AUTORA: (com todo mundo já quase chegando no palácio) sabe, Mettaton. Aquela sua palhaçada de obrigar a gente a pagar mico no teu palco até que serviu de alguma coisa.

METTATON: (que acabou de acordar do desmaio, sendo levado no colo por Papyrus, e parecendo muito aborrecido) ah, é?

AUTORA: sim. Sabe, estive pensando até em montar uma banda aqui em Underground.

SANS: que legal, Bia. Pena que eu já tenho uma banda.

AUTORA: você tem?

SANS: sim (mostra um lenço e bota no pescoço) uma BANDA...NA.

AUTORA: (em meio ao facepalm geral) TA QUE PARIU, SANS!

UNDYNE: (espeta o casaco de Sans em uma das lanças que conjura e sai carregando ele feito uma trouxinha no ombro) mas enfim, Bia… qual seria o nome da banda?

CHARA: Bianca e as Bianquetes (leva soco da Bia) ai.

ALPHYS: (com Smyle guinchando no colo) que tal… As Duper Monstrinhas?

ASRIEL: tá piorando (revira os olhos) pai, falta muito pra chegarmos?

ASGORE: (agarradinho em Toriel) não muito, filho. Vamos chegar a tempo de bolar o casamento de vocês.

Bia, que estava bebendo água, engasga de repente e começa a sufocar. Undyne a abraça por trás e começa a tentar desentupir as vias respiratórias da menina.

AUTORA: (tossindo, com os olhos lacrimejando,) c-casamento??

ASRIEL: (olha exasperado pro pai) ela não sabia, pai. Que diabo (todo mundo olha espantado pros dois) ahn, Bia… é que eu tinha falado com eles sobre algo que eu ainda ia fazer… (olha feio pros pais) mas agora que eles arruinaram tudo, deixa eu improvisar… (suspira, ajoelhando na frente da Bia – que agora ninguém sabe dizer se está chorando por que ainda está engasgada ou de emoção) Bia… eu sei que não vai ser o pedido perfeito, mas… (suspiro) desde o momento que eu te conheci, sabia que estava destinada a algo bem maior do que ser a autora e viajante maluca das linhas temporais (Chara ri e Undyne pisa no pé dela) você… ahn… (conjura do nada um lindo anel multicolorido com uma gema de diamante, que quase cega todo mundo com tanto brilho) quer ser minha parceira nesse universo?

AUTORA: (chorando ainda mais, e agora é certeza que é de emoção) ahhhhh, Asriel… sim… quero sim!

TODO MUNDO: AWNNNNN...

Bia se joga em Asriel, rindo, ao que todo mundo aplaude, morrendo de fofura. Asriel bota a aliança no dedo da Bia, e a abraça de novo.

SMYLE: Tia Bia… tio Aliel! Besinho! (bate palmas)

Monster Kid ri, aplaudindo com os pés.

PAPYRUS: (rindo) nyeh heh heh. Ouviram a menina. Se beijem logo!

AUTORA: ai, socorro (Asriel a segura e a inclina pra baixo, feito um galã de novela, dando um beijinho carinhoso na boca dela. Todo mundo grita)

SANS: (descendo da lança - que Undyne enfiou num vaso pra socorrer a Bia – e pondo o braço por trás dos ombros de Muffet) tá bom, vocês dois. Vamos chegar logo no castelo. Tô cansado pra osso.

AUTORA: (se levanta com Asriel e fuzila Sans com o olhar, enquanto todos prosseguem) não se atreva a estragar meu momento feliz com suas piadinhas horrorosas, Sans.

SANS: calma, amiga. Nem tinha ideia que caBIA tanto rancor em você.

Bia tenta cair em cima de Sans, mas Muffet joga uma teia e empacota a menina, deixando só o nariz os olhinhos da coitada pra fora. Amarra ela feito uma mochila nas costas de Asgore, que não sabe se manda Muffet soltar a Bia ou se cai na risada.

AUTORA: (com a boca tampada) mwhuhuehuehu.. dxu eu falwuu…

METTATON: ah, pelo amor do Deus da Hipermorte (arranca teia da boca da Bia)

AUTORA: valeu, Metta (abre a boca pra xingar a Muffet, mas desiste) ah, deixa quieto. Até que não é ruim. Parece um saco de dormir feito de fios (boceja e se acomoda melhor dentro da bolsinha de teia)

ASGORE: (dividido entre a exasperação e o humor) fala sério.

ALPHYS: (ofegante) hum… Muffet… você me deu uma ideia… poderia…? (indica Smyle)

MUFFET: ahuhuhu… não diga mais nada… claro, queridinha (chega perto dela e faz um canguru de teia ao redor de Smyle) ah… ficou uma gracinha!

Smyle parece gostar do novo meio de transporte, dando um beijinho em Muffet e fazendo a aranha se derreter toda.

ALPHYS: (afagando Smyle) obrigada!

MUFFET: disponha, querida (volta a se agarrar em Sans)

Por fim, todos chegam na sala do trono, onde, exaustos, caem aos montes ono jardim de flores douradas.

FRISK: ufa… (se espreguiça) é bom voltar pra casa.

AUTORA: (ainda encolhida dentro do casulo) a gente já chegou?

PAPYRUS: já (chuta a bolsa de teia, ao que Bia sai rolando, como a bola que é, pra fora do casulo) bem-vinda ao teu futuro lar, vossa Alteza.

FRISK: (fechando a cara) ela ainda não casou com o Asriel.

AUTORA: (com a cara enfiada nas flores douradas, se dando conta que vai casar com um príncipe e virar princesa) pera. Verdade. Vou ser parte da família real!

CHARA: (tosse desesperada) ai… (tosse mais)

UNDYNE: eita. Calma, Chara.

AUTORA: (rindo) tá comendo flor. Tá comendo flor de novo (Chara tosse mais) tá “cumenu” flor.

CHARA: (tosse outra vez) ai. Tudo bem, gente. Relaxa (ri baixo) não precisam me olhar com essas caras de pixel pra mim (pisca) ahn… gente… cadê o Azi?

Todos olham onde Asriel deveria estar, mas ele não está mais ali.

TORIEL: (fica pálida) ah, não. Que dia é hoje, Asgore?

ASGORE: quinta-feira. Por que…? (se interrompe e arregala os olhos)

Todo mundo olha pra uma trilha enorme que surgiu debaixo da terra, que vai em direção à sala da barreira.

UNDYNE: ah, não. Sério. NÃO.

AUTORA: (guinchando) me diga que você não deixou as almas fáceis de pegar, Asgore.

ASGORE: (gemendo)

ALPHYS: (abraçando Smyle, que começa a chorar) ele v-virou Flowey.

SANS: (acendendo seu olho azul) acho que não foi só isso, Alphys.

Um som assustador, seguido de um tremor na terra, apavora a turma toda. Alarmados, todos se encolhem perto da entrada da sala do trono, mas ela se fecha do nada, bloqueando a saída. Uma risada macabra ecoa da sala adiante, de onde, para perplexidade geral, um gigantesco monstro de forma vegetal entra no jardim, sacudindo seus tentáculos sobre o teto.

OMEGA FLOWEY: MWAHAHAHAHAHHA! Hora de apagar esse universo de uma vez por todas!

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TRETA: (encolhida de medo, fazendo o sinal da cruz embaixo do trono)