The Roxas Love escrita por Thata-chan


Capítulo 13
Capítulo 11-Meus amigos.


Notas iniciais do capítulo

Desculpe pela comparação de crepúsculo no final do capítulo.xD
Esse capítulo tá bem grandinho. Espero que aproveitem!



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Eu e ventus, éramos grandes amigos. Bom, ele era mais empolgado, e sempre me convidava para ir ao cinema, ou ao zoológico, ao shopping, e raramente em sua casa. Sei lá, ele tinha vergonha. Eu não era lá um amigo bom, mas se depois de muitos dias, não me deixou, deve ser o suficiente. É claro, que, ás vezes, ele é um traste, me incomodando, e na maioria dessas vezes é de proprósito. Mas um dia desses, vi a tal garota, a kisume, que estava sozinha. Nós fomos falar com ela, e depois disso, ela sempre estava conosco.

  Acho que deve estar pensando, “ele já arrumou um triozinho, e final feliz”, mas não é bem assim. Nós não ficavamos juntos o tempo todo, muito menos todos os dias. Ainda tinha o axel. Eu nem falei mais com ele, depois daquilo. E acho que tenho uma leve impressão que não seriam 2 meses. Já se passou metade. E ele nem pra ligar. Tá, acho que as coisas devem estar dificeis. Não devo culpá-lo.

 Sobre a academia, melhorei muito, chego até gostar disso, aqueles valentões malditos, quando vêem me encher o saco, dou lhes um sinal, de que não estou afim. Não sou mais aquele garoto desprotegido. É, um mês faz muita diferença. Muita.

  Eu estava de volta da academia, em casa. Era uma sexta. Estava assistindo tv. E o telefone toca.

 -Alô? –Eu disse.

“Alô?”

 -Quem fala?

“É axel, gostaria de falar com roxas, por favor.”

 -Sou eu. –Minha mão estralou. Axel?? Eu tive uma impressão um tanto adiantada dele.

“Oi roxas!! Quanto tempo, não???”

 -É, hehe, é sim.

“E ai, como vão as coisas?” –Ele estava feliz.

 -Vão muito bem.

“Arranjou amigos..? E aqueles valentões??”

 -Sim, para os dois. Arranjei dois amigos, e sobre aqueles valentões...diria que não vão me incomodar mais.

“Alguma novidade??”- Ele deu uma pausa- “Desculpe, o assunto acabou, hehehe!”

-Bom, acho que não. Conheci uma garota chamada kisume.

“Ela é bonita??”

-AXEL!! –Eu fiquei vermelho.

“Hahahahahahahaha!” –Ele caiu na gargalhada – “ Acho que isso é um sim.”

 -Bem, bonita ela é...

“O que mais?”

 -Entrei numa academia.

 “Ahá! Sabia! É por isso, que está impressionando as garotas!”

  -AXEL!!!!! O que aconteçeu? Foi pra terra da malícia???

 “Não não, hahahahahaha! Aqui, bem, é bem legal.”

   -E como vai seu parente?

 “Vai bem.”

 -A... –Ele me interrompeu.

 “ Ah, e sobre isso, acho que ficarei mais algumas semanas. Desculpe.”

  -Ok, antes eram dois meses, agora só falta 1. E você me aumenta o tempo??Bela aula de matemática.

 “Hahahahahaha!!”

 -Mas, e então?

“Ah, sim, falta um mês, e mais uma ou duas semanas, formam um mês e uma ou duas semanas.”

  -Er...Axel...sinto sua falta.

“Me desculpe.”

 -Não tem problema, mas, posso estar tendo amigos, mas eles, não são igual a você.

“Sinto muito.”

 -AHH! –Me lembrei da foto.

“O que foi?” –Não precisei ver sua cara, ele estava afobado.

 -A foto!

“Que foto?”

 -Você me conheciaa!!

“Sério?”

 -É!!

“Mais que incrível!”

 -Nossa, estava vendo umas fotos, é você mesmo! –Peguei uma delas e comecei a olhar.

“Mas, como eu não tenho?”

 -Talvez, minha mãe não deu cópias à sua.

“Verdade. Bom, qualquer coisa à mais, pode me ligar. Estou às suas ordens Cheff!”

 -Hahahahaa! Tudo bem...Mas e você?? Já tem amigos?

“Ah, tenho, mas... bem, sei lá.”

 -É... acho que otakus como nós... não existe!

“Hahahahahahaha!” –Ele pausou de novo- “Preciso ir. Depois nos falamos!”

 -Aham.... Err... axel?

“Sim?”

 -Não se esqueça de mim, eu adoro muito o amigo que tenho, ok?

“Não me faça rir, Roxas! Você é meu amigo! Nunca vou me esquecer de você!”

 -Tá.

“Hahahahaha! Bem, então ta.... abraço!”

 -Abraço.

“Tchau”

 -Tchau.

Eu desliguei o telefone. Meu coração aguentou? Eu estou vivo? Será que sou dramático demais? Eu estou ficando muito melancólico? O que houve?

 Todas essas respostas eu não conseguiria responder. Eu sou complexo demais. Mais duas semanas ou uma... acho que posso aguentar. Acho.

 Muito tempo se passa, mas... mais tempo aumenta.

Estamos em algum dia de maio. Era aniversário da minha mãe. Eu e sora planejamos limpar a casa, fazer um jantar legal, e chamar a mãe de ventus, riku, e kisume pra cá. Acho que vai ser legal.

 Eu e sora, chamamos eles. Era uma quinta. Quinta são legais.

 -Então, sora? O que fazemos? –Disse riku.

 -VAMOS COMEÇAAAAAARRR!! –Ele gritou. Afe, só o meu irmão mesmo....

Estava com um óculos estranho sem grau, uma prancheta, e por incrível que pareça aquilo funcionou.

-Bom, temos a sala de estar, a cozinha, a sala de jantar, o meu quarto, o quarto do roxas, os nossos banheiros, o quarto da minha mãe... o banheiro dela, a lavanderia, e o quintal!

-Dá pra repetir?? –Riku.

-Ah.... Acho que precisamos de reforços... –Isso não ia dar certo, vindo do sora...claro que não.

-Bom... quem podemos chamar? –Perguntou kisume.

-Hum... –Sora com aquela pose de pensador...

-Já sei! Vamos chamar naminé! –Eu disse.

-E kairi! –Sora completou.

É claro, que ele queria só a kairi, pra tê-la de volta.... tá...

-Mas, quanto mais gente, mais pais vão vir! –Riku aconselhou.

-Bem.... Uma mãe e pai pra cada.. riku, ventus, kisume, eu e roxas....são 4 até agora.

-Bem, pode ser a da naminé. Ela é nossa tia. –Eu não queria kairi aqui. Só pro objetivo de sora não.

-Tá, tá... –Ele coçou a cabeça.- Temos 5 casais de pais. Isso melhora.

Corri para o telefone e convidei naminé. Ela concordou e em 5 minutos estaria aqui.

 -Continuando... –Sora denovo, com a prancheta.

 -Riku e eu, cuidamos da sala de estar. Ventus, kisume e roxas, cuidem da cozinha!Depois nós vemos o resto!

 -Certo! –Ventus fez continência.

Minha mãe estava passando uns dias na casa de sua amiga, de novo. Aquela akemi, sabe? Elas eram muito amigas.

Na sala.... Dava pra ver alguns vultos, só um pouco dos dois, eu estava um tanto empenhado no serviço.

-Sora!!! Ahh! Me ajuda!! –Riku.

-O que foi?

-As bugigangas!

-Cara, tira as bugigangas, coloca naquela caixa, -Apontou para uma caixa de papelão- E começa à espanar!!

-Tá... –Riku não estava tão empenhado...

Já aqui na cozinha...

 -Kisume, pode começar lavando a loça? –Eu perguntei.

 -Sim, claro.

 -Ventus, vamos guardar todas a louças expostas, para podermos arrastar os móveis depois.

 -Tá.

Ele pegava alguns pratos com medo de quebrar.

-Pega direito! –Eu não podia deixar que ele quebrasse algo.

-Tá.

Ele foi pegando e pegando, colocando em cima da mesa, para que eu guardasse no local certo, quando naminé chegou tocando a campainha. No mesmo momento:

 -Ai meu Deus! –Ventus indaga com uma voz que nunca  tinha escutado antes.

Sabia que isso iria acontecer. A louça escorreu de suas mãos, mas por sorte, eu peguei. Que reflexo estranho...

 -Roxass!! –Sora gritou. –O que houve aí?

 -Nada...nada... –Eu não quero deixar sora mais chato do que o natural.

 -Hum.... –Ele foi atender a porta, porque afinal, ele estava mais perto.

Eu de longe espionava a situação lá na porta.

 -Naminé! –Ele deu uma pausa- Kairi!

Suei frio agora. Quem chamou ela?

 -Ah, sabe sora, uma mão a mais ajuda nas coisas,não é?

 -Claro....é..é sim... –Ele balançou a cabeça- O que disse?

 -Nada não.

Ah, que bom. Mais um pra ajudar. Porque estou reclamando?A pobre garota não fez nada pra mim. Ah, esqueçe...

 -Mais atenção, ventus.

 -Desculpe.

Kisu logo disse:

 -Ei, terminei.

 -Ah, sim! Que bom! Vamos, hum.. ajude aqui! –Sugeri.

 -Tá.

Nós guardamos tudo o que fosse quebrável dentro das prateleiras... trabalho número um: terminado.

 -Certo, próximo passo: tirar tudo o que for sujo de proteção, decoração... entenderam né? –Eu ordenei. Acho.

 -Acho que sim.Tipo... –Ela aponta pra uma proteção de bujão de gás- Aquilo?

 -Sim sim!

Tirando tudo o que for lavavel....

 -O que podemos ajudar, sora-kun? –As duas pergutavam, dava pra escutar de longe.

 -Hum...deixe me ver... Kairi, pode nos ajudar aqui?Naminé, pode ajudar roxas? –Sora perguntou.

 -Claro –Naminé concordou.

Vi ela vindo na minha direção. Ela certamente iria perguntar “o que posso fazer ?” e eu teria de dar uma resposta.

 -O que posso fazer? –Bingo.

 -Hum, acabamos de tirar as proteções....pode deixar isso na máquina de lavar?Coloca metade de um copinho de sabão em pó, e um titico só de amaciante, ouviu?

 -Sim. –Ela apanhou todos os panos.

Olhando pra sala...

 -Kairi, pode enrolar esse tapete? –Riku estava organizando as prateleiras de uma estante.

 -Sim. –Ela estava tendo um pouco de dificuldade de pegar o tapete. Era pesado, realmente.

 -Deixa que eu te ajudo. –Sora.

 -Sora-kun... –Ela corou, ficou mais vermelha que um tomate.

Voltando...

 -Kisume, ventus, tomem um pouco de água.Vamos esperar naminé voltar.

 -Tá. –Os dois disseram.

Ela estava demorando. Não era tão difícil lavar roupas, e olha que sou um novato nisso.

Caminhava até a lavanderia, quando eu entro...

 -ROX.... –Ela estava.... afogada, na lavanderia.

 -Nami... –Eu fechei a porta. Antes que toda a casa se encharcasse.

Água na minha boca. Era como se você estivesse falando enquanto alguém lhe espirrava água com uma mangueira.

  -Namiuahgsnéeee!! –Era pra ser um naminé.

  -O quebrushuhas foashui? –Acho que ela perguntou “o que foi?”

Você ainda pergunta?? Eu precisava desligar a máquina... Cadê a tomada??

  -NAMIBUAGRANÉEEE –Era pra ser um grito nervoso dizendo Naminé.

  -Des..guahgsrcuahslpee!- Essa não entendi.

Ali. Achei. Só de pensar na consequência disso.. Desliguei a tomada... o ar estava acabando.

Abri o ralo no máximo... Ah..sim, o ar...

 -NAMINÉE! O que foi que fezz?? –Minha cara, estava mais raivosa do que nunca. A água estava abaixando, no nível do pescoço. Ela ia se mexer.- Não se mexa!

 -Desculpe, quando fui colocar o sabão, derramei tudo na máquina, e eu pensei que se colocasse mais água iria neutralizar.

 -QUE RACIOCÍNIO FOI ESSE?

 -Desculpe... –Ela abaixou a cabeça...

 -Ah... tá.... –Nível de água: Cintura.

Bem, tinha prateleiras alí, cheia de panos limpos, um jardim dos fundos encantado, que agora estava...encharcado. Eu bufei.

 -Acho que posso ajudar. –Ela ainda insistia em falar.

 -Tá. Vamos deixar um pouco a água abaixar. Literalmente. Já está nas nossas canelas, vamos esperar sugar tudo. Abrir as portas de vidro, direcionadas ao quintal, e deixar secando aqui ao sol um pouco. Depois de uma ou duas horas, vemos o resto.

 -Tá.

A água toda escorreu. Abrimos as portas de vidro que davam para o jardim. E saímos, em total silêncio.

 Chegamos lá em baixo. Não vou falar nada.

 -O que houve? –Ventus perguntou.

 -Nada.

 -Hum... –Kisume já deve ter entendido...

 -Sora... –Não precisei gritar, ele estava a par da situação.

 -Fale.

 -Pegue os panos. Limpos e secos, no porão, se é que temos um.

 -He, he... tá.  –Ele foi junto de riku.

 -Certo, próximo passo. Estamos na cozinha, então vamos arrastar tudo pra um lado só.

 -Não vai dar certo. –Ela, a kisume me interrompeu.

 -Hã?

 -Você vai espremer tudo em um lugar... não vai ficar bom... Vamos esperar os panos, vamos varrer primeiro,e depois passamos o esfregão.

 -Tá. Pra mim pode ser. –A idéia era boa.

Sora e riku voltaram do porão. Não sei se aquilo deveria se chamar de porão. Todo mundo que se conhece de gente, não tem uma boa impressão quando se fala porão.

 Quando eu senti um vento frio, vindo da janela percebi. Eu e naminé. Estavamos encharcados.

 -AAH! –Que frio...

 -Hahahaa!! –Ele ria de desleixo. Humm...

 -Roxas-kunn!! –Kairi, parecia desesperada.- Vou pegar umas toalhas no banheiro tá? Pra você também, nami-chan!

Ela subiu as escadas. Bom, não importa o que acontecesse, não podíamos perder tempo. Hoje era quinta, e não teríamos aula nem hoje, nem amanhã. Uff... Era conselho de classe.

-Toma roxas. –Sora larga os panos.

-O QUE ACHA QUE ESTÁ FAZENDO? –Quem precisa de paciência naquele momento?

-Os panos. Ah tá, entendi. –Pra quem estava se achando o chefão, devería ter um pouco mais de inteligência.

-Vamos continuar. –Quero acabar logo com isso.

Nós ajeitamos a sala e a cozinha. Ficaram ótimas. Na verdade, fomos tão rápidos, que o andar de baixo inteiro estava um brilho. Ficamos muito orgulhosos, e no fim da tarde, sora e eu conversamos um pouco em particular e decidimos:

-Pessoal, querem dormir aqui em casa esse fim de semana? Vocês curtem a festa e aproveitem e ficam aqui.-Sora que disse.

-Acho uma boa idéia sora-kun! –Kairi.

-Vai ser legal, mas tenho compromissos, me desculpe.-Disse naminé. Sabia que ela iria cair fora.

-Ah, qual é..vai ser legal! Vamos! –Sora estava sendo muito simpático.

-Desculpe... –Ela abaixou a cabeça- Vou indo.... Mas para a festa de sua mãe, eu venho!

-Ah, não se esqueça, nami-chan, hoje é quinta, ainda temos amanhã, para terminarmos a casa, o andar de cima!Então, que horas nós podemos chegar? –Ela se virou para sora.

-Hum...E aí roxas?

-Considerando que algum desastre pode ocorrer, vocês podem vir aqui umas... 10 horas da manhã? Se for muito cedo tudo bem, nós vemos outro horário.

-Não, tudo bem! –As duas sincronízadissimas.

Elas foram embora juntas, sem mesmo kairi dando a resposta de dormir aqui amanhã. Acho que sora percebeu, e correu até a rua:

-Ei, kairi? E sobre amanhã? –Ele gritou.

-Ah, sim! Eu vejo com meus pais, e amanhã te falo!Tá? –Ela sorriu.

-Tá, mais se eles deixarem, traga suas malas amanhã, tá? Com saco de dormir também!

-Ok!

E o riku? Será que ele vai ficar também?

 -E você riku? –Eu disse.

 -Hum... Concerteza meus pais deixam, e eu não tenho compromisso. Acho que sim.-Ele disse de uma forma tão.... descontraída... estranha também....- Eu vou indo, já está anoitecendo.

 -Tchau!! –Eu e sora dissemos.

Bom, a noite chagara, e nós tinhamos que fazer um grande esforço de se manter o mais longe possível do andar de baixo. Falando nisso, acho que deveríamos ter limpado o andar de cima primeiro, né... agora já foi.

 É. Os amigos. Aqueles dias que sempre tive vontade de viver, estão acontecendo. Era mágico, mais ainda sentia um vazio, um vazio que doía, doía mesmo. Era o espaço de axel. Acho que ninguém compreenderia o que eu estou passando. Acho que estou ficando parecido com Bella Swan, sim, aquela que ficou sem seu vampiro. Aquela que teve pesadelos e sofreu. Eu não estava naquele ponto, pois junto à mim tem vários “jacobs” que posso conviver. E eles não criariam patas e sairiam andando, pelo menos eu acho.

 Era doloroso pensar nele, era uma pessoa que me entendia, uma pessoa que me conhecia, era um garoto, que .. não tenho palavras. Eu fui ao meu quarto, e me lembrei.

 O caderno. Desde aquele dia, eu não abri aquele caderno. A mensagem do axel. Axel.

 


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