Fix You escrita por SammyBerryman


Capítulo 5
I'm never so high (part one)


Notas iniciais do capítulo

[Eu nunca me sinto tão bem] (parte um)

Quem gosta de rodeio bate forte com a mão! Gente to mortinha aqui escrevendo isso, demorei anos luz escrevendo esse capítulo, a imaginação foi fluindo a mil e as coisas foram saindo, ele está bem interessante, cheios de pequenas comédias entre outras coisinhas, caramba não lembro se tinha algum recado pra dar, passei oito horas escrevendo isso aqui e to desnorteada, se tiver erros desculpem mas mal to conseguindo enxergar eu to muito "so high" agora hehhehe, como podem ver ele ficou tão grande que o dividi em duas partes, aproveitem a parte 1 e se vemos lá no final XO XO



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Povs Sam:

— O que sugerem que façamos agora?- Gibby pergunta. Ainda estamos deitados no chão após o show de horrores.

— Sugiro que a gente conte algo sobre nossos sentimentos, para iniciarmos o protocolo da amizade. - Carly diz cantarolando.

— Protocolo da amizade?- Freddie pergunta - Isso existe?

— Sim - ela responde com convicção - Eu li na internet uma vez.

— E como funciona? - arrisco perguntar sobre essa maluquice da Carly.

— Assim, eu conto algo que houve recentemente e digo como me senti - ela fala.

— Não gostei muito não. - já vou desviando desse assunto.

— Ah vamos Sam, vai ser legal - Carly insiste - Fortalece o vínculo da amizade.

— Começa então - murmuro sem mais delongas.

— Bem, eu perguntei pro Freddie se ele me amava e ele disse que sim - ela inicia errado - Fiquei feliz em saber que por mais que ele tenha sido um idiota, ele ainda tem sentimentos de amizade por mim - ela termina meio certo.

— Disponha Carly - Freddie murmura e vejo que isso também o deixou incomodado.

— Hum... - Gibby resmunga.

— Minha vez - digo já com um sorrisinho malicioso, aqui se faz aqui se paga - Quando Freddie me beijou no aeroporto admito que quis transar com ele. - e os três ficam em silêncio, até suas respirações param. - O que foi?

— Admito que também quis Sam - Freddie quebra o gelo e me toca com a perna.

— Devíamos colocar em prática - me apoio sobre o cotovelo para olha-lo.

— Parem vocês dois - Carly reclama - Nos poupem de detalhes.

— Desculpa Carly, é que às vezes eu não sei controlar minha língua - dou risada pela frase com duplo sentido.

— E eu estou mais do que ciente disso Sam - Freddie fala entendendo o sentido da frase e me dá um olhar de derreter.

— Credo Sam! - Carly me chuta de leve - Tudo você leva pra safadeza, às vezes até parece que a virgem é eu. - de repente Carly deixa escapar e a encaro com os olhos arregalados.

— Oi?- Gibby pergunta se sentando no tapete.

— Nada - Carly e eu falamos em uníssono.

— Então ok, vamos prosseguir - Freddie fala - Quando você e Carly fizeram piadas com o garçom do Bawsaq eu não entendi, o que me fez sentir extremamente excluído.

— Magoamos os sentimentos do nerd, Carly peça desculpas - eu ironizo.

— Eu também me senti assim - Gibby afirma e olha pra mim - O que aconteceu lá?

— Deixa que eu conto - sento no tapete também - Um dia quando estávamos alugando o Bawsaq para um evento, Carly conheceu Hoult e ambos começaram a se conhecer melhor, porém como ela cutuca onça com vara curta, foi intensificando em saber mais dele ai ela descobriu que ele era casado, quando ela falou no restaurante "nunca vi as duas" , ela estava se referindo a aliança e a esposa que ela nunca viu, porém os amigos dele afirmam que ele era casado mas mesmo assim Carly insistiu e levou um fora, ela ficou um pouco triste e como vocês viram já voltou a dar cantadas nele. - termino a história e Carly está me olhando chateada.

— E o palhaço? - Freddie pergunta se apoiando no braço.

— Palhaço?- fico sem entender.

— É. Você ficou dizendo algo sobre um palhaço fazendo malabarismo. - ele comenta.

— Ah sim, tinha mesmo um palhaço fazendo malabarismo na frente do aeroporto, ele pediu pra fazer com nossas malas, ai a Carly saiu correndo e eu voltei pro carro pra pegar meu pacote de donuts que comprei no caminho e deixei as malas com Barney - respondo queimando o filme da Carly.

— Espera, a Carly disse que você tinha parado numa loja no aeroporto - Gibby indaga.

— Então você não estava correndo para nos abraçar, estava correndo do palhaço - Freddie conclui.

— Tá, admito que eu menti um pouquinho, mas eu não podia dizer que estava correndo de um palhaço, eu não gosto muito entende? - Carly dá de ombros se desculpando.

— Fim desse tal protocolo da amizade – bato as mãos.

— Mais alguma coisa pra fazermos? – Freddie se senta e eu volto a me deitar.

— Vida amorosa - Carly dá a ideia.

— NÃO!- Gibby grita junto comigo e ambos nos olhamos assustados.

— Ok, ok gente - Carly levanta as mãos desistindo - Próximo assunto da pauta pode ser sobre nossas comprinhas aqui em Vancouver.

— Excelente ideia - falo aliviada - Podemos sair nós quatro para comprar roupas, acessórios e esquiar.

— Uhuuul esquiar - Gibby comemora feito uma criança.

— Gostei - Freddie se anima.

— Gostei só da parte das compras - Carly diz e começo a bolar uma ideia.

— Gibby e você poderiam ir às compras juntos, enquanto Freddie e eu fazemos os mesmo, sabe, uma experiência nova - dou a ideia.

— Ultimamente não estou tão fã de experiências novas - Carly desconversa.

— Não ligo se não está aberta a sugestões, vamos fazer isso, porém - necessito de uma coisa primeiro - acho que não hoje, amanhã é bom, hoje precisamos dormir para repor o que não dormimos nesses últimos dias, ansiosos e preparando essa viajem.

— Ótimo - Gibby já está fechando o olho.

— Não agora!- eu puxo uma almofada do sofá e jogo nele. - Vamos procurar algo pra fazer antes, ainda são duas da tarde. - lembro o fuso horário diferente.

— Ah é mesmo - ele se encolhe no chão, sei que ele vai dormir a qualquer momento.

— Filme então? - Carly opina.

— Jogo de tabuleiro? - Freddie sugere.

— Dormir? - Gibby pede.

— Não, não, e definitivamente não. - nego todas elas - Vamos jogar stop!

— Vou pegar cadernos e canetas - Carly se levanta mas parece meio perdida no quesito de onde procurar.

— Biblioteca, no corredor na segunda porta a direita - aponto.

— Alguém me ajuda? - ela olha pra mim e eu me viro de costas.

— Que amiga linda que você é - ela me cutuca com o pé.

— Eu sei, sou linda até de costas - murmuro com o rosto no chão.

— Eu te ajudo Carly - Freddie se oferece e que bom que estou com a face virada para o tapete, se não teria revirado os olhos pra ele.

— Enquanto isso vocês dois podiam... - Carly começa a dizer.

— Não podíamos não, estamos incapacitados - falo dando risada.

— Esquece - ela diz e escuto seus passos rangendo na madeira seguido dos do Freddie.

Assim que os passos param, escuto o barulho da porta da biblioteca sendo aberta e Gibby pergunta:

— Ele ainda gosta dela? - Gibby sussurra pra mim.

— Graças ao bom Deus não. - admito com os dentes trincados.

— Então por quê vocês não estão juntos? - ele pergunta e penso em tirar minha cara do tapete pra responder, mas desisto porque não quero ver sua reação ao dizer o porquê.

— Porque eu não quero ele no momento - respondo contra a minha vontade - Estou tentando esquecer alguém ainda e não quero magoar os sentimentos dele com toda essa merda - eu falo mais do que devia.

— Entendo - ele diz e permanecemos em silêncio, o que não dura muito porque ele inicia um assunto - Eu também não quero magoar os sentimentos da Carly.

— Agora a conversa está interessante - tiro minha cara do tapete, sento-me e me encosto no sofá.

— Eu tentei iniciar algo sério, com outra pessoa após meu rompimento com a Tasha - Gibby suspira - Mas todas as garotas pareciam iguais, chatas medíocres, e eu vi que era porque eu não tinha esquecido da Tasha ainda, o que me levou de mal a pior. Tentei reatar com ela, o que só piorou as coisas, enfim, Carly e vocês estavam longe e Freddie eu não estávamos nos falando, o que dificultou eu poder desabafar com alguém pessoalmente, então entrei em uma séries de relacionamentos péssimos e agora... Eu acho que estou apaixonado mas não sei mais o que é isso, não quero magoar a Carly - ele fala olhando pras luzes amarelas no teto - Sam, eu não quero que ela seja só mais uma, preciso de um tempo até me consertar.

— Não nos consertamos sozinhos Gibby, disso eu tenho certeza - respondo sentindo o vazio no meu peito novamente.

— Voltamos - Carly anuncia entrando na sala com um sorriso de orelha a orelha, o quê ela andou aprontando? Freddie trás uma caixa e a coloca na minha frente na sala só para se sentar ao meu lado.

— Peguem os cadernos e que os jogos comecem— digo já pegando um caderno e uma caneta da caixa- Gibby levanta seu traseiro gordo dai e vem participar do jogo.

— Claro, claro - ele se levanta desanimado e vem praticamente se arrastando até nós, ele pega um caderno e uma caneta qualquer e volta pro mesmo lugar.

— Nome, lugar, objeto... - Carly começa a escrever - animal...

— Essa parte é com você Freddie - faço uma piada.

— O que vem de baixo não me atinge - ele diz do meu lado.

— Vai nessa, senta em um formigueiro pra você ver - rebato rindo.

— Olha, antigamente eu até repreenderia os dois - Carly olha pra nós sorrindo, aquele tipo de sorriso que te dá medo - Mas eu senti falta disso, então prossigam se alfinetando.

— Alfinetando? - Gibby pergunta com um sorriso leve.

— Que tipo de gente ainda diz alfinetando? - largo a caneta fingindo indignação.

— Sam você tem o vocabulário mais meticuloso que o meu, então não vem ri do meu "alfinetando" - ela para de escrever também.

— Olha ela de novo - ergo as mãos - Agora diz meticuloso.

— Meticuloso - ela repete.

— Não falei pra você repetir, eu falei... Ah deixa pra lá - pego a caneta - Onde estávamos?

— Em mim. - Freddie responde.

— Não, em você eu vou estar no quarto depois - falo pra ele que abre a boca surpreso.

— Qqqqqqqqqq? - Carly tenta entender.

— Parece uma porno - Gibby começa a rir logo após dizer isso.

— Já chega, vocês não tem senso de humor? - começo a rir junto.

— Não, eu deixei o meu na sua cama na última vez que estive lá - Gibby solta essa e volta a dar risada.

— Eita caralho - Carly tapa a boca por deixar escapar um palavrão.

— Hey - Freddie protesta empurrando Gibby com o pé, o que faz ele parar de rir e o empurra de volta com mais força.

— Foi só uma brincadeira Benson - ele fala tentando recuperar a risada - A pergunta é porque você e a Carly demoraram tanto na biblioteca, estavam lendo Cinquenta tons de cinza?

— Você devia ler Cinquenta tons de vergonha na cara - Freddie está ficando nervoso e noto que o clima alegre está se dissipando pela raiva que irradia dele.

— O que eu disse sobre discutir? - pego no queixo do Freddie e viro seu rosto pro meu - Vai dormir lá fora sem roupa.

— Prefiro dormi sem roupa no seu quarto - ele fala tentando se acalmar.

— Vai ter que tirar o meu senso de humor de cima da cama primeiro - Gibby se intromete.

— Ai, ai, ai - Carly bate nas coxas e vejo Gibby dar um olhar sugestivo a ela após isso - A única que esteve no quarto da Sam aqui fui eu e de preferência na cama dela, agora se já acabou a disputa de testosterona eu quero jogar.

— Ok, depois de Freddie, quero dizer "animal" - sinto as mãos dele brincando com meu cabelo - Adicionaremos: veículos, alimentos, séries/filmes, ator/atriz e cantor/cantora.

— Mais alguma coisa? - Carly pergunta com voz de atendente de lanchonete.

— E uma porção de batata frita com uma Coca-cola diet por favor - respondo e começamos a rir de novo.

— Se a carreira de publicidade e eventos não der certo Carly, você pode trabalhar em uma lanchonete. - Gibby está tentando puxar conversa com ela e já percebi isso duas vezes.

— Hum... tá - ela só diz isso e lanço um olhar furioso a ela que se encolhe - Só se você for trabalhar lá - ela tenta retomar e sorri, mas parece mais uma careta de dor.

— Que terrível - balanço a cabeça em negação.

— Caso perdido - Freddie diz baixinho, incrível como nossas mentes funcionam em sintonia.

— Qual letra? - Carly pergunta meio constrangida.

— Vamos tirar nos dedos - Gibby fala e fazemos isso. A letra escolhida é J. - Quanto tempo temos? -

— Uns 3 minutos - eu sugiro e pego o braço do Freddie para olhar no seu relógio, quando o toco é como se ele tivesse levado um choque e encara meus olhos - Marca 3 minutos Freddie - solto seu braço porque sei que senti a mesma coisa.

— Tá - ele cronometra - Começando em cinco, quatro, três, dois e...

— Sempre quis saber - Carly interrompe - Por quê você nunca dizia o "um"?

— Pra ter um bordão - ele responde sem se importar muito - E já!- os três começam a escrever.

— Espera! - eu faço os três pararem.

— O que foi? - Freddie é o primeiro a perguntar e jogo seu caderno no outro lado da sala e ele fica olhando sem entender - Porque você fez isso? - Carly e Gibby voltam a escrever.

— Primeiro a moscar tem o caderno lançado - respondo lhe dando um sorrisinho e começo a preencher rapidamente.

— Desde de quando? - ele se levanta resmungando para pegar o caderno.

— Carly e eu sempre jogamos assim - começo a escrever as palavras com força para ir mais rápido e o Freddie rapidamente tenta recuperar o tempo perdido do outro lado da sala.

Passa mais um tempo, estou escrevendo o último item quando Gibby grita:

— STOP!

— Aaaaaaa- eu grito e consigo terminar, Freddie volta pro meu lado e não olha pra mim.

— Nome? - começo a perguntar.

— Jacob - Carly fala e eu rolo os olhos pra ela.

— Jordy - Gibby responde.

— Jane - Freddie diz.

— Espero que seja a Jane do Tarzan - falo ficando com ciumes de um nome fictício- O meu foi Jimitry. - todos marcamos 10 - Lugar?

— Juneau.

— Jamaica.

— Jacksonville - eles respondem na mesma ordem de novo.

— Jibuti - digo marcando 10 e todos eles me olham confusos - É um país, só não sei onde fica, agora continuando, objeto?

— Janela.

— Jet-ski.

— Jeans.

— Jujuba - mais uma vez 10 - Animal?

— Jacaré.

— Joaninha

— Jararaca - Freddie fala e eu não perco a oportunidade:

— Não coloca sua mãe no meio do jogo.

— Sammy!- Carly me repreende - Diz logo o que você colocou.

— Coitada da minha mãe - Freddie se lamenta.

— Coloquei jamanta - respondo - Veículo.

— Jaguar.

— Jeep.

— Journey.

— Jimny - lembro que já tive um em Londres - Alimento gente, andem.

— Coloquei uma fruta brasileira chamada Jabuticaba - Carly avisa.

— Coloquei nome de um vinho, Jp Chenet. - Gibby informa.

— Jerked beef - falo um nome de comida.

— Jameed - Freddie fala e ficamos sem entender - É um queijo.

— Ah sim. Agora é séries ou filmes - já vou lendo o que eu coloquei - Jogos Vorazes.

— Jogos Vorazes - Carly fala também.

— Jogos mortais - Gibby fica contente por tirar 10.

— Jurassic Park - Freddie sorri pelo 10 dele.

— Não fiquem muito contentes não tá - Carly faz um cinco com força no papel- Ator ou atriz de vocês?

— Jennifer Lawrence - falo fazendo pose.

— Josh Hutcherson - Carly ri - Shippo muito os dois.

— Você é iludida - eu aviso.

— Você também é - ela mostra a língua.

— Se já terminaram de descrever o elenco de Jogos Vorazes, eu coloquei Jon Cryer.

— Johnny Depp - Gibby se deita próximo as pernas da Carly. - E por último cantor ou cantora.

— Jessie Ware - respondo e vejo Carly suspirar aliviada.

— Jessie J - ela marca no papel a pontuação final dela.

— Contando com o ovo antes da galinha botar Carly? - Gibby pergunta e ela mexe a perna pro lado pra enxergar o rosto dele.

— Você também colocou? - ela fez beicinho - Outro cinco... - ela risca com a caneta e refaz a pontuação.

— Jay z - Freddie fala por fim e terminamos a primeira rodada.

— De novo - Carly pede.

Prosseguimos o resto da tarde jogando isso, depois ligamos um velho aparelho de som, só aqui nesse chalé onde a tecnologia se encontra com coisas da idade da pedra, como o toca disco antigo, colocamos algumas coisas parecidas com vinil tocando, só tem música anos 80, o que não ligamos muito. Estamos desfrutando de cada momento como se fosse o último e dinheiro nenhum no mundo compraria isso.


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Notas finais do capítulo

Não to em condições de comentar nada, to realmente passando mal aqui de dor na vista, mas faço tudo por vcs que estão lendo a fic e amando, agora corram pra parte 2 que já está disponível seus lindos!!!



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