No light, no light escrita por I like Chopin


Capítulo 10
A Rosa Púrpura do Cairo


Notas iniciais do capítulo

Sim, este é o capítulo que dá nome a primeira parte da história! ♥
Para MaryyBe, que aceita os nomes dos meus capítulos, sejam eles legais ou bizarros. :v kkkkkkk
Para Pedro, que também me apresentou a Saint Jude, the saint of the lost causes. ♥
Ah, quase me esqueci: para o Felipe, que me chama de Snell. :v ♥
(Detalhe que em 1989, telefones portáteis não eram tão comuns assim, só pra vcs se lembrarem enquanto estiverem lendo).
Fonte: http://www.sohistoria.com.br/ef2/egito/piramides.php



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—Você tem que admitir, Tigresa, que é difícil encontrar algo tão bonito em qualquer outro lugar do mundo.

—Não me chame por esse apelido. – respondeu entredentes, enquanto ao seu lado, Roxie segurava a risada – E sim, eu admito. Deve ser a coisa mais linda que já vi na vida.

De pé, em frente às pirâmides de Gizé, os três observadores estavam completamente absortos pela beleza do cenário enquanto o vento assobiava baixinho e todo o deserto os envolvia.

—É simplesmente incrível pensar que há milhares de anos, três homens mandaram que enormes túmulos de pedra fossem erguidos sobre a areia, e que isso conseguiu torná-los imortais.

Com o canto do olho, Janine percebeu a atenção com que Ibrahim escutava suas palavras, olhando para ela como se fosse a pessoa mais brilhante da face da terra.

—Com certeza, uma bela exploração. – emendou Roxanne, com a cabeça envolta em um lenço azul claro florido e os óculos escuros sobre os olhos – Quantos escravos não morreram carregando esses blocos gigantes de pedra? Tudo para que? Para que um trio de caras podres de ricos pudesse expor seu poder para todo mundo.

—Roxie, pare de ser tão amarga. – Janine revirou os olhos – Todo mundo sabe que foram os ETs que construíram as pirâmides. Ninguém morreu, ok?

Roxanne riu da brincadeira.

—Sempre gostei da história dos ETs. – esticou o pescoço para dar uma olhada no grupo Moroi que se distanciava pelo deserto – Melhor alguém avisar esses gênios de que só tem areia para o lado de lá. Ainda bem que eu sou uma guardiã responsável pelos meus Moroi, não é mesmo? – ela gritou ao se distanciar com um sorriso no rosto.

—A sorte do mundo é que ela não nasceu na mesma época que Marx e Engels. – Ibrahim permitiu-se brincar.

—Ah, com certeza viveríamos todos em uma ditadura do proletariado mundial. – a ruiva completou com um sorriso.  

Finalmente sozinhos desde a noite anterior, Janine tinha certeza de que Abe não deixaria uma chance assim passar batida.

Concentrando o olhar com cada vez mais força no horizonte azul e poeirento à sua frente, fingiu não notar quando ele parou logo atrás dela, seus corpos quase se tocando.

—Eu nunca soube qual era o nome de cada pirâmide. – ela deu uma risada nervosa, tentando preencher o silêncio. – Acho que minha professora do primário deve ter dito em alguma ocasião, mas tenho quase certeza de que estava ocupada com alguma guerra qualquer de bolinha de papel.

Com isso, Ibrahim riu e aproximou-se ainda mais, apoiando o queixo sobre seu ombro.

—A maior é a de Quéops, que também é a mais antiga. – ele sussurrou, a boca próxima demais ao seu ouvido – A do meio é Quéfren, o túmulo do mesmo faraó que mandou construir a Esfinge. E a menor, Miquerinos. Sabia que perderam o sarcófago dele no mar, quando um navio que ia para a Inglaterra afundou?

Dessa vez, Janine riu realmente divertida:

—Não acredito nisso! Ibrahim Mazur, um completo rato de biblioteca. Onde aprendeu isso tudo?

—São informações muito úteis, minha querida Janine. – aproximou-se ainda mais – E só para constar, eu sempre fui um aluno muito dedicado no primário.

—Bem, obrigada pela aula de história. – ela sorriu, ainda de costas para ele.

Ibrahim afastou-se para simplesmente passar os dedos pela flor presa no cabelo dela.

—A rosa púrpura do Cairo. – brincou, tirando o prendedor lentamente.

—Ei, a Roxie teve muito trabalho para arrumar meu cabelo desse jeito! – pela primeira vez, defendia o trabalho da amiga, mesmo que ele tivesse sido feito com dupla intenção.

—Não precisa se irritar, Tigresa. É só por de volta.

Mesmo sem vê-lo, Janine revirou os olhos, sabendo que com certeza estava sorrindo.

—Ainda prefiro o prendedor de borboleta. – ela estava obviamente ansiosa demais para ficar sem falar nada.

 -Ah, eu gosto de rosas. – Ibrahim emendou no mesmo tom, colocando finalmente uma das mãos sobre sua cintura.

Ela virou-se quase imediatamente com o toque, que se parecia muito com fogo ainda que a camisa branca separasse a mão dele de sua pele.

—Por quê? – perguntou petulante, finalmente cedendo e chegando o corpo para mais perto dele.

—Elas são um pouco como você. – a outra mão dele subiu em direção ao seu rosto e parou sobre sua bochecha – Lindas e cheias de espinhos.

Janine franziu os lábios, enquanto um sorrisinho convencido se espalhava pelo rosto dele.

—Isso era para ser um elogio?

—Claro que era. – ele sussurrou com a boca roçando de leve na dela, as respirações alteradas se confundindo.

A ruiva só conseguia pensar quanto tempo mais aquela tortura duraria.

—Você sabe que alguém pode nos ver aqui, não sabe? – ela perguntou mordendo o lábio de baixo e com a expressão realmente preocupada.

—Que vejam. – ele respondeu com pressa, também cansado de tanto esperar por aquele contato.

E foi num beijo quente, apressado e proibido que seus lábios, e por fim suas línguas, se encontraram. Tudo o que esperavam e até um pouco mais estava ali contido: alívio, cumplicidade, desejo e uma sede insaciável um pelo outro.

Foi Janine, em razão às vozes carregadas pelo vento, que se separou primeiro, obviamente contra até a própria vontade.

 Ibrahim ainda demorou-se um pouco mais, as mãos firmes indispostas a se soltarem da cintura e do rosto dela. Mas ao ver o grupo de Moroi e dampiros que se aproximava, fez um enorme esforço e deu alguns passos para trás. Quase ao mesmo tempo, seu celular começou a tocar no bolso do paletó.

Com um olhar inquisidor, Janine o seguiu enquanto ele se afastava para atender: ter um telefone portátil ainda era extremamente caro e pouco comum.

Quando desligou, o grupo já estava bem próximo. Adiantou-se para Stan e Kyle Badica e com a expressão leve e descontraída, e se dirigiu a eles sem nenhuma cerimônia:

—Preciso que a guardiã Hathaway seja liberada imediatamente para um compromisso importantíssimo.

Os dois homens franziram a testa sem entender, mas foi Stan, na condição de instrutor da guardiã que respondeu primeiro:

—Que tipo de compromisso?

—Hathor acabou de ligar. Pelo visto, Claire Zeklos está convocando alguns dampiros para uma reunião de última hora sobre a segurança da festa ou alguma coisa assim. – ele respondeu interpretando bem o papel de Moroi para quem essas coisas eram de menor importância, sendo incumbência total dos guardiões.

—Não fui informado de nada. – Stan retrucou, cruzando os braços sem acreditar na história.

—Até onde sei, eu sou o homem com o celular aqui.  – Abe não se deixou abalar, sacudindo o aparelho para que todos pudessem dar uma boa olhada. – E também sou o padrinho do noivo, então acho que seria a mim que ele avisaria se precisasse de um favor repentino. 

—Ainda está de dia, então não vejo nenhum problema. Você consegue cuidar de tudo sozinho até voltarmos ao hotel, não é, Stan? – Lord Badica finalmente se pronunciou, obviamente aceitando cada palavra que Mazur lhe dirigia.

—Claro que sim. – o guardião defendeu-se. Suspirou, finalmente dando o braço a torcer – Bem, não vejo motivos para recusar. Mas Gabriella Badica estará novamente sob os cuidados da guardiã Hathaway esta noite, então ela deve voltar ao hotel até escurecer.

—Claro. – Ibrahim assentiu com fingida gravidade – Prometo trazer a Cinderela antes da meia-noite.

E virando-se para a ruiva, que assistia a tudo sem compreender, acrescentou:

—Vamos então?

Ela assentiu com a cabeça e o acompanhou, ignorando o olhar de ódio de Hugo Badica.  Ao passar por Roxanne, que os observava com a certeza de que estavam na verdade fugindo para um motel, despediu-se com um sorrisinho.

Quando já estava sentada confortavelmente ao lado de Abe no conversível vermelho que ele chamou injustamente de ‘‘lata-velha do dia-a-dia’’, foi que perguntou:

—Eu não estou sendo requisitada por Claire Zeklos para discutir sobre a segurança da festa de casamento, não é mesmo?

—Claro que não. – ele respondeu como se fosse óbvio.

—Então toda essa história foi inventada no último minuto?

Ele parou um pouco para considerar a pergunta, então finalmente olhou para ela e piscou:

—Eu realmente sou o padrinho do noivo.

—Sério? – ela levantou uma sobrancelha ainda descrente de que ele estivesse falando a verdade.

—Somos primos por parte de pai. – Ibrahim explicou.

 -Certo... – ela recostou-se mais no banco, saboreando o vento em alta velocidade que lhe agitava os cabelos ruivos – Então qual o verdadeiro motivo desse seqüestro?

Ele sorriu seu típico sorriso de perseguidor antes de responder:

—Por mais que a idéia de fugir com você para o Nepal me seja realmente tentadora, esse não é o motivo ainda. – ele fez uma pausa antes de continuar, mais sério – A dampira acordou hoje de manhã.

—Verdade? – Janine se exaltou, virando o corpo para ficar de frente para ele – E o que aconteceu? O que ela disse?

Soltando a mão do volante, ele coçou a barba e franziu um pouco a testa antes de continuar.

—Bem, no começo foi um pouco complicado. Ela ainda tinha muitas endorfinas no corpo, e estava um pouco desorientada. – desta vez, fez uma careta completa – Não parava de implorar para que eu a mordesse.

—Mas você não a mordeu, certo? – Jenny perguntou com os olhos arregalados e com uma pontada inconsciente de acusação na voz.

—Claro que não! – ele parecia ultrajado com a idéia – Eu deixei Pavel conversando com ela. Ele sempre foi melhor que eu nessas situações de manter o controle, e a menina acabou se acalmando depois de um tempo.

—E...? – a ruiva estava ávida por mais informações sobre sua protegida.

—O nome dela é Lucie Ferell, e é inglesa. Tem dezessete anos e fugiu de casa com o namorado Moroi faz algumas semanas. Ele tem alguns parentes no Egito e os dois vieram para cá tendo certeza de quem ninguém da família dela os acharia.  Acontece que ele acabou se mostrando controlador demais, e ela fugiu de novo. Foi quando Michael Keaton a encontrou e a recrutou para seu harém na boate.

—E ela contou tudo isso sem problemas para o Pavel? – Janine estava surpresa que alguém pudesse desistir de sua história e de seus segredos tão facilmente.

—Algumas coisas sim, outras consegui com algumas das minhas fontes.

—Tenho até medo de perguntar sobre essas tais fontes. – ela comentou em voz baixa, conseguindo um sorriso divertido dele.

—Ah, ela também tem uma irmã, Annie Ferell. – ele disse retomando a seriedade – Ela é maior de idade e responsável por Lucie desde que os pais das duas morreram em um acidente de carro dois anos atrás. Annie está completamente desesperada desde que a irmã sumiu e têm buscado por ela avidamente. No começo, Lucie não queria que nós a chamássemos, mas acabou aceitando. De qualquer forma, ela é menor de idade, e deve ficar sob a tutela da irmã

Janine balançou a cabeça em concordância.

—E o telefonema?

—Ah, era Pavel avisando que Annie disse que chega daqui uma hora.

Com um sorriso, a ruiva fez outra pergunta, só para provocar:

—E o que mais suas fontes dizem?

—Que o pai delas, mesmo sem ter sido da realeza, chocou o mundo Moroi ao se casar com sua guardiã dampira. Que elas têm um gato chamado Astronauta. E que Annie têm vinte e dois anos e trabalha como consultora de moda em uma grande revista feminina, mas que sonha em escrever um livro sobre política.

—Você só pode estar brincando. – ela estava descrente de que ele possuísse uma rede de informações tão extensa.

—Só na parte do gato. – admitiu – O nome dele é Snell, e na verdade é uma fêmea.

Janine riu e foi só quando chegaram à garagem do prédio de Ibrahim que voltaram a falar.

—Não precisa se preocupar com o Keaton, ok? Já cuidei dele.

Ela sorriu e saltou do carro:

—Sei que já. Eu não disse que confiava em você?

—Não, na verdade não disse. – ele respondeu, adiantando-se para alcançá-la e segurar sua mão.

—Bem, então estou dizendo agora.

E ao passar por Amir, que lia uma edição da Vogue na recepção, Janine estava com um humor tão bom que até sorriu para ele.

Ao chegar ao apartamento, Pavel os esperava sentando na sala, com Lucie ao seu lado. O guardião logo cumprimentou a colega, que retribuiu com verdadeiro entusiasmo.

Ele se afastou para discutir alguma coisa com Ibrahim, deixando a ruiva sozinha com a dampira no sofá.

Ela vestia uma calça jeans e uma camiseta rosa nova, que Jenny sabia ter sido Ibrahim quem mandara comprar. Seu cabelo loiro tinha sido devidamente penteado, e ela parecia descansada e calma. Foram somente as marcas de mordidas ainda frescas em seu pescoço que fizeram com que o coração da guardiã se apertasse no peito.

—Oi, Lucie. – ela cumprimentou sorrindo, mas com uma ponta de timidez.  –Meu nome é Janine Hathaway.

—Ah, oi. Eu conheço você. – ela respondeu com um sorriso pequeno. Seus olhos castanhos adquiriam uma tonalidade bonita contra a luz – Você foi a garota que falou comigo quando eu estava chapada na boate ontem a noite.

—Então você se lembra? – ela perguntou um tanto surpresa.

Até onde tinha aprendido com sua própria experiência, as lembranças de uma pessoa que acabara de ser mordida por um Moroi costumavam ficar meio enevoadas por algum tempo.            

—De algumas coisas.  – ela confirmou – Lembro que você estava tentando me ajudar, e depois que deitou minha cabeça no seu colo. Que vocês três ajudaram a me limpar e então Pavel me colocou para dormir.

—É, foi bem isso que aconteceu.

—O Abe disse que a boate fechou. Isso é verdade? – ela continuou perguntando sem inibição alguma. Era realmente uma criança.

—Sim, não vai haver mais prostitutas de sangue trabalhando lá de agora em diante.

—Ah. – ela não parecia exatamente convencida de que isso era uma coisa boa – É só que... Por mais que a gente se desentenda às vezes, eu tenho minha irmã e sei que ela vai me ajudar a ficar livre das endorfinas daqui para frente. Eu já queria parar, mas não consegui sozinha. Mas tem garotas lá que não tem para onde ir. E, pelo menos, dava pra sobreviver com o dinheiro que a gente ganhava e também com as gorjetas dos clientes. Não consigo deixar de pensar o que vai acontecer com elas.

Janine queria responder, mas realmente não sabia como. Entendia o quanto essas garotas se sentiam sozinhas e desamparadas e não poder fazer nada para ajudá-las fazia com que seu coração doesse ainda mais.

Felizmente, naquele momento a campainha soou e Lucie praticamente pulou no sofá de susto, extremamente ansiosa com a chegada da irmã.

Annie Ferell era bonita e muito parecida com Lucie, mas tinha o cabelo alguns tons mais escuro e cortado na altura dos ombros.

Cumprimentou Ibrahim e Pavel na porta do elevador educadamente, mas assim que botou os olhos na irmã, sua postura mudou radicalmente. Aproximou-se dela falando alto, numa mistura de bronca e grito de alívio, com o sotaque ainda mais carregado que o da irmã mais nova:

—Lucie Ferell, o que é que você acha que estava fazendo? Tem noção do quanto fiquei preocupada? Você poderia estar morta! Eu disse que aquele garoto não era coisa boa para você! Meu Deus, por favor, nunca mais faça isso!

Ajoelhando-se em frente a ela, jogou-se nos braços da irmãzinha soluçando, enquanto a outra não tinha reação alguma a não ser chorar. Depois, cobriu-lhe o rosto de beijos, enquanto ainda brigava com ela por ser tão maluca.

—Bem, nós vamos conversar sobre isso quando chegarmos a Londres. Vamos para casa agora. – decidiu firmemente.

Lucie simplesmente confirmou com a cabeça, levantou-se em silêncio e deixou que as lágrimas escorressem sem freio pelo rosto.

—Obrigada. – Janine sorriu quando Annie segurou-lhe o braço com força e olhou para ela com aqueles olhos castanhos fundos idênticos aos da irmã.

Lucie também se aproximou para agradecer, e com um sorriso tímido, abraçou a guardiã de ímpeto. Pega de surpresa, Janine logo a abraçou de volta, passando a mão pelos cabelos loiros.

—Tudo vai ficar bem agora. – ela murmurou sorrindo para a dampira.

—Obrigada por conversar comigo. E por me emprestar a camisola também.

Pavel não pode evitar corar com a singela demonstração da gratidão de Lucie, e Ibrahim e Janine não puderam evitar as risadas que seguiram.

Quando o elevador se fechou com as irmãs e o guardião, que tinha se disponibilizado a levá-las até o aeroporto, Ibrahim se aproximou de Janine e se jogou no sofá com um olhar compreensivo.

—Eu sei no que você está pensando. – e antes que ela pudesse abrir a boca para responder, ele continuou – Você não vai conseguir salvar todas as prostitutas de sangue daquela boate.

—Eu posso tentar. – ela respondeu dando de ombros, como sempre, teimosa até o último fio de cabelo.

—Você deveria ser devota de São Judas, o santo das causas impossíveis. – ele comentou sorrindo.

—Você sabe que não acredito em santos. – emendou sempre cética.

—Pelo menos a sua boa ação do dia já está feita. E queira ou não, seu lugar no céu está reservado depois de tudo que você fez para resgatar Lucie.

Ele se levantou e segurou sua mão, impedindo mais uma vez que ela tivesse tempo de formular uma resposta irônica e espertinha:

—É melhor irmos logo, porque minha garota tem hora para chegar em casa.

Janine revirou os olhos e deixou que ele a levasse para o elevador. Quisesse ou não, a cada segundo que se passava, tornava-se cada vez mais a garota de Ibrahim Mazur.


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Notas finais do capítulo

Então, eu amo esse capítulo de paixão e espero que vocês também.
A festa vai acontecer no próximo capítulo!
Ansiosos?
Espero que sim. :v
xoxo, amo vcs ♥



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