Uma vida feliz para Arlequina? escrita por Dani Tsubasa


Capítulo 28
Capítulo 28 - Surpresas


Notas iniciais do capítulo

Peço perdão pelo demora em primeiro lugar. Ç.Ç E venho com uma surpresa. A fic terá 29 capítulos, portando este é o penúltimo e não o último como nos planos iniciais. Boa leitura. =D



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Capítulo 28 – Surpresas

— E se algo tiver acontecido? – O palhaço louro perguntou.

— Não acredito. Helena é a filha do Batman, irmãozinho. Ela não morreria com uma explosãozinha daquelas – Lucy falava enquanto girava a marreta que ganhara da mãe em suas mãos.

— Estou aqui.

Helena apareceu com alguns arranhões e um pouco chamuscada, tentando tirar um pouco da poeira de seus braços. Era impressionante o quanto se parecia com Selina e tinha quase que a mesma voz da mãe, apesar dos olhos azuis e cabelos negros que deviam ser do pai.

— Ahh...  – Lucy suspirou aliviada – Até que enfim. Eu sabia que você tinha escapado.

— Você não tinha certeza?

— Não enche, Joe! – Reclamou com o irmão, o abraçando e bagunçando seus cabelos dourados, iguais aos seus, e ouvindo o irmão rir.

— Vão ficar brincando ou vamos pensar em como salvar Gotham de novo? – A Caçadora perguntou enquanto espiava por um buraco na parede parcialmente destruída do edifício abandonado.

— Somos palhaços! É isso que fazemos – Lucy falou inocentemente.

— Talvez o gás do riso nos ajude a ganhar tempo – Joe sugeriu.

Harley acordou confusa, fitando o teto branco do quarto. Levou alguns segundos para voltar à realidade.

— Filha do Batman? Helena... Filha de Seli com o Batsy... Eu já vi aquele rosto antes... Em algum lugar. Meus pequenos estavam tão lindos!!! – Sorriu para si mesma – Deviam ter uns dezoito anos... Por que eu sonhei isso?

— Mamãe!

— Mamãe!

Harley olhou na direção dos berços, vendo os dois bebês em pé, segurando nas barras, e rindo para ela. Bud e Lou correram para eles e os dois caíram sentados morrendo de rir com as hienas, que abanavam a cauda brincando com ambos. Harley sorriu.

— Mamãe já vai!

Levantou-se sacudindo o lençol para o lado e indo até os berços. Pegou Lucy, depois Joe, e sentou na cama com os dois, um de cada lado. Bud e Lou andavam em volta, felizes da vida enquanto Harley brincava com os bebês. Logo se revezava para amamentá-los, agradecendo mentalmente por não serem bebês impacientes. Amamentava Joe enquanto Lucy, encostada ao seu lado, olhava para Bud e Lou e falava incontáveis palavras nem sempre compreensíveis, falando com as hienas num misterioso idioma infantil. Bud e Lou às vezes viraram a cabeça para o lado sem entender a menina, fazendo Harley morrer de rir e Lucy rir junto.

— Seu pai ficaria tão feliz se visse vocês assim – falou par si mesma.

Harley olhou em volta. Havia mesmo reformado algumas coisas na casa. O quarto agora tinha paredes beges com alguns desenhos infantis colados perto dos berços das crianças, em cores de tom pastel. Havia desmanchado a câmara de conservação de corpos que o Coringa havia construído para o Batman, agora aquele lugar era onde ela guardava as lembranças de seu passado. Não costumava entrar nele com frequência, levara meses para entrar lá sem se sentir mal e sem acordar triste todo dia e sentir-se estranha por aquela dor brigar com a alegria de ter seus filhos de volta e de nunca mais ter sido machucada ou humilhada. Sentia muita falta dele às vezes, apesar de tudo, e no começo sempre usava aquelas lembranças ruins de todas as humilhações e surras para seguir em frente. Agora se sentia mais conformada e estava conseguindo refazer sua vida, surpreendendo a si mesma por fazer tanto tempo que não cometia nenhum crime. Havia se encontrado com alguns psicólogos depois do ocorrido para que tentassem ajudar, mas como o Batman temia, nenhum deles a aguentou por mais de uma semana. Não que Harley tivesse feito algo, mas não resistia a brincar com aquele medo insano que eles tinham dela, e as tentativas se encerraram.  Ela riu se divertindo com esse pensamento. Selina sempre a visitava, mesmo durante os últimos meses de gravidez, e aquilo era de grande ajuda para ambas, pois Harley lhe falava bastante sobre como seria depois que a criança nascesse. Pam também sempre estava por perto. A Hera já vinha trabalhando como bióloga desde algumas semanas atrás e Harley até cogitara ser psicóloga outra vez, mas sua mente estava afetada demais para suportar aquela chatice novamente, e após muita insistência e conversa, o Batman havia aceitado que ela atuasse junto com Floyd dando aulas de tiro e luta para novos policiais.

— Falando em Selina...

Harley aproveitou o momento em que colocava Joe para arrotar e pegava Lucy para alimentá-la para pegar o celular no criado-mudo e checar novas mensagens. Havia pelo menos cinco de Selina e mais quatro de Pam, enviadas de madrugada. Estava tão cansada que não ouvira nenhuma sequer. Ia telefonar para a Hera quando ela mesma fez isso.

— Ruiva?

— Harley! Achei que tivesse mordido a maça envenenada da Branca de Neve. Temos que ir ao hospital! – A ruiva falava eufórica e feliz.

— A pequena nasceu?! – Perguntou com a mesma alegria.

— Sim! Selina disse que se parece muito com ela, embora tenha olhos e cabelos do pai.

 - Finalmente vamos saber a identidade do Batsy!! – A palhaça comemorou.

— Ah... Quanto a isso não se anime tanto. Até pode ser que sim, mas está nos termos do nosso contrato de liberdade. Selina me lembrou que se soltarmos uma palavra sobre isso voltamos pra Arkham.

— Que droga!! Que morcego estraga prazeres!

— Não temos opção, Harley? As crianças estão acordadas?

— Sim. Lucy está mamando e Joe já fez isso. Vou arrumar os dois, me arrumar e te encontro quando acabar.

— Não, eu vou até aí te ajudar. Vai ser mais rápido.

— Te espero então.

******

Selina suava e respirava ofegante, tentando se manter acordada com a onda de alívio que a tomou após tantas horas sofrendo com dor quase insuportável. Fechou os olhos por um segundo e respirou fundo quando sentiu a mão de Bruce em sua testa, e naquele momento ela só queria dormir.

— Calma, acabou – ouviu Bruce sussurrar – Vai ficar tudo bem agora – ele disse ao beijar seus cabelos e acariciar sua testa devagar.

Abriu os olhos novamente quando se atentou ao choro do bebê que tomou a sala. Olhou para Bruce, que sorria para ela com os olhos marejados, e sorriu de volta, um sorriso fraco, mas o melhor que conseguia naquele momento, estava exausta.

— Você fez isso. Nossa menininha está aqui! – Ele dizia mal conseguindo conter sua felicidade.

O choro ficou mais alto e Selina tentou ver sua filha, as enfermeiras a estavam limpando e cuidando do cordão. Logo sua garotinha foi enrolada num pequeno cobertor rosa e levada até ela. Selina estendeu os braços com ansiedade, recebendo a bebê que ainda chorava. Helena parou de chorar instantaneamente quando a mãe a deitou contra o peito. A gata não conseguiu se conter e após abrir um grande sorriso para a filha e beijar sua testa, ela começou a chorar abraçando a pequena. Bruce acariciou os cabelos de Selina com uma mão e beijou seu rosto, em seguida enxugando as próprias lágrimas. Selina tentou se acalmar e sorriu para a pequena Helena Wayne, vendo-a se mexer dentro do cobertor e fechar as mãozinhas. Olhou para Bruce, que mais uma vez a olhava de volta com um grande sorriso. Tornaram a fechar os olhos quando seus lábios se encontraram demoradamente.

— Obrigado, querida – ele sussurrou quando ainda se encaravam, recebendo um grande sorriso de volta antes de ambos fitarem a bebê nos braços de Selina.

— Você é tão linda, meu amor.

— Muito linda – Bruce falou igualmente emocionado.

A pequena finalmente abriu os olhinhos e seus pais observaram maravilhados.

— Ela é igualzinha a você – Selina sorriu.

Helena era branquinha, pequena, com cabelos negros e os belos olhos azuis de Bruce, embora muito parecida com Selina. Parecia uma princesa.

Após todo o processo do parto estar de fato concluído e Selina não sentir mais contrações ou incômodo, apesar de ainda se sentir dolorida, os médicos cuidaram dela e a deixaram descansar com seu bebê antes de dar banho em Helena e ajudarem Selina a se recompor e se trocar para que fosse levada ao quarto com o bebê.

— Tudo que eu queria é que ela pudesse levar a vida normal que sempre nos faltou – Selina disse baixinho.

— Eu não sei... Mas nós vamos fazer todo o possível pra que ela seja feliz – falou enquanto abraçava Selina com um braço e brincava com Helena com a mão livre, vendo a bebê agarrar seu dedo com toda a mãozinha, fazendo ambos sorrirem encantadas com a pequena.

******

Estavam no quarto do hospital, iluminado pela luz da manhã que entrava pela janela entreaberta, junto a uma suave e agradável brisa. Selina não conseguia tirar o sorriso do rosto, nem os olhos da pequena Helena. Bruce também sorria sentado numa cadeira ao lado das duas. Alguns minutos depois a bebê começou a murmurar, incomodada com algo, e no exato momento em que pensavam em chamar uma enfermeira, uma delas entrou no quarto para ajudar Selina com a primeira amamentação de Helena. Logo ela saiu e deixou os três novamente, orientando-os a chamá-la se houvesse algum problema.

— Isso dói?

— Não. Só vai doer quando ela tiver dentinhos – respondeu observando a filha mamar calmamente com os olhinhos fechados.

— Ela está acordada?

— Sim – Selina riu baixinho – Olhe bem, vai ver a boquinha dela se mexendo. Bebês muito novinhos são assim mesmo. Você vai segurá-la quando ela terminar. Ainda não fez isso. Não me diga que o grande Batman está com medo de um bebezinho – ela brincou.

— Ela é tão pequena...

— Sim, mas você já fez isso antes. Há bebês na extensa lista de pessoas que você já salvou.

Vinte minutos depois Selina o ensinava como segurar Helena de maneira segura, e a entregou a Bruce, que olhou maravilhado para a filha, que o olhava de volta com curiosidade. Era tão pequena e delicada, provavelmente o menor ser humano que já tivera em suas mãos. Traçou suavemente o contorno do pequeno nariz da bebê, novamente admirado do quanto se parecia com a mãe. Helena sorriu para ele, arrancando mais um grande sorriso de Bruce e de Selina, que fitava os dois com os olhos brilhando de felicidade. Ouviram um celular vibrar e Bruce pegou o aparelho no bolso com todo o cuidado para não soltar a filha.

— Alfred? Como assim nos incomodar? Por que não veio antes? – Bruce sorriu antes de desligar.

Pouco tempo depois Alfred entrou silenciosamente no quarto, saudando o casal com um sorriso.

— Se sente bem, senhora Selina?

— Melhor do que em toda minha vida, Alfred – ela sorriu.

— Então essa é a pequena Wayne? – Ele perguntou baixinho e visivelmente emocionado olhando a bebê nos braços do pai.

— Pegue-a, Alfred.

— Tem certeza, mestre Bruce.

— Você será o padrinho dela. É bom que se conheçam – Selina lhe disse.

Os olhos do mordomo marejaram quando Bruce se levantou e colocou a pequena em seus braços. Alfred fitou os olhos azuis, que apesar de tão jovens, de nem enxergaram direito, manifestavam a mesma força do olhar de seus pais.

— Essa menina vai ser grande, como seus pais. Será uma honra cuidar de mais uma geração da família Wayne.

Após mais alguns minutos brincando com Helena, Alfred a entregou a Selina e fez menção de se retirar.

— Tão rápido? – A gata perguntou.

— Bom... Aconteceu uma coisa essa manhã. Pouco tempo depois que mestre Bruce me ligou avisando sobre o nascimento da pequena Helena. E quero verificar se está de fato tudo em ordem para quando voltarem para casa depois de amanhã.

— Alfred... O que aconteceu? – Bruce questionou temeroso.

— Não é nada ruim. Mas eu não estava preparado para isso. Depois de tanto tempo sem aparecer...

— Alfred – Bruce insistiu.

— Veja por si mesmo, mestre Bruce. Eu estarei na mansão se precisar de mim.

Alfred os saudou e saiu. O casal se entreolhou confuso quando a porta abriu novamente logo após ser fechada, e ambos arregalaram os olhos com o jovem de cabelos castanhos a sua frente.

— Dick? – O morcego falou baixo, recebendo um grande sorriso do garoto.

Nenhuma palavra foi trocada. Bruce foi instantaneamente ao seu encontro trocando um forte abraço com Dick.

— Meu garoto... Onde esteve? – Perguntou bagunçando seus cabelos quando se afastaram, ouvindo-o rir.

— Super heróis são bem ocupados. Me perdoe vir tão de repente. Eu fiquei sabendo do que houve nos últimos meses e eu tinha que vir conhecer minha irmãzinha. Alfred me contou tudo quando apareci na mansão hoje cedo.

— Venha – o mais velho o puxou emocionado na direção de Selina, que sorria para ele.

— Senti sua falta, pequeno – ela falou ao puxá-lo para beijar seu rosto e abraçá-lo.

— Confesso que eu também. E eu sempre soube que um dia você e Bruce iam deixar de frescura e assumirem.

— Respeite os mais velhos, menino – Selina riu - Essa é sua irmãzinha, Helena Kyle Wayne.

Dick sentou-se na beirada da cama, com os olhos brilhando enquanto encarava os azuis de Helena.

— Posso segurá-la?

— Você deve – Bruce lhe disse, sentindo-se orgulhoso ao presenciar aquele momento, que tinha certeza que jamais esqueceria.

Selina o ensinou como segurar a bebê e a passou para os braços do mais jovem. Dick olhava para Helena com devoção, um grande sorriso nos lábios. Os dois pares de olhos azuis estavam presos um ao outro, como se estivessem hipnotizados. Dick brincou com a mãozinha da pequena, que agarrou seus dedos com as duas mãozinhas.

— Ela parece ser tão forte. Apesar de tão pequena – ele silenciou após dizer isso – Tudo que eu quero é que ela possa ter a felicidade que nenhum de nós teve. Apesar de você ter me encontrado e ter devolvido a minha vida, Bruce.

— Faremos o impossível pra ela ser feliz. Pra todos nós sermos, Dick – Selina lhe disse.

Ele sorriu em resposta, sem conseguir tirar os olhos de Helena.

— Não me diga que vai embora hoje – Bruce falou com tristeza.

— Não mesmo. Depois de tanto tempo... Alfred já arrumou meu antigo quarto. Obrigado por deixá-lo lá do mesmo jeito de sempre – sorriu em agradecimento para o mais velho – Será que eu posso visitar a Batcaverna? Sinto saudades.

— Como quiser, Robin – Bruce sorriu de volta.

******

—Logo vamos conhecer a verdadeira face do Batsy!! – Harley exclamava como uma louca e morria de rir.

Os dois bebês presos nas cadeirinhas no banco de trás riam junto. Pam suspirou e riu baixinho.

— Você sabe que não vamos poder contar pra todo mundo como queríamos há séculos.

— Eu sei!! – Harley deu uma pancada no volante do carro, por muito pouco não acionando a buzina por acidente.

Da última vez que aquilo havia acontecido os bebês haviam ameaçado chorar assustados, mas morreram de rir diante da reação de Pam que quase morrera de susto e reclamava com Harley. A palhaça estava dirigindo o antigo carro vermelho do Coringa, agora azul escuro ao invés de vermelho e com algumas outras modificações, além de luzes menos fortes. Harley o modificara a fim de esquecer um pouco seu passado e também para poder transitar na rua sem o carro ser apedrejado ou as pessoas saírem correndo, não que o risco fosse menor quando alguém pensava tê-la reconhecido. Por sorte as poucas pessoas que o fizeram haviam se deixado tomar pelo medo, abaixado a cabeça e ido embora o mais rápido possível. Ela ainda havia colado um adesivo de “bebê à bordo” no vidro traseiro do veículo. Finalmente pararam no estacionamento do hospital, pegaram Lucy e Joe e perguntaram pelo quarto de Selina Kyle na recepção. A recepcionista telefonou rapidamente e autorizou que subissem ao terceiro andar. Pegaram o elevador, que além dos quatro estava vazio.

— Por que tudo mundo no caminho ficou olhando pra gente?

Pam olhou para os próprios cabelos ruivos no espelho do elevador, para os cabelos coloridos de Harley, e para o casal de bebês louros.

— Por que será? – Ela perguntou ironicamente – Além de sermos quem somos... Nem todos conhecem nosso rosto, mas conhecem nossa aparência. E um casal de gêmeos louros de olhos azuis já chamam muita atenção, ainda mais por estarem com a gente.

O elevador chegou ao andar indicado e elas saíram, logo encontrando o corredor dos quartos e de repente estavam paradas de frente para a porta. Lucy e Joe estavam de pé entre as duas, de mãos dadas e segurando as mãos de Harley e Pam. As duas se olharam rapidamente antes de Harley bater na porta.

— Harley? Pam? – Era a voz de Selina.

— Somos nós – Harley respondeu.

— Entrem.

As duas entraram em silêncio, com os gêmeos andando ao seu lado. O olhar de Selina se derreteu ao ver os irmãos caminhando de mãos dadas. Os dois bebês abriram enormes sorrisos ao vê-la e Harley correu para acalmá-los antes que emitissem gritos de alegria. Selina pediu que Pam os levasse até ela. A Hera sentou os gêmeos cada um de um lado. A gata os abraçou e beijou os cabelos louros, e finalmente Pam e Harley puderam concentrar sua atenção no homem alto e forte, que estava de costas para elas olhando na direção da janela. Usava uma camisa social branco, calças pretas e sapatos sociais pretos.

— Ficamos felizes que tenham vindo – a voz do Batman falou.

Podiam sentir seus corações dispararem com aquele suspense. Selina olhava dele para elas e vice-versa, calma e apreensão oscilavam em seus olhos verdes. O homem se virou lentamente. A primeira coisa a que se atentaram foi o pequeno bebê em seus braços, vestindo uma roupinha cor de rosa e dormindo serenamente. Tinha os mesmos cabelos negros do pai, pele branquinha, e de cara qualquer um a acharia parecida com Selina. Quando uniram suas forças para finalmente encararem a verdadeira face do homem morcego, arregalaram os olhos sem saber sequer o que sentiam ao se depararem com os olhos azuis de Bruce Wayne.


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