Sacrifício escrita por Mrs Moon


Capítulo 25
Eu escolho te amar


Notas iniciais do capítulo

Consegui trazer um novo capítulo para vocês nessa semana.
Ele tem um pouquinho NC-17 no começo. Esse foi um capítulo que eu fiquei bastante ansiosa para escrever não só pelo conteúdo quanto pela pressa. Eu precisava postar antes de viajar.
Espero que gostem e me perdoem os erros é difícil estar sempre revisando sozinha.



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— Tommy!

Kimberly exclamou surpresa.  Não o via há quase dois meses,  Tommy tinha emagrecido, os cabelos estavam mais curtos e tinha olheiras profundas sobre os olhos, usava calça pretas e uma blusa verde escura. Parecia exausto, como em suas maiores lutas, ainda assim ela sentiu o coração se encher de alívio de vê-lo, pensou que levaria anos até voltar a encontrá-lo.

— Kim! - sem pedir licença, Tommy entrou e fechou a porta atrás de si. 

Ela o olhou confusa, a expressão dele era indecifrável, não conseguia entender o que ele estava fazendo ali, ele devia odiá-la agora que sabia a verdade. 

Sem dizer uma palavra, Tommy rompeu com a distância entre os dois e a  beijou. Instintivamente, Kimberly o abraçou correspondendo a sua paixão. Os lábios de Tommy eram urgentes e possessivos, ele a beijava faminto e desesperado. Ela correspondia com a mesma saudade e desejo, pressionando seu corpo junto ao dele, tão próxima até se tornar a mesma pessoa. 

Sem saber se tinha se passado uma hora ou um minuto, eles se separaram para recuperar o ar. Tommy apoiou a testa na dela ofegante, ela abriu os olhos questionando, lendo a pergunta nos olhos dela, Tommy perguntou:

— Você é minha?

— Sempre! - ela respondeu com toda a sinceridade do seu coração. 

Ele a beijou desesperado, suas carícias eram urgentes e seus lábios possessivos. Em instantes, Kim se viu deitada no sofá com Tommy sobre ela. A gentileza que ele sempre a amara deu lugar a uma urgência, seu toque não era gentil e delicado. Mas ela o ansiava mesmo assim, tirou a sua camisa para sentir seu corpo junto ao seu. 

Ele a tocava com paixão e pressa, a ranger rosa não compreendia, mas o corpo correspondia na mesma sintonia. Nos braços de Tommy, Kimberly se sentia viva novamente. Como se o mundo voltasse a fazer sentido só em seus braços e quando ele a abraçava com força, ela retribuía com a mesma urgência. Quando ele enfim a penetrou, ela soltou um grito gozando imediatamente, não sabia dizer se sentia  prazer ou dor. Só sabia que ali junto a ele o ar voltava aos seus pulmões e estava inteira novamente. 

Tommy a possuiu rapidamente no sofá com estocadas fortes e rápidas, desesperado para estar dentro dela novamente. Sentiu-a tremer entre seus braços, ele gemeu alto e derramou sua semente dentro dela. Ele apoiou sua cabeça em seus seios. sentindo seu cheiro, 

Carinhosamente, ele beijou sua testa, ao sentir a carícia conhecida. Kimberly abriu os olhos, não era um sonho, ele estava mesmo ali em seus braços, aliviada deixou uma lágrima escorrer. Instintivamente, Tommy saiu de dentro dela e tomando-a nos braços perguntou preocupado:

— Eu te machuquei?

Fazendo força para engolir as lágrimas, ela  balançou a cabeça negando:

— Não… eu só não entendo. - tentando manter o controle ela continuou. - O quê está fazendo aqui? Pensei que me odiasse e não queria voltar a me ver.  

— Eu odeio o que você fez - Tommy suspirou afastando-se dela. - Você deveria ter me contado, eu tinha o direito de saber. 

— Tommy! - implorou Kimberly. 

— Eu acredito que conseguiria proteger a nossa filha. Nós salvamos esse mundo tantas vezes, como não conseguiria proteger um bebê? 

— Nós não tínhamos poder suficiente - ela insistiu chorosa. -  Zordon precisou se sacrificar para nos dar esse poder.

— Isso não importa, a única coisa que importa é que a nossa filha está perdida para nós. - passando as mãos na cabeça  respondeu. - Eu te odiei por isso.  Eu nunca odiei tanto alguém como eu te odiei nos últimos meses Kim. Eu pensei que nunca conseguiria te olhar novamente. 

— Eu sei… 

— Eu só queria ir para longe, então, eu fui para a ilha. A viagem me trouxe um pouco de paz, escavando os fósseis eu consegui visualizar um novo futuro. Trabalhando com arqueologia, dando aulas, não seria uma vida ruim. Em alguns anos, a dor ia diminuir  e eu conseguiria voltar para Reefside e talvez até ter uma família. Não seria uma vida ruim… eu já vivi sem você  antes Kim. 

Kimberly se sentou no sofá, abraçando uma almofada com força. As palavras dele doíam, Tommy a olhou esperando uma resposta, como ela não tinha coragem de falar, ele continuou:

— Só que eu não mereço isso. Eu posso ter uma boa vida sem você Kimberly, eu posso até ser feliz. Mas a verdade é que uma parte de mim estaria faltando. Eu só me sinto inteiro ao seu lado. 

Ele se aproximou dela no sofá e continuou carinhosamente: 

— Eu posso te odiar ou te amar, tanto faz. O importante é que você é parte de mim  e eu não estou inteiro sem você, e eu sei que você sente o mesmo - ela ergueu os olhos para ele concordando. - Eu não quero uma vida pela metade Kim, eu não mereço isso. Se eu escolher te odiar, eu não vou estar só te magoando, eu estarei me machucando também. Eu prefiro te perdoar e sofrer a falta da nossa filha ao seu lado, do que te odiar e viver sem você a vida inteira. 

Incrédula Kimberly o fitava com lágrimas grossas caindo dos seus olhos, balançou a cabeça negativamente, mais lágrimas escorreram e soluçando ela falou:

— Não… não! - soluçou descontrolada. - Você não pode me perdoar. 

— Kim - murmurou Tommy abraçando-a. 

— Não! - exclamou Kimberly, afastando-se dele. - O quê eu fiz não tem perdão. 

— Kim! - exclamou Tommy assustado tentando abraçá-la. 

— Você não pode me perdoar Tommy - implorou ela entre lágrimas, batendo em seu peito. - Eu  a abandonei - erguendo os olhos ela falou. - A nossa menina eu a deixei sozinha. Você não pode… não tem perdão.

Com lágrimas nos olhos, Tommy venceu a sua resistência e a abraçou consolando-a.  

— Você não pode me perdoar - chorou Kimberly com as lágrimas molhando a camisa de Tommy. -  Porque eu nunca vou me perdoar! 

Com essa última frase Kimberly desabou, toda a dor que escondeu nos últimos anos agora a atingia, nos braços de Tommy não precisava mais ser forte.  Ele a abraçou e juntos choraram juntos a falta da filha que perderam por serem Power Rangers. 

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Kimberly acordou atordoada, a cabeça doía e não se lembrava de como chegou no quarto. As lembranças da noite anterior voltaram a sua memória e se levantou assustada olhando para os lados. Esfregou os olhos, será que tudo tinha sido um sonho? 

— Tommy! - chamou assustada. 

— Eu estou aqui - segundos depois, Tommy estava ao seu lado, vestia roupas limpas e tinha acabado de sair do banho. 

Ela o olhou aliviada, ele realmente estava ali e a olhava com o mesmo carinho de sempre, sentiu os olhos se encherem de lágrimas novamente. Tommy sorriu e a abraçou:

— Hey, chega de lágrimas beautifull… - ele disse beijando a sua cabeça. - Vai ficar tudo bem agora, nós estamos juntos. 

Ela relaxou e se aninhou nos braços dele com os olhos fechados. Tommy a segurava calado e massageando suas costas com movimentos circulares, a respiração de Kimberly foi se normalizando e ela começou a relaxar. 

— Quanto tempo eu dormi? - perguntou abrindo os olhos. 

— Muito - ele respondeu. - Já são duas horas da tarde. 

— Os meus alunos! - exclamou surpresa tentando se levantar.

— Eu falei com Jason, sua assistente assumiu as aulas.  Não precisa se preocupar. Só tem que descansar agora, você me assustou ontem a noite. Nunca vi ninguém chorar tanto na vida.  

— Eu sinto muito, eu não consegui me controlar - ela murmurou. - Eu nunca imaginei que poderia me perdoar. 

— Nem eu… - ele murmurou apertando a mão dela. - Mas, depois de ontem a noite, eu percebi que eu só sofri a falta da nossa filha por dois meses e você está sofrendo por sete anos. 

— E agora? 

— Agora, nós vamos sofrer juntos e reconstruir nossas vidas. Eu não quero ficar longe de você Kimberly, eu quero que seja minha esposa. 

— Tem mais uma coisa - ela começou com voz trêmula. - Eu não posso te dar a família que você tanto sonhou. Eu não posso ter outro bebê. 

— Aconteceu alguma coisa no parto?

— Não, - ela balançou a cabeça efusivamente. - Eu só não tenho o direito de ter outro filho. Eu não posso dar a outra criança o que eu tirei da minha menina. Eu não pude dar a ela um lar, eu não tenho direito a ser mãe. 

— Kim!

— Por favor, Tommy compreenda! Eu mal consigo ficar perto do Charlie, dói tanto. Eu não posso te dar a família que você merece. 

— Você é a minha família Kimberly. 

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No dia seguinte, Tommy se mudou definitivamente para a casa de Kimberly na Alameda dos Anjos. Retomou as suas aulas no ginásio e pretendia começar a lecionar no próximo ano no Colégio da Alameda dos Anjos. Os amigos e a família ficaram felizes com a reconciliação do casal, até a Sra. Oliver ficou contente, passou a tratar Kimberly com carinho por trazer seu filho de volta para casa. 

Nos meses que passou longe, Tommy pensou que o mais difícil seria perdoá-la, mas essa fora a parte mais fácil. No minuto que a teve nos braços novamente, todas as suas dúvidas e raiva se apagaram. Ele era mais feliz com ela que sozinho. 

Agora, ver a mulher que amava sofrer todos os dias era uma tortura. Livre das mentiras, Kimberly deixou de fingir que estava tudo bem e deixou que a dor transbordasse, ela finalmente podia chorar em seus braços. Suas lágrimas eram tão frequentes quanto os seus sorrisos e ela tinha pesadelos quase todas as noites.  

Isso não significava que eles não tinham momentos alegres. Ela ria e o amava apaixonadamente, mas a alegria desaparecia dos seus olhos sempre que via alguma criança pequena, evitava olhar para Charlie. Percebeu que ela se escondia no trabalho, que preferia passar seus dias só com ele do que com no parque lotado de gente como na adolescência. 

Até os seus planos para  o casamento mudaram radicalmente, a Kimberly adolescente sonhava com um grande casamento na Igreja de Alameda dos Anjos. Agora, Kimberly estava mais disposta a se casar em Las Vegas como Zack ou sozinha com ele no cartório. Para agradar a família, ela aceitou uma cerimônia simples no Jardim da Casa de Reefside na véspera de Natal com os familiares e os amigos mais íntimos.  

Trini, Carol e sua própria mãe estavam mais entusiasmadas com os preparativos do que a noiva. 

Quando Tommy a levou para ver a situação da casa depois da reconciliação ela ficou tão horrorizada e que queria cancelar tudo. 

— Meu Deus! Você destruiu tudo! 

— Os quartos ficaram intactos - ele disse rindo sem jeito.

— Você podia ter descontado a sua raiva lá fora, batido em uma árvore. Agora, vamos precisar arrumar as janelas, comprar móveis novos e redecorar todo o primeiro andar - pela primeira vez, ela estava brava com ele depois de contar a verdade sobre a menina. - O casamento vai ser aqui, como você não me contou antes que eu avisasse as nossas mães?

— Eu fiquei com medo que você desistisse… - Ele respondeu em um tom contrito. - São só coisas, nós podemos substituí-las. 

— Não podemos gastar dinheiro assim, o casamento já vai custar uma fortuna. 

— Eu não entendo porque você economiza tanto? - ele reclamou aborrecido. - Você deve ter ganho muito dinheiro nas olimpíadas, eu ganhei só algumas corridas e consegui comprar essa casa. Você ganhou a sua do seu pai e gasta tão pouco. 

Kimberly se sentou no sofá e respondeu séria:

— Eu coloquei todo o dinheiro das olimpíadas em um fundo de investimento e coloco metade do meu salário também - vendo a confusão nos olhos de Tommy ela continuou. - Eu não sei se algum dia ela vai precisar, talvez ela precise de dinheiro para a universidade. 

Era a primeira vez que ela voltava a falar da filha e ele se sentou ao seu lado ávido por informações. 

— Eu sei que é só dinheiro… mas eu devia estar cuidando dela. Não posso gastar como se não tivesse nenhuma responsabilidade.  

— Você nunca me contou, ela pode nos encontrar quando for adulta? 

— Legalmente não, eu pedi por uma adoção fechada, ninguém poderia saber que ela era minha filha. Mas o espírito da Garça está com ela - Kimberly respirou fundo. - Eu descobri que estava grávida assim, eu tive um sonho com a garça e o pterodáctilo voando atrás de um ovo e a garça chegou primeiro. Desde aquela noite, ela estava protegendo o bebê. 

— Nós já estávamos com os poderes Zeo?

— Já, eu estava grávida quando voltamos a ser crianças e por isso tudo ficou confuso. Mas o sonho esclareceu tudo, eu conseguia invocar o poder da garça e fui para o Centro de Comando falar com Zordon. 

— Ele sabia desde o começo?

— Sabia sim, Alpha nunca soube, eu só conversei com ele e com a Dulcea - apertando a mão de Tommy, ela continuou. - Ele pediu para que te contasse, mas quando ele me disse que ela não estaria segura, eu preferi manter segredo. 

— Se a Garça foi até o ovo… o falcão também poderia ter ido. Mas ele não me avisou ou eu não entendi os avisos - Tommy balançou a cabeça aturgido - Foi um tempo tão confuso, eu não conseguia me controlar mais e os novos zords respondiam aos meus sentimentos. Zordon me tirou da liderança e só voltei quando assumi os poderes Turbo. 

— Zordon era muito sábio - respirando fundo Kimberly continuou. - Ele me ajudou o tempo todo, na primeira consulta, os médicos não conseguiam escutar o coração dela. Eram os poderes da Garça que a escondiam do mundo, ele e Dulcea me ensinaram como afastá-la quando necessário. 

— Eu preciso saber Kim - pediu Tommy. - Consegue me contar tudo agora?

Balançando a cabeça afirmativamente ela começou:

— Eu menti o tempo todo para todos, desde que descobri que estava grávida. Comecei a fingir que estava com dores nas costas nos treinamentos, parei de atender seus telefonemas até mandar a carta. Pedi para a minha mãe vir me visitar no meu aniversário, o treinador já havia falado para ela sobre a minha lesão na coluna. - tomando ar ela continuou. - Quando ela chegou eu contei a verdade e pedi que ela ficasse escondida comigo até o bebê nascer.

— Você conseguiu convencê-la assim tão fácil?

— Ela se sentia culpada por ter me deixado na Alameda na casa da Aisha - Kimberly respondeu sorrindo. - Não foi difícil, só que ela nunca concordou com a adoção, mas não conseguiu me fazer mudar de ideia. Eu escolhi uma cidade a quatro horas de distância do ginásio, longe o suficiente para ficar difícil para Susan ou o treinador fossem me visitar.  A cidade tinha um Hospital com ala de fisioterapia e maternidade, mas o que me levou para lá foi o orfanato, lá fica o melhor orfanato do sul do país.  Eu não podia deixá-la em qualquer lugar, eu precisava de alguma garantia. 

— Kim, isso não existe. 

— Existe sim, a Casa Verde é um orfanato mantido pela mesma família desde a Guerra Civil. Eles cuidam das crianças e eu fiz questão que a diretora me atendesse pessoalmente. 

— Você consegue ser bem persuasiva quando quer. 

— Eu sei e não me orgulho disso, mas só a diretora poderia me garantir que ela não ficasse no orfanato. Eu queria que a nossa filha fosse criada em uma família com pais adotivos amorosos. 

— Assim como os meus - concluiu Tommy. - Você a viu quando nasceu Kim? 

— Sim, eu a tive em meus braços - os olhos de Kimberly se encheram de lágrimas e ela continuou. - Não me lembro direito do parto, só que foi muito doloroso. Depois que eu acordei, uma enfermeira levou ela para mim no quarto. Eu acho que ela não sabia que eu iria colocá-la para adoção. 

— Eu queria tanto saber, a foto é tão pequena - Tommy admitiu aliviado. - Como ela é? Qual é a cor dos olhos dela? 

— Perfeita… - acariciando o rosto de Tommy ela continuou. - Eu acho que ela tem os seus olhos. Ela era pequena mas gordinha, as mãos e os pés eram perfeitos, eu contei todos os dedos. Se eu fechar os olhos ainda posso senti-la aqui. 

— Vocês não tiraram mais fotos?

— Não, eu nem sabia que a minha mãe tinha tirado aquela foto. Eu só fiquei com o sapatinho que caiu na cama do hospital. - com um soluço Kimberly respondeu. - Eu nem sei o nome da nossa filha. 

— E os documentos do orfanato? 

— Eu tinha a opção de escolher um nome para a primeira certidão de nascimento, mas os pais adotivos poderiam trocar, então eu achei melhor não saber. Eu não olhei quando assinei os papéis finais. 

— E a Garça de pelúcia? 

— Também foi a minha mãe, eu deixei no orfanato uma carta e aquele medalhão que você me deu de presente. 

— Kimberly! - os olhos de Tommy se arregalaram - Tinha uma foto nossa naquele medalhão. 

— Não - ela balançou a cabeça negando. - Eu nunca consegui abrir.

— Tinha um truque para abrir, você tinha que girar a rosa para abri-lo Eu queria te mostrar pessoalmente. Ela já está com ele?

— Provavelmente não - respondeu Kimberly. - Ela só teria acesso a essas coisas se algum dia fosse procurar os pais adotivos. Como a adoção é fechada, ela não pode nem ver a certidão de nascimento com o meu nome. Não tínhamos os poderes que temos agora, na época era muito perigoso. Mas eu queria deixar uma carta e o seu último presente, queria que ela tivesse algo nosso. 

— Eu entendo - ele a abraçou - Pelo menos ela está segura. 

— Eu espero que sim - murmurou Kimberly. - Eu queria tanto ter certeza, são quase oito anos. 

— Podemos voltar lá.

— É uma adoção fechada, os pais adotivos não queriam contato com a mãe biológica.  A Sra. Mason não pode nos contar nada sobre ela.  

— Mas, ela pode dizer que está tudo bem.  

— Não tem nenhum problema! - afirmou Kimberly resoluta. 

— Mas você poderia reverter a adoção fechada, então, seria mais fácil para ela nos encontrar quando ficar adulta. 

Os olhos de Kimberly brilharam e ela concordou sorrindo:

— Podemos ir lá depois do casamento. Depois que voltarmos do Hawaii vamos lá ver  - seu entusiasmo passou repentinamente e ela se lembrou e continuou triste. - Ela nem deve saber que é adotada.  

— Não é como se quiséssemos tirá-la dos pais adotivos, só vamos perguntar se tudo está bem. 

Kimberly sorriu e concordou:

— Sim, vamos à Casa Verde depois do casamento. 


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Notas finais do capítulo

Ok, eu espero que tenham gostado e desculpa por terminar assim de novo.
Acho que todos os capítulos agora vão terminar com expectativa, foi bem difícil de escrever principalmente o começo. Na minha imaginação era tudo até mais dramático do que eu consegui colocar no papel.
Eu queria colocar o casamento nesse capítulo também, fiquei quase o mês todo pensando em um casamento rápido para as coisas andarem rápido. Mas não deu, esse casal não consegue ter uma casamento discreto e pequeno. Então, o próximo capítulo vai mostrar ele.
A próxima atualização vai demorar um pouco, eu vou viajar segunda-feira e vou passar uns 20 dias nos EUA... ansiosa! Então, eu sinto muito por deixar vocês esperando mais que o normal.
Espero que tenham gostado, eu adoro ler os comentários de vocês, então, continuem comentando e até o próximo capítulo.



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