Fix You escrita por SammyBerryman


Capítulo 38
My Tears Are Becoming A Sea


Notas iniciais do capítulo

[Minhas lágrimas estão tornando-se um mar]

Alô galera de cowboy, tudo em cima meus queridos? Saímos do horário de verão exatamente agora, atrasa o relógio hein. Ai gente morta linda com vcs no twitter dizendo que ouviram CTTR da Katy Perry pq eu comentei, risos eternos kkk Como estão fofos? Preparados? Creio que não hein... Não consegui postar durante a semana porque minhas aulas voltaram, mas já consegui equilibrar o horário já que minhas aulas são no período noturno, então dois capítulos durante a semana dá para tocar a fic para frente... Espero que gostem do capítulo, ele não ficou exatamente na ordem que estava a opção 2, mas está tudo aqui. Agradeço pelas 37 pessoas que não me deixaram dormir de tanta mensagem que mandaram no Whats kkkkk. Agora aproveitem lindos e nos vemos lá no final:



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Povs Sam:

Lana está com as mãos no bolso do casaco. Ela anda ao meu lado a passos curtos. Parece preste a falar algo ruim, mas sempre desiste no final. Eu somente a observo esperando que se pronuncie enquanto andamos pela marinha do Puget Sound.

— Então... - murmuro para que ela inicie o assunto.

— Se eu te contasse que alguém que você gosta, pode ter traído a sua confiança... Se eu te contasse que essa pessoa te traiu, mentiu e omitiu tudo? - ela pergunta e seus lábios tremem.

Lana não precisa nem terminar para eu saber de quem está falando. Mas eu não acredito que ele fez isso comigo. Eu perguntei se ele estava com alguém e ele respondeu que não. Então o que o levou a mentir? Talvez seja por isso que quis passar um tempo comigo? Quis aproveitar os últimos momentos de liberdade amorosa e seguir com a vida para frente sabendo que nunca mais conseguiríamos reatar? Sinto-me confusa e assustada ao mesmo tempo. Eu sei que no fundo eu ainda o amo, mas depois disso, o que me resta a não ser continuar com a minha vida ao lado do Austin? Eu não sei por que eu estou surpresa. Eu já devia saber disso. Eu não ia poder achar que ele estaria me rondando para sempre.

Eu respiro com força enquanto Lana está com os olhos marejados. Não entendo por que ela está sentindo minha dor. Ela não fez nada de errado.

— Obrigado por me contar à verdade Lana, sei que isso deve ter custado muito para você.

— Sim... Sim custou muito. - ela enxuga uma lágrima- Eu sinto muito.

— Eu preciso ir agora. - começo a me afastar dela, que se surpreende – Se vemos no almoço na casa da Carls daqui a pouco.

— O que? Mas eu não te contei a história toda...

— Não precisa. - eu ergo as mãos e dou as costas.

— Sam!- ela me chama, mas eu corro para longe da marinha.

Meus pés ressoam na madeira da ponte, as lágrimas inundam meus olhos. Mas eu sou forte. Extremamente forte. Não deixarei o amor me derrubar, nunca mais.

 

 

 

 

 

 

 

Chego em casa praticamente chutando a porta. Assusto-me ao ver o Austin procurando algo entre as almofadas no sofá.

— Pensei que estaria no trabalho. - minha voz falha.

— O chefe decidiu fechar por hoje, caso alguém ainda tenha que fazer as compras para o almoço de Ações de Graças. - Austin não ergue a cabeça para me ver, então caminho até ele sem saber ao certo o que dizer.

Austin nota a minha aproximação hesitante e seu olhar encontra o meu.

— Eu...

— O que aconteceu? - ele segura meus braços rapidamente- Sam? Alguém fez algo com você?

— Fez sim. - aceno com a cabeça e fungo com o nariz.

— Onde esteve? - ele me puxa para mais perto.

— Com a Lana.

Seu corpo fica rígido na hora.

— Ela...

— A Lana me contou uma coisa. - eu afundo meu rosto contra seu peito.

— O que ela te contou? - consigo ouvir seu coração bater mais rápido através da camisa.

— Uma coisa sobre o Freddie. - minha voz custa a sair.

Austin solta um suspiro de alívio, mas estou entristecida demais para perguntar o que foi.

— Eu sinto muito. - ele me consola.

— Lana disse a mesma coisa, mas eu não entendo por que, parem de tomar minha dor, uma hora isso iria acontecer. - tiro meu rosto do seu peito e olho para sua face.

— Espera... - ele parece não falar da mesma coisa que eu- O que o Freddie fez?

— Ele está com outra garota. - coloco para fora.

Mais uma vez Austin parece aliviado.

— Ah... Isso... Realmente ia acontecer uma hora. - ele franze a testa- Mas acho que é questão de aceitar, não é? Você não podia se prender a ele para sempre.

— Eu sei... - passo a mão no meu cabelo- Só não esperava que fosse tão cedo.

— Ele merece viver a vida dele Sam. - Austin alisa meus braços e depois me olha como se tivesse tido uma ideia- Eu não sei se é o momento certo... - ele me solta e vira de costas, depois anda em círculos- Só queria que soubesse que eu te amo... Sei que você me ama também. Eu... - ele coça a cabeça- Você significa tanto para mim, eu só tenho você agora e não posso esperar mais para sermos um do outro. - Austin respira fundo e se ajoelha no chão, levo a mão à boca para esconder o palavrão que eu quero soltar- Sam... Estou aqui humildemente, pedindo para que siga sua vida em frente, ao meu lado. Então, casa comigo? - ele retira uma caixinha vermelha do bolso já aberta, revelando o anel prateado.

Não tenho tempo para pensar. Eu já não tenho mais o que escolher. Freddie quis seguir com a vida dele e agora eu irei seguir com a minha.

— Sim. - eu pronuncio.

Austin sorri maravilhado e desliza o anel no meu dedo anelar. Ele se coloca de pé novamente e me beija de forma doce.

— Prometo tomar conta de você, prometo te proteger e dar a minha vida pela sua se for preciso.

— Não precisa recitar os votos agora. - acaricio meu rosto contra sua mão.

— Não foram votos, foram promessas. - seus lábios voltam para os meus de novo.

Eu beijo ele com carinho. Deixando meu corpo se acostumar com o seu toque quente e calmo. Por que é tudo que ele terá. Acho que me perdi ao longo do trajeto. Todos nós nos perdemos. É provável que nunca nos achemos de volta.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

— Austin!- eu berro descendo as escadas colocando minha jaqueta preta- A torta está pronta? Vamos nos atrasar!

— Está! - ele grita da cozinha- Embryl já está lá fora!

— Céus! - eu espero o Austin na sala, ele sai da cozinha com uma torta de maçã dentro de um plástico colorido- Temos que comprar um carro, ou pelo menos uma moto.

— Não somos muito sortudos quando o assunto é carro. - ele faz uma careta de desgosto.

— Tanto faz. - abro a porta da sala para ele sair.

Austin vai para o lado de fora e eu tranco a porta da sala, sinto seu olhar na minha mão.

— Cadê o anel?

Suspiro e olho para ele.

— No meu bolso.

— Então o coloque.  - Austin dá as costas e caminha pela grama até à BMW SUV.

Coloco a chave no bolso da calça e retiro o anel do bolso do casaco. Observo o pequeno destruidor de vidas. Coloco no dedo anelar e de repente sinto como se pesasse quarenta toneladas.

Deixo a mão esquerda no bolso e vou para o carro.

— Feliz dia de Ações de Graças. - Embryl me cumprimenta e me puxa para um abraço- Com certeza sou grato por você Sam.

— Igualmente. - aperto ele com força- Vai almoçar com a gente? - noto sua roupa informal.

— Não. A família toda vai se reunir hoje, minha obrigação é somente te deixar na casa do Gibby.

— Ah, imagino que o Bar... - faço uma pausa e ele cruza os braços fingindo estar bravo- Imagino que o papai esteja de folga hoje, senão ele teria me buscado.

— E acertou. - ele abre a porta para mim com um sorriso, depois funga inalando o cheiro que exala de dentro do carro- Essa torta... Posso ver?

— Não. - o empurro e entro no carro.

— Só um pedaço... - ele insiste e eu fecho a porta.

— Nem eu comi a torta e ele acha que vai comer. - eu digo e olho para o Austin.

— Não contou a ele. - diz Austin, parece ser uma afirmação.

— Contar o que? - dou de ombros. Austin bufa e balança a cabeça chateado. Mas em parte ele tem razão. Não tenho motivos para esconder. - Embryl? - eu chamo quando ele liga o carro.

— Posso comer a torta? - ele me olha pelo retrovisor.

— Não!- dou um tapa de leve na sua cabeça- Olha. - coloco minha mão na frente do seu rosto.

— Está tentando causar um acidente? Por que... - ela para de falar quando vê o anel e freia o carro- Você... Vocês vão se casar?

— Sim. - foi como falar de maneira deprimente.

Embryl se vira para mim e pega minha mão.

— Tem certeza que é isso o que você quer? O cara faz torta e tudo mais, mas... - meu irmão ri.

— Tenho certeza que é o que eu quero. - retiro minha mão da sua e volto a me encostar-se ao banco de trás.

— Parabéns então. - Embryl volta a dirigir e não diz nada ao Austin.

— Feliz? - murmuro baixo.

— Hunrum. - Austin meio que resmunga.

Embryl ficou pensativo durante o trajeto inteiro, às vezes lançava um olhar para mim pelo retrovisor de preocupação. Ele parece perturbado demais.

Ele guia o carro pelo círculo em frente à casa do Gibby e estaciona na entrada com perfeição. Embryl tira o cinto e vem abrir minha porta. Eu desço do carro e o Austin desse em seguida, com um olhar de quem está nervoso e parece suar mesmo com o tempo frio.

— Sam... - Embryl me puxa para a perto dele- Apenas lembre de que algumas escolhas, não tem volta... Mesmo se você mudar de ideia no futuro, nunca mais será a mesma coisa novamente. - ele me dá um abraço rápido- Sinto muito.

Embryl não me dá tempo de responder, ele entra no carro com pressa e já dispara em alta velocidade pelo contorno.

— O que ele te disse? - Austin dá o braço para mim e com a outra mão segura à torta.

— Conselho de irmão mais velho. - caminho ao seu lado para a porta.

Eu abro e vou entrando na casa.

Meu coração bate desenfreado ao escutar a música que vem da sala. Eu puxo o Austin e vou para lá. Freddie está tocando Turning Page no piano, eu me detenho levando a mão à boca. É como se ele estivesse me dando boas vindas.

Não! Por que ele está fazendo isso? Achei que queria seguir com a vida e não continuar em um jogo onde nenhum de nós poderia ganhar. Agora está tocando a canção que dançamos na ilha. Como pode fazer isso e não se sentir culpado?

Solto o Austin e me aproximo devagar, todos me olham com preocupação. Eu somente sou guiada pelo som das teclas. Quando paro em frente ao piano, Freddie me olha, mas continua a tocar, depois baixa o rosto e se foca na música.

Ele prossegue tocando como se existisse apenas nós dois nesta sala.

Debruço-me sobre o piano acompanhando as notas, a forma que sobe lentamente e depois fica mais macia. Um som prolongando outro mais bonito. Por um momento não existe as mentiras do Freddie, o Austin me pedindo em casamento, nem Embryl a espreita para me dar conselhos. Existe somente Freddie tocando mais uma de nossas músicas. Canções marcaram tanto nossa vida. Várias e várias vezes.

Freddie dedilha as últimas notas e ergue a cabeça para me fitar.

— Oi. - ele diz baixinho me olhando de forma apaixonada. Não é como se já estivesse com outra garota.

— Oi. - sussurro e aliso o piano com a mão direita - É uma linda música.

— Eu sei. - ele acaricia minha mão sobre o piano, mas se detém sabendo o que pode significar para os outros.

Distancio-me contra a minha vontade e olho em volta procurando a garota com quem ele está saindo, mas só encontro Spencer brincando com a Aurora nos braços, Carly sentada com o Gibby no sofá branco enorme, Jenner concentrada no xadrez, que parece jogar com a Lana que está olhando para mim.

— Trouxemos torta. - quebro o silêncio estranho.

— De que sabor? - Carly pergunta se levantando.

— Quando eu colocar na mesa você vai descobrir. - eu mantenho a mão esquerda no bolso.

— Então vamos todos para a mesa. - Carly bate palmas.

— Ah, Feliz dia de Ações de Graças, não vou dizer para um de cada vez. - digo a todos.

— Para você também Sam. - Carly diz.

— Igualmente. - Jenner me lança um sorriso.

— Digo o mesmo. - Spencer acena para mim e Aurora se balança nos seus braços.

— Sam, você é minha amiga e compreende o meu lado, então podemos comer, por favor? - Gibby se levanta me implorando com os olhos.

— Só se for agora. - penso em bater palmas, mas não posso mostrar a mão esquerda.

Austin passa na minha frente me lançando um olhar de reprovação, assim que ele passa pela Lana, ela se coloca de pé e o segue para cozinha, para onde Carly e Gibby foram. Assim que Jenner se levanta, Spencer passa Aurora para ela e os dois, vão juntos para a cozinha, deixando apenas Freddie e eu na sala.

Arrisco olhar para ele. Não sei como perguntar da sua nova paixão. Mordo o lábio pensando em fazer alguma piada.

— Por que está com a mão esquerda no bolso? - ele pergunta se levantando do piano, reviro os olhos ao ver mais uma camisa social preta e a calça da mesma cor.

— Por que está sempre usando preto? - mudo de assunto com eficiência.

Ele olha para a própria roupa.

— Comecei a usar depois que... - é difícil para ele tocar no assunto- Acho que resume meu estado de espírito.

— Interessante. - não sei mais o que dizer.

Freddie me olha e com agilidade retira a minha mão esquerda do bolso, solto um suspiro de alívio por ter conseguido deixar o anel cair do meu dedo.

Ele vira a palma da minha mão para cima e para baixo, procurando o que podia estar de errado. Freddie estreita os olhos para mim.

— Eu trouxe uma coisa. - ele coloca a mão no bolso da calça e retira a gravata preta- Me pergunto se seria um erro usá-la.

— Sim. Seria um erro enorme. - falo para deixa-lo preocupado, ele fica triste, mas logo abro um sorriso para terminar a frase- Seria muito preto para uma roupa só. - empurro seu ombro de leve.

— Tem razão. - ele coloca a gravata no bolso de novo- A Lana me disse que falou com você.

Oh. O assunto.

— É. Ela me contou.

— Sam, eu sinto muito. - ele também se desculpa o que está tornando tudo mais estranho.

— Tudo bem... Iria acontecer uma hora ou outra. - coloco as duas mãos no bolso e sinto o anel frio.

Freddie fica surpreso.

— Você não vai fazer nada?

— Por que eu faria alguma coisa?

— Vocês vêm ou vou ter que puxar os dois pelas orelhas?! - Carly grita do corredor.

— Melhor nós irmos. - saio de perto do Freddie que continua parado.

Ando pelo corredor rapidamente. Chego à cozinha e vou me sentar à enorme mesa, que está cheia de todo tipo de alimento em cima.

Gibby está sentado na ponta próximo à saída para o quintal imenso. Carly está sentada ao seu lado direito, assim ficando ao lado de Spencer, que está ao lado de Jenner que tem Aurora nos braços.

Lana para minha surpresa ficou ao lado esquerdo do Gibby. O que só me resta sentar no meio da mesa e ficar ao lado dela. Sentar próximo a ponta e deixar o Freddie do meu lado. Sentar na ponta de frente para todos e ter Jenner e Austin nos meus flancos.

Por que eu sou muito iludida e gosto de sofrer fico com a opção dois. Sento-me próxima a ponta, sendo assim, Austin (que está colocando a torta sobre a mesma) vai se sentar ao meu lado e Freddie na ponta.

Era o que eu pensava. Austin se senta na ponta. Quando Freddie entra na cozinha só lhe resta se sentar ao meu lado, tento não tremer com sua proximidade.

— Antes de comer, eu apoio nós dizermos pelo o que somos gratos. - Carly se levanta como uma boa anfitriã.

— Viva o discurso. - eu aplaudo e Freddie ri baixinho.

— Quer começar Sam? -Carly finge estar voltando a se sentar.

— Não. Fique a vontade. - relaxo na cadeira.

— Palhaça. - Carly usa a minha frase fazendo ecoarem risadas na mesa - Passamos por tanta coisa para estar aqui hoje, não sei como expressar meu amor por cada um. Só quero agradecer por fazerem parte da minha vida. Gibby, Spencer, Sam, Freddie, Jenner, Lana, você também Austin, Aurora se estiver me entendendo saiba que já te amo. - Carly acena para a sobrinha- Eu sou grata por tudo, só permaneçam na minha vida, amo vocês. - ela se senta e nós aplaudimos.

É a vez do Gibby se levantar.

— Sou grato pela minha noiva e certamente sou grato por todos vocês e pelo o almoço que estar por vir. - ele diz rapidamente e se senta com pressa.

Eu coloco os dedos na boca e solto um assobio para ele, aplaudimos rindo e Lana se levanta. Não entendo como ela consegue ser perfeitinha fazendo qualquer coisa.

— Então... Eu realmente sou extremamente grata por vocês terem me aceitado. A Sam disse uma vez que eu poderia fazer parte dessa família e ela não estava mentindo. – rimos baixinho - Eu nunca me senti tão amada na vida. Agradeço por me acolherem. Serei eternamente grata por todos. - ela encerra voltando a se sentar, Freddie lança um olhar confuso para ela que lança um olhar de pânico.

Aplaudimos também. E agora é a vez do Freddie, ele se levanta e eu abaixo a cabeça para omitir um sorriso.

— O termo Ações de Graças...

— Começou o nerd. - murmuro baixinho arrancando risadas de todos.

—... Não basta para eu dizer o que sinto por vocês. Eu tenho uma boa memória com cada um. Talvez com uns mais do que outros. - ele mantém a voz calma- Eu sei que não posso viver sem vocês. Agradeço por ainda me aguentarem, agradeço por aceitarem minha irmã como parte disso também. - ele olha para a irmã e depois para mim- Agradeço por perdoarem os meus erros... Eu aprendi muito com eles... - ele olha para a minha melhor amiga- Carly, obrigado por ser essa amiga maravilhosa, seja sempre essa pessoa perfeita. - Carly cora na hora e Gibby ri - Gibby você vai ser um bom marido, nunca deixe ninguém dizer ao contrário, sei que vai fazer a Carly muito feliz. - começo a me preocupar, é como se ele estivesse se despedindo de todos- Jenner, parabéns por ser essa mulher incrível, por que para aguentar o Spencer... - todos riem, menos eu que olho para a mesa tentando entender seu discurso- Spencer, você é um ótimo pai e um ótimo marido, tenha orgulho disso. - Freddie respira fundo e olha para o Austin- Você é um cara legal Austin. Tome conta da Sam. - sua voz fica mais rude. Preparo-me para as palavras que estão por vir para mim, mas ele volta a olhar para a Lana- Irmãzinha... Eu nunca imaginei que ia sentir tanta falta de alguém nesses últimos anos como senti a sua, por mais que eu só tivesse uma vaga memória de tudo, saiba que eu já te amava. Perdoe-me por aquele dia no balanço, isso custou muito para mim e para você. Hoje você se tornou uma garota linda e alegre, quero sempre ter essa memória de você. Eu te amo. - ele toca no ombro dela- Sam. - ele me chama e Austin tem que me cutucar para eu olhar para o Freddie- Acho que passamos boa parte da nossa vida nos odiando, então dizer aqui hoje diante de todos que eu amo você parece estranho. – meus amigos riem para amenizar o clima, eu só pisco tentando entender o que está acontecendo- Eu ainda sonho com a vida alternativa que poderíamos ter, então quero que a sua última lembrança de mim, seja o e-mail que te mandei no seu último dia na empresa em Londres. Foi quando eu planejei o futuro. Mas talvez fosse somente uma ilustração de algum outro final feliz. Eu quero que você viva a sua vida da maneira que achar melhor, quero que seja feliz, tenha uma família e que viva todos os dias como se fosse o último. Eu amo você. Te amo desesperadamente. - é quando todos na mesa soltam um suspiro de surpresa- Você é tudo o que alguém podia querer e mais. Obrigado por ter feito parte da minha vida... Sou grato por isso. - Freddie encerra soltando um suspiro e se senta.

Todos na mesa se levantam para aplaudir em pé. Eu fico sentada balançando a cabeça sem entender. Foi um discurso de despedida... Ele vai embora? Será que entendi bem? Mas para onde? Fico tão focada em desvendar o que o Freddie disse que, não percebo os discursos de Spencer e Jenner. Carly tem que me chamar para dizer que é minha vez porque o Austin preferiu ficar por último.

— Eu... - coço a cabeça pensando no que dizer ao me levantar- Todos aqui são especiais de alguma forma para mim... Eu não sou muito boa com palavras... Certamente não sei dizer um eu te amo sem vacilar no final, então o que adiantar eu ficar de pé aqui e discursar uma coisa tão sem lógica... - gaguejo ainda preocupada com o discurso do Freddie- Eu só tenho agradecer primeiramente a Deus. Eu agradeço por todos vocês, pela minha família, pelo alimento sobre a nossa mesa e pelo teto sobre nossas cabeças. Creio que o futuro ainda nos reserva grandes coisas. Aos que se juntaram a nós recentemente- olho para Austin, Jenner, Aurora e Lana- E para os que sempre estiveram conosco- olho para Spencer, Carly, Gibby e mantenho o olhar no Freddie por mais tempo - Sabemos que ainda tem muitas aventuras por vir... Eu espero ainda ri quando a Carly for decidir o nome dos filhos... Ou quando a Lana finalmente arrumar o cara certo. - vejo os olhos de todos marejarem- Quando Aurora começar a compreender o mundo a sua volta... Quando eu decidir o que fazer da vida. - me apoio na mesa- São tantas coisas para acontecer ainda... Mas a melhor coisa, é que vamos estar todos juntos para ver isso. Seremos assim. Uma família. Desculpem-me se eu não consigo visualizar as coisas boas no agora, no presente, mas elas são bem melhores na minha cabeça quando se passam no futuro e eu espero chegar lá com todos vocês. - faço uma curta pausa para me acalmar- Carly, eu amo você. – pisco para ela - Gibby, eu amo você. – dou um sorriso - Spencer, Jenner e Aurora, certamente meu coração tem espaço para vocês. Lana- eu olho para ela que parece estar sofrendo- Eu amo você também. - pulo o Freddie assim como ele fez comigo- Austin- dou um sorriso involuntário, infelizmente é melhor aceitar que eu sou dele agora- Eu amo você. - ele sorri para mim contente, respiro fundo e me viro para o Freddie- Hey... Freddie - chamo sua atenção, ele me olha com uma expressão impassível- Eu sempre vou amar você. - me sento e beijo seu rosto rapidamente, ele apenas assente com a cabeça.

Carly em vez de aplaudir bate na mesa, todos fazem os mesmo e aplaudem depois, agora é a vez de o Austin falar.

— São poucas vezes na vida, em que descobrimos o que alguém nos ama de verdade e que amamos da mesma forma de volta. O amor é a melhor coisa que Deus criou. Deus é amor. Assim todos nós somos frutos de algum amor que um dia existiu ou ainda existe. – a voz dele tem um tom de paz, amor e carinho, mas não entendo aonde ele pretende chegar com toda essa ladainha, apesar de que está indo muito bem até agora. – Então quando encontramos alguém para dar o nosso amor, o mundo se torna um lugar melhor para todos. Certamente se tornou para mim. Eu sou grato por muitas coisas, com certeza sou grato por todos vocês. E sou especialmente grato, pela Sam. Não há palavras possíveis que descrevam a minha gratidão por essa linda mulher, que faz tanto a minha vida e os meus dias, serem muito mais felizes. – eu começo a mexer as mãos sabendo o que ele pretende fazer, não posso permitir que ele terminasse.

— Por que o discurso todo? – Carly pergunta, mas sei que no fundo achou bonito.

— Por que eu gostaria de ter a honra de avisar a todos, que a senhorita Samantha Puckett, consentiu em ser minha esposa. – ele ergue a xícara e eu quase caio da cadeira.

Eu mesma soltei um suspiro de espanto, além de todos os meus amigos na mesa. Jenner ficou chocada com Aurora nos braços, sei que se o bebê compreendesse alguma coisa, teria a mesma expressão. Spencer parece ter comido algo ruim. Lana leva a mão à boca. Gibby aplaude contente. Carly olha para mim com raiva por eu não ter contada a ela... E o Freddie... Céus, ele não consegue se mexer. Está paralisado. Apenas suas mãos estão tremendo. Ele respira como se estivesse com falta de ar. Lanço um olhar de pânico a ele, balançando a cabeça dizendo que eu não sabia de nada. Que não era para isso acontecer, mas não dá tempo, ele já está lançando um olhar fatal ao Austin. Um olhar perigoso. Um olhar de vingança.

Lana se levanta e sai correndo da cozinha, acho que aos prantos. Freddie sai da mesa para ir atrás da irmã, eu seguro seu braço, mas ele o tira do meu alcance e vai para o corredor.

Eu lentamente abaixo a mão e pego o anel no meu bolso, antes que alguém perceba, eu o deslizo no dedo anelar. Afundo as mãos no rosto em seguida, exalando com raiva.

— Por que não me contou? – Carly pergunta friamente.

— Eu... – procuro uma explicação.

— Vamos deixar vocês conversarem. – Spencer nos avisa e se retira com Jenner e Aurora da cozinha.

— Ele me pediu hoje de manhã, eu realmente me esqueci de contar. – conto a ela.

— Carly, ela não quis... – Austin começa a dizer.

— Fica quieto! – ela explode pela primeira vez nada vida – Sam, não faça isso. – praticamente ela me implora – Você sabe que isso não vai dar em lugar nenhum, eu te conheço melhor do que ninguém, isso é um erro. – Carly me lança um olhar de súplica.

— É minha vida Carly. – eu falo e Austin pega a minha mão.

— Corta esse teatro. – Carly cruza os braços olhando para o Austin – Sinto muito Sam, mas não era isso que eu esperava do seu futuro. Se você se casar com ele – ela se levanta - Não seremos mais amigas. – ela vai para o lado de fora, Gibby apenas se levanta e vai atrás dela.

 

Fico sentada por alguns minutos tentando digerir a cena.

— Sam!- Freddie volta gritando para a cozinha com o celular no ouvido – É a sua mãe!

— O que aconteceu? – começo a me desesperar e me coloco de pé.

— Ela está no hospital – Freddie tira o celular do ouvido – Não sabem se ela vai acordar.

Tudo a minha volta começa a girar, o mundo parece ter entrado em algum tipo de colapso. As coisas vão começar a desmoronar aos poucos. Uma dor me faz cambalear para frente. Austin se levanta e estende os braços para mim, eu consigo desviar e caio nos braços do Freddie. Afundo meu rosto no seu pescoço e deixo as lágrimas caírem uma trás da outra.

— Mamãe... – eu choramingo baixinho, uma parte de mim que eu não conhecia há muito tempo vem à tona – Não... Não posso perdê-la também.

— Você não vai... Minha mãe está tentando fazer o possível... Temos que ir agora Sam. – Freddie sussurra contra meu ouvido, ele me solta e corre pelo corredor.

Eu vou andando desnorteada. Sinto meu peito ser atingido diversas vezes por socos invisíveis. Eu tento chegar até a sala, mesmo cambaleando pelo caminho todo.

— Sam, eu soube da sua mãe. – Lana vem me ajudar – Eu sinto muito.

— Não... Ela vai ficar bem. – uso meu mantra – Ela tem que ficar.

Retomo um pouco de controle e corro para o lado de fora. Freddie está estacionando seu Subaru na entrada da casa. Eu vou para dentro do veículo sem pensar duas vezes, Lana encosta-se à porta.

— Fique aqui. – Freddie avisa a ela – Conte a Carly e aos outros, o que aconteceu. – ele rapidamente se distancia da casa e vai para o portão, ele solta um xingamento quando vê que vai ter que abrir o portão manualmente. Ele desce do carro, corre para a cabine de segurança, abre o portão e depois retorna para o carro.

— Freddie... – eu chamo seu nome sufocada, preciso pensar em outra coisa – Eu juro que ia te contar.

— Quando? – ele pergunta acelerando o carro.

— Depois do almoço eu acho... Eu não ia esconder de você, eu devia ter imaginado que ele usaria a ocasião para contar... – fungo sentindo um frio na espinha.

— Por um momento... Só por um momento eu pensei que ainda... Você não disse que falou com a Lana? – ele tira os olhos da rua por alguns segundos.

— Sim... Ela me disse que você estava com outra garota.

— O que?! – Freddie praticamente berra – Não sou eu que estou com outra pessoa!

— Como assim? – fico totalmente confusa.

— Nada... – Freddie balança a cabeça – Eu só não acredito que isso realmente aconteceu.

— Bem... Foi você que me deixou. – bufo e olho pela janela, minha mãe volta os meus pensamentos.

— Eu sei. – ele apenas murmura isso.

Minhas lágrimas estão tornando-se um mar. Minha mente viaja por alguns minutos. Tento focalizar no rosto da minha mãe. Na última memória que eu tenho. Queria passar uma mensagem para ela... “Me deixo levar lentamente até você, as estrelas e os planetas estão me chamando. A um bilhão de anos de distância. Eu estou à caminho... Eu estou... Eu estou.”

Fecho os olhos para aguardar o trajeto. Minhas mãos soam. Minha cabeça dói. Eu já sinto falta dela. Já sinto o medo de perdê-la.

 

 

Sinto o carro parar. Abro os olhos e abro a porta para sair. Freddie não perde o tempo. Ele sai rapidamente e me puxa pela mão.

Ele me guia pelo hospital, já sabendo onde minha mãe está. Eu só faço uma oração silenciosa, pedindo que isso não aconteça.

Chegamos a uma ala da U.T. I e é o suficiente para eu querer desabar novamente.

— Olha para mim. – Freddie segura meu rosto com as duas mãos – Não importa o que aconteça, daremos um jeito e se não dermos, eu ainda estarei com você. – ele usa minhas próprias palavras para me consolar.

Eu aceno em concordância.

Freddie abre a porta da sala branca, onde a mãe dele está checando os aparelhos e fazendo anotações em uma prancheta. Minha mãe está deitada na cama, com tubos na boca e diversos no braço. A cena é o suficiente para eu sentir todo meu ar ir embora. Caminho para perto dela sem acreditar em nada.

— Mãe... – eu choramingo e pego sua mão na cama.

— Samantha... – a senhora Benson alisa minhas costas – Estamos fazendo o possível, eu sinto muito.

— O que aconteceu? – Freddie faz a pergunta por mim, ele sabe que não estou em condições de falar.

— Não sei explicar, pelo detalhe de testemunhas ela estava saindo de casa quando foi surpreendida por um homem de capuz preto, ele gritou e já partiu para a agressão, ninguém compreendeu o que ele queria, ela não esboçou reação. Foi apenas uma pancada na cabeça, ocasionou uma convulsão. Tentamos reanima-la diversas vezes, mas sem sucesso. – a voz da Marissa é o único som da sala depois dos aparelhos que apitam constantemente – Em casos assim teria que ser um impulso muito grande para que ela retorna-se, como um gatilho. O problema é que não podemos reanima-la de forma extrema, é proibido por lei. Talvez se a Sam conversar com ela, a tire-a do coma.

— Espera... – encontro minha voz – Ela não está em coma induzido?

— Infelizmente não... Realmente ela não está sentindo dores, não foi necessário isso... Ela está apenas dormindo, não sabemos quando vai acordar.

— Quais são as chances dela? - pergunto rouca.

— Poucas, o coração parece estar meio fraco e a falta de oxigênio de cérebro só agrava a situação. Eu sinto muito Sam. – aquela palavra de novo. Eu não quero escutar isso novamente.

— Obrigada... – sussurro e puxo a cadeira para se sentar ao lado da minha mãe – Freddie?

— Diga amor. – ele deixa escapar, mas eu não me importo.

— Peça para o Barney vir aqui e mande-o ligar para a Melanie... Ela está Olympia com a minha tia. Melanie já estava com planos de vir para cá semana que vem... Ela precisa vir agora. – aperto a mão da minha mãe – Não deixe ninguém entrar... Nem mesmo a Carly, eu preciso ficar um pouco sozinha.

— Se é assim que você quer. – ele tira o Pearphone do bolso e vai para o lado de fora da sala.

— Ele nunca mais foi o mesmo após perder você... – a mãe dele diz para mim.

— Foi totalmente ao contrário. – eu respondo.

A sala fica em silêncio por alguns minutos.

— Me chame se algo acontecer. – a senhora Benson me avisa e me deixa sozinha.

Pela primeira vez na vida, eu gostaria que realmente eu pudesse chama-la de volta.

 

 

 

 

Estou com a cabeça sobre a mão da minha mãe. Eu cochilei algumas vezes e não sai de perto dela. Já se passaram horas. Freddie não retornou a sala.

Escuto uma movimentação ao lado de fora, mas não me movo. Alguém abre a porta. Sinto uma mão tocar no meu ombro, quando ergo a cabeça para ver quem é, me surpreendo, mas eu já esperava. Pela primeira vez desde que cheguei, eu solto a mão da minha mãe e me jogo nos braços do meu pai.

— Acho que é hora de você saber a verdade... – ele inicia – Eu conheci sua mãe quando a ajudei com trabalhos da escola uma vez. Nos apaixonamos, mas nunca deu certo entre nós. Passaram-se anos e eu me casei com outra mulher, após uma briga horrível, acabei por deixa-la por um tempo, nesse curto período eu engravidei sua mãe, sei o quanto o que eu fiz foi errado, não tem um dia que eu não lamente por isso. Perdoe-me por essa ser a única visão que você terá de mim.

— Não importa. – eu digo baixinho – Eu já sei de tudo... Papai...

— Eu esperei muito tempo para te ouvir me chamar assim. – ele sussurra com a voz embargada – Me desculpa por nunca ter estado presente Sam... Eu simplesmente não podia. Não dava.

— Eu sei... – seguro as lágrimas – Mas você não sabe como foi sentir tanta saudade, de alguém que você nem conhece.

— Sim... – ele me abraça com mais força – Eu sei exatamente como é. – meu pai beija o alto da minha cabeça – Eu te amo lindinha. – escutar meu mais novo apelido carinhoso me acalma um pouquinho.

— Eu já te amo também. – desfaço o abraço.

— Melanie está lá fora. – ele me informa.

Enxugo o rosto e respiro fundo.

— Pede para ela entrar, precisamos estar todos juntos agora.

— Claro. – ele vai para o lado de fora.

Ele retorna com a Melanie que corre para me abraçar. Ela já está chorando contra meu ombro. Eu a consolo devagar... Consolo minha irmã, minha outra metade, a única pessoa a me deixa mais forte do que nunca.

— Me explicaram tudo... Por que alguém faria isso? – Melanie vai para perto da nossa mãe e segura a mão dela do mesmo jeito que eu fiz.

— Eu não sei... Mas eu prometo a vocês... – falo de maneira dura – Essa pessoa vai pagar por isso. – me aproximo da Melanie e a envolvo com os braços, Barney se aproxima e envolve a nós duas – Não era assim que eu planejava passar o feriado de ação de graças.

— O que importa é que estamos todos juntos – meu pai beija meu cabelo – Não importa se ela está dormindo, sua mente e seu coração estão aqui com a gente. – ele nos consola.

— Sou grata por vocês. – sussurro.

— Eu também. – Melanie concorda comigo.

— Eu certamente sou imensamente grato por vocês, minhas meninas... Vamos ficar juntos a partir de agora, entenderam? Ninguém vai nos separar de novo.

Contento-me com suas palavras.

Escuto o som do aparelho. A única coisa que diz que minha mãe ainda está comigo...


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Notas finais do capítulo

Boom! Só comentem, digam tudo o que acharam. Whatsapp aberto, Twitter também, não tenham vergonha de perguntar nada gente, sério... Bom, parece que a fic entrou na reta final (chorando aqui) vai ser estranho não escrever mais Fix You, vou sentir falta disso, mas sei que muitos leitores vão comigo para 42 - A Colina Violeta, mas vamos ser sinceros, nada vai ser como Fix You, eu sei o quanto vcs amaram... Não vou discursar agora, deixo para quando encerrar tudo, por hora só peço que permaneçam comigo. Amo vocês!

A partir de agora as opções vão seguir de maneiras curtas, assim não revelarei nada do que está por vir:

OPÇÃO 1: O capítulo detalha como tudo ocorreu no hospital, a investigação de Freddie por trás do que aconteceu com a mãe da Sam e finalmente o retorno do casal principal.

OPÇÃO 2: O capítulo revela flashbacks de vários personagens: Lana, Pam, Barney, Joshua e Lorraine. Explicando assim vários acontecimentos.



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