50 Tons Nova Geração escrita por ritinha1500


Capítulo 14
Capitulo 14: Uma amizade acompanhado de ameaças


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura a todos



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De repente tudo começou a rodar e acabei ficando tonta.

— Nora – Josh me pegou antes que eu caísse e me guiou até seu sofá – O que está sentindo? Eu fui um idiota, me desculpa você estava se recuperando e eu falo essas coisas todas.

— Você me pediu desculpas? – Perguntei surpresa por tudo que tinha ouvido.

— Pedir? Nem percebi, agora entendo a cara de toda a minha família quando eu falei obrigado para a empregada. Eu vou leva-la para casa.

— Espere – Pedi segurando sua mão que estava quente e confortável – Minha tia não vai gostar nada quando souber.

— Não se preocupe com isso, a gente dar um jeito.

— Você não vai querer ouvir a minha resposta?

— Não precisa. Sei que se ainda desconfia de mim é porque não sente ainda as mesmas coisas que eu por você. Serei paciente e vou esperar, ganharei sua confiança e sua admiração, foi isso que minha mãe me disse que era importante para uma pessoa começar a gostar da gente.

— Sua mãe sabe?

— Eu nunca escondo nada dela. Agora espere aqui, vou pegar a chave do carro e vou de levar.

— E sua moto?

— Mandei o Taylor vende-la.

— Quem é Taylor?

— É um homem de confiança do meu pai, mas você deve conhecê-lo como pai da Sara.

— Ela me contou alguma coisa sobre isso.

— Fique aqui volto logo.

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O caminho para a minha casa foi com um silencio constrangedor, Josh estacionou na frente de minha casa sem fazer muito barulho já que eu ouviria muito por de saído sem avisar.

— Entregue – Disse desligando o carro e abrindo a porta para mim.

— Obrigada, melhor eu entrar – Disse querendo me afastar o mais rápido possível dele.

— Antes posso de fazer uma pergunta?

— Claro.

— Você quer ir comigo para a festa de aniversario da minha irmã?

— Mas é daqui a uma semana, né?

— Sim, mas não poderia correr o risco de outro chamar você. O que me diz?

— Claro, vai ser legal.

— E mais uma coisa.

— Sim.

— Ache normal ok, Nora. Serio essa situação também não é boa para mim, sempre pensei que quando eu abrisse meu coração à garota faria o mesmo, mas eu disse que vou esperar então agir como sempre agia perto de mim, porque querendo ou não foi você que queria as respostas.

— Tem razão. Eu vou tentar ficar normal.

— Ok. Nunca mais saia escondido, ok? Qualquer coisa me liga que venho de buscar. Até mais senhorita Minerva.

— Até, senhor Steele.

Inesperadamente ele me beijou na bochecha e foi embora me deixando ainda mais confusa.

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Nem a cara de pânico de tia Renata por me ver chegando conseguiu tirar tudo que Josh Steele Grey tinha me declarado. Depois de ouvir um discurso de irresponsabilidade, fui direto ao banheiro onde as aguas quentes do chuveiro foram tirando a pressão do meu corpo.

O que eu sentia por ele? Praticamente tranquei meu coração depois da traição de Scort não querendo saber de homens por pelo o menos trinta anos. A verdade era que eu ainda gostava do Scort mesmo ele sendo um traidor sem coração. Josh era o oposto de tudo que eu queria em um garoto, se achava, era rico, tinha problemas pessoais bastante chocantes já que eu não tinha esquecido as marcas em seu corpo.

Comi uma sopa bem gostosa e fui me deitar, fazia meses que não abri meus e-mails então peguei meu celular e fui direto para minha conta onde para minha surpresa tinha um e-mail da escola.

Olá senhorita Carther, espero que esteja se recuperando bem, não sei se a professora James lhe avisou só que sua ficha foi aceita pelo concurso de artes, fiquei responsável por lhe avisar que precisa fazer um desenho original e entregar na direção da escola antes do prazo de 15 dias. Meus parabéns por ter chegado tão longe, eu já esperava grandes coisas da senhorita.

Espero que esteja melhor coordenadora escolar.

Mas eu não tinha entregado nenhuma ficha, como podia eu estar concorrendo nesse concurso? Meus olhos começaram a se fecharem sozinhos, então guardei o celular e adormeci em um sonho de contos de fadas onde meu príncipe encantado não parava de trocar de rosto.

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— Tem certeza que esta melhor para ir para a escola? – Perguntou meu pai na cozinha ainda tentando me convencer a passar mais uma semana em casa. Os últimos dias foram exames e consultas, Josh me mandava mensagens e ficávamos conversando por horas quando ele vinha me ver.

— Não posso ficar para sempre aqui. Estou me sentindo bem, qualquer coisa eu volto para casa.

— Que envelope amarelo é esse? – Perguntou meu pai apontando para o envelope em cima da mesa.

— É o meu desenho para o concurso. Vai ser legal fazer um curso de verão em Paris, mesmo eu achando que não irei ganhar.

— Não seja tão pessimista. Nora hoje teremos uma visita para jantar, ok?

— Quem? A tia Renata?

— Não, uma amiga. Tudo bem pra você?

— Tudo – Meu celular mostrou uma mensagem pela qual eu já sabia de quem era.

Já estar pronta?

— Já vou o Josh vai me levar para a escola hoje.

— Que estranho.

— Como assim?

— Você tem alguma coisa com ele?

— Somos só amigos, me deseje sorte no meu novo primeiro dia de aula.

— Cuidado seria a palavra certa. Tenha uma ótima aula.

Segui para fora onde meu cavaleiro com um Lamborghini me esperava.

— Bom dia – Falei entrando no carro – Você podia começar a andar em um carro menos chamativo.

— Meu pai me deu de presente.

— Serio? Qual foi o motivo?

— Eu comecei a trabalhar como estagiário. A gente não tem brigado mais.

— Preciso conhecer seu psicólogo, ele realmente faz milagres.

— Acredite ele não foi o motivo – Comentou olhando para mim – Vamos nessa.

A escola continuava a mesma cheio de gente andando pra lá e pra cá. A diferença agora era que todos estavam olhando para mim e Josh.

— Eles precisam mesmo olhar para gente – Comentei baixinho enquanto seguíamos para dentro.

— Não se preocupe logo isso vira noticia velha.

— Tenho que passar na direção.

— Por quê?

— Preciso deixar meu desenho para o concurso.

— Pensei que você não iria se inscrever.

— Eu pensei que tivesse sido você que me inscreveu.

— Não.

— Que seja o importante é que até me animei com esse concurso.

— Então nos vemos na aula.

— Até – Falei seguindo em direção da direção. Deixei meu desenho com a secretaria e caminhei até meu armário quando Lucas veio na minha direção com uma péssima cara.

— Oi Lucas...

— Você é uma falsa.

— Do que estar falando? – Perguntei assustada com seu tom.

— Você é igual a todas, quer o dinheiro do Grey, né?

— Sei que estar nervoso, mas não tem direito de falar assim comigo.

— Escreve o que vou falar Nora Carther você vai me pagar caro por essa traição – Avisou me deixando sozinha no corredor.


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Notas finais do capítulo

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