Entre dois mundos escrita por Vicky18


Capítulo 48
A última esperança


Notas iniciais do capítulo

Oieeee voltei !!(Eu sei que demorei meio século pra publicar esse capítulo,mas isso se deve a minha falta de inspiração por deixar esse capítulo incompleto por muito tempo e pela falta de vergonha na cara kkkkk)Espero que me perdoem e que curtam esse capítulo;)))



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/704137/chapter/48

Casa do Franja-11:00pm===========

Cascão, Mônica e Licurgo acabaram de invadir a moradia do cientista,vasculhando cada canto do local...A busca era insessante e a sede por respostas aumentava cada vez mais a medida em que encontravam novas pistas sobre o experimento.

—Não tenho certeza se vamos encontrar alguma coisa por aqui...Porque não voltamos pra delegacia e deixamos a polícia resolver isso?-Cascão perguntou enquanto abria algumas gavetas e armários tomados por papéis e livros.

—Nossa busca não vai ser em vão garoto,ainda vamos encontrar o laboratório dele.-Licurgo entrava nos cômodos procurando pistas.

—Ele tem razão Cas!Ainda temos muito o que procurar aqui…-Monica observava atentamente cada objeto ou móvel da casa.-Deve ter alguma alavanca ou qualquer objeto que leve pro laboratório dele, não é possível que não tenha nenhuma pista aqui!

—Acalma-se Mônica as vezes os maiores segredos são os mais óbvios.-Licurgo fora em direção a biblioteca da casa,passando pelas inúmeras estantes gigantescas e mesas empoeiradas.-A biblioteca costuma a ser o cérebro da casa de um cientista...O laboratório com certeza deve estar por aqui em algum lugar.

Depois de poucos minutos de procura,ambos encontraram o laboratório.A instalação que mais parecia um quarto de hospital aparentava ter sido abandonada a um bom tempo,os lençóis das macas ainda estavam revirados e os equipamentos empoeirados...Uma das janelas que dava para o jardim,mostrava a grama alta tomando conta do pequeno terreno.

—Parece que ficou um bom tempo abandonado…-Mônica entrou cautelosamente naquele local que lhe dava arrepios.-Achei que o Franja ia cuidar melhor das coisas dele…

—Não iria abandonar se não tivesse motivo,acho que esse laboratório não foi mais útil pra ele.-Licurgo respondeu enquanto olhava os equipamentos e computadores desligados.Após ter mexido em algumas folhas avulsas espalhadas encima de uma escrivaninha em um “escritório” dentro do laboratório,o professor as observou atentamente vendo algumas anotações e fórmulas,entre elas estavam o nome de Cebola e Magali junto a alguns números...O que despertou a curiosidade do cientista (o que o nome do Cebola estaria fazendo ali?).

—O Cebola também estava envolvido no experimento?-O professor queria ter certeza do que havia encontrado.

—Claro que não professor!O Cebola não presta pra nada...Nem pra aparecer e ajudar a gente a encontrar a Maga,pra você ter ideia do quanto ele é inútil e irresponsável ele não se deu nem o trabalho de ir na delegacia!-Mônica esbravejou denegrindo a imagem do amigo,sem ao menos saber o que realmente estava acontecendo.

Cascão permaneceu calado,lhe doía ouvir aquilo do melhor amigo...Sabendo que na verdade,Cebola já estava fazendo mais do que qualquer amigo poderia fazer por outro,ele estava arriscando a sua vida para salvar Magali.E mesmo que estivesse com uma vontade absurda de falar toda a verdade a Mônica, Cascão não teve coragem... Já bastava quase todo mundo desesperado a procura da Magali,imagina quando ela soubesse sobre o Cebola.

—Tem certeza?-Licurgo ainda não conseguia acreditar naquela resposta.

—Tenho sim... NÃO!!ESPERA UM POUCO!-Mônica lembrou do pequeno papel que encontrou na mochila de Franja na última vez em que encontrou o cientista na escola,ela lembrava vagamente de tê-lo guardado no bolso de uma das suas calças,mas havia gravado em sua mente as palavras escritas naquele papel:

     1°Bateria de testes:

     Magali-Positivo

     Cebola-Positivo

 São sensíveis a substância

Prontos para iniciar os primeiros testes

—O Ce-cebola também está no experimento…-Monica conteve o seu espanto ao lembrar do que estava escrito naquele papel,ela não queria estar certa e muito menos acreditar que aquela hipótese poderia ser real.-Cascão aonde ele tá?!

—Eu-eu não sei Mônica…

—Liga pra ele então,ele com certeza deve saber mais sobre o experimento.

—Eu já tentei antes,mas não deu certo…

—Tenta de novo então.

—Deixa assim Mônica,depois nós chamamos ele.-Licurgo interviu na conversa-Ainda temos muito o que fazer aqui.

Cascão respirou aliviado,Licurgo havia lhe poupado de falar a verdade e até de piorar a situação, já Mônica não havia se conformado com aquela resposta...Mas teve que concordar que o tempo era escasso e que naquele momento ela tinha que se concentrar em encontrar mais pistas sobre o experimento com ou sem o Cebola.

Depois de algum tempo de buscas que pareciam intermináveis,o professor Licurgo surpreendeu seus alunos ao começar a ligar lá aparelhos e computadores do laboratório:

—O que você está fazendo?!-Cascão e Mônica perguntaram em coro.

—Estou colocando meu plano em prática…-Licurgo respondeu enquanto apertava alguns botões e ligava o sistema das máquinas.-Eu estava torcendo para encontrar outro método,mas foi inevitável...Esse é o único jeito.

—Como assim?-Os alunos se entreolharam assustados.

—Vamos ter que entrar de cabeça nesse experimento para poder ajudar a Magali.

—Então você quer dizer que também vamos ser cobaias?!-Mônica quase caiu dura no chão.

—Basicamente isso….quero dizer, não vai ser preciso no seu caso Mônica,afinal alguém precisa ficar aqui para desligar as máquinas.

—Como assim “não vai ser preciso no meu caso?!”Você está querendo dizer que eu não tenho capacidade para entrar nesse experimento?!-Mônica esbravejou cerrando os punhos,ela já estava longe da amiga e queria ajudar de uma forma ou outra ajudar no que fosse.

—Esse experimento é muito arriscado,eu não posso colocar a sua vida em risco... Não nessa altura do campeonato.

—O professor tem razão Mô,mais um envolvido nisso só vai complicar as coisas…

Mônica suspirou e por fim aceitou a condição, obviamente ela estava contrariada com tudo aquilo...Mas por mais que ela fosse contra,eles estavam certos.

—Agora que já entramos em um acordo,vamos começar de uma vez... Mônica será que você poderia ver se todas as máquinas estão ligadas?

—Sim professor...-A mesma se dirigiu até o escritório,deixando Cascão e o professor a sós.

 

—E agora?-Cascão cruzou os braços esperando alguma resposta do professor,que por sua vez ainda observava o local a sua volta.

—Eu terei que deitar em uma dessas macas e acoplar um desses capacetes na minha cabeça e torcer para conseguir entrar em contato com a Magali…-Licurgo respondeu se deitando na cama e se preparando.-Depois que eu conseguir entrar em contato ou adormecer, preciso que ligue para o Cebola.

—Professor você vai ter que me desculpar,mas eu não vou conseguir fazer isso.

—Porque não?

Cascão pensou duas ou mais vezes antes de falar,olhou para os lados garantindo de que Mônica não o ouviria e logo depois de sua pequena inspeção,o mesmo decidiu falar.

—O Cebola está mesmo envolvido nesse experimento, não só ele...Mas eu entrei a pouco tempo também.Só que o único problema é que quando a Magali desapareceu... Ele foi atrás dela,eu não sei aonde ele está...E a Mônica nem pode sonhar que isso aconteceu.

—Céus!O iceberg era mais fundo que eu imaginei…-Licurgo respondeu visivelmente espantado-Mas você está fazendo o certo , não é recomendável que conte a ela... Não agora.Eu vou fazer o seguinte,irei tentar um primeiro contato...Se der tudo certo,na próxima vez você irá comigo.

—Mas você não disse que é arriscado?!

—Você já foi exposto a substância,isso significa que não terá tanta dificuldade ou perigo quando entrar em contato com a máquina...No entanto como você entrou a pouco tempo, não haverão sintomas e vai ser mais fácil tirar você do experimento depois.

—Tudo bem então...Tem certeza?

—Absoluta,se eu ver que isso pode te prejudicar de alguma forma eu não deixarei que chegue perto dessas máquinas,caso contrário... Você poderá testá-las.

—Okay…-Cascão estava um tanto receoso com aquilo,mas confiava em seu professor e tinha certeza de que tudo ocorreria bem... Principalmente com alguém que entendia do assunto.

—Mônica.. Está tudo certo por aí?.-O professor deu o sinal para que a aluna ligasse o último aparelho, enquanto encaixava o capacete em sua cabeça.

—Sim...Tudo certo.-Mônica afirmou enquanto apertava o último botão e em seguida assistiu ao seu professor adormecer na maca daquele estranho laboratório.Agora só restava esperar e torcer para que aquele sono não se tornasse eterno.

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Será que vai dar certo?É isso que veremos nos próximos capítulos (que se Deus quiser não irei demorar para publicar)Mto obrigada a todos vcs pela paciência e mais uma vez desculpa:(BJSSSS e até até a próxima



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Entre dois mundos" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.