50 Tons Nova Geração escrita por ritinha1500


Capítulo 12
Capitulo 12: Posso confiar em você?


Notas iniciais do capítulo

Lá vem mais um pessoal



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Meus olhos ardiam enquanto tentava aos poucos abri-los com cuidado. Assim que minha visão foi melhorando finalmente percebi onde estava. Era um quarto branco com cortinas marrom nas janelas que estavam fechadas e tinha um copo de água do meu lado esquerdo encima de uma mesa com um abajur em forma de cone.

Sentindo muita dor tentei movimentar meu braço, mas como queimava muito acabei desistindo. Estava na cara que aquele lugar não era um hospital e sim um quarto que foi montado as pressas para ser uma ala hospitalar.

Já estava entrando em pânico quando uma enfermeira apareceu carregando uma bandeja com uma seringa.

— Pelo jeito a dorminhoca finalmente acordou. Nora você consegue me entender? – Perguntou ela se aproximando de mim.

— Sim – Respondi sentindo minha garganta muito seca.

— Isso é um bom sinal. Você não bateu a cabeça quando de encontraram desmaiada no chão. Lembra-se de alguma coisa?

Algumas imagens foram voltando aos poucos para a minha mente. Banheiro... Ar quente... Presa.

— Onde estou?

— Na casa dos Grey. Eles estão cuidando de você deste que o filho mais velho a encontrou no banheiro quase morrendo asfixiada.

— Há quando tempo que estou aqui?

— Já tem dois dias. É normal que tenha dormido tanto seu corpo ficou muito tempo sem ar, foi um milagre que esteja viva agora, mas alguns minutos e o pior iria acontecer.

— E o meu pai?

— Acabou de sair, ele sempre fica com você, mas o senhor Grey o convenceu a ir comer alguma coisa.

— Por que não estou em um hospital?

— Não se preocupe você esta tendo um melhor tratamento em casa mesmo. Eu vou avisar que você acordou.

— Poderia me dar um copo de agua, estou com a garganta muito seca.

— Claro que posso – Disse me entregando um copo desgastável. A água desceu apagando toda a queimação que sentia na garganta – Vou avisar que estar acordada. Fique bem quietinha que volto logo – Avisou se retirando logo em seguida.

Então foi Josh quem tinha me encontrado? E o que aconteceu com a Paty e suas cumplices? Aquela conversa que tinha escutado era real?

— Você acordou – Comentou Josh entrando com um sorriso enorme no rosto – Estava no corredor quando a enfermeira me avisou como estar se sentindo?

— Melhor graças a você.

— Não me agradece – pediu sentando na cadeira que estava do lado da minha cama – Foi por minha causa que aquelas cabeças de vento fizeram aquilo.

— Você não mandou elas fazerem. Elas mesmas quiseram.

— Não se preocupe mais com isso. Elas pagaram pelo que ouve.

— Como me achou?

— Eu fui de procurar, mas não de achava. Foi quando o Kaike ficou sabendo da armação da Paty e veio me contar. Eu entrei em pânico pensando no pior, quase a matei com minhas próprias mãos.

— Que bom que não fez isso, não iria valer a pena. Obrigada.

— Estamos empatados agora. Você salva minha vida e eu a sua.

— Acho que sim.

— Nora filha – gritou meu pai todo emocionado vindo me abraçar – Graças a Deus você acordou, como estar se sentindo?

— Estou bem.

— Que susto você nos deu garota – Comentou minha tia escondendo algumas lagrimas – Aquelas garotas que não se atrevam cruzar meu caminho porque se não...

— Fique calma Renata, sua sobrinha esta bem agora – Aconselhou à senhora Grey que estava acompanhada pelo seu marido.

— Obrigada por tudo senhor e senhora Grey – Agradeci.

— Imagina amiga do nosso filho e nossa amiga também. E pode me chamar de Ana – Pediu toda carinhosa como sempre.

— Realmente Josh nos deixou muito orgulhosos por ele ter de salvado – Explicou senhor Grey – Agora sua função é ficar boa logo.

— Quero leva-la para casa, já temos muito trabalho para o senhor e sua família – Falou meu pai já tomando sua postura novamente.

— Não se preocupe com isso – Falou senhor Grey colocando uma mão no ombro de meu pai – Somos amigos há muito tempo, sua filha pode ficar o tempo que precisar.

— Obrigado, mas vou me sentir melhor se ela se recuperar em casa.

— Como quiser, vou falar com os enfermeiros – Explicou senhor Grey – Ana, Josh vamos deixar eles sozinhos.

Quase relutante Josh acompanhou os pais até a saída sem nunca tirar os olhos de mim. Meu coração até sentiu uma dor quando ele sumiu de minha vista.

— E minha mãe?

— Eu não tive coragem de contar a ela – Explicou meu pai meio envergonhado – Espero que entenda.

— Ela com toda certeza irar pirar quando descobrir.

— Aquelas meninas vão pagar caro pelo que aconteceu – Desabafou meu pai – O que elas tinham na cabeça para fazer uma coisa dessas?

— Fique calmo irmão. Agora nossa Nora esta bem graças a Deus e logo vai voltar para a casa com a gente.

— Não se preocupe pai. Eu estou bem.

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Demorou praticamente três horas até convencer minha mãe que eu estava bem e que ela não precisaria pegar o primeiro avião para cá. Estava com saudades de seus abraços, mas eu não queria que fosse para preocupa-la dessa maneira. O medico disse que eu podia ir para casa e que deveria ficar uma semana de repouso total.

Nunca fiquei tão feliz em deitar na minha própria cama, seria chato ficar parada sem fazer quase nada, mas pelo o menos eu demoraria um pouco para me reencontrar com aquelas malucas.

— Nora, tem alguém ai querendo vê-la – Falou meu pai aparecendo no quarto.

— É o Josh? – Perguntei esperançosa.

— Não, sou eu. Lucas – Comentou entrando logo em seguida.

— Vou deixa-los conversarem. Só deixe a porta aberta e não demore muito.

— Sim senhor – Lucas encostou a porta depois que meu pai saiu – Como você estar? Sei que não pareço o seu herói, mas pelo o menos estou aqui.

— Desculpa, estou feliz em vê-lo.

— Aquelas garotas são umas idiotas – Comentou sentando perto de mim – Não sabe o quanto fico feliz que esteja bem. Eu queria ir visita-la, mas você ficou na mansão dos Grey, achei melhor esperar.

— Eu entendo.

— É muita cara de pau dele, não?

— Como assim?

— Ele sentiu dor na consciência e tentou concertar a burrada que fez.

— O Josh não foi culpado, aquelas doidas que são.

— E você acha que elas fizeram tudo por conta própria? Acorda Nora, ele só de maltratou lembra? Você não pode realmente de esquecido o que ele me fez, o que ele fez a você.

— Eu não me esqueci.

— Mas parece que sim, olha se você quer acreditar que exista alguma coisa boa nele vai em frente, mas depois não venha chorar de decepção.

— Ele pode sim mudar, porque então ele foi me ajudar?

— Para não piorar as coisas por lado dele é claro. Imagina se o pior tivesse acontecido? Nora eu o conheço melhor do que você, não se iluda esse cara não presta.

— Quero ficar sozinha Lucas.

— Nora...

— Por favor, me deixe sozinha – Pedi ficando irritada com o assunto.

— Eu só quero que fique bem, Nora. Já vou indo – Falou beijando minha testa e saindo em seguida.

Eu não queria acreditar nas palavras do Lucas, mas algo dentro de mim dizia que poderia sim ser verdade. Pelo o menos a situação era estranha: porque ele estava sendo tão legal comigo nos últimos dias?


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Notas finais do capítulo

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