When The Men Loves a Woman escrita por Gabriel Lucena, Caçadora Literaria


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Bem-vindos à fic. Bom, se notarem as diferentes formas de narração dos personagens, é porque eu e a Caçadora fizemos apenas algumas partes do capítulo. Sou eu, Gabriel, que estou postando primeiro. Boa leitura!



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P.O.V Silena Vanderbill

Acordo tarde como de costume nas férias, já que, fico até tarde com os meus amigos, hoje era meu aniversario de 18  anos e ninguém muito menos minha Mãe Dona Louisa ia estragar esse dia, depois de tacar o despertador longe levanto com meus cabelos loiros com as pontas mais escuras todo desgrenhado e vou para o banheiro fazer minha higiene, peguei minha calça rasgada, meu coturno e uma blusa personalizada dos Rolling Stones e penteio meus cabelos passando o lápis preto marcando o olho e um brilho, assim que termino de me arrumar saio do meu quarto caminhando pelo extenso corredor de cômodos da casa dos meus pais, visto que morava no Condomínio Erde por se localizar mais perto da melhor prisão...quer dizer do  melhor Colégio de Los Angeles o Colégio Gaunerei .

 Desço as escadas e vou para sala de jantar onde tem uma enorme mesa farta de todo tipo de comida, aí eu penso de quem foi ideia de ter uma mesa enorme em uma casa de três pessoas? Ai a resposta vem automaticamente Dona Louisa com sua vontade de extravagancia e meu pai Gavin, como um louco apaixonado realiza todos seus desejos e caprichos, além dela querer mandar em mim quer me mudar, mas eu não me rendo tão fácil, desde de pequena nunca me rendi aos caprichos dela, por isso não temos uma boa relação, depois deles finalmente me notarem me sento a mesa.

—Bom dia Louisa e Pai - digo me sentando

—Bom dia minha filha e parabéns! - fala meu pai sorrindo para mim

—Parabéns Silena,não acha que deveria se arrumar melhor já que hoje é seu aniversario?- fala Louisa tomando seu chá verde me analizando.

— Como hoje é meu aniversario vou me vestir como eu gosto e to nem ai para o que você afinal o dia é meu - falo bebendo o café em minha caneca e começo a comer ovos mexidos com bacon.

—Meninas, por favor hoje não, e cancelamos sua festa como combinamos, mas sabe da exceção - fala ele me olhando.

—Eu não vou chegar alcoolizada e nem as 6 horas da manhã do dia seguinte - falo revirando os olhos.

—Querido, você dá muita liberdade a ela, ainda não concordo de ter cancelado a festa como vou apresentar ela para a alta sociedade?- fala Louisa olhando para meu pai.

—Querida, ela já tem idade suficiente para decidir o que ela quer, não vou dar uma festa para ela, sendo que não a agrada- fala ele terminando o café a olhando.

—Mas ela poderia fazer um esforço, não custa nada fazer isso por mim, já que faço tudo por ela- diz Louisa terminando o chá.

—Eu estou aqui se não perceberam, e desde quando você fez algo por mim Louisa? Que eu saiba você nunca me apoiou ou tentou me entender, sempre quis me mudar então eu não vou ficar calada deixando você distorcer a realidade- bufo e  levanto irritada pegando minha mochila saindo de casa.

Vou até minha moto e coloco o capacete subindo na moto e ligo a moto acelerando e piloto para o Condomínio, chegando lá estaciono na minha vaga e desço tirando o capacete e vou até a portaria e aceno para Jaime o porteiro e subo as escadas para o 10º andar, e abro meu apartamento que tinha uma porta preta com vários discos de vinil entro e jogo no sofá e vou fazer alguma coisa até a noite para me distrair.

Quando chega a noite após fazer minha higiene entro no closet procurando uma roupa, no final escolho um vestido preto que bate um pouco acima dos joelhos, uma jaqueta de couro, meia calça preta, calço uma bota de salto com cano curto e faço baby liss deixando meu cabelo ondulado, faço uma maquiagem leve nos olhos apenas marcados pelo delineador e um batom vermelho, assim que terminei peguei uma bolsa onde coloquei a chave de casa e meu celular e caminho para a boate onde meus amigos preparavam uma festa.

Chego alguns minutos depois e sorrio ao ver todo mundo lá e cumprimento todos e recebo os presentes os colocando em uma mesa, vou até o bar e peço um drink leve para começar  e vou dançar com as minhas amigas, mas acabo esbarrando em duas pessoas.

—Ei! Olhem para onde anda idiotas - bufo os olhando e depois meu copo vazio.

POV David Krupp

Acordei com os raios de sol batendo em meu rosto, pois nas férias, não ponho o despertador pra tocar, já que eu posso dormir e acordar na hora que eu quiser. Me espreguicei e me levantei indo até o banheiro. Escovei meus dentes e logo fui trocar de roupa. Coloquei uma camisa vermelha social, uma calça jeans azul que minha mãe havia lavado ontem e meu tênis NIKE. Quando termino, vejo que estou de um modo muito desleixado para o meu gosto. Queria poder vestir uma roupa mais chamativa, mais descolada, andar com o colarinho solto e o cabelo penteado do jeito que eu gosto, um moicano por exemplo, mas minha mãe vive dizendo que isso me deixa feio, que gente civilizada não anda assim, só bad boys que podem andar desse jeito. Por isso que meu guarda-roupa só tem roupa chique, nada muito descolado. Assim que me visto, saio do quarto e vou pra cozinha onde meus pais já me esperavam.

— Bom dia filho, dormiu bem? - perguntou meu pai, ao me ver entrar na cozinha tomando uma xícara de café.

— Bom dia filho. Parece triste.  - disse minha mãe, com aquele sorriso orgulhoso dela.

— Bom dia. Dormi sim pai. E mãe, não estou triste, é impressão da senhora. - falei pegando manteiga e colocando na torrada.

— Ah, que bom, porque hoje é o dia que vamos fazer a sua matrícula no colégio e eu quero você bem arrumado e feliz lá. - comentou minha mãe.

— Vamos pra lá de novo mãe? Achei que já tinha tudo acertado.

— Também pensamos a mesma coisa filho, mas parece que deu erro e precisaremos ir pra lá de novo. - disse meu pai, deixando a xícara na mesa.

— Eu entendo que você esteja preocupado que vai para um lugar onde não conhece ninguém, mas logo isso passa. - incentivou minha mãe.

— Mas eu vou ter que ir vestido assim? Já imaginou como as pessoas vão me olhar? Irão me achar um mauricinho mimado. - bufei.

— Claro que não filho, é coisa da sua cabeça. - resmungou minha mãe.

— Vocês que pensam, lá é colégio de riquinhos, de gente com nariz empinado. Se me verem assim, vão logo se enturmar comigo, mas como eu não sou metido, quando descobrirem, vão fazer pouco caso da minha pessoa.

Como minhas respostas não estavam adiantando, assim que terminei a torrada, me levantei, peguei as chaves da casa e saí indo até uma boate que tinha perto dali. Cheguei na entrada, vi que o lugar estava cheio, estava quase entrando quando do nada uma mão tocou no meu braço. Me virei e olhei a pessoa.

— David, parceiro! - era Lucas, meu amigo de infância. Nos conhecíamos desde que ele se mudara para o Condomínio Erde, o mais caro e mais desejado de Los Angeles. Sorri e o cumprimentei.

— Como vai Lucas? - falei sorrindo.

— Vou bem. E você?

— Ah, o de sempre, minha mãe falando que eu tenho que me vestir assim, igual a um mauricinho. Precisava espairecer um pouco.

— Tem razão, venha, vamos lá beber umas. - sorriu ele e entramos. Então fomos em direção ao centro da boate quando senti alguém esbarrar em nós dois.

—Ei! Olhem para onde anda idiotas - bufou uma garota loira, nos olhando furiosa. Eu simplesmente corei e abaixei a cabeça.

— Desculpa mesmo. Mas também você errou né? Senão teria desviado de nós. - falou Lucas a olhando.

— Desculpa, eu juro que não foi de propósito, não te vimos. - falei corado.

—Olha aqui, eu não tinha para onde desviar e eu não tenho culpa de vocês simplesmente brotarem aqui, agora não vou continuar perdendo o meu precioso tempo com vocês - fala a garota revirando os olhos e indo para o bar.

Fiquei chocado com a resposta da garota, mas o que eu podia fazer? Todas elas são iguais, respondem tudo do mesmo jeito. Então apenas ignorei e fui pegar algo pra beber.

POV Lucas Carter

Acordo pela tarde com a casa silenciosa e encontro um bilhete da minha mãe na cama falando que foi finalizar minha inscrição na escola, depois de ler levanto indo ao banheiro onde faço minha higiene e saio pegando uma blusa preta, uma camisa xadrez azul por cima, calça jeans e um tênis, saio da quarto indo para cozinha onde meu lanche estava na mesa, logo após comer assisto televisão, quando anoitece saio indo para o bar boate e vejo David, meu velho amigo e encosto a mão em seu braço

— David, parceiro! - falo para David meu amigo desde que mudei para o Condomínio Erde que é um dos melhores.

— Como vai Lucas?- fala David sorrindo.

— Vou bem. E você? - falei sorrindo.

— Ah, o de sempre, minha mãe falando que eu tenho que me vestir assim, igual a um mauricinho. Precisava espairecer um pouco.

— Tem razão, venha, vamos lá beber umas. - falei entrando com ele.

Entrei com David e caminhei para o bar quando alguém esbarra em nós.

—Ei! Olhem para onde anda idiotas - bufou uma garota loira, nos olhando furiosa. Olho ela já percebendo que tinha um gênio difícil.

— Desculpa, eu juro que não foi de propósito, não te vimos. - fala David corando.

— Desculpa mesmo. Mas também você errou né? Senão teria desviado de nós. -  falo a olhando.

—Olha aqui, eu não tinha para onde desviar e eu não tenho culpa de vocês simplesmente brotarem aqui, agora não vou continuar perdendo o meu precioso tempo com vocês - fala a garota revirando os olhos e indo para o bar.

Vejo que o que eu previ estava certo e vou com David para o bar e peço uma bebida para começar.

—Doida essa garota né? Mal conhece a gente e já é grossa - falo bebendo.

— Pois é, deve ser uma daquelas patricinhas rebeldes e mimadas que dão fora nos outros sem motivo nenhum.

—Com certeza , mas acho que irritamos a fera - rio apontando para a garota atrás de nós.

—Vocês acabaram de me descrever! Uma patricinha mimada e rebelde que não aceita um não e usa um rosa mais forte que o aceitável e se acha rebelde, mas vocês estão enganados mauricinhos - fala ironicamente.

— Mas se você não é isso, por quê finge ser?

— Que eu saiba uma patricinha não usaria tanto preto assim e não faria isso - fala a garota pegando dois copos de bebida e virando em cima da gente.

—Mas o que tá acontecendo…- vejo que estou cheirando a bebida e encharcado.

— Que droga garota, agora meus pais vão pensar que eu enchi a cara!

—Devia ter pensado nisso antes de me ofender, me chamando de patricinha, e relaxa que o álcool evapora - fala ela rindo.

— Sabe lá quanto tempo leva pra evaporar?

—Não muito tempo e parem de estragar meu aniversário, obrigada, de nada- fala a loira

—E você deixa a gente quieto, parabéns- sorrio amigavelmente.

— Parabéns pelo seu aniversário, agora deixe-nos curtir a noite.

—Obrigada e curtam a noite sozinhos mauricinhos -  ela sai com a bebida e vai para a pista de dança.

—Ela é mais doida que eu imaginava.

— Com certeza.

Fiquei conversando com David olhando a garota misteriosa de vez em quando.


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Notas finais do capítulo

Bom, por enquanto é isso, até o próximo.



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