Inimigos naturais escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 9
Jean Mikaelson




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P.O.V. Elijah.

A gestação de Hermione foi mais rápida que o normal e Jean nasceu após seis meses de gestação e cresceu seis meses em vinte e quatro horas.

Ela é um bebê feliz e curioso. Pega tudo o que as suas mãozinhas conseguem alcançar e é claro, leva á boca. Por isso temos que estar sempre de olho no que ela está fazendo.

Ontem ela sentou pela primeira vez e aprendeu a mandar beijo. Ela é a sensação da escola, ela manda beijinhos para todos os lados. Até mesmo o Senhor Malfoy que sempre implicou com Hermione gosta de Jean.

Hermione está muito melhor, ela já me deixa tocar nela. Mas, não fazer amor, os pesadelos estão menos frequentes.

—Hermione?

—O que?

—Eu quero levar Jean para conhecer a minha família em Nova Orleans.

—Então nós vamos. Eu só tenho que terminar as provas, esta é a última.

Namorando Hermione eu descobri coisas sobre as bruxas que eu jamais descobriria fora deste mundo. Quando o Senhor Potter descobriu o que Ronald Weasley fez a Hermione primeiro ele se negou a crer, depois ficou nauseado.

—Oi Hermione.

—Oi Luna. Oi pequena Jean.

Jean adora o cabelo da senhorita Lovegood. Quando ela a vê fica fascinada pelo cabelo e gruda nele. Já tivemos alguns incidentes, por isso a primeira coisa que a senhorita Lovegood faz antes de pegar Jean é prender o cabelo.

Jean é um bebê muito bonzinho, mas ela detesta o pai de Draco Malfoy. Ele tentou pegar nela uma vez e foi um pandemônio, foi um chororô desgraçado. Ela quase pôs o castelo á baixo.

Agora estamos á caminho da mansão em Nova Orleans para apresentar Jean á minha família.

Quando chegamos Rebekah, Hope, Freya e todos os meus outros irmãos e suas namoradas ou esposas no caso de Niklaus e Caroline já nos esperavam do lado de fora da residência.

—Oi família.

—Lijah!

Rebekah me abraçou.

—E o bebê? Cadê o bebê?

Hermione a tirou do carro e Rebekah já se apaixonou.

—Own! Como ela é bonitinha. Eu posso segurar?

—Claro.

Hermione a colocou no colo de Rebekah e Jean ficou confusa. Como se dissesse: quem é essa pessoa?

—É a tia Rebekah. Manda um beijo pra ela.

Mas, Jean nem quis saber começou a chorar.

—Desculpe. Ela não é assim, deve estar cansada da viajem.

—Acho que viajar entre as dimensões não é tão legal quando se é bebê.

Hermione colocou Jean para dormir e ela dormiu por cerca de uma hora. Depois de descansada e alimentada, de ter a fralda trocada ela voltou a ser o bebê feliz que sempre foi. Deixou Rebekah pegar nela, mandou beijo pra todo mundo, ela ficou sentada na sala brincando com os brinquedos coloridos de bebê da Hope.

Ela não teve a menor dificuldade para resolver o problema de encaixar as pecinhas nos buracos do formato certo.

A graça dela era colocar todas as coisas dentro de uma bacia e depois jogar no chão e começar tudo de novo.

Nós nos distraímos por um milésimo de segundo e ela não estava mais no mesmo lugar de antes. E como ela queria atenção, ela pegou uma das pecinhas coloridas e atirou na gente.

—Ai. O que eu falei sobre jogar coisas?

Então ela engatinhou dois centímetros e sentou de novo. E se aplaudiu.

Como estávamos emocionados e estáticos aplaudimos também.

—Onde você vai? Onde a senhorita pensa que vai?

—Jean!

Hermione se levantou e teve que ficar correndo atrás dela. Hermione deve ter conhecido a mansão inteira.

—Desce de bumbum. Assim, a mamãe vai mostrar.

Foi engraçado ver Hermione levar quase dez minutos para descer a escada e mais engraçado ainda foi vê-la descer sentada.

—E! Viu? Desceu sozinha.

—Ela é arteira esse bebê.

—Você nem faz ideia. Ela aprendeu a escalar o berço e vai direto pra nossa cama.

Então algo inusitado aconteceu, Jean ficou de pé e ao invés de andar ela correu com hiper velocidade e deu uma cabeçada na parede.

Dai foi aquela choradeira.

—Elijah, hospital agora.

—Porque?

—Ela bateu a cabeça na parede! A sei lá quantos quilômetros por hora!

—Ela tem razão.

E lá fomos nós para o hospital, o pediatra mandou ela para fazer uma ressonância, uma tomografia e um eletroencefalograma. Foi um sufoco para fazer os exames, ela não parava quieta. Felizmente a enfermeira já estava acostumada e deu um jeitinho nela rapidinho.

Colocaram um band-aid de bichinhos na testa dela e pronto.

—Não encontramos nada errado com ela. Tem certeza que ela bateu a cabeça na parede?

—Tenho. Eu vi.

—Bom, esse bebê não é humano porque se um bebê humano batesse a cabeça na parede com certeza ficaria com dor. Ela não parece estar com dor no momento, não tem absolutamente nada de errado com ela.

Hermione e eu trocamos um olhar de cumplicidade. E a médica liberou a gente.

Já dentro do carro Rebekah chegou á uma óbvia conclusão:

—Ela tem sangue de vampiro dentro dela, o sangue do Elijah. Ela própria curou a si mesma.

—Sim. Concluímos isso também. Bom, ela está bem e a parte boa é que eu não preciso me preocupar com seguro saúde.

—Sim, vantagens de se ter um bebê vampiro.

—Meio vampiro. Ela é meio bruxa também.

Disse Hermione com veemência.

—Sou a mãe ela é parte de mim também.

—Sim. Tem razão.

—É claro que eu tenho.

Nós nos mudamos para Portland porque Hermione queria uma cidade menor que Nova Orleans para criar Jean. Um lugar menos perigoso, onde não houvessem tantas bruxas que querem matar o nosso bebê.


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