A Testemunha escrita por Dimitri Alves


Capítulo 9
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Boa tarde leitores!!!
Hoje lhes apresento dois novos personagens que iriam estar presentes ao longo da história: Derik e Kirsten! Esse dois investigadores deixaram você com amor e ódio ao mesmo tempo. Particularmente gosto muito deles :D



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Os condôminos estavam chocados. A movimentação dos polícias no prédio tinha feito com que a maioria deles acordasse. A polícia tentava afastar os condôminos e isolar a área. Uma ambulância estava posta do lado de fora, pronta para atender a vítima.

                Jéssica não estava nada bem. Tinha perdido muito sangue. Os paramédicos fizeram os primeiros socorros e levaram-na com urgência para um hospital mais próximo. Seu caso era muito grave. Tinha poucas chances de sobrevivência.

                O pessoal da criminalista já estava na área, prontos para fazerem o seu trabalho. Derik era investigador criminal da polícia e trabalhava há doze anos. Era alto de cabelos grisalhos, sempre estava muito sério. Kirsten trabalhava com Derik, possuía cabelos ruivos e tinha o seu corpo magro, porem uma postura impecável. Trabalhava com Derik a cerca de seis anos.

                Juntos estavam esperando a polícia se organizar e esperavam os condôminos se acalmarem um pouco. Eles ficaram só observando, de longe, a cena do crime. A polícia isolava a área e anotavam coisas em seus cadernos de anotação. Sabiam que eles não fariam nada, só iriam anotar e jogar tudo nas mãos deles.

                Após observarem a cena do crime de longe e terem terminado de tomar o seu café expresso para viagem, Derik e Kirsten adentraram na cena do crime, lançando os seus olhares críticos e cuidadosos. Os paramédicos já tinham lhe informado de que ela tinha levado um tiro na altura do fígado, vindo das costas, sem chances de defesa. Eles se perguntavam por que um assassino iria dar um tiro no fígado além de um tiro fatal.

                - Olhe – disse Derik observando a poça de sangue onde a vítima estava.

                A poça estava quase se secando, mas era possível ver que entre ela havia um objeto, na qual foi retirado da cena do crime. Derik percebeu isso por ter visto marca de dedos, como se tivesse arrastado o objeto para fora da poça.

                - Parece que alguém pegou algo aqui – disse ele analisando.

                - Vou verificar – disse Kirsten se levantando e indo em direção aos policias – Por favor, sabem me informar se tinha algum objeto próximo a vítima? A cena do crime foi violada?

                Os policiais olharam para ela duvidosos, mas todos negaram com a cabeça. Kirsten assentiu com a cabeça, não gostando muito da resposta. Voltando ao campo de visão de Derik, ela já vinha fazendo o movimento de negação com a cabeça.

                - O que poderia ser? – perguntou ela aproximando – parece um objeto pequeno... – comentou.

                - Um celular, talvez – palpitou Derik.

                - Talvez tenha sido algum paramédico com algum instrumento na mão – arriscou Kirsten.

                - Um bom palpite, mas algo me diz que não. Paramédicos usam luvas e eu tenho certeza que ai tem alguma digital – disse ele pensativo.

                Derik agachou-se e tirou de seu bolso uma pequena cartela transparente, com auxilio de sua unha, conseguiu descolar uma camada transparente. Aproximou o simples objeto no chão e capturou a digital na tela, depois voltou a colar a cama, deixando a digital totalmente segura e preservada ali. Kirsten aproximou-se e tirou algumas fotos da digital na cartela.

                - Vou mandar para a nossa equipe, para identificarem a digital – disse Kirsten sentando-se num canteiro e conectando o cabo da câmera em seu notebook. Através de uma rede segura, ela pode mandar o material com total segurança.

                Derik olhou ao seu redor e percebeu que todas as vagas estavam preenchidas, o que poderia significar que todos os moradores estavam em seus apartamentos. Isso era bom para ele, dessa forma descartava a hipótese de que tenha sido algum morador.

                – Vamos para a portaria checar as câmeras de segurança. Vamos ver se conseguimos identificar o criminoso – disse Kirsten atrás de Derik. Ele balançou a cabeça confirmando e foram para a portaria.

                – Boa noite – disse Kirsten mostrando a credencial assim que chegou a portaria. – estamos investigando a tentativa de assassinato da advogada Jéssica Walter – disse ela em uma voz totalmente profissional.

                – O que querem? – perguntou o porteiro com os olhos cansados.

                – Queremos que você nos mostre as câmeras de segurança da garagem entre as 00h às 03h de hoje – disse ela guardando a credencial.

                – Impossível – disse o porteiro.

                – Se é um mandato que quer, temos um – disse ela estendendo a mão com um papel dobrado na mão.

                – Não é isso. Os assassinos pegaram as gravações do circuito interno. Em nada posso ajudar.

                Kirsten não se abalou com aquele fato, já tinha se deparado com aquele tipo de situação, porém tinha esperanças de que com as imagens os trabalhos deles se tornariam mais fácil.

                - Droga – exclamou Derik baixinho.

                - Foi você que chamou a policia? – perguntou ela com seu tom serio e inabalado.

                – Sim – disse ele.

                – Você ligou durante o assassinato ou depois que o assassino foi embora?

                – Era um grupo. Sabiam quem queria matar. Parecia que eles sabiam a sua rotina. Assim que o carro dela entrou, invadiram a portaria. No total eram três pessoas. Uma ficou comigo na portaria, não tinha como eu ligar para a polícia. Os outros dois foram para a garagem. Eu vi tudo. Depois eles voltaram e pediram as gravações. Eu não pude fazer nada.

                – Tudo bem – disse ela tentando acalmá-lo. – Eles ocultaram os rostos?

                – Sim. Todos eles.

                – Ok. Muito obrigada – e se afastou. Derik estava irritado. Estava contando com as câmeras de segurança.

                - Merda, isso nos atrasa um pouco – Disse Derik andando e se afastando da portaria.

                – Ele disse que os assassinos sabiam a rotina dela. Talvez algum morador tenha visto algo estranho essa noite.

                – Certo. Vamos perguntar a cada um deles.


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Notas finais do capítulo

Oláááá leitor, iai? O que achou de nossos novos dois personagens? Eles vão estar bastante presentes na história



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