Danger escrita por Kakau Romanoff


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Oiii genteee!!
Eu atrasei um pouquinho para atualizar aqui, mas prometo que o próximo capítulo não vai demorar! Muuuuito obrigada a todo mundo que leu, comentou e favoritou! Significa muito para mim mesmo! E aqui está mais um capítulo novinho e em folha!
Boa Leitura!



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Remus sentou-se em sua cama assustado. Após horas revirando em sua cama, tinha conseguido pegar no sono, e acabara tendo um pesadelo horrível que o fizera acordar com um sobressalto. Ele sonhara com Tonks, vendo ela caída em lugar escuro, fria, retorcendo-se com a dor que uma figura encapuzada a infringia com a varinha, enquanto que ele nada podia fazer para ajudá-la.

Levantou-se, esfregando os olhos e respirando fundo, sabendo que não conseguiria voltar a dormir novamente tão cedo, ainda com as imagens se repetindo na frente de seus olhos, atormentando sua mente, ele vestiu-se, pegando o casaco e a varinha, e deixou o Largo Grimmauld sem um destino definido.

Quase três dias tinham se passado.

As 72 horas mais angustiantes de sua vida já haviam se passado e ainda assim não tinham encontrado nenhum sinal sequer de Tonks.

A cada passo que ele dava pela noite adentro, o vento frio cortante do inverno que se aproximava castigando-o sem piedade, Remus sentia seu coração se apertar ao pensar nela, tentado manter suas esperanças e não imaginar o pior.

Ele estava mal. Em menos de uma semana, um novo ciclo da lua cheia se iniciaria e o desaparecimento de Tonks tornava sua dor ainda pior.

Os membros da Ordem esforçavam-se para tentar encontrar qualquer pista, qualquer meio pudesse leva-los até onde ela estava, mas o fracasso contínuo de cada missão de busca podia significar perde-la para sempre.

Após caminhar durante um bom tempo, o lobisomem se viu sozinho em um pequeno pub bruxo, distante da Londres trouxa, do Largo Grimmauld e de tudo que o fazia se lembrar da culpa que estava corroendo-o por dentro.

O copo de Uísque de Fogo permanecia cheio na mesa, mas ele não queria beber. Por mais que tentasse esquecer por apenas um momento seus problemas, eles insistiam em preencher por completo sua cabeça.

Quando estava a ponto de desistir e ir para casa, um homem alto usando calça e camisa pretas, com as mangas arregaçadas até o cotovelo, entrou no bar. Lupin encarou o homem e no instante que o fez, ele pode ver com extrema clareza a Marca Negra tatuada em seu antebraço esquerdo.

Sem parar para pensar, antes que o estranho o avistasse e pudesse vir a reconhecê-lo, Remus empunhou a varinha e o atacou.

Estupefaça! – ele pronunciou firmemente o feitiço, que teve tal força que atirou o Comensal na parede oposta, fazendo-o bater a cabeça e cair desacordado no chão.

Com ele inconsciente Remus aparatou no Largo Grimmauld. Ele acordou Sirius e contou-lhe o ocorrido, os dois carregando-o e prendendo-o em uma cadeira em um dos quartos vazios da casa, enviando um patrono em seguida para avisar a Alastor e Dumbledore, pedindo a eles que fossem até lá. 

— Quando ele despertar, Remus, tente não se precipitar, ok? – falou Sirius, com a mão apoiada no ombro do amigo.

— Não lhe prometo nada Almofadinhas. – ele murmurou irritadiço, encarando o homem inconsciente com ódio nos olhos.

— Apenas tenta, tá legal?

Ouviu-se o som alto de uma aparatação na frente da Mansão Black, seguido pelo barulho da porta sendo batida, antes de Olho-Tonto entrar mancando sendo seguido de perto por Kingsley.

— Ficou louco Lupin?! – esbravejou Alastor. – E se ele não estivesse só? Você poderia estar morto!

— Ah, faça-me o favor! Não dê uma de velha histérica Alastor. – disse Sirius, rolando os olhos.

— Fiquem quietos vocês dois. – cortou Kingsley. – Sabemos que Lupin agiu precipitadamente, mas agiu certo. Este comensal pode ter a resposta para o desparecimento de Tonks.

— Já mandei avisar Dumbledore, e ele virá junto com Snape. – disse Remus, assentindo para Kingsley em agradecimento pelo apoio.

Neste instante o homem começou a acordar. Kingsley e Moody se postaram a frente, com suas varinhas apontadas para ele quando começou a se debater.  

— Onde está Ninfadora Tonks? – perguntou Kim, apostando em uma abordagem direta.

O homem ficou quieto, tombando a cabeça para o lado e rindo sarcasticamente.

— Nunca irão encontra-la. Pelo menos, não viva.

Remus se antecipou, ignorando Sirius que tentou acalma-lo, dando um passo a frente com a varinha empunhada.

— Eu aconselharia a você responder logo a pergunta que lhe fizemos. – disse Alastor – A menos que não queira sair daqui.

— Eu vou arriscar. – ele sorriu debochadamente, olhando diretamente para Remus.

Lupin pressionou a varinha no rosto dele, seu corpo todo tremendo em fúria.

Não. Me. Provoque.— ameaçou ele, pausadamente.

— Não acho que arriscar seja uma boa ideia, considerando suas condições. – disse Sirius encarando o comensal.

Foi quando, depois de mais um estrondo da porta, Snape irrompeu na sala trazendo em suas mãos um pequeno frasco, contendo uma das poções preferidas dele: Veritasserum.  

— Agora ele falará. – ele falou, e sem hesitar despejou a poção em sua boca.

O Comensal da Morte tentou cuspi-la, mas Remus o segurou firme, forçando-o a engolir. Ele se engasgou enquanto Lupin se afastava, dando lugar para Alastor e Kingsley, ficando ao lado de Sirius e Snape logo atrás.

— Quem é você? – perguntou Moody.

Tentando, em vão, lutar contra os efeitos da famosa poção da verdade, ele respondeu um tanto relutante:

— Antony Green.

— Onde está Ninfadora Tonks? – questionou-o Kingsley.

Ele mordeu a língua para tentar impedir-se de falar mais alguma coisa.

Onde. Está. Ninfadora Tonks?! — Alastor sibilou agora, o olho azul cravado no homem.

— Pessoalmente gostaria que ela estivesse morta. Mas Bellatrix planeja algo muito melhor para ela.

— Onde? – disse Olho-Tonto enfurecido.

— Mansão Malfoy. – Remus fez menção de se retirar, mas antes que o fizesse, Antony disse – Deve ser difícil ser um lobisomem - Todos se voltaram para o comensal que continuava a encarar Lupin – Deve ser difícil ter que viver com essa maldição em seu sangue. Ah, sim... Eu conheço você Remus Lupin.

— Aluado, saia daqui. – alertou Sirius.

— Como sabe disso?

— Eu sei quem você é, e sei o que você é. Não demorará muito até a preciosa Ninfadora Tonks de vocês, também saber. – disse sádico.

Remus avançou um pouco mais, apontando a varinha para o rosto do homem.

— Lupin... – tentou Alastor, inutilmente.

— O que você quer dizer com isso?

— Que muito em breve, a sua maldição também correrá pelas veias dela.

Lupin arregalou os olhos, finalmente entendendo o que aquele louco falava.

Então, antes que qualquer um dos presentes na sala fizesse algo, ele correu para fora do Largo Grimmauld, e aparatou na frente da porta da mansão dos Malfoy. Quase instantaneamente, Sirius apareceu ao seu lado.

— Está louco? Iriar fazer uma visitinha às minhas primas sem mim? – disse ele sorrindo, esquecendo por completo os avisos de Dumbledore e Alastor de que não deveria deixar a sede.

— Onde estão os outros?

— Logo eles virão, com mais reforços da Ordem. Pediram que nós esperássemos, mas se eu te conheço bem...

— Eu não vou esperar. Tonks pode não ter tanto tempo assim.

— Então vamos entrar com estilo.

— Pronto Almofadinhas? – Remus perguntou com um sorriso, o maroto dentro dele mais desperto do que nunca, cada batalha lutada lado a lado com Sirius, James e Lily inundando seus pensamentos.

— Eu já nasci pronto meu amigo. – Sirius riu, empunhando a varinha.

Remus fez o mesmo, e então, virou para a porta e gritou:

Bombarda!





Tonks acordou outra vez naquele lugar asqueroso onde estava sendo prisioneira. Seus olhos aquela altura já acostumados com a má iluminação do calabouço, revelando o cansaço e fraqueza que ela tentava esconder, sentindo todo seu corpo doer como se tivesse sido pisoteada por um troll.

A Maldição Cruciatus superava em muitos aspectos, toda e qualquer tipo de dor que ela já experimentara em sua vida. Era como se cada centímetro do seu ser estivesse sendo cortado, socado e torturado.

Tudo ao mesmo tempo.

Ela fez um enorme esforço para não desistir, resistindo firme a cada vez que sua tia lançava lhe o feitiço, agradecendo silenciosamente ao treinamento de Auror, e riu lembrando-se de cada vez que Olho-Tonto gritara com ela para continuar de pé, sem titubear, sem se deixar abater.  

As imagens de Bellatrix lançando a maldição depois de Tonks se negar a responder suas perguntas retornando diante de seus olhos. Ela queria que a sobrinha revelasse a localização da sede da Ordem, queria informações sobre Dumbledore, Hogwarts e o Ministério. Mas Ninfadora se manteve forte, abrindo a boca apenas para insultar a fugitiva com o pouco de forças que ainda lhe restavam.

Após horas sofrendo as mais diferentes torturas, ela não aguentou e desmaiou.

Ela se sentou, os membros rígidos tornando difícil qualquer pequeno movimento seu, e recordou-se do dia anterior. Junto com Pete, ela fora interrogada novamente por Bellatrix durante intermináveis horas, e sem revelarem nada do que ela queria, foram arrastados de volta para o porão.

Em seguida, foi a vez de Rosalie subir e pouco tempo depois eles a trouxeram de volta, já desacordada. Tonks e Pete cuidaram dela da melhor maneira que podiam, assim como ela havia feito por eles nas últimas horas.

Ali, sob a luz artificial emanando das pequenas frestas do portão, era possível ver as consequências de uma Maldição Imperdoável estampadas no rosto dos três.

Pete notou que ela despertado e se aproximou, colocando-se ao seu lado.

— Tonks? Como está se sentindo?

— Sinto como se todos os ossos do meu corpo tivessem se quebrado ao mesmo tempo. – ela riu, forçadamente – Mas eu vou sobreviver.

— Você é forte Ninfadora. Já vi bruxos mais experientes não suportarem o que aconteceu com você.

— É Tonks. E não, se eu fosse realmente forte, Bellatrix já estaria em Azkaban e você e sua irmã estariam livres.

— Não se recrimine Tonks. É melhor você descansar agora, a dor irá passar.

— Vocês passam por isso desde que foram capturados? – ela gemeu, apoiando as costas a pedra fria.

— Sim, mas nós nunca revelamos nada. E já que você ainda está aqui, é porque fez o mesmo e se manteve calada.

— Eu nunca trairia a Ordem. Ou Dumbledore. Prefiro morrer a ter que entregar meus amigos. Bellatrix ainda vai precisar se esforçar muito mais se quiser tirar algo de mim.

— Você é bem durona, hein Tonks? Dá para perceber como se tornou uma auror tão jovem. - ele sorriu.

— Com certeza. – murmurou Rosalie acordando.

— Rose, como você está? – disse ele voltando-se para ela, evidenciando o carinho, cuidado e união entre os dois irmãos.

A visão de Tonks continuava um pouco turva, a dor consumindo suas energias gradativamente. Mas antes que ela pudesse sequer fechar os olhos para tentar descansar, a porta se abriu com um estrondo alto, e dois comensais estavam parados no pé da escada.

— Bellatrix quer vê-los. Todos vocês.

Tonks e Pete se levantaram, ajudando Rose a fazer o mesmo. Com os comensais apontando as varinhas para eles, os três subiram relutantes e com certa dificuldade, até chegarem ao andar de cima onde foram posicionados lado a lado.  

Logo escutaram os já conhecidos passos de salto alto que se aproximavam, e então apareceram três figuras na sala: Bellatrix, Narcisa e Lúcio Malfoy, e atrás destes, outros três comensais mascarados.

— Veja se não são os meus hóspedes não desejados! – disse Lúcio.

— Fique quieto Lúcio, você não tem direito de falar aqui. Quem manda nesta casa agora, é o Lorde das Trevas.

— Me poupem com essa discussão de novo, vocês dois. Ande logo Bella, termine isso. – falou Narcisa exasperada.

— Não me apresse Cissa!

Uma discussão acalorada começou entre eles, esquecendo-se da presença de outras pessoas na sala, e quando eles finalmente se calaram, Bellatrix se voltou para os prisioneiros. Tonks e Rose eram seguradas por um comensal, enquanto dois homens seguravam os braços de Pete.

— Por que não continuam a discutir titia? Parece um trio de velhos rabugentos brigando – disse Tonks, provocando a bruxa.

Bellatrix sorriu debochadamente antes de dizer:

— Sua hora chegará pirralha... Crucio!

Tonks caiu de joelhos, gritando de dor.

— Eu não sei qual o problema de vocês. – Bellatrix continuou, interrompendo o feitiço enquanto Tonks tentava se por de pé novamente, os braços fracos apoiados no chão - Preferem continuar aqui comigo a abrir a boca e me contar o que quero saber.

— Pode fazer o que quiser Bellatrix, e ainda assim não vou contar nada a você. – ela respondeu respirando pesadamente - Jamais trairei a Ordem.

— É o que parece. Mas por quê? – pegando sua faca agora, e girando-a entre seus dedos – Qual o sentido de todo esse sacrifício? Acha que a ordem se preocupa com você? Acha que eles virão salva-la? Não seja tão ingênua Ninfadora. Veja os irmãos Grace, aqui. A Ordem não procurou por eles, procurou?!

— Não me importa que eles não me encontrem. Não vou trai-los. Posso ficar aqui o resto da minha vida e nunca lhe direi uma palavra sequer.

— Pode até ser Ninfadora. Mas eu não tenho todo esse tempo. - Tonks sentiu o comensal agarrar seus cabelos, que agora permaneciam em um castanho apagado na altura dos ombros, e puxa-los com força, sentindo em seguida a ponta afiada da faca tocar em seu pescoço – Então diga agora, ou terei o prazer em rasgar sua garganta.

Tonks engoliu em seco. Não por medo de Bellatrix, não. Isso nunca.

— Então me mate de uma vez! – ela gritou sua raiva transbordando de suas palavras – Porque protelar isso? Ande logo! Me mate!

— Não teste minha paciência.— cuspiu ela.

— Não estou te testando. Até porque, você nunca passaria em qualquer que fosse o teste com tamanha estupidez.

Repita.

— Além de velha, ficou surda agora é? Não me ouviu? – gritou ela outra vez. Estava cansada dos jogos de Bellatrix. Se ela quisesse mata-la realmente, já o teria feito.

Bellatrix sorriu, com desdém, encarando Tonks com um olhar psicótico. Então levantou a faca, encostando sua ponta na altura da sobrancelha de Tonks, que não teve tempo para raciocinar antes dela pressionar a lâmina contra a pele de Tonks, que sentiu o sangue começar a escorrer, enquanto a bruxa desceu a faca pelo rosto dela lentamente, abrindo cada vez mais o corte, até chegar à altura dos lábios.

— Não! – vociferou Pete, ao que Rose desviou os olhos incapaz de ver aquilo, se sentindo impotente em não poder fazer nada para impedir.

Tonks gritou mais uma vez, em agonia, e quando a tia retirou a faca seu corpo se inclinou para frente, fazendo-a ver o sangue que escorria por sua face pingar no chão.

— Pense bem sobrinha... – sussurrou Bellatrix - Talvez me contar não seja a sua pior opção.

— Nunca. — ela cuspiu, levantando a cabeça para encarar a tia.

Bellatrix limitou-se a olha-la com desprezo, e voltou-se para Rose e Pete.

— Veremos se isso não muda. Mas primeiro, eu cuidarei da famosa dupla dos irmãos Grace — ela dirigiu-se para os homens que seguravam Pete – Divirtam-se.

Os dois sorriram com escárnio e seguraram o rapaz, que já se encontrava em péssimas condições, fraco e debilitado, enquanto que outros dois, deixando as varinhas guardadas, começaram a agredi-lo fisicamente com brutalidade, aplicando nele fortes golpes.

A boca dele já sangrava e ao receber um golpe na cabeça, ele acabou indo ao chão.

— Pete! – gritou Rosalie, em desespero vendo o irmão sofrer – Deixe ele sua vadia! O que você ganha com o sofrimento dele? Não importa o quanto eles batam. Isso não vai mudar o fato de que você não conseguiu arrancar nada de nós!

— Parem – disse Bellatrix, agora se dirigindo exclusivamente para Rose – Tem razão, apenas perderei meu tempo continuando com isso. Acho que já posso mata-los então. – ela continuou, com um sorriso falso nos lábios – Será uma grande ironia tirar a sua vida, não é Rosalie? Considerando o número de bruxos que você já salvou. Não é mesmo? – riu a bruxa – Levantem o rapaz, quero que ele veja a morte da irmãzinha.

Tonks assistia tudo, sem poder se mover com o comensal ainda a prendendo pelo braço mantendo a varinha em suas costas e o corte no rosto latejando, seu ódio pela tia aumentando exponencialmente e começando a lhe dar forças outra vez.

Os dois homens levantaram Pete consciente, tentando a todo custo se soltar enquanto seguravam-no pelos braços.

— Deixe-a Bellatrix! Mate a mim! Ela tem muito mais valor para vocês viva – esbravejou ele.

Own, mas que bonitinho. O irmãozinho que tenta proteger a irmã inutilmente. Isso está embrulhando meu estômago. Vamos acabar com isso de uma vez! – disse sacando a varinha — Avada Kedrava!

Um raio de luz verde irrompeu da varinha da bruxa em direção a Rose, atingindo-a no peito.

— Não! – gritou Pete, acertando o rosto de um dos comensais que o segurava com o cotovelo, derrubando-o no chão de dor para socar o outro em seguida, fazendo o desabar também. Ele correu até o corpo caído e imóvel da irmã – Rose! Rose não, não... – disse ele tocando o rosto dela, enquanto as lágrimas escorriam por suas bochechas.

Tonks tentava se soltar, sem acreditar na cena que presenciava, mas tudo que fazia era em vão.

— Bellatrix! – disse Pete se colocando de pé, ao constar que nada mais podia ser feito pela vida de Rosalie – Você vai pagar por isso! Vai pagar caro por isso!

— Ai que medinho Grace... – disse ela levantando a varinha novamente, pronta para repetir a Maldição da Morte – Mas, pensando bem... O Lorde das Trevas pode apreciar um soldado como você em seu grande exército. Sim, sim. Você será muito útil.

— Está enganada se pensa que lutarei pela sua causa! Nunca!

— Querido, eu não estava lhe dando uma escolha. – e antes que Pete se movesse, Bellatrix lançou o feitiço - Império!

— Pete não! – gritou Tonks, mas já era tarde.

Pete Grace agora estava sob o comando de Bellatrix Lestrange.

— Bom Ninfadora, acho que agora é a sua vez.

Não me chame de Ninfadora.

— Eu reservei para você algo ainda pior do que a morte.

— O que? A Cruciatus? Bom, então deveria mudar seus métodos, pois eles não são mais tão eficientes...

— Calada!

Narcisa e Lúcio assistiam quietos aos joguinhos de Bellatrix, com expressões de... Seria tédio?

— Ah vamos lá Bellatrix... Tenho mais o que fazer! – disse Lúcio, impaciente.

Quieto! Não me diga o que fazer! – gritou ela. – Bom, agora... Onde eu estava mesmo? Ah sim! Greyback, entre, por favor.

Tonks sentiu sua raiva crescer ainda mais. Greyback. O lobisomem que havia mordido Remus. A figura alta, com pelos em seu rosto, trajando roupas sujas e rasgadas juntamente com botas de combate, adentrou a sala. Não era lua cheia, mas assim como ouvira falar, aquele homem se comportava como um animal em tempo integral.

— Uma curiosidade Ninfadora, Greyback não precisa estar completamente transformado para passar a licantropia. Isso faz dele um importante peão para nós. E ainda mais importante, é que eu tenho olhos e ouvidos em muitos lugares, principalmente em minha própria casa. Não é difícil ouvir as conversas dos prisioneiros no calabouço. Mas infelizmente o que descobri me deixou enojada. Uma Black, desonrando o sangue puro da família, ao se misturar com a corja imunda de mestiços. Se envolver com um lobisomem? Devo admitir que apesar do histórico de Andrômeda, você conseguir superar todas as expectativas.

— Não ouse falar dele Bellatrix! E não toque no nome dos meus pais!

— Se você gosta tanto assim dele, que fiquem juntos! E para isso, eu suponho que seja melhor vocês serem da mesma espécie.

Outro comensal se aproximou, e segurou um dos braços da garota que continuava a se retorcer para se soltar.

— Greyback. – disse Bellatrix, afastando-se – Faça seu trabalho.

Fenrir Greyback se aproximou, segurando o rosto dela sem nenhuma delicadeza, o corte queimando sob seu toque. Ele iria mordê-la. Iria fazer o mesmo que fizera a Remus há tantos anos atrás.

Ela já podia sentir a respiração fedorenta perto de seu pescoço, ao que ele se aproximou, mas antes que ele conseguisse tocá-la, uma explosão mandou a porta da Mansão Malfoy pelos ares, quase acertando Narcisa e Lúcio.

Um sorriso surgiu em seu rosto, quando a pessoa que Tonks mais queria naquele momento apareceu.

Remus estava ali.


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Notas finais do capítulo

E entãaaaao? O que vocês acharam?
Por favor, não esqueçam de deixar o comentário com a opinião de vocês!
Obrigada por ler!
Bjooos e até o próximo capítulo!
Kakau



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