Fim de férias escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 3
Festa na piscina




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P.O.V. Ash.

Eu nunca tinha sentido nada igual antes. Ela é especial.

Estamos na festa á uns vinte minutos e então ela aparece acompanhada da irmã e mais uma garota que eu não conhecia.

—Nanda! Eu estava te esperando.

—Você é muito cara de pau mesmo. Você e a sua mãe.

—O que?

—Mamãe tava certa. Os mortais só se importam com o dinheiro, quer o meu dinheiro? Toma!

Ela jogou um maço de notas de cem em cima de mim.

—Nunca mais chegue perto de mim. Tentaram enganar a gente, se aproveitaram da nossa bondade. Vocês deviam ter vergonha.

—O que?

Ela sentou na espreguiçadeira e as outras duas fizeram o mesmo.

—Do que você está falando?

—Você não sabe mesmo né? Sua mãe queria comprar a nossa ilha, Mako para destruir tudo e construir um resort cinco estrelas, ela e Harrison Bennett tentaram enganar a minha mãe para fazê-la vender a ilha. Disseram que iriam ajudá-la a preservar a fauna e e flora da ilha, mas planejavam destruí-la e a agora sua mamãe e seu sócio serão processados por tentativa de fraude.

—O que?!

—Minha mãe já conseguiu os documentos pra colocar ela e o Bennett na prisão até o dia de sua morte. Os Mikaelson são tubarões meu querido. Somos os predadores mais perigosos do mundo. Lamento pela sua perda.

—Minha mãe tentou enganar alguém?! Minha mãe queria destruir uma reserva ecológica protegida?

—Infelizmente sim. Tudo o que importa pra vocês é a porcaria do dinheiro. Vocês são realmente uma raça miserável. Nos vemos no tribunal Denman.

—Você tá errada. Sua mãe tá errada. A minha mãe protege o meio ambiente.

—Lamento informar Ashton, mas minha mãe não erra nunca. Nunca. Chega a ser irritante ás vezes, mas ninguém é oponente para Renesmee Carlie Cullen Mikaelson.

—Essa é a pior festa do mundo.

—Não precisa ser. Não é culpa sua e nem da Drica, vocês não sabiam de nada são inocentes. Vem, dança comigo.

Nós dançamos e eu pulei dentro da piscina.

—Vem Nanda!

—Não, eu não nado.

Daí eu me lembrei do que ela disse sobre o tal acidente de barco.

—Tudo bem.

Cléo e a outra menina nadaram sem problemas.

—Ei Nate! Oh Nate!

—Que é Miriam?

—A garotinha quer entrar.

—Eu? Eu quero entrar onde?

—Entrar na piscina!

—Não! Não! Não! Me põe no chão! Não!

Todos os vidros explodiram. E o Nate jogou a Nanda dentro da água sem nenhum cuidado e ela bateu a cabeça no fundo da piscina.

P.O.V. Nanda.

O pesadelo tava virando realidade, eu tinha visões enquanto apagava. As algas marinhas se enroscando em mim, me impedindo de emergir, senti a água entrando nos meus pulmões, queimando minhas narinas e então a última coisa que eu vi foi a minha tia Rebekah e o Ash.

P.O.V. Nate.

Ela ta apagada á uns vinte minutos.

—Você é um idiota. Vamos Nanda respira.

De repente ela respirou e acordou. Ela vomitou água pra caramba.

—Nanda.

—Elizabeth Dane.

—O que?

—Eu vi o nome na popa do navio antes de embarcar. Chamava Elizabeth Dane.

—Nanda você tá legal?

—A tia Rebekah, ela estava no navio e não eu. Tudo faz sentido agora, é uma das memórias da tia Rebekah, ela salvou a garota de se afogar acho que ela me salvou do afogamento.

—Como?

—A mamãe fala que a alma é imortal certo?

—É. 

—Talvez seja isso. Talvez sejam lembranças minhas de uma outra vida.

—Você é esquisita.

—Você quer dizer diferente de você. E dou graças a Deus por isso todos os dias. 

 Eu tentei me mandar, sair de fininho, mas não deu certo.

—Ei! Parado ai!

—Calma gata, tem Nate pra todas.

Ela se levantou, me empurrou e eu cai sentado na espreguiçadeira.

—Opa! Você tá pegando fogo mesmo.

Olhei para Nanda e eu juro por Deus que vi o diabo nos olhos dela.

—É só isso?! 

Perguntou ela segurando o  meu rosto com violência e uma baita força.

—O que?

—Eu quase morri por sua causa e você não tem nada pra dizer pra mim?! Não vai pedir desculpas!?

—Ai! Ta me machucando.

—Ótimo. Agora, não vai me pedir desculpas cretino?!

—Me desculpe.

—O que? Eu não ouvi?

—Me desculpe!

—Ah! Faça algo assim outra vez e eu vou cuidar de você de um jeito que nunca mais vai se esquecer. Eu não perdoo, eu me vingo.

—Você ainda tá me machucando.

—Ótimo. Nunca mais chegue perto de mim ou das minhas irmãs, morou?

—Tá.

—Se manda.

Ela me soltou como se sentisse nojo de mim.

—Eu vou me secar e lavar as mãos. Não quero ser contaminada pelos germes desse cretino.

P.O.V. Ash.

Ela pegou a toalha e foi para a parte de trás da casa, sem que ela percebesse eu a segui, ela olhou para trás e para os dois lados, mas não me viu. Então, eu a vi soltar fumaça e ficar sequinha.

—Perfeito. Agora eu to com calor, porcaria de efeito colateral.

Ela voltou e entrou na piscina pela escadinha. Ela não nadou, só ficou lá parada e afundou bem devagar e emergiu rapidamente.

—Pronto. Agora eu to molhada, de novo.


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