The Roxas Love escrita por Thata-chan


Capítulo 11
Capítulo 9 -“O amigo do parque”


Notas iniciais do capítulo

Aproveitem..



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Eu me lembrava de algumas fotos, eram amigos temporários, alguns só conheci por dias, e outros até hoje mantenho contato, mas não com tanta intimidade. E vi uma linda, linda foto. Era eu e um garoto, com cabelos meio caramelados, para um tom de vermelho. Tinha muitas fotos desse meu amigo e eu. Era engraçado. Havia algumas onde eu estava quase caindo do balanço de árvore, enquanto o garoto de marcas abaixo do olho dava risadas. Era alegre e triste ver aquilo, é alegre porque aquela época era alegria imensa. É triste porque o tempo passa rápido. E isso não é legal. Aquelas lembranças vinham como uma rajada querendo se gabar de que não era humano, não era real. Não precisava sofrer tudo isso. As fotos minhas junto com esse amigo, eram sempre alegres, com um céu de se invejar. Eu larguei as fotos e a caixa junto ao sofá e fui à janela. O céu que via era confuso, suas emoções estavam juntas, todas misturadas. Quando lembrei de axel, na verdade da voz dele, me deu um estalo. Ah! Corri de volta para as fotos, que estavam quase entrando dentro do sofá, e eu as peguei rapidamente.

 Olhei cuidadosamente para a foto, quando me vi e vi, sim essa pessoa no parque brincando. Era axel.

 Axel? Mas, mas, eu não me lembro dele! Mas a aparência, era igual, e as marcas.....era ele mesmo! Mas como não me lembro dele? Porquê? No mesmo instante como reação automática, eu corri para minha mãe e lhe perguntei:

 -Mãe, onde foi essa foto?

 -Foi no parque, na nossa cidade natal.

 -Mesmo? E esse garoto?

Minha mãe teve a mesma reação. Olhou cuidadosamente os detalhes e:

 -MAS COMO? É seu amigo, axel, não?

 -É isso que estava observando. Mas mãe, você não sabia que amigos eu tinha?

 -Eu nem sabia. Que você tinha amigos.

 -Tsc..Que mãe desinteressada....que decepção.... –Eu falei sarcasticamente.

Ela riu. Ela riu diversas vezes.

 -Então mãe...? –Eu lhe perguntei, porque afinal ela devería saber.

 -Eu não sei, desculpe. –Ela deu uma pausa. –Ah! Você tinha um amigo chamado por mim de “O amigo do parque”. Ele só encontrava você no parque, álias, não estudava na sua escola nem nada, ele nem foi na sua casa.

 Era verdade. Agora aquela rajada de lembranças estava finalmente ajudando. Era axel, o conhecido por minha mãe de “O amigo do parque”. Eu ficava irritado com ela, pois esse não era o nome dele, o nome dele era Axel,  aquele axel.

   Então aquelas lembranças atordoantes me veio à mente.

 

---------

 

 “ -Axel, venha me empurrar! –Eu o-chamei.

  -Loxas! Espera um pouquinho! O moço vai ficar bravo comigo, se eu não der o dinheiro do sorvetee! –Ele estava gritando carinhosamente.

  -Ta.

 Ele corre, fazendo seu sorvete cair, então diz:

  -Ah, esse era o meu sorvete preferido... Toma loxas, esse é o seu. –Ele sorriu.

  -Mas, mas, não tem graçaaa!! Eu quero tomar sorvete com você!! Buáááá! –Eu chorei.

Ele secou minhas lágrimas e disse:

  -Tudo bem , loxas, se quer que agente tome sorvete juntos, vamos esperar o caminhão do sorvete passar! –Ele disse.

-Ah, não! Vai demolar muitoo!Toma, vamo dividir!-Eu disse.

-Tá legal, loxas! –Então ele sentou se no balanço ao lado do meu e juntos, balançamos os bancos devagar para o sorvete não cair.”

 

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-Roxas? Roxas? Você está aí? –Minha mãe me perguntava.

-Ah, sim, mãe, tudo bem. Pode ir. Você ia à casa de Akemi, não? –Eu queria que ela fosse embora, pra ver se aquilo era real.

-Bem lembrado, até logo, roxas.

Minha mãe fora. Sora no quarto jogando kingdom hearts, bom, antes das seis, ele não fala comigo, está hipnotizado demais.

Quando olhei no relógio era três e meia. Minha mãe disse que a academia era umas 6 horas da tarde, mas tinha duração de duas horas. Eu não vou querer ficar lá até as 8. Ia ser chato demais. Peguei o albúm e juntei à caixa onde estava. Fui ao meu quarto e guardei-a. Depois veria aquilo com mais tempo. Peguei aquele “kimono” e coloquei numa mochilinha qualquer. Chamei sora, para ir comigo, e seu raciocínio deu no mesmo, ele vai.

 Sora estava esperando eu fechar a porta de casa, para irmos quando, avistei uma borboleta brilhante, branca, só se via seu contorno, não havia antenas, ou algo parecido. Aquela

borboleta me assustou. Mas deixei-a em casa. Se ela entrou sozinha, saberia sair.

    Caminhamos até a academia, e quando chegamos à faixada, havia poucas pessoas.

 -Acho que nossa mãe quer físico, e não social. –Sora disse.

Tive de concordar.

Fomos ao vestiário e pusemos nosso “kimono” ou sejá lá o que era. Fomos ao “tatame” e sentamos, o mais relaxado possível. Faltavam 2 minutos, pelo relógio do lugar.

 O tempo voou. Em 2 minutos, havia muito mais pessoas do que antes. Que horrendo! Sora, estava quase se borrando de medo, de se barrar com um forte e acabar se ferrando no final.

 -Formação! –O professor dizia. Ele tinha cabelos grisalhos e amarados, era repicados, dando a impressão que não ligava muito pra isso. Seu rosto, não me era familiar, me parecia rigído. Vestia um kimono branco com uma faixa preta, com quatro riscos dourados. Não sabia o que era. O professor logo vinha me dizendo:

 -Pessoal, esse é roxas, e sora! Como, veêm, são faixa branca!Então ensinem-os tudo o que sabe!

Enquanto ele falava, eu olhava ao redor da academia. Tinha musculação e dois “tatames” um verde com um pouco de azul, e outro vermelho com amarelo. Não sei porque estavam separados. Senti uma uma coisa me dizendo, que falei “tatame” alto demais.

-Roxas, devemos lhe dizer algumas regras. Quando for entrar no dojô, e não “tatame” como disse, deve cumprimentar a bandeira, que está pendurada alí. –Ele aponta pra uma bandeira de nosso país, e uma da coréia.- Segundo, é proibido durante as aulas, relógio, brincos, chiclete, e comer aqui dentro também não pode.

 -Ok. –Eu e sora dissemos.

 -E se for bagunceiro, toma madeirada sem dó.

 O quê? Isso era o colégio militar? Credo, nem colégio militar era aquilo, era o inferno. Afe, minha mãe me botou na melhor academia que pode. Afe, mesmo.

-Certo?

-Sim. –Eu e sora sincronizadamente.

-Outra coisa. A formação. Quando eu dizer “formação” é para se preparar, e ficarem em suas posições para começar a aula. E as posições são filas horizontais, de frente para a bandeira, de acordo com a faixa. Preta primeiro, depois em seguida, vem as coloridas: Vermelha ponta preta, vermelha, azul ponta vermelha, azul, verde ponta azul, verde, amarela ponta verde, amarela e brancas. Ou seja, quão maior é sua faixa, mais à frente ficará na fila, ok? Ah, e outra coisa. Quando começamos a aula. Direi formação vocês se ajeitam, e eu logo começarei: “Tchariôt, kukki derraio kionné, baro.” (sentido, cumprimentar a bandeira. NOTA: Coreano) vocês devem se virar para a bandeira cumprimentar e voltar para a direção onde eu estiver. E assim, o primeiro da fila irá dizer: “Saboom-nin ke kionné.” Se dirijindo à mim, e aula começará.

 Não prestei nem quase 2/5 do que ele disse. Sora parecia que estava tentando entender, mais não estava um pouco à frente de mim.

 -Tchariôt! –Todos juntaram as pernas e os braços, então fiz o mesmo.

 -Kukki derraio kionné... –Todos puseram a mão direita no peito, olharam para a bandeira, perdido, olhei também.

  -Barô! –Todos voltaram.

Então um garoto faixa preta, deveria ser menos graduado que o profesor, lhe cumprimentou:

 - Saboom-nin ke kionné!! –Disse o garoto, deveria ter a minha idade.

 -CORRENDOO! –O professor gritou.

Eu comecei a correr, e corri, corri, para não me cansar, deveria pensar em outra coisa, tal como lição de casa, ou sobre outras coisas, mas não funcionou.

 A aula ocorreu normalmente, fora os chutes que ele me falava: “ Bandal, bandal!! Vira o quadril, dobra o joelho e chuta, que coisa!” Ele não tinha lá muita paciência. Aprendi, não, tentei aprender, uma série de movimentos chamados Poom-se, (NOTA:Se lê pum-se) que eram diferentes para cada faixa. Bom, a aula terminou, teve-se aquele mesmo processo, e então, já que a aula era de maia hora, tinhamos meia hora antes do “outro” começar.

 


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