Five Nights at Freddy's: Sister Location escrita por Melehad


Capítulo 6
Capítulo Cinco: Primeira Noite


Notas iniciais do capítulo

Quero deixar um momento aqui para agradecer ao Doli e ao Leão por favoritarem a fanfic, agradeço muito pelo apoio.
Boa leitura e fiquem com o capítulo...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/711086/chapter/6

A caminhonete vinho segue estrada afora em busca do prédio que residirá as noites de Dilan em seu trabalho. Dilan seguiu os conselhos de seu amigo Mike saindo de casa um pouco antes de o relógio badalar doze vezes indicando a madrugada frígida que fazia aquele dia...

Dilan mantinha sua preocupação trancafiada a sete chaves em seu peito porque sabia que estaria propício a se desesperar durante o trabalho ameaçador, ele imaginava que como a pessoa que procura provavelmente criou os animatronics dessa pizzaria seria uma noite abusivamente perigosa. Ele focou seu olhar no prédio no final da rua cercada por um breu que era apenas iluminado por alguns postes velhos característicos de cidades interioranas. O local era, aparentemente, uma fábrica estilo art déco até bem modesta - característica da cidade – e aparentava ter sido recentemente alugada pela empresa, pois a estrutura exterior estava sendo pintada com um branco e sua pintura anterior estava bem deteriorada com o tempo.

Ao estacionar o carro na vaga do prédio, Dilan sai pegando seu casaco de nylon azul já o vestindo em seguida e fazendo uma expressão de que estava sentindo frio. Após tranca seu carro e segue até a porta de entrada onde alguém o esperava exalto por querer ir para casa, mas teria que esperar o funcionário novo chegar.

— Chegou sete minutos mais cedo, esse é o tipo de pessoa que a empresa precisa, os outros funcionários que ocuparam seu cargo chegavam sempre atrasados... — O homem fala. Dilan se aproxima percebendo a enorme placa repousada no alto do largo prédio, um letreiro que dizia Afton Robotics em um design mecanizado.

— Sou Dilan, prazer... — Prazer, sou Miller e estou a mando dos meus superiores esperarem o novo mecânico com seus pertences — Ele entregou a Dilan uma lanterna pesada e metálica, onde ele testou bem na hora apontando para um canto escuro, entregou também um chaveiro amontoado e deu priorização para uma chave pintada de vermelho que era a chave do elevador. Ele também entregou um crachá a ele falando algo sobre caso precisem encontrá-lo de manhã e isso ocasionou em um olhar desconfiado a Dilan, mas deixou para lá.

— Boa sorte, essa é a noite experimental e nada de dificultoso irá ocorrer. A partir do momento em que adentrar no elevador nosso guia irá começar a te explicar mais sobre o que fazer para ajustar os animatronics e caso ocorra algo perigoso, bem... você me entendeu — Ele comenta. — Tudo bem, obrigado por tudo... — O funcionário se despede de Dilan e segue até o carro estacionado saindo logo após.

Dilan abriu a enorme porta da frente e corajosamente adentrou no ambiente escuro e assustador. A sala de entrada estava tão escura que era como se ele tivesse entrado em um cômodo sem portas, janelas e luzes e mesmo que as grandes janelas iluminassem bem o lugar o clima sombrio continuava a predominar. Com sua lanterna ligada ele a colocou em sua boca com o propósito de usar as duas mãos para fechar a grande porta e posteriormente trancar uma grade de ferro porque a porta tinha grandes espaçamentos em vidro e poderia ser fácil alguém quebrar e invadir o prédio.

— Vamos lá... — Com sua lanterna ligada ele aponta para os cantos da recepção em busca de alguma coisa que aparentava ser um elevador, mas ele não encontrava nada relativamente parecido. Caminhando entre as salas e corredores, ele percebeu que o prédio também funcionava como uma fábrica de animatronics que criava e consertavam essas máquinas vivas. Ele encontrou em seu interior várias peças e maquinários complicados sobre as mesas e desenhos perfeitos de como montavam-se essas criaturas tecnológicas.

Ao rodar pelo lugar em busca do elevador que o homem lhe falou ele conseguiu o encontrar, porém encontrou algo a mais e isso chamou sua atenção mais que o elevador em si. Era uma sala fechada, com janelas grandes tapadas com cortinas em seu interior e o que chamou a atenção de Dilan... Na porta estava sendo colado no vidro letras na cor branca. Foi colada a palavra "CEO" e apenas a primeira letra do nome do sujeito, "W".

Dilan tentou empurrar a porta e até testou algumas chaves de seu chaveiro complexo, mas logo constatou que a chave daquela sala não estava no chaveiro do mecânico e ele se queixou que com certeza havia algo muito importante dentro da sala do homem que ele persegue...

Ao olhar em seu relógio de pulso percebeu que faltava pouco para a meia noite e precisava se apressar, então seguiu até o elevador, enfiou a chave vermelha na fechadura e quando ouviu um estalo apertou o botão adentrando quando as portas escorregaram para os lados.

Noite 1 – 12 AM

Ele adentrou no ambiente bem tecnológico, cercado por painéis, tubulações, até uma vidraça onde se podiam ver os andares. Havia no teto um grande sistema de ar com uma ventoinha, luzes acopladas no metal, que às vezes piscavam muito.

Bem-vindo ao seu primeiro dia no trabalho! — Dilan pula com o susto. Uma voz meio animada saia de um alto-falante na parede do lado esquerdo dele.

Se você foi abordado nos classificados, leia nosso anúncio no "Parafusos, Pinos e Grampos de Cabelo", ou se está aqui por um desafio com algum amigo, o aceitamos mesmo assim! — Dilan aparentava estar confuso. — Eu serei seu guia pessoal para ajudá-lo. Eu sou o modelo cinco de Sistema de Reparação Robótica e Unidade Manual do Técnico, ou simplesmente HandUnit. Sua carreira promete muitos desafios, intrigas e oportunidades de zeladoria intermináveis.

Ao fazer uma pausa, um objeto sai do chão e assusta mais ainda Dilan que estava muito confuso com tudo.

Por favor, insira o seu nome como visto acima do teclado. Este não pode ser alterado mais tarde, então, por favor, tenha cuidado com erros de caligrafia e/ou palavras erradas... — O teclado amarelo com olhinhos tinha um teclado digital em verde, porém com o constante balanço do elevador ele não funcionava direito e trocava as letras. O nome citado como exemplo pelo guia era um papel colado no painel escrito "Mike" e isso fez Dilan pensar que o amigo já havia trabalhado ali. Quando resolveu tentar teclar com o local tremendo, seu nome saiu falhado completamente.

Parece que você teve alguns problemas com o teclado. Eu percebo o que você estava tentando digitar e eu vou corrigir automaticamente para você. Um momento. Bem-vindo: Eggs Benedict — O que? Não era isso seu filho da mãe! Que droga! Agora o que eu vou fazer?

O elevador ao tocar o solo estremeceu mais ainda e suas luzes internas apagaram totalmente aumentando a tensão de Dilan.

Agora você pode abrir o elevador usando esse brilhante, vermelho e óbvio botão na sua frente — Muito obrigado por avisar, nem percebi isso antes... — Dilan pressionou e a porta abriu dando a uma ventilação aberta e cercada por faixas de interdição dizendo: Perigo!

— Maravilha... — Tendo que se esgueirar pela passagem estreita e abafada ele segue se arrastando pelo lugar rapidamente por ter um problema de claustrofobia que surgiu durante a sua infância.

Permita-me preencher esse silêncio um pouco assustador com alguns assuntos interessantes. Devido ao enorme sucesso, e, mais ainda, o encerramento infeliz da Freddy Fazbear’s Pizza, ficou claro que o palco estava montado (sem trocadilhos) para outra empresa no entretenimento das crianças. Diferentemente da maioria dos locais de entretenimento, os nossos artistas robóticos são alugados para festas particulares durante o dia e é o seu trabalho entregá-los de volta em boas condições de funcionamento antes da manhã seguinte — Ao chegar ao Módulo Central, também conhecido como Modulo de Controle Primário podia-se perceber que o ambiente era bem apertado. Havia quatro janelas – duas em cada lado – painéis de controle com dois botões, um azul com desenho de uma lâmpada e um vermelho com um raio. Também existia monitores preso nas paredes e claro, uma decoração meio circense com uma máscara de palhaço na parede central e bonecos que incrivelmente, piscavam os olhos.

Ao chegar ao seu local principal Dilan já tirou de sua cabeça seu boné azul-marinho e respirou fundo na espera do HandUnit contar mais sobre seu trabalho.

Agora você está no Módulo de Controle Primário; ele é realmente um forro entre as salas. Agora, vamos começar a trabalhar com suas tarefas diárias... — Dilan olha em volta percebendo o ambiente amedrontador onde passará suas noites. Ele sente um receio exagerado em fazer isso, mas a vontade de terminar o que começou conseguia tomar a vanguarda de seus sentidos e o domar.

Vê a janela à sua esquerda? Esta é a Ballora’s Galery: Party Room and Dance Studio, que incentiva as crianças para entrar em forma e desfrutar de pizza! Vamos ligar a luz e ver se Ballora está em seu palco. Pressione o botão azul no painel sobre o vermelho ao seu lado esquerdo... — Dilan olhou o mecanismo atentamente e após clica no botão com um símbolo de uma lâmpada. Ao acender as luzes da galeria ele estranhou ao olhar pela janela e perceber que Ballora, a animatronic bailarina, não estava em seu palco dançando e isso o assustou porque pensou em que ela poderia estar atrás dele.

Uh oh! Parece que Ballora não está com muita vontade de dançar. Vamos dar-lhe alguma motivação... Pressione o botão vermelho agora para administrar um choque controlado que irá ativar seus sentidos e mandá-la de volta ao seu palco — O jovem se admira com o mecanismo de controle dos animatronics, um choque que ativaria seus sentidos. Isso pareceu para ele um pouco estranho já que, provavelmente, seres robóticos não sentem absolutamente nada (?). Mas ele teria que o fazer e assim aperta o botão rubro com um desenho de raio. Um barulho estático de eletrocussão ecoou dentro do módulo e faíscas luminosas surgiram no interior da galeria da animatronic e Dilan jurava que havia escutado um tipo de grito baixo...

— Gente, que horror... — Dilan demonstrava em seu olhar uma expressão de desgosto ao fazer isso.

Vamos verificar a luz novamente — O guia pede e Dilan aperta novamente o botão de luz que logo brilhou dentro da sala mostrando Ballora dançando em seu palco com uns bonecos pequenos e meio assustadores.

Excelente! Ballora parece estar com sua motivação novamente e estará pronta para executar novas tarefas pela manhã. Agora, veja a janela à sua direita. Este é o Funtime Auditorium onde Funtime Foxy incentiva as crianças a jogar e compartilhar brincadeiras. Experimente a luz! Vamos ver o que Funtime Foxy está fazendo... — Dilan segue até o painel na sua direita e faz o mesmo procedimento ligando a luz. Quando a luz ilumina o grande salão onde Foxy residia, Dilan constatou observando através do vidro que a animatronic não estava em lugar nenhum.

Parece que Funtime Foxy está a tomar uma noite de folga. Vamos motivar Funtime Foxy com um simples choque controlado.

— Por que fazer isso, cara? — Após resmungar por não saber o motivo de realizar tal feito ele aperta o botão e a eletrocussão ocorre com uma intensidade não tão simples como o guia havia falado.

Vamos tentar outro choque controlado — De novo? — Dilan aperta novamente o botão vermelho de choque e desta vez ele ouve novamente um grito abafado e agudo. Ao ligar as luzes ele percebe que Funtime Foxy estava em seu palco dançando normalmente.

Parece que Funtime Foxy está em perfeito estado de funcionamento. Bom trabalho! Na sua frente, você encontrará outra passagem na ventilação. Rasteje por ela para chegar ao outro Módulo de Controle.

— Tudo bem... — Dilan observa o espaço pequeno e rastejando segue até o outro lado pensando em momentos desesperadores como ficar preso nesse espaçamento estreito até a manhã lutando com seu próprio corpo para não gastar oxigênio e morrer asfixiado. Ao se movimentar pelo duto fechado uma voz artificial alerta dizendo: — Detector de Movimento: Ventilação da Circus Gallery — Isso repentinamente o assustou por não estar esperando algo falar enquanto se movia por lá.

Quando consegue erguer-se dentro do cubículo era possível ver que o local era bem parecido com o elevador. Havia à sua frente um grande painel com diversos botões, telas, alavancas e outras coisas tecnológicas. Sobre o painel três janelas com um vidro bem grosso igual ao outro módulo além de bonecos de palhaços e um pôster de uma animatronic que dizia: Comemorar!

Do outro lado do vidro é o Circus Baby’s Auditorium. Vamos verificar a luz e ver o que Circus Baby está fazendo em seu tempo... — Dilan olha para seu lado direito e é possível ver o painel com os dois botões e logo pressiona o azul para acender a luz. 

— Sim, não há nada atrás do vidro... — Ele fala como se não estivesse surpreso.

Parece que algumas das luzes estão apagadas, mas podemos consertar isso mais tarde. Vamos incentivar a Baby se animar com um choque controlado — O jovem segue seu olhar para o botão de choque e o aperta fazendo o barulho reverberar em todo o local e algo ativa a percepção de Dilan porque ao ligar a luz a animatronic não estava em seu palco.

Grande trabalho, Circus Baby, sabíamos que podiamos contar com você! Isso conclui os seus deveres para sua primeira noite no trabalho. Não queremos que você saia sobrecarregado daqui, caso contrário, você pode não voltar e isso é péssimo... — Mas o robô não está lá... — Dilan comenta, mas nada acontece. — Por favor, deixe o lugar usando a ventilação atrás de você e nos vemos novamente na noite seguinte...

O HandUnity parece ter sido desativado e o novo funcionário, Dilan, seguiu até a ventilação rastejando de volta ao Módulo Central com seu olhar taciturno clássico. Ao voltar ao local principal ele olha em volta focando seu olhar em tudo que poderia chamar sua atenção e ele percebeu que o que mais se via na sala eram cabos metálicos e estranhos.

— Esse lugar é muito estranho... — Ele segue até o painel do módulo onde repousava seu boné e o pega ainda atento a qualquer coisa estranha, porém nada estava estranho e ele anda até a ventilação entrando em seguida. Ao sair no elevador, Dilan apertou o botão vermelho para fechar a porta e automaticamente o transporte começou a subir para o térreo.

— Que horas são? — Ele olha em seu relógio de pulso e marcava duas horas da manhã e ele pensou que talvez pudesse andar pelo prédio em busca de respostas como, por exemplo, abrir a sala do dono da empresa. Mas ele sabia que seria muito perigoso porque ao chegar e apontar a lanterna para o teto conseguiu ver várias câmeras de segurança por todo o edifício e uma estrategicamente em cima do escritório do diretor executivo.

— Vou deixar para verificar essa sala em outro dia, pois até lá eu saberei como desativar as câmeras do prédio ou até mesmo achar a sala do vigia nesse lugar... — Após a fala Dilan chegou ao térreo e foi indo em direção à portaria para sair e finalmente voltar para casa...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Primeira noite cumprida com êxito!
Até...