The Amazing Spiderbug escrita por ladyenoire


Capítulo 14
Na Mente de Chatpool


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura!!!



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Papai, quem são essas pessoas? - o loiro questionou enquanto era levado em uma maca para um local desconhecido.

— Eles são... Amigos. Vão te ajudar. - Gabriel sorriu de maneira calorosa. Mas o pequeno Adrien não sabia o porquê de estar ali. Ele não estava doente, porque precisava de maca e do acompanhamento de homens de jaleco branco, que aparentemente eram médicos?

Depois que o levaram a uma sala esquisita e deram um remédio, o garotinho sentiu o sono vindo de repente. Porém antes de dormir, conseguiu ver pelo vidro, seu pai conversando com um homem.

— Tem certeza que é necessário tudo isso? Nós podemos chegar em um acordo e...

— Não existem acordos para você, Agreste. O garoto terá o que precisa como você queria. Você nos procurou, agora não pode mais voltar atrás.

— Mas ainda existem chances de não ocorrer como esperado.

— Isso é problema seu, não da organização. Agora se me der licença, tenho coisas mais importantes para fazer.

**********

Adrien abriu a porta do escritório do seu pai com cuidado e caminhou até ele, que estava sentado de costas para sua mesa de trabalho.

— Pai? - o homem secou as lágrimas e virou-se rapidamente, como se nada tivesse acontecido.

— O que é Adrien? Aconteceu algo? - seu tom era calmo e também visivelmente triste.

— O senhor está bem? - Gabriel o encarou e por fim soltou um longo suspiro.

— Filho, nós precisamos conversar algo muito sério.

— Tá bem. Mas cadê a mamãe? - ele baixou a cabeça.

— É exatamente sobre isso que precisamos conversar.

**********

Adrien estava perplexo. Por um momento até esqueceu a irritação extrema por aquele cara ter levado seu celular novo.

O loiro estava voltando para casa, quando foi abordado por um criminoso e o mesmo roubou seu celular. Adrien tentou pegar de volta e acabou recebendo uma facada do malfeitor, que logo fugiu, o deixando sozinho, sangrando no beco. O garoto conseguiu remover o objeto, porém ficou ali e desmaiou. Quando acordou, seu ferimento tinha simplesmente sumido.

Por um momento, Adrien cogitou a hipótese de tudo ter sido um sonho. Mas depois de alguns dias, viu que aquilo era só o começo de uma nova vida cheia de aventuras.

**********

— Quem sabe seu pai esteja em casa? - Nino sugeriu.

— Mas ele não pensaria que seria o primeiro lugar que Adrien procuraria? - Alya se pronunciou.

— Ou talvez ele queira ser encontrado. - sugeri e eles me encararam - É apenas uma sugestão. - dei de ombros.

— Você pode ter razão.

— Então, o que faremos?

— Meu pai mandou nós ficarmos aqui. - disse Alya. - Pelo menos enquanto Hawk Moth sabe a identidade do Chatpool.

— Mas ele não faria nada contra o próprio filho. - falei.

— Você não o conhece. - Adrien rebateu.

— Posso não conhecê-lo, mas do jeito dele, ele te criou durante esses anos. É meio que impossível ele não gostar de você, pelo menos um pouco. - ele pareceu ficar pensativo e logo respirou fundo.

— Vamos atrás dele. - Adrien falou determinado.

— Mas o meu pai...

— Não podemos deixar as coisas como estão e esperar que outras pessoas resolvam por nós. - pontuei - Aprendi que "Com grandes poderes, vem grandes responsabilidades", ou seja...

— Se nós temos a capacidade de resolver essa situação, faremos isso. - Adrien completou e me olhou dando um meio sorriso. Obviamente corei, no entanto Alya e Nino não notaram. Graças à Deus!

— Então vamos fazer isso!

*****

Olhei para Chat novamente enquanto sentia o nervosismo tomando conta de mim. Nós estávamos entrando pelos fundos da mansão Agreste e tínhamos que ter cuidado para não acionar nenhum do alarmes.

— Sei que não é exatamente um boa hora, mas topa sair comigo depois que tudo isso acabar? - ele disse e eu abri um sorriso. O Adrien está me chamando para sair. Não é um sonho?

— É claro.

Per Se?

— Não é um pouco caro?

— Como você pode ver, pra mim não será problema. - abriu os braços e apontou para a mansão.

— Tudo bem então. - ri da careta que ele fez.

— Ai, querem parar com isso? Vão namorar longe de mim! - Nino reclamou.

— Nunca reclamei de você com a Wi-fi. - o loiro rebateu e eles iniciaram uma pequena discussão. Fiquei apavorada, pois eles começaram a falar um pouco mais alto e alguém poderia escutar, o que irá mandar nosso plano de elemento surpresa por água à baixo.

— Pessoal! - sussurrei, no entanto eles não me ouviram - Pessoal! - falei um pouco mais alto e eles se calaram. - Fiquem quietos, se não a gente... - me calei assim que as luzes do jardim se acenderam.

— Rápido, se escondam! - Adrien falou, mas antes de darmos um passo sequer, alguém surgiu na porta.

— Não será necessário, Adrien. - era Hawk Moth, ou melhor, Gabriel Agreste. - Sabia que uma hora ou outra viriam atrás de mim. Por mais que suas ordens fossem outras.

Como ele sabe disso?— ouvimos Alya no comunicador.

— Ou seja, ele realmente queria ser encontrado. - Nino fez uma observação em voz baixa.

— Então também deve saber o porquê de estarmos aqui, não é mesmo, pai? - o garoto falou com ironia - Sabe, eu sempre achei o senhor um pouco frio, mas virar chefe de uma organização como a Papillon é demais.

— Você não entende os meus motivos.

— E quais seriam eles? Porque eu adoraria escutar sua triste história. Não me venha dizer que o sumiço da mamãe tem a ver com isso. - Gabriel ficou em silêncio.

— Na verdade tem sim. Mas há muito mais envolvido do que você imagina.

— Como mencionei, adoraria escutar sua história.

— Como quiser. Mas antes, quero parabenizá-los por conseguirem estragar meus planos. Vocês têm muita coragem e determinação. O que é raro de se ver nas pessoas hoje em dia.

— O que é isso? Nunca vi essa do vilão elogiar os heróis. - Nino falou e fez uma careta de confusão.

— Isso, meu caro, é porque não sou vilão.

— O que quer dizer? - eu que não tinha aberto a boca, perguntei tão confusa quanto Nino.

— O prédio da Papillon não estava vazio quando a S.H.I.E.L.D. foi lá. Com a minha ajuda eles prenderam alguns dos criminosos mais perigosos do país e me deixaram voltar para casa, onde eu saberia que encontraria vocês.

— Como é que é? - Alya questionou indignada.

— Eu sempre fui uma agente da S.H.I.E.L.D. infiltrado na Papillon. Nunca quis fazer mal à ninguém.

— E o seu filho? Esqueceu o que fez com ele? - Nino gritou.

— O tornar um mutante? Você não se lembra porque fiz isso? - Gabriel falou e Adrien apenas negou com a cabeça, pois estava tão surpreso quanto nós - Você estava morrendo. Tinha uma doença rara, para os médicos, incurável. A Papillon me ofereceu recursos, e eu inocentemente, aceitei. Depois que descobri o que eles realmente faziam, cortei minhas relações com eles. Mas como deve saber, eles não são de perdoar. - seu olhar se tornou triste , mas pelo visto Adrien sabia o que aquela expressão queria dizer.

— Mamãe.

— Sim, eles a tiraram de nós. E quando descobri, entrei para S.H.I.E.L.D. que me deu a missão de me infiltrar lá dentro e ajudar a prender os criminosos para que não façam isso com a vida de mais ninguém. Aos poucos fomos chegando ao topo e agora eu me tornei Hawk Moth, não para destruir vocês e a cidade, mas sim para salvá-la.

— Então porque nos prendeu naquela sala? - Nino perguntou. Pelo visto era o único de nós três que não estava pasmo demais com a história, para falar algo.

— Porque você acha que mandei os prender com correntes que poderiam facilmente ser quebradas?

— Mas isso não explica porque do sequestro da Spiderbug e do Sexteto Sinistro?

— Sequestrei ela para poder encontrar Chatpool sem que ele soubesse quem eu era. E eu sabia que dariam conta do Sexteto, por isso os mandei. Assim poderia tirá-los da jogada com uma desculpa aceitável para os membros da Papillon.

— Quer dizer que você sabia que eu era o Chatpool?

— Sempre soube.

— E porque queria falar comigo?

— Porque preciso da sua ajuda. Da ajuda de vocês.


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Notas finais do capítulo

Então pessoal, HOJE É MEU ANIVERSÁRIO!! AEE o/
Miraculous: Civil War II sai dia 12 de Outubro *---*
Espero que tenham gostado ♥ Kittykisses xx