Undertale do Humor escrita por FireboltVioleta


Capítulo 8
Bagunças em Hotland




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SANS: (caminhando amuado ao lado do povo, finalmente entrando em Hotland) hum... tá ficando quente.

AUTORA: (se entreolhando com Asriel e meneando a cabeça na direção de Sans) ei, Sans. Ta tudo bem?

SANS: (dá de ombros com a mão nos bolsos) é. Tô sim.

ASRIEL: (cochichando com Bia) acho que ele tá bolado por ser o único que vai ficar pra titia (olha desconfiadamente para Asgore, que não para de namoricar Toriel com o olhar) até por que tô achando que meus pais vão voltar a se entender nesse ritmo (risadinha)

UNDYNE: (virando nugget de peixe ao lado de Alphys) eu... odeio... Hotland... (sacode regata e assopra o próprio busto) falta muito... pro teu laboratório... Alphys?

ALPHYS: (pega um lencinho umedecido de limpar bumbum de nenê e dá pra Undyne, que começa a se esfregar toda com ele) não muito. Só falta atravessar essa ponte.

CHARA: (olha com sua cara psicótica por cima do ombro de Alphys, encarando a enorme ponte adiante, cujo abismo está recheado com um enorme rio de lava, num tom de voz paranóico) hã... está falando dessa ponte da morte, onde quem cair vai ser incinerado até morrer, sem ossos que sobrem pra contar a história?

ALPHYS: (piscando indolentemente) sim. Exatamente essa ponte (começa a andar) vamos logo. E tomem cuidado com as toras que estão se soltando.

CHARA: É O QUE? (tenta fugir) TO FORA! QUERO MORRER NÃO! AINDS TENHO ROTAS GENOCIDAS PRA CUMPRIR!

FRISK: (revira olhos e pega Chara no colo) deixa disso, medrosinha (dá beijinho na testa dela) eu te levo no colo. Tá bom? Te ajudar vai encher euzinho de determinação.

CHARA: (suspirando) meu herói.

TODO MUNDO: awnnnnnn...

A galera atravessa a ponte silenciosamente depois disso, exceto pelos guinchos de Chara e os choramingos de Undyne. Por fim, chegam ao outro lado, aliviados, e vão correndo beber um pouco de água de um bebedouro convenientemente disposto á frente, enquanto Frisk solta Chara no chão.

CHARA: até que não foi tão ruim (dá beijinho na boca de Frisk) brigada.

AUTORA: ei, casal incesto (empurra os dois) vamos entrar logo na droga do laboratório.

Sem querer discutir com Bia, todos, agora devidamente hidratados, entram no laboratório-casa de Alphys.

ALPHYS: bem vindos ao meu cafofo (risadinha, enquanto acende as luzes) desculpem a bagunça. Tive uma festa temática das Duper Gatinhas há uns dias, e nem arrumei nada.

UNDYNE: (rindo) é. Ainda tenho as orelhinhas que você me deu. A noite foi louca (se cala)

TODO MUNDO: (olhando com lenny face pras duas) huuuuuuuuuuuuummm...

ALPHYS: errr... quer dizer, foi... divertido. A festa. A FESTA QUE FOI DIVERTIDA. Não o que aconteceu depois. Quer dizer... ahhhhh (tampa o rosto, envergonhada)

AUTORA: quanto mais tu fala, mais piora as coisas, Dyne (dá tapinha nas costas dela, segurando o riso, enquanto Alphys finge ser uma pera) se acalma.

Todo mundo dá risada.

ASRIEL: licença! (sai correndo) preciso ir ao banheiro! (entra na porta com a placa de “banheiro”)

ALPHYS: ESPERA, ASRIEL! AÍ NÃO É O... (tampa a boca quando Asriel berra ao longe, num som que lembra alguém berrando em queda livre) ... banheiro...! (todos se encolhem quando ouve um baque muito alto) é o buraco de elevador... (guincho)

UNDYNE: (conjura lança, bufando, e começa a puxar Alphys) bora, Alphys. Vamos salvar o senpai da Bia (suspira, enquanto Bia pula de um lado pro outro na frente do elevador, preocupada)

AUTORA: (gritando pro fundo do buraco) SENPAI! TU TÁ BEM?

ASRIEL: (voz vinda do abismo, choramingante) tem nada não, Bia... foi só um tombinho...! (acrescenta mais baixo) devo ter partido uma costelinha ou duas,... nada de mais...

CHARA: pera! Deixa eu ajudar! (passa correndo com a faca na mão. Na afobação, porém, esbarra em Undyne e Alphys com ela, cortando as duas, que dão berrinhos de dor) AI MEU DEUS. DESCULPA!

UNDYNE: (rosnando, enquanto Bia, inexpressiva, conjura dois curativos e bota nas costas das coitadas) só não te faço um espeto... (bufa) pelo menos larga essa faca (massageia as costas, enfiando a lança em uma das paredes do elevador) Alphys vai botar uma corda na lança, e você desce lá embaixo com ela. Amarra o Asriel em você e volta. Entendeu ou preciso desenhar?

CHARA: (muxoxo de desdém) tá, tá, entendi. Não precisa ser mal educada (deixa faca com a Bia, e começa a se amarrar na corda que Alphys lhe dá)

Assim que termina, Undyne amarra a corda na lança e começa a descer Chara até o fundo do elevador.

UNDYNE: (pensativa) sabe, Alphys... (suspiro) se Chara não tivesse sido sempre um pé no saco, eu ia gostar dela. Quer dizer... eu sempre gostei de crianças.

ALPHYS: (sorrindo afetuosamente) verdade (morde o lábio) sabe, seria legal... se arrumássemos alguma para cuidar, não é? (baixa o olhar, envergonhada) quer dizer... s-se fosse f-fisiologicamente possível... (Undyne a encara, espantada)

PAPYRUS: começou o complexo de adoção.

METTATON: ta que pariu.

Alphys se cala, muito corada, enquanto Undyne continua a descer a corda, igualmente constrangida.

AUTORA: (parecendo reflexiva, olhando a faca de Chara) hum... eu já volto, gente.

Confusos, todos olham Bia subir as esteiras em direção ao andar superior e desaparecer de vista.

TORIEL: há dois minutos, estava morrendo de preocupação com Asriel. E agora se mandou (franze o cenho)

SANS: deixe a garota, Toriel. Deve estar procurando algo pra se distrair da tensão.

Por fim, alguns minutos e várias olhadelas assustadas de Undyne para Alphys depois, Chara e Asriel finalmente são puxados pra fora do elevador.

TODO MUNDO: EEEEEE!

TORIEL: (abraçando Asriel com Asgore) oh, querido! Ficamos tão preocupados!

ASGORE; que susto você nos deu, filhão...

ASRIEL: (se encolhendo de dor e segurando as costas) t-to bem, mamãe. Nada que uma tortinha de caramelo e canela não cure.

TORIEL: (afobada) sim, sim. Vou agora mesmo pra cozinha fazer uma, meu amor. Posso usar sua copa, Alphys?

ALPHYS: (dando um sorriso) claro. Fique a vontade.

CHARA: (limpando a fuligem do rosto, com Frisk a abraçando) eu tô bem também, tá? Gente ingrata. Tá vendo? Por isso eu mato todo mundo...

UNDYNE: quis ajudar. Não fez mais que sua obrigação depois de fatiar a gente (aponta pro curativo nas costas)

Assim que Toriel some cozinha adentro, Bia volta correndo, se jogando em Asriel e enchendo-o de beijinhos.

AUTORA: ai, senpai. Que bom que está bem (abraça ele)

SANS: (irônico) é. Vimos sua preocupação. Sumiu andar acima e só voltou agora (ignora olhar assassino que Bia lhe dá) afinal, o que gentilvetes tu estava fazendo no primeiro andar?

AUTORA: (corando um pouco e soltando Asriel) ah... bem.. (devolve a faca para Chara, amuada) bem... acho que fiz uma besteira. Ou um milagre. Depende da reação de vocês (olha para Alphys e Undyne) hum... melhor virem comigo.

Intrigados, todos acompanham Bia até o primeiro andar.

ALPHYS: não estou entendendo, Bia. O que você fez?

AUTORA: (gaguejando) era p-pra ser uma surpresa. Bom... (suspira) lembra da máquina que você tem aqui em cima... aquela que mescla enzimas e códigos genéticos?

ALPHYS: hã, sim. Lembro. O que tem ela?

AUTORA: bem... (insegura) eu lembro um pouquinho das aulas e biologia. Existe uma coisinha de DNA mitocondrial, que todas as criaturas do sexo feminino carregam e pá (sacode cabeça) eu usei um pouco dos meus poderes nela. Nem achei que ia dar certo. Naquela hora que eu subi... (murmura algo em catalão) er... a faca de Chara ficou suja com um tiquinho do sangue de vocês... e eu decidi... experimentar uma teoria.

UNDYNE: teoria? Que teoria?

AUTORA: (finalmente chegando a tal máquina com a turma toda) se... combinando o gene de dois monstros do mesmo sexo...  poderia gerar um terceiro gene. Uma terceira alma, como preferirem, feita dos mesmos genomas. Impossível tecnologicamente, mas com uma ajudinha do meu poder...

CHARA: para de falar em mandarim e traduz.

Undyne não está entendendo nada mas Alphys está boquiaberta, numa mistura de horror e arrebatamento.

AUTORA: bem, vocês disseram que queriam uma criança... (arregala os olhos) e... bom... contra todas as chances... (bota a cortina pro lado) minha teoria funcionou.

Em cima de uma maca, a frente de algo parecido com um desintegrador, repousa algo grande, oval, de cor azul e manchas amarelas.

FRISK: (boquiaberto) é um...

AUTORA: um ovo (morde o lábio) da Alphys e da Undyne.

UNIVERSO: É O QUEEEEEEEEEEEE?


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