Bloodlines escrita por Srta Who


Capítulo 9
Capítulo IX




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Capítulo IX –

Frios, Oblíquos e Dissimulados.

 

            Erwin Smith estava sentado no balcão da cozinha encarando através da janela localizada na parede oposta o gramado verdejante que se estendia por todo o jardim da frente e ao redor da casa feita com imponentes e brilhosas pedras brancas quando ouviu a porta bater e não muitos minutos depois encarou uma caneca de café sendo segurada por alvas mãos meio trêmulas. Sem coragem o bastante para fitar o rosto detentor daquelas mãos ele agarrou a asa de porcelana branca e ficou segurando a peça sem nunca de fato leva-la aos lábios, não conseguiria beber o café nem se quisesse.

—Para onde as levou? – Erwin perguntou num murmúrio se referindo as meninas que saíram com sua mulher meia hora antes.

—Foram brincar na casa de uma amiga.

—Hum... – Ele encarou o liquido preto mover-se em pequenas ondas de um lado para o outro em suas mãos a medida que ele as mexia e pensou algo sobre a vida humana mudar tão facilmente de direção como aquele café antes de olhar para Hanji que dava um longo suspiro.

—Por quê? – O loiro abriu a boca para falar algo, mas foi interrompido. – Por que me escondeu algo como isso?!

—Minha mãe pediu para não contar nada a ninguém. – Ele deixou escapar numa voz que de tão baixa nem parecia a sua, mas a de uma criança sendo repreendida. Hanji estava pronta para dizer algo sobre ela ser sua esposa, sobre votos de casamento e outras coisas quando, como uma espada, um pensamento cortou todo seu discurso ao meio.

—Isso quer dizer que Levi não... – Erwin deu um sorriso amargurado, que lhe poupou o esforço de pôr a resposta em palavras. – Meu Deus, Erwin! Por que Kuchel te pediria algo assim? – Hanji esfregava as têmporas, mais assustada do que nervosa. Era bom que as garotas não estivessem em casa porque aquela seria uma longa manhã. Um longo dia, na verdade.

—Ah, é. Eu nunca te contei não foi?

—Você vem “não me contando” muitas coisas nos últimos dias.

—Desculpe. – Ele baixou a cabeça até as pontas dos cabelos dourados tocarem o líquido quente dentro da caneca e os vapores amargos do café forte esquentarem sua testa. -Desculpe... me desculpe. – O homem repetia sem parar. E Hanji teve a impressão de que aquelas desculpas não eram para ela. Entretanto, não fazia diferença para quem as suplicas eram direcionadas. A professora se inclinou sobre o balcão e agarrou as mãos que circundavam a caneca fazendo um rosto vermelho voltar-se para ela.

—O que você ainda está me escondendo? Por que Levi não pode saber? – Hanji tentava ser forte, mas era difícil controlar os batimentos acelerados e autos vindos de seu peito, e mais difícil ainda olhar para Erwin nesse estado deplorável. Estava mais magro do que de costume e profundas olheiras arroxeadas lhe engoliam as faces como buracos negros às estrelas. Os olhos completamente vermelhos estavam opacos e sem vida. Aquele era mesmo seu marido?

—O meu irmão já... já passou por muitas coisas na vida.

—Isso qualquer um pode ver em cinco minutos de conversa com ele. – Ela respondeu lembrando da primeira vez que encontrara o baixinho. Aquela expressão dele a deixou aterrorizada por horas.

—Mas há coisas impossíveis de serem vistas em Levi.

—Você está me assustando.

—Que bom. Porque o que vou te contar não é nada agradável de se ouvir. – O delegado suspirou de novo, e mentalmente pediu desculpas a seu irmão por quebrar sua promessa de nunca dizer a ninguém o que aconteceu em Lindisfarne. Quem sabe algum dia ele o perdoasse. Não que Erwin acreditasse merecer seu perdão a essa altura. – Levi é oito anos mais jovem do que eu. Quando eu tinha quinze anos e ele sete nós morávamos numa vila há duas horas daqui. A casa foi uma das coisas que meu pai deixou para mim e minha mãe quando morreu naquele acidente na rodovia enquanto ia trabalhar.

—O que isso tem a ver com.…? – Erwin pareceu não ouvir, pois continuou a falar como se Hanji se quer tivesse aberto a boca.

—Eu estudava num colégio aqui mesmo em Shiganshina, ia e voltava todos os dias e como estava começando o ensino médio estudava como um louco. Então mamãe não pode recusar quando lhe pedi para passar o fim de semana na casa de um amigo da escola. Ainda me lembro perfeitamente da Sra. Gestreift me chamando no meio da madrugada de domingo dizendo que alguém estava me ligando. Se passaram muitos anos antes que eu pudesse... que eu pudesse parar de ter pesadelos com aquela noite. – Erwin nem olhava para Hanji enquanto falava, estava envergonhado demais para tanto. – Era... era a polícia do vilarejo. Reconheci a voz de Schlechte Nachrichten, um policial velho e barrigudo que eu conhecia. Ele disse que alguém tinha invadido a casa no meio da noite e.… e. – A porcelana branca da caneca não aguentaria muito tempo se Erwin continuasse a aperta-la daquela forma, mas Hanji ficou quieta. Não era um bom momento para se preocupar com louça. -E estuprado minha mãe.

            O coração dela deu um salto e quase saiu pela boca. Enquanto um vazio ainda maior tomava conta dos olhos azuis a sua frente. Ele tentou desviar o olhar, não queria que sua esposa o visse, não suportaria que ela o olhasse. Morreria se dentre todas as pessoas Hanji o olhasse com aquela expressão de “se você estivesse em casa...”. O que ele e seu irmão passaram não foi o bastante? As intermináveis horas vomitando na casa dos Gestreift não tinham satisfeito o ódio do acaso? O destino queria que mais pessoas pensassem isso dele? Queria que sua amada e preciosa Hanji o visse assim?! Láquesis*, aquela parca desalmada e maldita, ainda queria arrancar o pouco que lhe restava?! Seria mais humano manda-lo de vez para as mãos de Átropo!

            Percebendo o desconforto do marido a professora apertou suas mãos contra as dele e lançou lhe um olhar terno de compreensão.

—Eles... eles o pegaram? O homem que fez isso, ele foi preso?

—Preso? – Erwin disse como se aquela fosse a pergunta mais absurda de todas. – Hanji, Levi o matou. – Ela soltou as mãos do marido por impulso e deu um passo para trás tentando processar toda aquela informação. – O meu irmão, aos sete anos de idade, matou um homem que ele encontrou estuprando nossa mãe. Pode até não parecer, mas ele era um garotinho um gentil e animado, corria por todo o vilarejo brincando com as outras crianças todos os dias, mas depois daquela noite... você pode ao menos imaginar o trauma? A dor? Levi nunca mais foi o mesmo. Nenhum de nós foi. E desde então a nossa mãe tenta evitar qualquer impacto sentimental com medo que isso o afaste da vida que construímos aqui. Entende agora, Hanji? Eu não vou destruir a vida dele. É melhor... será melhor se Levi passar todo o tempo que a mamãe ainda tem de vida pensando que ela está bem. Vai ser melhor assim.  

            O delegado baixou novamente a cabeça lembrando de que uma vez ouviu em algum lugar alguém dizendo ou cantando “só mais uns dias carregando esse grande fardo. Não importa se não ficar mais leve, só mais uns dias cambaleando pela estrada. Depois...”** Ele tentava completar a frase, mas não lembrava do resto, “Depois...” o que aconteceria depois? Erwin daria um braço e as duas pernas para saber o que viria depois que tudo aquilo estivesse acabado, depois do fim da estrada, que caminhos se estenderiam para ele e os seus? Mas as parcas não pareciam interessadas na troca, porque ele continuava ali, inteiro em corpo e perdido em pensamentos.  Enquanto isso Hanji tentava pensar em algo para dizer. Qualquer coisa. Mas sua mente estava turbulenta demais para pensar.  

 

...

 

—Quero fazer uma pergunta. – Levi anunciou a seus amigos. Enquanto estavam os quatro sentados ao redor da mesa na casa de Isabel jogando pôquer. – Mas se rirem juro que mato vocês! – Ele jogou duas fichas vermelhas sobre a pesada mesa escura antes de continuar.

—Fala logo. – Isabel parecia apreensiva com as cartas. Farlan encarava as suas com certo afinco. O loiro sempre tentava esconder suas expressões para blefar, mas para seu azar, todos conseguiam lê-lo tão facilmente que chegava a ser constrangedor. Mikasa sentada ao lado de Levi era um mistério, ele logo descobriu que a garota blefava tão bem quanto ele, o que não era de todo ruim, para ser sincero era um saco ganhar todos os jogos sem esforço.

—Vocês não me acham... velho demais para morar com minha mãe, acham? – Ele erubesceu com o próprio comentário e desviou o olhar fingindo que sua pergunta não era nada demais. No entanto todos os seus oponentes da mesa o encararam boquiabertos. “Até parece que eu disse que mato criancinhas! ” Levi praguejou mentalmente. Isabel foi a primeira a gritar:

—Quem é você e o que fez com meu maninho?! – Logo em seguida Farlan a acalmou, mas continuou a encarar o amigo. “O que será que deu nele? ”. Mikasa permaneceu calada, e depois de um momento lançando um olhar estranho que Levi se quer notou ela voltou a encarar as cartas fazendo uma decisão silenciosa de não entrar na discussão.

—Por que a pergunta? – Farlan falou casualmente depois que a boca de Isabel finalmente se recuperou e voltou a fechar-se. Certamente Levi nunca foi tão grato por seu amigo ter tão boas-maneiras. Tentaria lembrar de agradecer pessoalmente a Inari da próxima vez que fosse até a casa do rapaz.

—Minha mãe mencionou isso hoje de manhã.

—Quer dizer que a tia Kuche está te expulsando de casa? – Isabel passou, não ganharia de ninguém com aquela mão horrível. Levi deu os ombros. Mikasa cobriu a aposta dos dois jogando 7 fichas sobre as dos rapazes fazendo com que o assunto morresse, de novo, Levi agradeceu mentalmente, não iria conseguir nada além de risadas se insistisse em falar com eles sobre isso. Outro dia conversaria a sós com Farlan, ele sim lhe daria uma opinião sincera.

—Você é realmente confiante, pirralha. Mas, Full House. – Farlan jogou suas cartas. Flush. – Parece que eu ganhei de novo. – Levi estava se inclinando para pegar os espólios da rodada quando Mikasa segurou seu braço.

—Não tão rápido. Royal Flush, nanico. — Ela sorriu enquanto arrancavas as fichas das mãos de Levi que boquiaberto checou as cartas três ou quatro vezes enquanto Mikasa ria sua sorte para todos ouvirem.

—Ora, não seja um mal perdedor, maninho. – Isabel disse numa gargalhada. Nem mesmo Farlan conseguiu evitar de soltar risadinhas.

—Ande, me dê as cartas. É minha vez de embaralhar. – Mikasa entregou-as a Farlan ainda com um pequeno sorriso nos cantos da boca.

            Levi continuava com os olhos vidrados, mas não nas cartas. Ele não era mau perdedor. Porém algo lhe chamou a atenção em Mikasa. Enquanto seus outros amigos demonstravam legitimo divertimento em sua derrota ela lhe parecia... dissimulada. Não houvera nenhuma autenticidade naquela lamentável risada. Os olhos cinzas estavam excessivamente contraídos, as linhas das bochechas demasiadas levantadas, e os dentes muito amostra. A garota do oriente parecia ter ensaiado ostensivamente aquele gesto. Para falar a verdade, não era a primeira vez que ele notava isso. E aquilo era estranho. Muito estranho.

—Algum problema? – Mikasa perguntou-lhe voltando a sua expressão normal que apesar de parecer não muito amigável para a maioria era a que Levi achava mais natural. “Muitos”. Ele respondeu mentalmente.  

—Não... não é nada. – Mentiu. “Qual é o problema dela? Será que...? Não. Não pode ser. “

 

...

 

—Não tem mesmo alguma cura? Alguma coisa que possamos fazer? – Hanji perguntou a Erwin desesperada com o fato dele ter passado a manhã inteira sentado no balcão da cozinha sem comer ou beber nada.

—Era o que eu achava até ontem.

—O que quer dizer? – O rosto dele continuava baixo como tinha estado toda manhã, escondido pelos cabelos loiros, mas ela pode ouvir uma baixa risada infeliz vinda dele.

—Passei o último mês procurando alguém que pudesse ajuda-la. E pensei que tinha achado. Eu fui até Svein ontem.

—Svein?! Isso fica há umas três horas daqui. De avião! – Ela exclamou.

—Não me importaria de andar cada passo daqui até lá se isso fosse ajuda-la. E eu pensei que... que ia conseguir. Encontrei um médico da universidade de Hávamál.  Geitir Gauti, mas depois de lhe explicar a situação ele disse que já era tarde. Provavelmente a doença já tinha atingido e começado a corromper diversos órgãos. “É um caso perdido” ele me disse. Também nos mandou rezar.

—Rezar?

—Rezar que... que fosse rápido. Dr. Gauti me mostrou alguns casos que estavam sendo estudados no hospital que funcionava dentro de Hávamál, sabe? Aquilo... aquilo... não quero ver minha mãe daquele jeito.  

O delegado não conseguiu continuar a falar quando a imagem perturbadora dos corpos atrofiados e anestesiados nas camas lhe veio à memória. “Costumava haver uma cura... antes da guerra, mas toda a patente foi destruída. Estamos trabalhando duro para redescobri-la, mas provavelmente só a conseguiremos dentro dos próximos vinte ou trinta anos. Sinto muito, senhor. ”

 A voz grossa do médico ruivo ainda ressoava em seus ouvidos. Era culpa da guerra, culpa deles por não irem mais rápido, culpa do destino, culpa de todos e culpa de ninguém ao mesmo tempo. Kuchel em breve seria mais um número nas estatísticas apresentadas em jornais e revistas médicas de morte por câncer e Erwin não podia fazer nada além de ficar sentado naquele balcão ouvindo de novo e de novo a sentença que Gauti confirmara.

            De novo Hanji queria falar alguma coisa, mas não tinha ideia do que poderia dizer para fazer Erwin se sentir melhor.

            Erwin não se levantou dali até o anoitecer quando a porta voltou a bater e suas filhas voltaram. Ele deu um abraço em cada uma, disse que estava cansado e que precisava dormir. Elas não fizeram perguntas. Já tinham se acostumado com os constantes cansaços do pai, e embora ficassem mais e mais tristes sempre que ouviam “papai precisa dormir, brincamos outra hora tudo bem? ” Lilian e Isabelle não falavam nada, porque o papai as amava, e não mentiria para elas, então as duas esperavam pacientemente. Ele voltaria a passar todas as tardes dos fins de semana com elas! Se pudessem esperar mais um pouco.... Tudo voltaria ao normal se fossem pacientes! As duas tinham certeza disso.

 

...

 

“Ela é como eu” Levi pensou enquanto caminhava para casa no final da tarde com as mãos enfiadas nos bolsos onde estavam guardados 100 francos que ganhara no pôquer, em dinheiro de seu distrito, que podia ser trocado em alguma casa de câmbio por 90 Gewerkschaften ou simplesmente Gewerks, o dinheiro da união, era uma espécie de garantia, já que se só houvesse uma moeda para todo o mundo ela se desvalorizaria constantemente com a especulação, eles tinham uma palavra para esse dinheiro na língua do lugar onde a rainha morava, mas ele não se lembrava ou se importava com sua falta de memória, no momento ele tinha mais coisas com o que se preocupar. “Definitivamente, ela é como eu”. O rapaz se quer conseguira se concentrar no jogo depois que aquele pensamento lhe invadiu a mente e isso lhe custou algum dinheiro por ter perdido boa parte das rodadas seguintes.

            Mikasa era como ele. Isso era inegável!

Ela era dissimulada, assim como ele. Fria, assim como ele. E assim como ele demonstrava obliquidade em suas ações***. Como não percebera antes? Não era de se admirar Farlan e Isabel não terem visto nada de estranho nela, mas Levi deveria ter notado que não importando o sentimento que seu rosto tentasse engendrar os orbes cinzas permaneciam constantes, raramente demonstrando brilho, pupilas dilatadas ou qualquer outra reação natural.

Mas sua demora não era a questão no momento. O que teria acontecido com ela? Por que tipo de tormento Mikasa tinha passado? Qual era sua história? Perguntas desse tipo lhe incomodavam, porque não saber o deixava exasperado fazendo-o perder completamente a noção de estar cruzando ruas abarrotadas de pessoas andando com as mãos enfiadas nos bolsos. Todas inundadas em seus próprios problemas, banhadas pela luz laranja do sol poente e irritadas demais com suas próprias dúvidas a fim de notarem o sol, que se perdia no horizonte a sua frente, ou o baixinho taciturno que passava por elas.

            Levi era obrigado a admitir que simpatizava muito mais por ela agora. “Como eu...” Pensava, cabisbaixo. “Como eu...” ele nunca desejou a ninguém carregar uma cicatriz como a sua, ainda mais uma garota! Sua mente estava completamente tomada por uma empatia até então reservada à sua família, Farlan e Isabel. “O que aconteceu com ela? ” Por todo o trajeto Levi pensou e pensou sobre isso, mas para seu azar, cada uma das explicações que criava acabava sendo mais cruel do que a outra.

            A noite escorreu lentamente diante de sua perturbação com tudo o que pensara. E ao se deitar depois de inutilmente tentar se concentrar em uma maquete, até a uma da manhã, ele desejou estar completamente errado sobre tudo. Não queria que Mikasa se parecesse com ele porque isso significaria ter passado pelo mesmo tipo de inferno que ele. Levi revirou-se na cama, incapaz de dormir, ora olhando para a noite sem lua através da janela, ora encarando a parede tentando pensar em qualquer outra explicação para a personalidade de Mikasa, a garota sem sobrenome vinda de lugar algum.

Ele assistiu o sol se arrastar pelo céu clareando-o horas mais tarde. Não conseguiu dormir aquela noite. Isso queria dizer que hoje o dia mordaz. Mas ao menos era domingo. Ninguém o visitava aos domingos. Ao menos não teria de encara-la. Pelo menos não teria de refrear-se em procurar naqueles olhos cinzas um passado já inalcançável e embora soubesse que teria de fazê-lo na segunda Levi preferia cruzar essa ponte quando chegasse até ela****.

Observações:

*Na mitologia grega e Romana Láquesis (ou décima) é uma das três parcas, ela é a responsável por decidir a extensão e o caminho do fio (que é a vida de um humano normal) tecido por sua irmã Cloto (ou Nona), fio esse que será cortado por Átropo (ou morta), representando o fim da vida.

**Referência ao livro E o Vento Levou de Margaret Mitchell.

***Se não entenderam a referência vão ler Dom Casmurro.

****”Cruzaremos essa ponte quando chegarmos até ela” é uma expressão comum aos britânicos.


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