P.O.V: Hazel : Love story

   Saímos da casa dos Chase logo cedo, pois o pai da Clarisse voltou do Haiti, já que o mesmo estava no exército. Afinal, ele era o General do exercito, tinha que quase sempre estar presente.

   Quando chegamos, Clari colocou as chaves na cozinha e foi até a sala de estar. Ares, seu pai, estava lá assistindo luta na TV.

   - Papai! – Clari praticamente pulou em cima dele. – Como está? Se machucou? Quebrou algum membro?

   - Calma pirralha! – ele respondeu – Estou bem! E vocês meninas, como estão?

   - Bem. – respondi por todas nós.

   - Ótimo. Meninas, por que não vão até o quarto da Clarisse até eu encomendar o almoço? Daqui a pouco eu chamo vocês.

   - Por que a Clarisse não cozinha? – perguntou Lia irritando Clarisse.

   - Por que se dependesse dos meus filhos, eu morreria intoxicado. – respondeu ele.

   Todas nós começamos a rir escancaradamente até Clarisse nos fuzilar com o olhar. Paramos na hora.

   Chegamos ao quarto de Clarisse e logo eu, Annie e Rey nos jogamos na cama.

   - Okay. Depois de almoçarmos, vamos fazer o quê? – perguntei.

   - Vamos até o sanatório em que Katherine estava internada. – respondeu Annie.

   - Temos que procurar algo que nos ajude a entender sobre o porquê de Silena ter matado Katherine.

   - Ao menos você sabe onde ficam os dados de cada paciente? Pelo menos os que são dados como mortos? – perguntou Pips

   - Eu acho que sei. – Thalia disse.

   - Como, senhorita Thalia? – perguntou Clarisse.

   - Me lembro de que meu pai falava onde fica os dados de quem morreu e foi internado no Feeling Sanatorium quando fazia negócios com Afrodite. Ele sempre mencionava a sala que ficava dentro do necrotério. Por que fica lá, não me perguntem por que eu não sei. – respondeu Lia.

   - Okay. Piper e eu vamos até o necrotério. Clarisse e Reyna vão vigiar enquanto eu e Pips procuramos os dados. Thalia e Hazel vão até a casa da Sil procurar sobre algum diário, ou qualquer outra coisa que diga sobre a relação delas. – disse Annie.

   Todas concordamos e logo descemos para almoçar pois tio Ares havia nos chamado. Quando terminamos de comer, nos despedimos do pai da Clari e fomos até o carro dela.

   - Droga! Esqueci minha chave. Pega ela para mim Hazel? –  perguntou Clarisse.

   - Tá. – assenti irritada.

   Fui até a cozinha pegar as chaves da Clari, mas sem querer esbarrei em alguém. 

   - Me desculpa! – falei envergonhada.

   Olhei para a pessoa em que eu esbarrei. Ele era muito bonito. Acho que eu o admirei por muito tempo por que ele ficou um pouco vermelho.

   - Não foi nada! Você é uma das amigas da Clarisse, certo?

   - É-é s-sim! Sou Hazel! – falei gaguejando rapidamente. Droga Hazel!

   - Sou Frank, irmão dela. – ele disse sorrindo. Fiquei olhando igual boba para ele até me lembrar do por que eu vim até a cozinha.

   - É-é... E-eu tenho que ir! – respondi sem graça. Foco Hazel! Para de gaguejar!

   - Tchau, Hazel. Nos vemos por aí. – ele disse tímido. Ele era um fofo.

Espera aí, o quê? Menos Hazel!

   - Até! – disse sorrindo igual uma boba.

   - Nossa você gostou mesmo do meu irmão. – Clarisse apareceu misteriosamente ao meu lado junto com Thalia – tive que vir aqui para ver por que demorou tanto!

   - Até que fazem um belo casal! – disse Thalia sorrindo maliciosa.

   Se o objetivo delas era me ver mais vermelha que um pimentão, conseguiram. Senti meu celular vibrar. Era uma mensagem. Já até sabia quem era.

              “Acha mesmo que o Frank algum dia irá gostar de você quando descobrir quais são seus podres? Pense Hazel. Conselho de amiga.

              Beijos,

                - S”.

   Mostrei a mensagem para Lia e Clari. Elas se olharam e então Thalia disse:

   - Calma Haz, S não vai impedir que eu seja madrinha do seu casamento com Frank. Vai dar tudo certo.

   - Quem disse que eu vou me casar com ele? – perguntei envergonhada.

   - Sua cara. Agora entra logo no meu carro. – Clarisse praticamente me jogou no banco de trás.

   Clarisse ligou o carro e enquanto ela dirigia eu tentava de uma maneira inútil focar no que eu tinha que fazer e não na ameaça de S.