Breazin escrita por Hina


Capítulo 10
Capítulo 10




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/704651/chapter/10

Os minutos seguintes à saída de Hans pareceram horas. Cordélio sentou-se no chão da cela, as costas apoiadas na parede. Sua mente era incapaz de encarar a irrealidade daquilo. Pelo sequestro e ameaças ele podia esperar, mas jamais concebera que Hans pudesse trai-lo. As lembranças dos últimos anos vagavam perdidas em sua cabeça, nenhuma se fixando tempo o bastante para que se concentrasse nela. Ele não parecia capaz de se concentrar em nada. As palavras de Hans ecoavam indefinidamente, intercaladas com uma única e repetida pergunta: Por que?

Ele falou algo. O pensamento lhe veio em algum momento, em meio à neblina de memórias. Algo sobre a Miria, uma vida melhor. Os pais dele...

O que os pais de Hans estavam fazendo de tão ruim para que o filho decidisse desertar? Abandonar toda a vida que tinha, seu país, seus amigos... Miria jamais concordaria com isso. Ela sempre tentara proteger o marido, aproxima-lo da família, mesmo que essa parecesse despreza-la.

Hans era teimoso. Ele mantinha os problemas para si e tentava resolver tudo sozinho. Seja lá o que estivesse acontecendo, aquele não podia ser o único jeito, certamente não era o melhor jeito. Cordélio o ajudaria de alguma forma, a proteger e cuidar de Miria. A resolver os problemas com seus pais, ou ao menos impedir que eles os prejudicassem mais. O moreno conhecia o sr. e sra. Marcheri e por mais que não gostasse de desistir das pessoas aqueles dois talvez estivessem além de qualquer esforço.

Mas Hans não estava. E ele faria o que pudesse para trazer o amigo de volta.

Na próxima vez que a porta se abriu e a luz invadiu a cela, Cody estava preparado. Eram aqueles dois, Hugo e Victor. Cordélio esperou que se aproximassem.

— Viu, Hugo, não falei que ele teria acordado?- O mais alto comentou com um risinho.- Esses homens de Rydef são durões.

O homem deu mais um passo e algo frio e duro o acertou na cabeça. Ele gritou e cambaleou, levando a mão a cabeça e depois encarando os dedos molhados de sangue, tudo em um instante. Então encarou novamente Cordélio. O moreno segurava um dos lados da algema de Ambrya que, de alguma forma, havia conseguido tirar. O outro lado estava manchado de sangue onde ele o acertara.

Cordélio atacava outra vez. Sem dar tempo para o outro se recuperar, atirou-o em direção a parede de metal, para fora de seu caminho. Hugo, agora logo a sua frente, tentou acertar um soco. Cordélio agarrou seu punho e girou o braço até ouvir um Creck. Não havia tempo para sutilezas.

O garoto, ou ao menos Cordélio imaginava que fosse um garoto por trás da máscara, gritou e saiu da frente. Antes que pudesse passar pela porta, uma mão o agarrou e puxou com força. O moreno tropeçou e então Victor estava sobre ele. Derrubou-o no chão, um dos braços o prendendo e o outro socando-o. O homem era surpreendentemente forte e Cordélio estava ferido do interrogatório de mais cedo. Ele arfou quando um dos socos acertou seu abdômen, onde devia haver pelo menos uma costela quebrada.

Então Victor puxou a adaga do cinto, os olhos brilhando loucamente com ódio e prazer. Cody sabia o quanto ela era afiada. Por um instante parou de lutar, deixando os olhos se arregalarem de pavor. Um sorrisinho surgiu nos lábios do homem, mas ele afrouxou o aperto. Cordélio girou, invertendo as posições com um gesto brusco. Empurrou seu cotovelo contra o pulso que segurava a adaga, prendendo-o ao chão até ouvir novamente o som de osso quebrando e tilintar metálico da lâmina caindo. Então ergueu o corpo de Victor e o prendeu contra a parede, segurando seu tronco com o braço esquerdo e o próprio corpo. A mão direita apertando o pescoço magro do homem.

Cordélio ouviu um grito as suas costas, mas concentrou-se no homem a sua frente. Ele lutava e era forte. Cordélio não afrouxou o aperto, não hesitou enquanto ouvia os sons incoerentes e esganiçados que ele emitia enquanto buscava por ar e a medida que a pele de seu rosto arroxeava. Cordélio viu quando a vida deixou os olhos de Victor e ele parou de lutar.

Matar nunca era fácil, mesmo para um soldado experiente. Não deveria ser fácil. No entanto o moreno não teve tempo para pensar na morte de seu captor, pois no mesmo instante em que o corpo do homem relaxava, Hugo estava a seu lado. Ele tinha o olhar aterrorizado e a adaga de Victor na mão.

A lâmina já estava em movimento.

Cordélio tentou se afastar, mas não foi rápido o suficiente. Ele sentiu o metal frio contra o pulso, cortando pele, músculo e osso. O corpo de Victor caiu no chão.

Cordélio gritou. Ele cambaleou para trás e caiu no chão. O vermelho escorria por seu braço, manchava as roupas, ensopava em seus pés. Preencheu sua visão turva. Ele conseguiu ver os olhos de Hugo arregalarem ainda mais. O garoto tremia tanto que a adaga caiu no chão.

Vieram gritos e mais homens entraram correndo na cela. Cordélio não conseguia mais vê-los. Estava fraco, o chão frio da cela pressionado contra sua bochecha. Seu pulso direito gritava mais alto que qualquer uma das vozes, a dor a única sensação verdadeira em meio ao torpor.

Ouviu frases desconexas. O que vocês estão fazendo? Nós precisamos dele! Seus imbecis, vocês o mataram!

Não. Cordélio pensou. Ele não queria morrer. Não podia morrer ainda. Havia pessoas que dependiam dele, pessoas que chorariam se ele não voltasse.

Alguém o segurou e levantou do chão, de cima de seu próprio sangue. Ele não sabia quem era. Tentou lutar, mas já não conseguia.

Soldados nunca desistem. Ele pensou, antes de tudo ao seu redor se apagar.

—-//--

O alojamento estava vazio àquela hora do dia. Ainda assim eles trancaram a porta; aquele assunto seria sigiloso até que uma investigação oficial tivesse início. Ao menos havia sido dado a Kaster passe livre por informações confidenciais que pudessem ajudar no caso.

Era no quarto dele que os quatro, Elliot, Julian, Alexis e o próprio Konrad, estavam agora. A melhor pista que tinham era o hospital que fornecia drogas as indústrias Embry. Quanto a ele sim, eles já haviam reunido o suficiente para uma investida. Qualquer movimento mais agressivo agora, no entanto, serviria de alerta para o que estavam fazendo. Precisavam resgatar Hans e Cordélio primeiro. E para isso, tinham de descobrir onde os dois estavam.

Alexis estava no computador, pesquisando na base confidencial do exército. Julian se oferecera para o trabalho, mas Dante não permitira. Apesar de acreditar que se alguém era capaz de encontrar algo esse alguém era o moreno, Elliot não podia permitir que um civil de outro país tivesse acesso àqueles dados. Nem mesmo Julian.

Ou ao menos ainda não. Com a velocidade que a situação estava piorando, ele não sabia o que teria de fazer a seguir.

Em vez disso, o moreno analisava um mapa de Rydef e das cidades próximas. Elliot não perguntara, mas imaginava que ele estivesse tentando encontrar o melhor local para manter cativos dois oficiais das forças especiais de Breazinder.

Kaster não saíra do telefone. Se revisando entre falar com possíveis suspeitos sob um disfarce qualquer e explicar novamente o caso para oficiais superiores. Esse era um dos poucos benefícios em não ser mais o líder, o loiro pensou de forma distante. Konrad contava a mesma história repetidas vezes. E o fazia de forma clara e concisa, sem pular nenhum detalhe importante. Ele não se exaltava ao ter que responder às mesmas questões. Era ainda mais impressionante se você considerasse o momento em que estavam, que por si só bastava para fazer alguém perder a cabeça.

Elliot virou a página do documento que lia. Era o arquivo que Konrad mencionara antes, aquele que continha a lista de empresas a serem investigadas e os motivos das denúncias. Queria ver com seus próprios olhos para ter certeza que não estavam deixando nada importante passar.

Um telefone tocou. Dante levou algum tempo para perceber que não era o aparelho de Konrad que vibrava e sim o seu, esquecido sobre a mesa. O loiro pegou o celular, sem desgrudar os olhos da página.

— Elliot, não reaja. Sou eu.

Os olhos negros do garoto alargaram. Seu corpo endureceu, mas ele não falou nada. Julian ergueu o rosto do mapa e virou para ele, com expressão que dizia "Quem é?".

— Se o Kaster estiver ai, passe para ele.

Elliot abaixou o celular. Caminhou até o companheiro.

Konrad precisou apenas de um breve olhar para o amigo para dar uma desculpa qualquer e encerrar a ligação em que estava. Ele pegou o telefone que Dante lhe estendia.

— Kaster.

— Kaster, sou eu.

— Hans?

A atenção de todos no quarto disparou para ele. Elliot estreitou os olhos. Julian levantou-se na cadeira e Alexis fechou o computador. A enxurrada de perguntas a seguir - Onde ele está? É ele? E o Cody? - impediu que Konrad entendesse as próximas palavras de Hans. Ele ergueu a mão com a palma aperta, indicando aos outros que esperassem. Um silêncio pesado de medo e expectativa preencheu o quarto.

— Onde vocês estão, Hans?

— Eu vou dizer, mas antes você precisa me escutar. O Cordélio estará lá, ele tem as chaves das algemas. Peça ao Dante que vá. A chave da cela está em outra sala, onde ficam mais guardas e as câmeras. Lá também tem um mapa do lugar. A saída de carga, portão 17, é lado de uma ruela sem saída. Lá uma passagem por túneis velhos leva a um armazém vazio, no Parque Velho, espaço BG-103. A região é deserta, você pode busca-los lá.

— E você?- Konrad perguntou, tenso.

Houve um momento de hesitação. Quando o ruivo voltou a falar sua voz estava diferente, estranha de alguma forma.

— Eu não vou voltar, Kaster. Já estou livre. Não se preocupe comigo, apenas tire o Cordélio de lá. Ele... Vai te explicar.

— Hans, o que...

Mas o ruivo o cortou. Disse um endereço, e então, quando Konrad permaneceu em silêncio, repetiu para ter certeza que ele entendera. Depois encerrou a ligação.

Kaster ergueu o rosto sob o peso dos olhares ansiosos. Ele repetiu o endereço que Hans lhe dera.

Imediatamente todos estavam sobre a mesa, examinando o mapa que Julian estendera ali.

— O que ele disse?- O moreno perguntou.

— O endereço e uma rota de fuga. E como podemos achar e soltar o Cordélio.

Elliot circulou no mapa o ponto citado. Ficava em uma antiga cidade industrial que fora abandonada anos atrás e trocada por um espaço mais moderno e próximo das capitais. O garoto não sabia o que esperar da cidade atualmente, mas certamente não era coisa boa.

— O Hans está livre?

Kaster hesitou um instante, o suficiente para Dante erguer as íris negras em sua direção.

— Ele disse que sim. Eu não consegui entender, ele parecia tenso, mas disse para não nos preocuparmos com ele. E que o Cordélio vai saber explicar. Ele pediu que você fosse lá, Elliot.

O loiro assentiu. Nenhum deles duvidava que ele era o mais habilidoso do grupo, ao menos para missões como aquela.

— Nós deveríamos relatar essa ligação ao comando.- Kaster continuou, o tom transparecendo ligeiramente sua preocupação.- Principalmente se quisermos apoio com naves e armas. Porém se contarmos a eles teremos que esperar pelo aval antes de partir.

Ele não precisou dizer que nenhum deles estava disposto a esperar.

— Você podem ir.- Alexis disse, ansioso.- Consigo uma nave para vocês em alguns minutos. Depois eu posso cubrí-los por algum tempo.

— Não vai ser necessário.- Dante disse após considerar brevemente a sugestão. Outra ideia se formava em sua mente.- Sei quem pode ajudar.

—-//--

Julian estava acostumado a mudanças bruscas em sua vida. Conhecia bem os momentos em que em pouco tempo tudo o que acreditava e tinha como realidade era subitamente torcido e virado ao avesso. De certa forma, sua vida inteira fora. Foi assim quando seus pais morreram durante a rebelião, e depois quando a família real decidiu adotar a ele e Kamil como prova de paz. Foi assim quando entendeu que não poderia mais ignorar o que acontecia com Kamil, e teve que fugir com toda a pesquisa que fizeram. E também quando conheceu Elliot.

Por isso, quando um dia comum de trabalho se transformara em uma corrida contra o tempo para salvar os melhores amigos de Dante, ele não surpreendeu. Sentia-se um pouco culpado por isso, para ser sincero, com a naturalidade que sentia naquela situação. Ele estava se acostumando demais a desastres.

Provavelmente o que mais o surpreendera até aquele momento foi quando Elliot afastou-se dos demais, pegou o celular e ligou para o pai. O general comandante do exército de Breazinder, Alphonso Teren Ventura.

— Temos uma nave.- O loiro disse após desligar.- E armas. Eu vou atrás deles, enquanto isso vocês continuam investigando daqui.

— O comandante deu permissão?- Kaster perguntou.

— Sim. Eu conversei com ele há algum tempo e ele me perguntou porque eu não avisei aos superiores quando fui... No caso de Kamil Gernot.- Elliot explicou com um olhar de relance para Julian.- Meu pai disse que iria tentar diminuir a burocracia para casos especiais.

— Eu vou comunicar aos superiores.- Kaster falou, seguindo Elliot que já deixava o quarto. Julian e Alexis estavam logo atrás.- E encontrarei vocês no armazém depois.

Dante assentiu.

— Se não aparecerem eu vou atrás de vocês, Elliot.

O loiro assentiu novamente. Sua cabeça já estava voltada para a missão.

Cruzaram os corredores com pressa, nenhum deles prestando muita atenção aos olhares que atraíram. Quando chegaram ao local em que eram mantidas as naves, Alexis tomou a dianteira.

— Beezap.- Ele falou, correndo até um compartimento e digitando o código para liberar a nave.- É o modelo mais rápido que temos. E pequeno e não muito resistente. Mas deve servir para levá-lo lá.

— Prepare-a.- Elliot pediu.- Vou buscar as armas.

Ele e Kaster seguiram por um corredor no canto oposto ao qual entraram, e Julian ocupou-se de auxiliar Alexis como podia. Não fez muito, o loiro visivelmente dominava os controles daquele lugar. Quando terminaram e a nave estava pronta para partir, Alexis afastou-se em sentou-se em um banco de metal encostado à parede. Suas mãos tremiam. O trabalho ajudara a acalmá-lo por um tempo, dera algo para concentrar sua mente. Agora que não havia o que ser feito, ele não podia se impedir de pensar em Cordélio.

Julian sentou-se a seu lado, com uma pequena distância, as mãos entrelaçadas e os cotovelos apoiados nos joelhos.

— Vamos traze-lo de volta.- O moreno disse.

Alexis ergueu os olhos claros e perturbados para ele. Era patético, mas queria o consolo de Julian. Queria sentir a calma que ele transparecia, a certeza de que tudo daria certo.

— Não está com medo?- Perguntou, tentando evitar que sua voz tremesse.- Que o tenente Dante se machuque.

— Elliot é um soldado.- Julian respondeu com cuidado.- Não é algo que eu possa mudar, mesmo se quisesse. Mas eu confio nele. Se alguém pode fazer isso, esse alguém é ele.

Ele fez uma pausa tão grande que Alexis achou que houvesse terminado. Então continuou:

— Elliot fará tudo o que puder para salvar os amigos, e eu não desejaria que fosse de outra forma. Mas sim, eu tenho medo. Mais do que eu poderia ter imaginado antes de vir para cá, ou mesmo há alguns meses. Eu não quero que ele se machuque.

Alexis encarou-o por um momento, antes de fixar o olhar no chão. Ele ainda tremia.

Ele podia estar acostumado a desastres repentinos, Julian percebeu, mas Alexis provavelmente não estava. Para o loiro aquilo devia ser um pesadelo. Fora seu melhor amigo, o homem por quem estava apaixonado há anos, quem fora sequestrado.

O som de passos apressados veio um instante antes de Elliot e Kaster aparecerem. Ambos estavam armados de forma discreta, e Julian não tinha dúvida de que escondiam mais armas sob o uniforme.

— Está pronto?

Alexis assentiu, já de pé. Ele instruiu brevemente sobre as particularidades de direção da nave. Elliot escutou com atenção e assentiu ao final. Seu olhar cruzou com o de Julian, e permaneceu ali por um segundo.

Julian pensou que ele fosse falar algo, ou se aproximar, talvez se despedir. Elliot apenas virou o rosto e seguiu para a nave. O que quer que ele quisesse dizer teria de esperar seu retorno.

Ele e Kaster repetiram mais uma vez as instruções para o resgate e encontro no armazém.

— Se vocês não estiverem lá quando eu chegar.- Konrad afirmou em tom incisivo.- Eu vou atrás de vocês.

— Nós estaremos.- Elliot assegurou, segurando os controles da nave.- E vou descobrir o que houve com o Hans.

Ele deu partida na nave e saiu pela escotilha no telhado de metal.

Beezap era perfeita para espionagem. Pequena, discreta, rápida e silenciosa. Elliot conseguia ouvir o próprio coração batendo forte enquanto afastava-se da base militar de Rydef, elevando-se no céu.

Então, após alguns minutos, passou a ouvir outro som também. Um tic periódico como o de algum mecanismo. Ele temeu que algo estivesse errado com a nave e pousou no terreno aberto próximo aos muros do quartel. Desceu e foi checar a parte de trás da nave.

Quando abriu a tampa do motor pode ver um pacote cilíndrico no minúsculo bagageiro, coberto por uma lona preta.

Elliot estreitou os olhos e puxou a lona.

— Eu disse para não se envolver.

Por um instante a expressão de Dannyl foi uma máscara de susto, então se transformou em algo feroz.

— Eu não vou abandonar meu irmão.- Ele disse em tom contrariado, se apressando para fora da nave com certa dificuldade.

Dante observou enquanto Dannyl se pôs de pé e afastou-se alguns passos, assumindo uma postura de defesa. Elliot não se incomodou em tomar posição de luta. Se primeiro instinto era dizer a Dannyl quão idiota e contra producente ele estava sendo, mas ele não acreditava que aquela abordagem teria muito resultado.

Uma vez que fosse, ele decidiu tentar algo diferente. Tentou se colocar no lugar de Dannyl e ver a situação pelo ponto de vista do garoto. Quando o fez, Elliot percebeu que só havia um jeito de impedi-lo.

— Sua coragem é um ponto a seu favor.- O loiro falou no que esperava ser um tom gentil.- Mas você não está pronto ainda.

Com um movimento rápido demais para que o menor pudesse ver, Dante acertou-lhe um golpe preciso. O garoto levou um segundo para perder os sentidos e cair nos braços do loiro.

Elliot o carregou e deixou no banco a seu lado antes de decolar novamente.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Breazin" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.