The Only Exception escrita por Jenny


Capítulo 10
Ciúmes?


Notas iniciais do capítulo

Heeey! Como estão?
Mais um cap com muito Peetniss pra vocês!
Boa leitura.



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Pov's Peeta
Ver Katniss naquele estado, tão frágil pedindo pra que eu ficasse com ela, me desmoronou. Ela parecia com medo, assustada. Como se todo o terror que ela passou pudesse voltar a qualquer momento. Vê-la chorando e finalmente saber o motivo me fez querer segurá-la em meus braços e nunca mais soltar. Me fez ter vontade de achar esse maldito Gale e socar a cara dele até ficar deformada. E acima de tudo, me fez querer protegê-la de qualquer coisa que pudesse lhe causar algum mal! Essa mulher, que em tão pouco tempo me conquistou de uma forma que eu nunca imaginei. Que logo ganhou meu coração sem que eu sequer notasse e se tornou tão importante de uma hora pra outra, agora chora em meus braços e eu não poder fazer nada para aliviar essa dor, é o pior sentimento do mundo.
Eu preciso, eu quero e eu vou ajudá-la a se livrar desses fantasmas.
Depois que concordei em ficar mais uma noite ao lado dela, ficamos por mais alguns instantes abraçados enquanto ela se recuperava.
– Eu to com fome! - Katniss anunciou endireitando-se no sofá e soltando seu corpo do meu.
– Eu também! - Concordei me dando conta que já eram 20:00 e eu não havia comido nada desde o almoço.
– Bom, eu poderia te convidar pra jantar e fazer aquela típica cena de filme me oferecendo para te mostrar meus dotes culinários. Porém, eu sou uma péssima cozinheira e não quero mesmo ter que fazer comida. Então a gente come pizza, ta legal? - A morena fala me fazendo gargalhar.
– Eu não tenho escolha, tenho? - Olho para ela arqueando uma sobrancelha.
– Claro que não! - Ela responde já com o celular na mão discando o número da pizzaria.
– Quero pizza de calabresa. - Aviso e ela concorda. Katniss perguntou se eu tinha preferência de algum filme ou série e depois que neguei, ela informou que assitiriamos Friends de qualquer jeito mesmo, mais uma vez me fazendo gargalhar. Ficamos apenas rindo juntos do episódio que passava até a campainha tocar, anunciando a chegada da pizza.
– São 20 dólares, senhorita! - O entregador avisa, enquanto ela pega o dinheiro. Percebo de longe os olhares indiscretos do garoto da pizza direcionados à Katniss, principalmente sobre o decote que havia na blusa que ela usava. Fechei a cara para o garoto, caminhando até a entrada, parando ao lado da morena.
– Deixa eu ajudar. - Digo, pegando a pizza da mão do entregador, continuando parado no mesmo lugar. Ele percebeu meu olhar fuzilador e pareceu ficar sem graça, olhando para todos os lados menos para Katniss. Ela entregou o dinheiro ao garoto e agradeceu gentilmente.
– Você não deveria atender a porta assim. - Comento quando já estamos novamente no sofá.
– Assim como? - Ela pergunta sem entender.
– Semi nua! - Dou de ombros e vejo ela analisando sua roupa antes de responder. Tudo bem, ela não estava exatamente semi-nua! Usava um short de seda confortável que era pouco acima do meio de suas coxas. E uma blusa regata que possuia um leve decote. Provavelmente era um pijama, já que a blusa e o short eram do mesmo pano e estampa, na cor preta.
– Eu não estou semi-nua! Isso é um pijama. - Ela responde e revira os olhos.
– Bom, pois o decote do seu pijama foi o suficiente para deixar o entregador bem animadinho. - Falo e ela gargalha.
– Que isso, Mellark? Ciúmes? - Ela pergunta e ri mais uma vez, me fazendo ficar sem graça.
– Não é ciúmes! Só é que, sei lá, vai que ele é um psicopata estuprador? - Respondo provocando outra gargalhada alta da morena. Isso soou tão bobo que eu mesmo tive que rir também.
– Você é uma graça! - Afirma e aperta minhas bochechas como as pessoas fazem com crianças, e deposita um beijo na ponta do meu nariz. - Não acho que ele tentaria me sequestrar com você aqui! Mas não se preocupe, prometo me vestir mais "comportada" para atender a porta quando estiver sozinha. - Ela completa e ri.
– Ótimo! - Dou de ombros e volto a comer em silêncio.
Ficar com Katniss era extremamente agradável! É incrível como ela consegue ser tão divertida e sorridente mesmo tendo tido uma crise de choro a pouco tempo atrás. Qualquer pessoa que olhar pra ela agora, gargalhando igual uma criança por causa da série, não imagina o estado que ela estava quando contou a maldita história sobre Gale. Ficamos tão entretidos que nem vimos a hora passar, e quando finalmente decidimos dormir já eram quase 2h da manhã.
– Céus, eu preciso parar com essa mania de dormir tarde. Senão quando acabar minhas férias vou sofrer pra acordar cedo. - Katniss comenta, quando já estamos no quarto. Eu estava aparentemente tranquilo, porém a ideia de dormir mais uma vez ao lado da morena fazia meu estômago revirar de ansiedade! É, eu pareço um adolescente bobo apaixonado, mas o que eu posso fazer? Essa mulher mexe com todo meu ser.
– Ora, então porquê não dorme mais cedo? - Implico já me jogando em sua cama espaçosa.
– Porque, bom, eu não tenho um motivo, realmente! Eu só acabo me entretendo com a Tv ou algum livro e nem vejo a hora passar. - Ela dá de ombros e sobe na cama, ao meu lado. - Esse lençol é importado de Paris, presente da Effie! E se você colocar esses seus sapatos sujos nele, eu arranco suas bolas, Mellark! - Katniss fecha a cara e chuta minhas pernas para o lado, fazendo meus pés "caírem" para fora da cama. Faço uma careta ao pensar na ameça que a morena me fez e acabo rindo, junto com ela.
– Você não deveria ameaçar arrancar as bolas de um homem! É apavorante só pensar nessa possibilidade. - Comento e ela ri mais.
– Pois sugiro que você fique esperto, então! - Ela responde fazendo uma cara assustadora e divertida ao mesmo tempo. Arranco meus sapatos e volto a me deitar corretamente.
– As vezes você me dá medo! - Falo e ela ri.
– Cala a boca e me deixa dormir! - Revida enquanto puxa um edredom para cima de nós e sem hesitar, deita a cabeça em meu peito, acomodando-se seu corpo junto ao meu. Passo meu braço em volta do seu corpo acariciado seus cabelos. Minha outra mão descansa sobre minha barriga, então sinto a mão de Katniss sobre a minha, entrelaçando-as.
– Boa noite, chère! - Sussurro e ela apenas sorri antes de pegar no sono. Adormeço logo em seguida, nessa posição...
***
Pov's Katniss
Acordei com um peso a mais sobre mim, mas não me incomodei realmente por saber que se tratava de Peeta. Quando abri os olhos não pude evitar soltar uma risadinha ao perceber a posição estranha que nos encontrávamos. O loiro estava deitado de bruços, mas agora ele que apoiava sua cabeça em meu peito. Nossas pernas estavam entrelaçadas, de modo que uma perna minha estava entre as dele e uma perna dele estava sobre meu quadril! Um braço de Peeta caia para fora da cama, e o outro envolvia minha cintura. Ele dormia tão serenamente que eu estava até cogitando a hipótese de ficar ali, imóvel, para não acordá-lo. Mas aí ouvi o som irritante da campainha tocando insistentemente! Bufei e empurrei o corpo de Peeta para o lado, para me levantar. Quando abri a porta, me deparei com aquela loira com cara de vadia. Sim, Delly! O que raios essa mulher está fazendo aqui? E como ela achou minha casa?
– Hã, Delly? - Indago confusa.
– Sim, querida. Kat... O que mesmo? - Ela finge confusão mas sei que ela se lembrava muito bem do meu nome.
– Katniss! - Respondo asperamente.
– Ah, isso! Não vai me convidar pra entrar, flor? Não está sendo muito educada. - A loira fala com uma voz nojenta.
– Bom, também não é educado se oferecer para entrar onde claramente não é bem vinda. - Revido já pendendo a paciência.
– Oh, que grosseria! Peeta falou tão bem de você depois daquela hora que quase acreditei que você não fosse uma completa vadia. Pelo visto, ele não estava certo! - A mulher me olha dos pés a cabeça antes de olhar em meus olhos. Eu não acredito que ela me chamou de vadia tão descaradamente! Argh!
– Primeiro, você não me conhece pra sequer dizer alguma palavra sobre mim. Segundo, sei que você não gostou de mim, mas adivinha? Eu também não gosto de você, então vamos ser diretas. O que você faz aqui e como encontrou minha casa? E por último, da próxima vez que me chamar de vadia, bem, meu punho vai ter um belo encontro com a sua cara feia. - Falo com o meu pior olhar mortal, o que parece assustar parcialmente a loira.
– Poupe-me de ameças ridículas, sua selvagem! Eu segui o imbecil do Peeta ontem, por isso achei sua casa. E vim te dar um recadinho! - Ela começa.
– Recado? - Levanto uma sobrancelha questionando-a.
– Fique longe do MEU Peeta, ou senão você vai ter um grande problema comigo! E saiba que ser minha inimiga é a pior coisa que você pode fazer. - Delly tenta me intimidar, mas isso soa tão ridiculamente estranho que acabo rindo.
– Seu Peeta? Quando foi que você comprou ele? - Falo ainda rindo e a loira fica vermelha de raiva.
– Argh! Não seja ridícula, eu estou falando sério. - Fala com os dentes cerrados.
– Oh, meu bem, você quem está sendo ridícula com essa história de "meu Peeta"! Céus, quantos anos você tem? 12? - Reviro os olhos.
– Vá se ferrar, Katniss! O recado está dado, melhor ter cuidado! Sim, isso é uma ameça. - Mas uma vez ela tenta ser assustadora, mas só consegue ser ainda mais ridícula.
– Aham, entendi. - Reviro os olhos mais uma vez. - Mais alguma coisa? - Pergunto com uma voz entediada que a deixa irritada novamente. Oh, Deus, eu adoro isso! É divertido!
– Não! Já disse, recado dado! - Ela dá de ombros.
– Ótimo! - Bato a porta na cara dela com toda minha força.
– Não parece tão ótimo com a força que você fechou a porta! - Ouço uma voz rouca grudada na minha nuca me fazendo arrepiar.
– Bom dia, bela adormecida! - Me viro para olhá-lo.
– Bom dia! - Ele lança um de seus sorrisos tortos. - Quem estava aí? - Pergunta.
– Ninguém! Vamos fazer algo pra comer, porque meu estômago já está implorando. - Me dirijo para cozinha com Peeta atrás.
– Você ta bem? - Ele levanta uma sobrancelha.
– Vou ficar melho depois que comer! Sei que você é um excelente cozinheiro, Haymitch me disse, então pode ficar a vontade! - Digo indicando os armários e a geladeira.
– Folgada! - Ele reclama, mas começa a preparar algo em seguida.
Depois de algum tempo, Peeta terminou de fazer panquecas e suco de laranja.
– Pronta para comer a melhor panqueca da sua vida? - O loiro pergunta, me servindo.
– Prontíssima, senhor convencido. - Respondo.
Coloco um pedaço na boca enquanto ele senta na outra cadeira, servindo-se.
Deus, que panqueca maravilhosa! Com certeza é a melhor que já comi na vida. Caramba, esqueça o Peeta ou qualquer outro homem do planeta, eu quero me casar com essa panqueca!
– Oh, Deus! Por acaso existe orgasmo alimentício? Porque acho que estou tendo um agora mesmo! - Comento e Peeta gargalha alto.
– Eu disse que seria a melhor panqueca a sua vida! - Ele se gaba. Mas, merda, ele tinha razão.
– Oh, sim. Você estava fodidamente certo! - Falo comendo mais da obra divina preparada pelo loiro.
– Eu não costumo errar, chère! Sou bom em tudo que faço, é um dom. - Ele diz dando de ombros.
– Ah, certo rei da perfeição! Parabéns pelo seu dom culinário, vou te contratar como meu cozinheiro! - Falo e ele ri.
– Bom, eu aceito dependendo do quanto você vai pagar. - Peeta responde.
– Ah, eu pagarei muito bem! Só não garanto que será em dinheiro. - Dou uma piscadela e um sorriso malicioso e ele gargalha outra vez.
– É uma proposta tentadora! Vamos falar sobre suas formas de pagamento depois do café. - Ele me lança um sorriso safado.
– Seu tarado! - Atiro um pedaço de papel-toalha nele enquanto ambos rimos. O celular de Peeta começa a tocar e ele atende depois de fazer uma careta para o visor do aparelho. Depois de uma conversa quase sem palavras da parte dele, desliga.
– Eu tenho que ir, Kat! - O loiro levanta da mesa e lava rapidamente o que sujou, depois se dirige para a sala.
– Com pressa? - Pergunto indo com ele até a porta.
– Não exatamente. É que eu estou com visita em casa! - Ele responde.
– Ah, que pessoas inconvenientes! Hoje é domingo, 10:00 da manhã, não é hora de ir na casa dos outros. - Brinco e ele concorda.
– Delly é sem noção, já te disse! - Peeta diz e eu paro de andar no mesmo instante com a menção do nome dela. Ele para ao meu lado confuso pela mimha reação.
– Ah! - É a única coisa que sai da minha boca devido a frustração que se apossou do meu corpo por pensar naquela loira infeliz esperando por ele. Volto a andar, mas Peeta segura meu braço me impedindo de continuar.
– O que foi? - Ele franze a testa, confuso.
– Nada, eu só não gosto muito dela! - Dou de ombros.
– Por causa do episódio do restaurante? Achei que não tivesse ligado pra forma que ela falou. - Ele ainda não compreendia. Tive vontade de falar "Não, eu não gosto dela porque ela é uma vadia maluca que vem na minha casa me fazer ameças por eu ficar perto de você. Mas principalmente porque ela quer tirar você de mim, e foda-se que ela é uma doida e você também ache isso, eu não gosto de pensar que ela está junto com você, porque eu tenho medo que você mude de opinião e decida ficar com ela. E aí eu teria que ir pra cadeia, por estrangular aquela loira azeda!" mas não disse.
– Não liguei, não é por isso! Eu só acho ela irritante e maluca, por causa do que você contou. Não importa! Melhor você ir logo. - Tento soar normal, mas falho. Sei que ele notou algo errado e que eu não estava sendo verdadeira na minha resposta.
– Não acredito! - Ele afirma e por algum motivo, me puxa para mais perto dele, colando nossos corpos. Uma mão do loiro ainda segurava meu braço, e a outra agora agarrava firmemente minha cintura.
– Mas é verdade! - Digo sem conseguir (Ou querer) me soltar de seus braços.
– Não é. Você está mentindo, e é uma péssima mentirosa! - Ele fala me olhando com aqueles olhos azuis penetrantes.
– Agora você pode ler minha mente também? - Digo ironicamente e ele revira os olhos.
– Não, mas consigo decifrar suas expressões e também, como eu disse, você é uma péssima mentirosa! - Ele responde.
– Então me diga o que minha expressão diz. - Implico.
– Que você tem ciúmes da Delly, e não tente negar porque essa não é a primeira vez. - Peeta diz. Abro a boca pra falar algo, mas nada sai. Ele disse pra não negar, né? Bom, então eu não vou. Até porque eu não poderia nem se quisesse! Quem eu quero enganar? Ele tem razão e sabe disso.
– Você é um idiota! - Depois de alguns segundos, falo revirando os olhos. Antes que eu pudesse pensar em algo a mais pra falar, sinto os lábios de Peeta tomando os meus. A mão que sugurava meu braço desce para minha cintura, agarrando-a tão firme quanto a outra e meus braços logo já estão ao redor de seu pescoço, enquanto minhas mãos brincam com seu cabelo macio. Ele nos conduz para o lado, me prensando contra a parede e seu corpo, sem separar nossos lábios um segundo sequer. As mãos de Peeta passeavam livremente pelo meu corpo e eu me arrepiava a cada toque. Era como uma corrente elétrica passando do corpo dele para o meu, e eu gostava disso. Depois de hesitar um pouco, finalmente ele pareceu decidir pela primeira vez ousar mais um pouco com seus toques, levando suas mãos aos meus seios. Sentir sua carícia mesmo sobre a blusa me fez soltar um baixo gemido, abafado pelas nossas bocas grudadas. Ele sorriu e passou sua atenção para meu pescoço, agora que o ar se fez necessário depois de um beijo longo. Ele intercalava entre beijos e mordidas no local, deixando algumas marcas. Meu corpo já estava em chamas, e eu precisava desesperadamente de mais. Dessa vez eu sabia que seria para valer, e pensar nisso fez meu coração agitar. Mas, lembrar na noite passada, quando decidi que apenas Peeta poderia me ajudar a superar meu trauma, e como ele me confortou e ficou comigo, me fez tirar qualquer pensamento receoso da cabeça. Empurrei delicadamente seu corpo, o levando até o sofá, já que minhas pernas imploravam para sentar. Peeta sentou primeiro e me puxou para seu colo, voltando a me beijar. Passei uma perna de cada lado de sua cintura ficando de frente para ele. Separei nossas bocas mais uma vez, apenas para puxar sua camisa para cima me livrando dela. Agora com o peitoral nu, minhas mãos tinham acesso mais facilmente para explorar aquele corpo maravilhoso. Peeta tirou minha blusa delicadamente, jogando-a em algum canto da sala, mas antes de voltar ao que estávamos fazendo ele me encarou com uma expressão preocupada.
– Você sabe o que estamos prestes a fazer, né? - Ele pergunta e eu dou um sorriso de canto.
– Claro! - Respondo.
– E você quer mesmo continuar? Tudo bem se você não quiser, a gente não tem que fazer isso, Katniss! Só me avise agora, porque depois vai ser difícil parar. - Ele fala e dá um sorriso fofo que me dá vontade apertar suas bochechas.
– Eu quero! - Digo confiante.
– Tem certeza? - Ele ainda parecia receoso.
– Tenho certeza! - Afirmo e ele sorri.
– Eu não vou te machucar! - Ele assegura e deposita um beijo em minha testa.
– Confio em você! - Falo e o sorriso dele aumenta ainda mais me fazendo sorrir também. Ele volta a me beijar e levanta do sofá, me levando consigo. Entrelaço minhas pernas ao redor de sua cintura e ele segura minhas coxas firmemente, nos conduzindo para meu quarto...
***
– Você tem certeza que está bem? - Peeta pergunta pela milésima vez. Ainda estávamos deitados, eu com a cabeça apoiada em seu peito enquanto ele me envolvia com os braços, cobertos apenas por um lençol.
– Tenho sim! - Reviro os olhos, mas rio.
– Mesmo? Eu não machuquei você, não? - Ele insiste.
– Peeta, pelo amor de Deus, eu já disse que to bem! É sério! Estou ótimo, foi perfeito, você é maravilhoso! - Respondo e levanto a cabeça apenas para depositar um beijo em seus lábios macios antes de me deitar novamente. Ele sorri.
Ficamos nessa posição em um silêncio confortável por mais um tempo, até o celular dele tocar notificando uma mensagem.
– Era Delly! Acredita que ela ainda ta lá em casa? Disse que eu não avisei que ia demorar. - Peeta comenta. Acredito! Acredito mesmo! Loira idiota, até longe ela se mete! Argh!
– Que coisa! - Reviro os olhos sem nenhum interesse no assunto.
– Bom, talvez eu devesse ter avisado mesmo! Eu tinha esquecido dela. - Ele diz.
– Porque se tivesse lembrado você teria me deixado aqui para correr até ela? - Levanto uma sobrancelha, me sentando na cama e o encarando.
– Claro que não! Mas eu poderia ao menos ter dito que não ia. - O loiro dá de ombros.
– Bom, então é melhor você ir logo! - Digo estranhamente irritada, me afastando dele e puxando o lençol para me enrolar. Vejo ele se levantar a procura de suas roupas, o que me deixa ainda mais irritada! Homens são tão idiotas. Será que ele não percebeu que eu falei só por falar e não pra ele ir mesmo? Idiota! Liguei a tv, colocando em um canal qualquer. Ele veste sua cueca boxer e se joga ao meu lado novamente sem se importar em vestir o resto.
– Então é isso? Você usa e abusa do meu corpinho e depois me manda embora? - Ele diz se aproximando.
– Não estou te mandando embora. Só disse que se ela ainda ta lá e você quer ir, então vá logo! - Dou de ombros sem olhar para ele.
– Já disse que você fica linda com ciúmes? Bom, você fica linda o tempo todo de qualquer jeito, então não faz diferença! - Peeta fala e começa a distribuir beijos no meu pescoço, me fazendo arrepiar.
– Não estou com ciúmes! - Afirmo tentando manter minha voz firme, enquanto ele continua com sua deliciosa tortura.
– Já falei pra não negar, chère! Nós dois sabemos que eu tenho razão. - Ele fala com o rosto no mesmo local, agora distribuindo leves mordidas também, me fazendo perder completamente a concentração em qualquer outra coisa.
– E você vai ignora-la de novo? Achei que você quisesse dar ao menos uma justificativa. - Minha voz já não estava tão firme agora, enquanto eu tentava conter os gemidos que queriam sair sem minha permissão.
– Eu avisei que não pretendo voltar para casa agora. E que ela deveria ir embora. - Agora ele me encara com um sorriso torto lindo.
– E o que você pretende fazer agora? - Levanto uma sobrancelha e ele ri.
– Eu realmente não quero sair da sua cama. Ela é fodidamente confortável! - Peeta diz e eu rio agora. Parece que ele entendeu que eu não quero mesmo que ele vá. E ainda dispensou a oxigenada pra ficar comigo! Katniss = 1 x Delly = 0.
– E você acha mesmo que eu vou deixar você ficar aí deitado o dia todo, seu preguiçoso? - Implico e ele ri.
– Você pode ficar comigo! Tem coisas muito mais interessante que nós podemos fazer juntos na cama. - Ele lança um sorriso safado e puxa meu corpo para junto ao seu, depositando um beijo demorado na minha boca.
– Você é um tarado, Mellark! Meu Deus, você não cansa não? - Rio mais uma vez quando sinto suas mãos ágeis se infiltrando debaixo do lençol que cobria meu corpo nu.
– De você, não! - Ele responde já me deitando na cama e se posicionado sobre mim, depois de se livrar do pano que me cobria. Nos beijamos loucamente outra vez, e meu corpo já implorava pela junção ao dele. Quando o ar se faz necessário, ele fica alguns instantes parado apenas me analisando. Seu olhar vagava por todo meu corpo, com desejo transbordando.
– Vai ficar só olhando? - Falo e ele parece despertar de um transe.
– Você não sabe o quanto eu esperei por esse dia, chère. Então me deixe admirar! - Rio com seu comentário, mas antes de pensar em qualquer piada ou brincadeirinha, Peeta já voltava a me tocar, me fazendo delirar e esquecer qualquer coisa que tinha pra falar. Me levando ao céu por mais várias horas, pela segunda vez naquele dia....


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Notas finais do capítulo

Heey de novo! E então, o que acharam? Delly sendo vaca de novo, Katzinha com ciúmes do Peeta e Peeta com ciúmes da Kat, e Peetniss exalando fofura hahaha! Comentem e me deixem feliz.
Até o próximo! Beijocas ♡