When The Men Loves a Woman escrita por Gabriel Lucena, Caçadora Literaria


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Fala gente, é o Gabriel quem está postando agora, espero que gostem.

Boa leitura.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/703755/chapter/3

POV Silena Vanderbill   

 E mais uma vez  lá estava eu toda suja e molhada seguindo a inspetora para a sala da diretora no meu primeiro dia de aula, quebrei meu recorde de causar confusão na primeira semana. Entramos na sala da Diretora Amélia que nos olha de cima para baixo.

— Vejo que já causaram confusão no primeiro dia de aula- fala a Diretora tirando os óculos colocando sobre a mesa.

—Em minha defesa Senhora Diretora, eu e o Lucas , fomos tentar parar com a briga das meninas, mas acabamos sendo acertados - fala um dos mauricinhos certinho.

— Digo o mesmo Diretora Amélia, fui tentar ajudar mas acabei no meio da guerra de comida - fala Elliot , que mesmo sujo de comida continua lindo .

—Quem começou a guerra de comida? - pergunta a Diretora séria nos olhando.

—Quem começou tudo foi a troglodita aqui - fala a ruiva irritante apontando para mim.

—Na verdade, quem jogou café antes da aula em mim foi você, eu apenas revidei fazendo você cair, ai ela jogou suco e eu ketchup , assim começando a guerra de comida - falo vendo a ruiva ficar mais vermelha de raiva do que o seu próprio cabelo.

— A Senhorita Vanderbill está falando a verdade Senhor Krupp, Senhor Carter e Senhor e Senhorita Price?

—Sim Diretora Amélia - falam os quatro juntos.

—Bem, como os senhores não fizeram nada antes para impedir os acontecimentos, vão ajudar as meninas no castigo

—E qual será o castigo? Duvido que seja pior do que ver e aturar essa loira falsificada - fala a ruiva olhando suas unhas.

—Sem ofensas na minha sala Senhorita Price, o castigo será limpar o refeitório após a aula- fala a Diretora colocando os óculos novamente.

Depois de muito reclamarmos, saímos e vou para o banheiro assim como o resto para se limpar, saio e vou para a aula. Quando acaba eu os dois mauricinhos. a patricinha, o gato que me irrita vamos para o nosso castigo.

 POV David Krupp

Depois de toda aquela confusão, Lucas, os outros três e eu fomos pra diretoria. Devo confessar que eu estava com o coração praticamente saindo pela boca, eu nunca tinha ido parar na diretoria antes. Chegando lá, ficamos parados, um do lado do outro, de frente pra diretora, que estava com uma cara de poucos amigos.

— Vejo que já causaram confusão no primeiro dia de aula- fala a Diretora nos olhando de cima a baixo

—Em minha defesa Senhora Diretora, eu e o Lucas , fomos tentar parar com a briga das meninas, mas acabamos sendo acertados - falei rapidamente.

— Digo o mesmo Diretora Amélia, fui tentar ajudar mas acabei no meio da guerra de comida - falou o irmão da ruiva.

—Quem começou a guerra de comida? - pergunta a Diretora séria nos olhando.

—Quem começou tudo foi a troglodita aqui - fala a ruiva irritante apontando para Silena.

—Na verdade, quem jogou café antes da aula em mim foi você, eu apenas revidei fazendo você cair, ai ela jogou suco e eu ketchup , assim começando a guerra de comida - falou Silena fazendo  a ruiva ficar mais vermelha de raiva do que o seu próprio cabelo.

— A Senhorita Vanderbill está falando a verdade Senhor Krupp, Senhor Carter e Senhor e Senhorita Price? - perguntou a diretora

—Sim Diretora Amélia - falamos os quatro juntos.

—Bem, como os senhores não fizeram nada antes para impedir os acontecimentos, vão ajudar as meninas no castigo.

Suspirei, achava que por não ter me metido naquela confusão iria escapar, mas não.

—E qual será o castigo? Duvido que seja pior do que ver e aturar essa loira falsificada - fala a ruiva olhando suas unhas.

—Sem ofensas na minha sala Senhorita Price, o castigo será limpar o refeitório após a aula- fala a Diretora colocando os óculos novamente.

Apesar dos nossos protestos, a diretora apenas nos olhou e ameaçou nos expulsar caso não cumpríssemos o castigo.

—Nossa, minha mãe vai me matar. - falei enquanto voltávamos pro corredor.

—Eu também, nunca fui parar na diretoria e agora foi pior, no primeiro dia de aula! - reclamou Lucas.

—Não é isso! É que eu acabei sujando a roupa nova que ela me deu, se ela souber que sujei, ela me mata.

—Ah, seu mauricinho mimado e vaidoso, sua mãe não vai te dar um puxão de orelha por uma roupa suja. Sujou, lava, é essa a tarefa das donas de casa. - resmungou a loira.

—Você não conhece a minha mãe, então fica na sua. - falei entrando no banheiro para tentar tirar o excesso de sujeira que tinha na minha roupa e no meu cabelo. Eu precisava mesmo era de um banho, cheirava a molho de tomate. Eu adorava o cheiro do ketchup, mas misturado com o meu perfume, ficava desagradável.

Quando acabei, caminhei até a sala de aula. Lucas e os outros ainda não tinham chegado. Cheguei na sala atrasado pra aula e na pressa, entrei sem falar “oi” para o professor, mas ao ver meu estado, ele pareceu não se importar. Mal me sentei, os outros entraram na sala.

Quando o sinal do fim de aula tocou, todos os outros alunos vibraram e saíram apressados, mas eu e os outros quatro éramos os únicos sérios ali naquela sala. Mas, como não tinha jeito, me levantei e peguei minha mochila indo até o refeitório, havia um tempo até os alunos do turno da tarde chegar, e nós teríamos que limpar tudo antes deles chegarem, o que levaria um certo tempo. Antes de chegarmos, peguei o material de limpeza e comecei a limpar a gordura que estava no chão.

— Argh, que nojo, está entrando nas minhas unhas! - reclamou a loira.

— Isso é bem feito pra você, quem mandou revidar? Tinha que ter revidado na hora ou depois que a aula acabasse, não no meio do refeitório! - rebateu a ruiva.

— Meninas, se acalmem, assim não vamos terminar isso nunca. - falou o irmão da ruiva, limpando a parede.

— Diz isso pra loira, ela quem tá reclamando! - gritou a ruiva.

— Como se você estivesse se divertindo limpando isso aqui. - rebateu a loira.

— Lógico que não, mas você tem mais culpa que todos nós aqui. - resmungou a ruiva.

— Se eu soubesse, não tinha ido separar a briga, tinha é ido pra bem longe de lá. - disse Lucas.

— Eu também. - concordei com a cabeça.

— CHEGA!! - berrou o garoto - Vamos terminar essa porcaria logo ou não sairemos daqui nunca!

— É, porque isso aqui tá muito chato, se tivesse uma musiquinha pelo menos né? - disse a loira.

— Música? Boa ideia! - falou a ruiva, que depois foi até a sua mochila, tirou de lá o celular dela e desconectou os fones de ouvido. Então, ela colocou o celular na mesa do refeitório próxima de nós e começou a tocar Dark Horse, da Katy Perry. Nossa, como eu adoro essa música, foi impossível não dançar e cantar junto enquanto limpava.

— Oba, agora sim! - sorriu a loira, limpando mais.

Devido à animação por causa da música, conseguimos terminar tudo em pouco tempo, até sentarmos no chão, exaustos.

— Ufa, até que enfim, pensei que íamos ficar aqui até de noite. - riu Lucas.

— Apesar de chatinha, você até que foi esperta. - provocou a ruiva.

— Ainda bem que pelo menos tem mais três meninos além de nós, é melhor que ficar sozinha com você, porque não ia aguentar essa sua cara. - riu a loira rebatendo.

— Ih, já vão começar de novo. - resmungou o rapaz.

— Calma, agora que já limpamos tudo, melhor irmos embora. - falou a ruiva.

— Também acho, a Dona Louisa deve estar arrancando os cabelos de preocupação. - disse a loira.

— Quem é Dona Louisa? - perguntei curioso.

— A mulher do meu pai. Ela é minha mãe, mas não a considero como mãe.

— Não é pior que a minha. Não me deixa fazer nada, quer que eu vista essas roupas aqui, mas não me deixa usar a roupa que quero. - reclamei.

— Nossa, por quê?

— Ela diz que eu fico chique assim, mais bonito, mais elegante. Mas eu me sinto é feio.

Todos riram da minha cara.

— Até que você é um mauricinho engraçado. Eu sou Silena. - falou ela me estendendo a mão. E eu finalmente descobri seu nome.

— Eu sou David. E ele se chama Lucas. - os apresentei.

— Prazer Silena. Desculpa a confusão toda viu? - disse Lucas. 

— Que nada, não foi culpa de vocês, foi daquela vaca ruiva. - riu Silena e nós rimos juntos.

Após parcialmente termos enfim nos acertado, senti um sorriso brotar em meus lábios, aquele clima tenso que havia lá não estava mais nos incomodando, era o início de uma nova amizade. Mas, agora que estou livre do castigo, vou procurar me enturmar com mais pessoas. E eu também preciso conhecer aqueles dois irmãos, sei lá, não gostei muito deles, podem ser engraçados, mas têm um aspecto de pilantra.

 POV Lucas Carter

Após termos limpado tudo, nos sentamos exaustos no chão e começamos a conversar, até que a Silena, não era tão chata como pensava, mas alguma coisa ainda me incomodava, era em relação os irmãos que estavam com a gente, eles não pareciam confiáveis, e teria que conhecer mais eles para tirar essa sensação ruim que eles passam.

Depois de todos descansarem e se despedirem me levanto e vejo o irmão da ruiva olhando Silena de um jeito estranho e depois foi conversar com alguns alunos da tarde que estavam no refeitório, resolvi me sentar em uma mesa perto trazendo David junto.

— E aí cara, o que faz aqui essa hora no colégio sua aula não é no turno da manhã?- pergunta um dos garotos, o que tinha tatuagens.

—Me envolvi em uma confusão com minha irmã, dois babacas e uma garota bem gata, que parece ser bem fácil - diz o irmão da ruiva sorrindo.

—Achou sua próxima vítima Elliot? - ri um outro cara que também estava na mesa, que usava um óculos..

—Sim, eu esbarrei nela hoje de manhã, e como é novata não sabe da minha fama e ficou toda desconsertada quando me olhou, essa vai ser moleza - fala o tal de Elliot rindo com seus amigos.

—Temos que ir para aula, boa sorte garanhão, se você não conseguir já sabe né?- fala o cara de tatuagem.

—Claro, não vou falhar, eu nunca falho - ele ri e se despede dos dois amigos que saem, e ele logo depois vai embora com sua irmã que o esperava na outra mesa.

—Você entendeu o que eu entendi David? - olho ele.

—Sim, entendi. Ele é um pegador que quer usar a Silena! - falou David preocupado, me olhando

—Temos que avisar a Silena, antes que aquele idiota faça alguma coisa - levanto nervoso.

—Sim, e temos que falar agora, o mais rápido possível. - falou David, também se levantando.

Eu e David saímos rapidamente do refeitório indo para o estacionamento onde encontramos Silena pegando o capacete da moto, e nos aproximamos dela.

—Silena, olha eu sei que vai parecer doideira mas não confie no Elliot - falo tentando parecer convincente.

—Até parece que viram um fantasma, eu em! Mal conheço vocês ou aquele cara então não confio em nenhum de vocês, se me deem licença- fala ela colocando o capacete.

—Silena, por favor, acredite em nós, estamos falando a verdade, acabamos de ouvir a conversa dele com uns garotos de mal caráter lá no refeitório. - disse David.

—Olha Davi… olha D, vou te chamar assim porque é mais legal, eu sei me virar, afinal moro com uma megera, e um pai tonto apaixonado, eles me ensinaram muito bem como me defender - diz ela subindo na moto.

—Olha Silena, você não precisa acreditar, só tome cuidado ok? - falo a olhando ainda preocupado.

—Anotado Luca, vou tomar cuidado, e vou chamar vocês assim porque é mais legal - diz ela sorrindo dando partida na moto.

—Até que não é um apelido feio. - riu David.

—Sim, são bem legais, e você não tem um apelido? - olho ela.

—Talvez sim, talvez não, tentem descobrir, tchau mauricinhos - ela acelera rindo e some da nossa visão com o tempo e olho David quando ela some.

—Vamos ir para casa? - olho ele.

—Vamos. Quer jogar videogame? - perguntou ele me olhando

—Vamos, você conseguiu passar do level 20? Ele é muito difícill - falo andando com ele mas com a cabeça em outras coisas.

—Eu não, mas acho que hoje eu passo, é a terceira vez que estou tentando. - falou ele caminhando.

 Caminho com David para o Condomínio Erde falando sobre o jogo e na fase que agarrei assim como ele, chegamos e acenamos para o porteiro que acena de volta, e subimos para o meu apartamento. Saio seguido por ele do elevador e entro no meu apartamento, onde jogamos até tarde.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

É isso por hoje, uma amizade está surgindo né? Até o próximo.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "When The Men Loves a Woman" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.