Nova chance para o amor escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 1
Capítulo 1: O Feitiço maligno


Notas iniciais do capítulo

O estilo da personagem principal é extremamente Girly. Parece o da Elena Gilbert do The Vampire Diaries.



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P.O.V. Romeu Collins.

Eu nasci Bernard Collins. Minha família se mudou para a América em 1708 quando eu tinha doze anos, eu parti o coração de uma criada que tinha um segredo sombrio. Angelica Boston era uma bruxa.

Como eu não a amava de volta ela assassinou meus pais, mas mesmo em toda a minha dor nem tudo eram trevas já que eu havia encontrado meu único e verdadeiro amor Claudette Dupres.

Ela era uma Lady muito refinada, muito bem quista. Via-se que teve a mais fina educação, era muito bonita. De todas a mais linda.

Louca de ciúmes Angelica enfeitiçou Claudette e a forçou a se atirar de um penhasco.

Louco de tristeza eu fiz o mesmo. Infelizmente, eu não morri a maldição final de Angelica ela me transformou num vampiro, um imortal para que meu sofrimento durasse para sempre.

E durante séculos eu sofri, fiquei nas sombras, sugando sangue nas trevas. Até uma bruxa, uma bruxa boa apiedar-se de mim e me fornecer uma maneira de ver o sol sem arder em chamas.

Agora aqui estou eu andando na rua, séculos depois de minha transformação quando eu vejo aquela inconfundível figura.

—Claudette. Claudette!

Eu a cutuquei e ela olhou para mim com aqueles olhos azuis.

—Claudette?

—Não, acho que você me confundiu com outra pessoa. Meu nome é Amara Evans.

—É um prazer conhecê-la senhorita Evans. Eu sou Romeu Collins.

—Prazer. Mas, já não nos vimos antes?

—Talvez numa outra vida.

—Talvez. Bom, eu tenho que ir foi um prazer conhecê-lo Romeu.

Ela entrou num táxi e foi embora.

—Amara Evans.

P.O.V. Amara.

Talvez minha mãe tivesse razão em todas as suas superstições e histórias. Talvez reencarnação realmente existisse.

Afinal, desde criança eu tenho sonhos estranhos e agora me aparece esse homem me chamando de Claudette.

—Claudette, que nome mais estranho.

—O que foi minha filha?

—Acho que você tem razão mãe. Reencarnação existe.

—Que bicho te mordeu Amara?

—Eu tive uma experiencia hoje. Eu o vi mamãe, o homem do sonho ele é real e me chamou de Claudette.

—Isso é estranho. Quando reencarnamos todas as nossas memórias das vidas anteriores são apagadas ou colocadas no nosso subconsciente.

—Então como é que ele se lembra de Claudette?

—Talvez tenha sonhado com ela ou com você. Vocês podem ser a mesma alma, mas não são a mesma pessoa.

—Tem razão.

P.O.V. Romeu.

Eu estou olhando para o retrato no medalhão a bastante tempo.

Seria Amara Evans a minha Claudette que voltou pra mim? Eu não sabia dizer, mas queria muito descobrir.

Descobri onde ela morava, onde estudava, os locais que frequentava, aqueles com quem conversava e qual não foi a minha surpresa ao descobrir que Amara era descendente de Claudette.

A minha Claudette teve um bebê solteira e para que sua reputação não fosse arruinada isso foi mantido em segredo e a criança foi dada para adoção. Claudette deu para a menina o nome de Catarina e ela foi adotada pela família Evans. O nome de seus pais adotivos era Elizabeth e Edward Evans.

Amara era filha de Maggie Evans e Carlos Fernandes. O pai as havia abandonado antes mesmo de Amara nascer, Maggie criou a menina praticamente sozinha. Os seus pais a ajudaram, a abrigaram.

Hoje Maggie é uma das mais importantes executivas do ramo imobiliário, ganha milhões de dólares por hora enquanto que o homem que a abandonou é um faxineiro numa escola primária.

Maggie teve Amara aos 15 anos, teve que parar de estudar para poder criar a menina e voltou a estudar assim que Amara tinha idade o suficiente para ser cuidada por outra pessoa.

Na manhã seguinte apareci na porta de sua enorme mansão com um buque de rosas brancas que eu descobri serem suas favoritas.

—Romeu Collins? Essas flores são pra mim?

—São sim.

—Obrigado. Adoro rosas brancas. São as minhas preferidas. Gostaria de entrar?

—Seria uma honra.

Eu entrei, conheci a senhora Evans e ela me ofereceu chá.

—Não obrigado senhora Evans.

—Por favor, me chame de Maggie.

—Mãe, a reunião no escritório.

—Oh! É verdade. Sinto muito senhor Collins, mas eu tenho que ir.

—Tudo bem.

—Comportem-se. 

A senhora Evans saiu e seu motorista a levou a seu destino.

—Me diga senhorita Evans, o que sabe sobre uma dama chamada Claudette Dupres?

—Nada. Nunca ouvi falar.

—Está mentindo.

—Não estou.

—Está sim. Você sabe de Claudette.

—As pessoas pensam que eu sou doida.

—Porque pensariam isso?

—Porque eu vejo coisas que as outras garotas não conseguem. Eu conheço Claudette Dupres pessoalmente embora ela já tenha falecido á cerca de duzentos anos.

—Como?

—Dizem que eu tenho esquizofrenia, mas eu vejo o fantasma de Claudette Dupres.

—Um fantasma?

—Uma alma penada. Ela está sempre comigo desde que eu nasci me assombrando. Aprendi a conviver com ela e em alguns momentos ignorá-la.

—Ela está aqui agora?

—Está. Está sentada do seu lado, ela vive dizendo que um dia nós seremos um.

—O que isso quer dizer?

—Acho que um dia ela vai me possuir. Vai viver dentro de mim e eu não vou mais ser eu. Você acha que eu sou louca?

—Não. Eu acho que você tem um dom.

—Obrigado. Por me ouvir.

—Você quer que Claudette a possua?

—Não. Eu quero ser eu. Claudette já teve sua chance agora é minha vez.

—Claudette meu amor, você está ai?

—Ela está sentada ao seu lado. Está chamando você de Bernard.

—Claudette você nem o imagina o quanto eu senti saudade de você.

—Ela está segurando sua mão. De uns tempos pra cá ela vivia dizendo ele está vindo, acho que se referia a você.

—Vocês se parecem muito.

—Tá brincando? Somos praticamente cópias e estamos conectadas de um jeito que você nem consegue imaginar. E desde que eu te vi na rua ontem a nossa conexão se estreitou.

—Se estreitou?

—Uma consegue ler a mente da outra e quando eu me machuquei ontem ela sentiu minha dor e ganhou uma cicatriz na perna esquerda.

—Como se machucou?

—Eu cai. Me passaram uma rasteira.

—Quem passou?

—Bobby Brown. Ele é um idiota total, ele se acha porque é o capitão do time de futebol.

—Que tipo de cavalheiro passa uma rasteira numa dama?

—Um que não é um cavalheiro.

—Não se preocupe, esse tal Bobby Brown não mais a perturbará.

—Deixa pra lá Romeu. Gentinha como ele não vale a pena.

No dia seguinte me inscrevi na escola onde Amara cursava o ensino médio. Esse tal Bobby Brown nunca mais vai machucá-la. Ninguém nunca mais fará nenhum mal a ela.


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