Antologia - O Peregrino escrita por Deusa Nariko


Capítulo 1
I - O Viajante Redimido: As Núpcias


Notas iniciais do capítulo

Olá, olá e olá :)
Esse era um projeto meu que estava em desenvolvimento desde o término de O Peregrino e desde que eu fiquei deprê demais por não escrever mais no ponto de vista do nosso Uchiha favorito Hahahaha
...
Basicamente, é uma coleção de contos que segue os acontecimentos de O Peregrino, mas serão relatados por personagens diversos em diferentes períodos da trama.
...
O primeiro conto é o que eu fiquei devendo para os meus leitores: as núpcias do nosso casal amado!
Espero que gostem e boa leitura!



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Antologia – O Peregrino

 

Assim aconteceu e assim nós nos tornamos marido e mulher, um só por toda a eternidade porque o tempo de vida mundano me parecia pouco demais se comparado à grandeza do que sinto.

⊱❖⊰

I

O Viajante Redimido

As Núpcias

⊱❖⊰

 

Foram horas exaustivas e intermináveis de adulação depois de havermos concluído a cerimônia de casamento. Nunca gostei de chamar atenção e detestava ser o centro de tudo, mas aturei todas aquelas formalidades por Sakura.

Os pais de Sakura, junto de Naruto e da Yamanaka, é claro, organizaram na residência dos Haruno uma pequena solenidade, bastante íntima, para os poucos convidados de nosso casamento, bem hospitaleira admito, mas que ainda assim não me agradava de todo. Não obstante, atravessei aquelas longas horas ociosas, resoluto.

Estava óbvio que todos procuravam se despedir de Sakura (e de mim, eu acredito), já que partiríamos bem cedo na manhã seguinte. Assim, quando a pequena festividade terminou, eu e Sakura enfim pudemos nos trocar e retirar aquelas vestimentas, também recebemos a permissão para ir, já quando o poente ia alto ao céu, eu suspirei de alívio discretamente.

Despedimos-nos de Naruto e sua família e de Kakashi por último, já à porta da residência dos Haruno.

— Então, nos vemos amanhã bem cedo — Naruto afirmou com um sorriso e um aceno de cabeça.

— Hmm — aquiesci monocórdio enquanto Sakura se despedia do pequeno Boruto, no colo da mãe.

Voltei-me para ela em seguida e postei-me logo atrás como um lembrete de que deveríamos ir. Sakura agradeceu à presença de todos mais uma vez com as faces ruborizadas e assim nós partimos.

Não passaríamos aquela noite no meu apartamento porque a Yamanaka havia decidido nos rearranjar em uma pensão nos limites de Konoha, não que para mim fizesse alguma diferença onde dormiríamos ou não.

Mas eu cedi a mais um capricho em nome das convenções e das pompas e circunstâncias que ditavam todas aquelas formalidades, já estava ali de qualquer forma, poderia ceder um pouco mais pela felicidade dela. Todos os nossos pertences já haviam sido realocados para o quarto que ocuparíamos e era justamente para lá que seguíamos a um passo constante embora tranquilo.

Quando chegamos ao endereço que nos havia sido dado, perguntei-me se a amiga escandalosa de Sakura não havia exagerado um pouco. Notei pela expressão aturdida de minha esposa que ela pensava o mesmo que eu: a dita pensão assemelhava-se mais uma mansão erigida num oásis. Com um alpendre espaçoso, balaústres de madeira escura e ornamentada e rodeada por árvores que se pintavam do verde fértil ao branco tímido.

— É aqui — ela confirmou num tom contido, tímido, e avançou na direção da pensão.

Seguia-a um pouco mais atrás, embora ainda me mantivesse por perto, quando cruzou o vestíbulo, deslizando a porta de correr dianteira num gesto suave. A recepção era bastante aconchegante e toda a mobília era feita da mesma madeira escura da balaustrada da varanda, tal como as tábuas do assoalho.

No entanto, o recinto estava vazio.

— Uh, será que a porquinha se enganou? — Sakura se perguntou ao encarar o mesmo que eu: a imensa casa situada no meio do nada, isolada de tudo e de todos e, aparentemente, vazia.

De qualquer modo, ela seguiu em frente, parando para desafivelar as sandálias e deixá-las próximas ao desnível. Vasculhei os recantos do cômodo e localizei algo peculiar amontoado mais à frente, próximo a um corredor estreito que se perdia de vista.

— Nossos pertences estão ali — apontei-os e Sakura assentiu, acercando-se de nossa bagagem.

— Mas não tem ninguém aqui — ela apontou e foi a minha vez de retirar minhas botas e deixá-las próximas às sandálias dela.

Nesse momento, uma mulher de meia idade veio ao nosso encontro pelo corredor. Era miúda, mas tinha uma fisionomia simpática e até — um pouco — frágil. O cabelo quase todo grisalho estava amarrado num rabo de cavalo na nuca. Ela sorriu tanto para mim quanto para Sakura, embora tenha se dirigido mais à minha esposa ao falar:

— Ah, devem ser Sasuke-san e Sakura-san!

Sakura assentiu, esfuziante, e então a mulher se moveu para trás do balcão enquanto nos felicitava pelo casamento. Ela indicou para nós o quarto que ocuparíamos, no fim do corredor, e tornou a sorrir, solícita:

— Bem, preciso ir agora. Vou deixá-los mais à vontade. Mas não pretendo me demorar — garantiu com um tom malicioso implícito que fez Sakura enrubescer ao meu lado. — Espero que aproveitem!

Quando se despediu de nós, saindo pela porta da frente, voltei-me para Sakura, que ainda tentava se esquivar do embaraço. Passei por ela, apanhando nossos pertences no caminho, e segui pelo corredor.

— Vamos — chamei-a e notei que me acompanhou comedida pelo corredor.

Parei diante de uma das portas de correr, aquela que nos foi indicada, e a abri, revelando um quarto bastante espaçoso e requintado. Entrei sem mais cerimônias e tornei a pegar nossa bagagem para levar para dentro. Sakura entrou no quarto e fechou a porta em silêncio, então avançou pelo cômodo até estacar no meio dele com as mãos na cintura para dar uma boa olhada no entorno.

— Uau — foi o que ela suspirou ao encontrar o mesmo que eu encontrei.

— Humpf — eu resmunguei em parte para ecoar seu assombro.

O quarto havia sido mobiliado e decorado a partir de uma mescla do moderno requintado com o tradicional modesto. Havia uma cama de casal encostada em um canto com lençóis limpos estendidos sobre ela. Arabescos e pinturas em telas haviam sido pendurados nas paredes e uma porta estreita de madeira à minha direita devia ocultar um banheiro.

A parede a leste, entretanto, acabava numa imensa porta de correr e foi Sakura a abri-la, revelando um jardim de inverno com plantas diversas em plena floração e, no centro delas, uma cerejeira completamente florescida cujos galhos mais robustos perdiam-se de vista, retorcendo-se ao longo e para cima do telhado anguloso. O doce aroma das flores invadiu todo o quarto junto a uma brisa suave de final de tarde. Era primavera, afinal, lembrei.

Parei para contemplar Sakura sem que tivesse consciência disso; cingida pela luz do pôr do sol que avivava mesmo as tonalidades mais tímidas e emoldurada pela vista que tínhamos do jardim de inverno bem cuidado, descalça e vestindo nada mais do que um vestido discreto, Sakura era uma visão e tanto e nem mesmo parecia se dar conta disso.

Ela se virou de repente para mim com um sorriso de incentivo, arrancando-me daquela espécie de sonho febril.

Sentei-me à beirada do colchão com um suspiro e mal contei um minuto até que ela se juntasse a mim. Então, reparou em algo sobre a cama, virando o corpo para apanhar dois grandes bentōs e um pedaço de papel cartão cuidadosamente dobrado e equilibrado sobre as caixas.

— O que é isso? — indagou e equilibrou-os sobre o colo, assim como o cartão.

Quando o desdobrou, lendo-o sem pressa, riu com certo acanhamento que não me passou despercebido. Suas faces enrubesceram e não negaram o conteúdo do cartão.

— Era da Ino, e de todo mundo — suspirou ao final, agitando-o na mão.

Sakura deixou a comida e o bilhete de lado e então se fez silêncio.

Era isso: estávamos num quarto de uma pensão completamente isolados em nossas núpcias e recém-casados. Ainda estava me habituando a chamá-la de minha esposa mesmo nos meus pensamentos mais ousados. E era isso também: ela agora era minha, oficialmente, perante todos; minha família, meu recomeço e carregava consigo muito mais do que apenas o meu sobrenome.

Fitei seu rosto sem reserva, demorando-me nos traços afilados do seu nariz e do seu queixo, no sombreado que os seus cílios espessos lançavam sobre os olhos cintilantes e na curva impudica que o seu lábio inferior traçava; dediquei uma atenção especial aos fios claros do seu cabelo que recaíam sobre o seu pescoço delgado e sobre os seus ombros femininos, roçando sua pele alva.

Sakura escolheu esse exato momento para me olhar de volta e assim que os seus olhos caíram sobre os meus, não houve mais qualquer procrastinação ou sequer um desconforto mínimo entre nós dois. Rocei meu dedão na sua pele, na alça fina do vestido que pendia quase obscena de um ombro, enlaçando-a entre os meus dedos, incerto entre devolvê-la ao seu lugar ou descê-la ainda mais.

Perguntei-me se seria diferente, se haveria alguma diferença agora que éramos marido e mulher, mas acredito que não, não haveria. Aos meus olhos, ela já era a minha companheira desde o momento em que decidi me entregar a esse amor, desde a nossa primeira noite juntos num país estrangeiro e com a ameaça da ascensão de uma nova Akatsuki à espreita.

Inclinei-me até seu rosto, mas a própria Sakura encontrou minha boca a meio caminho. Beijei-a sem pressa, sem urgência, senti o gosto dos seus lábios nos meus e seu suspiro junto à minha respiração. Embrenhei minha mão no seu cabelo e segurei seu rosto e ela avançou sobre mim, agarrando minha blusa com os punhos cerrados e lançando-se sobre o meu corpo.

Desci minha mão da sua nuca até sua cintura e a envolvi com meu braço, apertando-a junto ao meu corpo. Sakura acariciou meu rosto e respirou errática na minha boca, agarrando meu cabelo em seguida. Deitei-a sobre o colchão e a cobri com meu corpo, acomodando-me entre suas pernas.

O vestido de Sakura subiu com o gesto e revelou suas coxas nuas que imediatamente enlaçaram minha cintura. Ela estremeceu quando rocei minha virilha nos quadris dela e desprendeu a boca da minha para sussurrar meu nome. Lambi seu lábio inferior e agarrei os lençóis sob mim, afoito.

Foi nesse momento que ela me segredou algo, ao pé do ouvido, com um tom malicioso:

— Ino praticamente me ameaçou para usar algo especial essa noite com você, Sasuke-kun. E acabou de me lembrar disso no cartão — acrescentou com um risinho.

Sakura pareceu se divertir com algum tipo de piada interna antes de tornar a divagar:

— Algo que ela mesma definiu como “não muito virginal e nem escandalosamente vulgar”.

Perguntei-me o quanto aquela loira escandalosa sabia a respeito de nossa intimidade e estremeci com as inúmeras possibilidades. Mulheres trocam confidências a esse respeito, não? Mas abafei o pensamento e apoiei-me no meu braço para fitar Sakura.

— Você está usando? — perguntei e ela negou com um meneio da cabeça, mordiscado o lábio inferior no processo.

Então, ficaria para uma próxima vez, pensei ao voltar a reivindicar sua boca. Acredito que Sakura partilhava de minhas intenções, pois escorregou suas mãos pela minha blusa, alisou minhas costas com seus dedos, causando-me arrepios, e prendeu ainda mais suas pernas ao redor dos meus quadris, mantendo-me por perto.

Desfiz-me do seu vestido ao passo que ela se desfez da minha blusa e calça, e não demorou às nossas últimas peças terem o mesmo destino. Caía a noite, com uma brisa suave irrompendo o quarto e trazendo o perfume das flores, quando me apertei contra o corpo desnudo de Sakura e me perdi no seu calor.

A lua cheia da noite empalideceu sua pele, mas não roubou o carmim da sua boca. Boca essa que agora suspirava meu nome em abandono, sem pudores ou restrições. Via-a contorcer-se de prazer sobre os lençóis brancos e tremi devido à intensidade do meu próprio desejo. Sua pele deslizava contra a minha como o toque de seda, mas suas unhas fincavam-se com cada vez mais vigor nos meus ombros.

Aprendi muitos segredos sobre o seu corpo nas últimas semanas, inclusive como fazê-la perder a razão.

Fechei os olhos afim de reestabelecer meu controle mesmo que o sangue cauterizasse-me as veias. Sakura impulsionou os quadris de encontro aos meus e eu cerrei os dentes num grunhido, louco de desejo. Meus olhos queimavam por trás das pálpebras cerradas e eu sabia que meu Sharingan se escondia atrás delas. Agarrei os lençóis entre os meus dedos como se estivesse me agarrando ao fiapo tênue que ainda retinha meu autocontrole.

Foi Sakura quem me trouxe de volta à realidade, acalmando-me; ela tocou meu rosto e eu me desfiz sob o seu toque. Olhou-me nos olhos e sorriu, tornando a encontrar-me a meio caminho de outra investida irregular que a fez arquear-se para mim e arquejar.

Estávamos ali, eu e ela. Realmente, estávamos ali. Mesmo depois de tudo, mesmo depois de havermos trilhado caminhos separados por tantos anos. Mesmo que eu a tenha repelido tantas e tantas vezes.

Ainda não entendia como alguém como eu poderia receber a chance de recomeçar como eu recebi. Mas eu não a desperdiçaria. Eu nunca mais deixaria que isso escapasse de mim, nunca permitiria que fosse arrancado de mim como foi uma vez. Não permitiria que Sakura se fosse de minha vida outra vez.

— Eu não vou a lugar algum, Sasuke-kun — seu sussurro me despertou de meu pequeno devaneio febril.

Não percebi que havia dito isso em voz alta até ouvi-la me assegurar isso. Recostei minha testa à dela e Sakura me envolveu com seus braços, aninhando-me no calor suave do seu corpo. Diminuí a cadência dos meus movimentos e ela suspirou, acompanhando-me com seus quadris novamente.

Devagar, construí o meu ápice e o dela, deitando-me sobre os seus seios e sobre o seu coração que pulsava junto ao meu. Não sei por quanto tempo ou por quantas vezes fizemos amor sobre aqueles lençóis, intercalando momentos de silêncio seguidos de diálogos sussurrados, mas em certo ponto Sakura se debruçou sobre o meu peito com um sorriso travesso.

— O que foi? — perguntei a ela, notando sua inquietação, enquanto ela acariciava meu peito.

Sakura deitou a cabeça no meu ombro do braço mutilado e suspirou, ainda inquieta.

— É tão surreal estar aqui com você, Sasuke-kun — confidenciou-me por fim. — Na verdade, as últimas semanas têm sido tão incríveis que às vezes nem acredito que estamos vivendo isso. Ainda mais agora que sou sua esposa.

Envolvi sua mão que traçava círculos sobre a minha pele, retendo-a, e apertei-a suavemente num gesto que, eu esperava, lhe transmitisse segurança.

— Eu te amo — ela murmurou de repente, rompendo a cadência do silêncio que havia voltado a imperar no quarto. — Eu sempre te amei, Sasuke-kun.

Eu sei, quis lhe dizer. Eu sempre soube. Mas encontrei tantas desculpas no passado para tentar negar esse sentimento. Achei que não houvesse razão para Sakura amar alguém tão quebrado e corrompido quanto eu era.

Minha vida foi o resultado de uma sucessão de decisões equivocadas, tomadas tanto por mim quanto pelo reflexo das ações de terceiros. Demorei-me a me encontrar, a encontrar o meu caminho. Mas uma vez que o encontrei, pareceu certo, pela primeira vez em toda a minha existência, que eu o trilhasse.

Só podia continuar seguindo em frente para merecer estar ao lado de uma mulher como Sakura, para ser seu marido.

Fitei seu rosto, tombado sobre o meu peito, e não soltei sua mão. Eu não a soltaria mais, não me perderia dela de novo.

Eu tinha certeza disso.

Não sei que espécie de impulso tomou conta de mim, mas me inclinei para bem perto até poder roçar meus lábios na sua orelha. E então sussurrei o que quisera lhe dizer desde aquele princípio de noite quando a tomei para mim pela primeira vez:

— Obrigado.

Sakura se sobressaltou e, por um instante, enrijeceu sobre o meu peito. Ela se apoiou nos travesseiros para levantar o rosto do meu ombro e fitar-me nos olhos.

— Por que, Sasuke-kun? — sussurrou-me e eu expirei o ar lentamente, franzindo o cenho; achei que fosse óbvio.

— Por tudo o que fez por mim, por me amar, é claro — respondi-a um pouco encabulado e isso a fez sorrir.

— Não precisa me agradecer por isso — ela disse num fio de voz. — Amar você mudou muito em mim, Sasuke-kun, e, ao contrário do que muitos possam pensar, eu tirei forças que eu nem sabia que tinha desse amor. Amar você pode ter sido difícil e doloroso durante algum tempo — admitiu, desviando o olhar —, mas eu nunca me arrependeria, nunca lamentaria esse sentimento.

Fiquei tocado por sua sinceridade e não soube o que respondê-la, pelo menos não de imediato. Talvez não houvesse nada que eu pudesse dizer, o passado era passado e assim permaneceria. Eu só podia seguir em frente agora.

Sakura suspirou e tornou a se deitar sobre o meu peito.  Mais tarde, com a madrugada se tornando alvorecer e o céu índigo clareando, velei seu sono profundo por horas insones e tranquilas, segurando seu corpo junto ao meu.

Então repousei minha cabeça naqueles mesmos travesseiros e fechei os olhos. Peguei no sono não muito tempo depois.

Na manhã seguinte, começaríamos uma nova história. Juntos.

 


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Notas finais do capítulo

Os títulos dos capítulos nunca levarão os nomes dos personagens propriamente ditos, mas sim cognomes, como puderam perceber.
...
Por último, estou aberta a sugestões: há algo que vocês queiram que eu conte aqui? Que acontecimento? Na perspectiva de quem?
...
O próximo conto será dedicado a uma das minhas leitoras mais fiéis e entusiasmadas no twitter que me ajudou a levar esse projeto adiante: Cassi, o próximo é da Ginchiyo e é para você! ;)
...
Nos vemos nos reviews e até o próximo! :*



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