Love the way you lie escrita por Jess Di angelo


Capítulo 3
Cap. 3 - Stay


Notas iniciais do capítulo

...Nossa quantas visualizações! Vcs me fizeram tão feliz paçoquinhas, ♥ voces são meus xodós ;). E esse caps, vai a nada mais, nada menos do que aos novos leitores que favoritaram espero que gostem.

Esse é ultima narração mais calma, daqui pra frente as circunstancias vão atingir nossos personagens em cheio...

E confesso que a narração do Percy no caps passado é confusa e sinto muito (não, não sinto não), mas o Percy é que vai dar o tom de mistério a fic então talvez ainda haja mais algumas narrações difusas... mas super legais, i promess.

musica: Zedd e Alessia Cara

enjoy ♥



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   Waiting for the time to pass you by ...Hope the winds of change will change your mind I could give a thousand reasons why...And I know you, and you've got to..Make it on your own...All you have to do is...All you have to do is stay

Porque me odeia universo? Resmungou Annabeth no próprio monólogo, após ceder lugar ao moreno e virar o rosto para o corredor, pois mesmo sentindo-se atraída pelo estranho passageiro ao lado, Perseu, Annie não podia desconcentrar-se do foco do por que estar aqui – seu pai – e com todo certeza não flertaria com um estranho – afinal nunca o fez na vida qual o motivo de começar, agora? – enquanto seu hotel estava sendo tutelado por uma Silena dispersa que nem ao menos havia organizado os detalhes.

Respirou fundo e contou mentalmente 1,2,3 e rezando interiormente para tudo dar certo; que a comissária lhe alcança-se o telefone, para o voo ser tranquilo; já que se sentia no limbo por estar tão próxima a um homem assim e saber que daqui uns minutos estaria surtando e ele presenciaria, e o mais importante de tudo, seu pai. Ela queria tanto que o velho Frederick Chase estivesse bem, e que pudesse aproveitar a vida com qualidade ao seu lado e não em um Canadá extremamente frio e distante dela.

 Assim preferiu apenas manter a rotina e fazer o que sempre faz em longos voos de diversas paradas: dormir.

Poderia apenas considerar-se sortuda por Perseu não ser um obeso e definitivamente ser o contrário de uma velhinha que precisa se expressar talvez o dia lhe rendesse sorte ainda, talvez seu pai apenas estivesse com saudades. De qualquer forma um cochilo lhe cairia bem.

(....)

—Moça, por favor, atenda o seu telefone. Sua colega de trabalho já deixou seis ligações e sete mensagens seguidas.

Annie abriu ligeiramente os olhos acinzentados para observar a comissária de bordo que minutos anteriores a questionará sobre manter o telefone ligado (como pessoas mudam rápido, certo?). A loira teve vontade de bufar para comissária e para morena do outro lado da linha, mas ao invés disso apenas tomou-lhe o celular das mãos e ofereceu um sorriso gentil, não era culpa da comissária a proibição de uso de celulares e definitivamente ela preferia Silena ligando a ela realizar os afazeres ao acaso.

Assim que pegou o celular a aeromoça saiu deixando Annie com o celular.

—Alô, Silena? O que foi?

Ai, Annie, ainda bem que você atendeu eu já não sei mais aonde vai o que aqui... Não, Nakumura, você não pode dar a vaga da reserva de um quarto para a cliente porque ela é gata! ... Porque eu disse não, e sim isso é um ótimo argumento e...

Dessa vez a loira não se conteve e bufou. Lena, como apelidará a amiga, era uma pessoa tão amigável que era muito provável que os outros funcionários que estavam mais do que dispostos a burlar algumas regras, fariam isso agora que Annie, o pulso firme, estava ausente – que fique claro que eles também tentavam isso com a presença de Annabeth, mas apenas um olhar dos intensos olhos cinza era o suficiente para controlar a insubordinação. Annabeth,sabia que Silena era mais do que capaz em tudo, mas também sabia que um líder deve ter diferença entre a hora da amizade e a hora do trabalho e Silena ainda não tinha muito talento quanto a isso.

 

—Silena, alcança o telefone para Nakamura, por favor?

Claro, Annabeth - então a loira ouviu um pequeno barulho e a voz aveludada e melodiosa de Silena foi substituída pela voz grave e forte de Nakamura:

Olá Annabeth, o que você deseja?

— Que você pare de incomodar a Silena, Ethan você já trabalha há dois anos no hotel, por favor, eu não creio que não saiba prosseguir só porque eu não estou aí.

—Ah, Annabeth, você sabe como é... Quando os gatos saem os ratos fazem a festa. Achei que poderíamos modificar as coisas apenas um pouquinho enquanto você não está. E falando sério, ela já tinha vaga aqui eu apenas, a reloquei de quarto e cobrei isso integralmente, eu não sou trouxa, esse ainda é meu emprego.

A loira analisou o que o Ethan dissera, e verdade que Nakamura sempre priorizou a justiça, é um ótimo funcionário, mesmo que às vezes ele seja um pouquinho maluquinho (longa história envolvendo, pôneis, bebidas e um batom... novamente longa história). E Annie sabia o quanto Silena poderia ser dramática quando estava sob estresse, pela primeira vez a loira imaginou o quão pressionada a amiga estava se sentido por tudo aquilo – afinal era um grande favor.

Porque é que o mundo não pode ser apenas simples, sabe como quando você começa com a simples aritmética, 1, 2, 3 e a professora não te conta que há números negativos e fracionários nisso – justificou-se em pensamento.

—Tudo bem Ethan, aparentemente não há nem um problema, mas eu agradeceria se você evitasse desafiar a Silena, okay? Ela está sob muita tensão e eu prometo que volto logo, apenas facilite para ela.

A loira o ouviu rindo.

É uma pena é ótimo ver a Silena, “silenizando” uma situação, mas tudo bem Annabeth eu vou tentar, tentar.  Mas você sabe muito bem Annabeth, esse hotel sobreviveu 25 anos sem você, vai sobreviver alguns dias a mais, concentre se no seu pai, eu prometo ajudar a Silena de verdade a partir de agora, apenas viva chefinha.

—Ethan...

— Eu vou esconder o telefone da Silena e apenas alcançar se for grave.

—Ethan, apenas ajude a Silena isso é uma ordem.

— E eu vou, mas também vou te ajudar a dar um tempo desse inferno, bye loira fica me devendo essa.

Antes que Annie pudesse revidar o telefone foi desligado, e a julgar pelo que o Nakamura havia dito antes de desligar é provável que ela não ouvisse nenhuma ligação a mais em muito tempo. Sem saber ao certo se isso era um bom ou mau sinal, a loira olhou para a figura ao seu lado.

Embora ele tenha dito que tinha medo de aviões, parecia bastante relaxado agora com um filete de baba escorrendo por seu queixo definido enquanto dormia. Annabeth não pode evitar sentir um pouco de inveja do moreno, ele parecia tão sereno, a garota apostava que ele não tinha a porção de adversidades que ela tinha. Talvez ele estivesse viajando até mesmo a negócios, pela forma como se vestirá.

Inesperadamente o moreno abriu os olhos verde mar e encontrou o seu cinza, fazendo a loira ruborizar rapidamente e desviar o olhar.

Ótimo agora ele imaginará que eu estava o tarando – xingou-se mentalmente.

—Alguma coisa aconteceu senhorita Chase? – indagou o moreno.

— Você baba enquanto dorme.

Annabeth não sabia ao certo como isso surgirá, ainda mortificada pelas próprias ações e pela fala desconexa e impensada – algo que verdadeiramente não era do seu feitio – a loira corou até as raízes do cabelo e fixou o olhar ao chão. Surpreendentemente Perseu gargalhou.

—Já me disseram isso antes, mas você não me parece muito bem foi porque trocamos de lugares? Pois se foi podemos trocar novamente eu não que...

—Não, esta tudo bem eu só...bem não sei o que deu em mim – alegou a loira.

—Eu diria que estresse, você sabe o meu trabalho também o é. E até mesmo muito difícil se desligar dele às vezes e pessoas são algo tão complexo, eu fico imaginado se todas elas premeditam o que vão fazer para serem tão confusas, ou é um talento natural do ser humano.

Então Annie o olhou e sorriu não sabia o porquê mais essa fala do moreno pareceu decifra lá e imediatamente inspirou certa confiança no charmoso moreno ao lado. Talvez algumas coisas sejam diferentes daqui para frente.

(....)

 Nossa verdadeiramente existe situações inusitadas, já faziam mais de 2 horas que ela estava ali dialogando com o desconhecido que agora já tinha liberdade para chama-lo de Percy, assim como ele chamará de Annie e estava tão emocionante a conversa entra ambas as partes que a garota não queria parar.

Obviamente, Annie tomara o cuidado de não citar nada muito pessoal – ainda era um estranho - mas era tão agradável e instigante falar sobre o mundo, era encantador e ao mesmo tempo assustador que alguém tão quieta e tímida como Annabeth estivesse tão entretida na conversa e dando sonoras risadas dentro do avião.

E então Percy, após algumas risadas perguntou:

—Annie, o que você acha daquelas figuras misteriosas ao longo da história que você jura que mudaram o curso da própria humanidade?

—Como o que Percy?

—Ah, eu não sei. Como quando lemos que se não fosse um conselho ou uma ação a historia tomaria outro curso.

—Uma intervenção você quer dizer, como quando um grupo de pessoas se reúne e luta pelo o que acredita?

—É isso também. Ótimo exemplo, mas e se isso fosse não apenas aleatoriamente quando necessário algo mais han... Como a CIA, só que sem ação governamental, ou sem influencia apenas por dinheiro.

—Fala sério, Percy, um grupo de pessoas com tanto poder? Que não fosse ligada ao governado e sem motivos econômicos.... É meio surreal certo? Parece enredo de filme.

Então Annie notou Percy trincar o maxilar e soltar rispidamente:

—Nossa, eu culpo Hollywood por tudo isso, é toda uma geração fantasiosa e controlada por perspectivas imaginativas das coisas que realmente fogem da realidade.

Uau, Annie, você já reparou o quão babaca e prepotente o cara do seu lado pode ser? Aquilo a ofendeu muito, pois durante muito tempo na faculdade – até conhecer Silena - Annie só tinha seus filmes, é claro que ela de alguma forma foi influenciada por aquilo, mas não entendia porque a sua resposta era tão perturbadora para que Percy ficasse zangado e nem mesmo sabia no que ele queria chegar com tudo isso.

Um pouco magoada a loira pressionou os lábios e soltou suavemente:

—Não é porque não vemos um núcleo de um átomo, ele não exista, mas você não pode me fazer imaginar algo com o qual nunca tive contato, Perseu – a loira o ouviu então sussurrar algo para si mesmo e então olhar para ela com suavidade e dizer:

—O quanto você sabe sobre a sociedade que vive Annabeth?


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Notas finais do capítulo

E aí quanto será que a Annie sabe? O Percy é um babaca ou é só coisa de momento?
Interajam comigo ♥
Vamos lá paçoquinhas, iniciativa faça um autor feliz! A cada comentário você corroborá para que os capitulos sejam melhores e com mais frequencias...



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