Reality escrita por Owner of a Sweet Madness


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Então... Olá pessoas, sei que muita gente ignora as notas e vai direto para a historia - eu mesma já fiz muito isso - mas para as pessoas que lerem ela, eu gostaria de agradecer a chance que deram a minha fic. E o primeiro projeto que eu decido publicar e se tiverem alguma duvida, sugestão, reclamação ou só quiser jogar papo fora, pode contar comigo. Tenha uma boa jornada caro viajante, e preste atenção, nem tudo é o que parece.
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"Não, você não precisava descer tão baixo;Fazer seus amigos recolher os seus discos;E depois mudar o seu número;Embora eu ache que eu não preciso disso;Agora você é apenas alguém que eu conhecia"

—Somebody That I Used To Know (feat. Kimbra)

 

Ela estava cansada de tantas palavras vazias vindas daquele monte de pessoas falsas. Ela queria sair dali correndo sem rumo ou objetivo, queria apenas ficar sozinha, se isolar em um canto fechar os olhos e quem sabe nunca mais abrir. Era o único desejo que ela possuía naquele momento. Tinha perdido a única coisa que ainda lhe importa. Sua melhor amiga, sua confidente, sua mãe estava sendo enterrada naquele momento e ela nem conseguia prestar atenção nas falsas palavras de salvação que o padre pronunciava, só via os caixões descendo para debaixo da terra. O vento que estava no cemitério secava as lágrimas que corriam livremente pelo rosto de Mackenzie, com 17 anos recém-completados, era para ela estar passando pela época mais feliz de sua vida. Tinha se formada bem mais cedo do que uma pessoa normal faria e estava concorrendo a uma vaga em uma empresa famosa que lhe pagaria bem e, logo, conseguiria quitar as dívidas feitas para pagar a faculdade. Era para estar tudo às mil maravilhas. Se realmente existisse um Deus, ele certamente não era como todos pregavam, não era bom ou misericordioso, não por ter levado tudo que ela tinha daquele jeito. Primeiro seus pais, depois única à pessoa que ela considerava como amiga se mostrou outra pessoa totalmente diferente acabando com suas únicas chances de poder sobreviver nessa nova vida.

E foi assim que tudo escorregou da sua mão como areia. Estava por sua própria conta sem ninguém que realmente se importava, e por isso estava irritada com tudo por ali. Irritada por aquelas pessoas fingirem que se importavam quando na verdade não trocaram mais que seis frases em suas vidas com as pessoas que ali estavam a ser enterradas. Irritada com as palavras vazias que o padre falava sem parar.

Tinha vontade de gritar, gritar para que o padre parasse de falar àquelas baboseiras que nem ele mesmo acreditava. Ela queria gritar para que todas aquelas pessoas falsas fossem embora, gritar sem finalidade alguma apenas para aliviar o peso que carregava desde que atendeu o telefonema da empresa lhe informando que foi dispensada a possibilidade dela ser contratada por erros que cometeu no passado, quando descobriu que a parte mais obscura de seu passado tinha sido revelada pela única amiga que tinha, o peso que tinha em seus ombros desde que atendeu a porta e encontrou com dois policias estava a pedindo para acompanhá-los e de quando chegou e viu, viu os corpos das únicas pessoas que lhe amavam.

Mas ela era forte, foi como seus pais lhe ensinaram a ser e quando ela foi chamada para jogar o primeiro punhado de terra nos túmulos, caminhou lentamente até lá e quando chegou à ponta se agachou, olhou para baixou e viu os caixões que ali foram depositados e uma lágrima solteira escorreu pelo seu rosto. Então voltou o rosto para cima e fechou os olhos e ouviu as folhas sendo levadas pela brisa, mesma brisa que batia em seu rosto e que fazia Mackenzie, silenciosamente, implorar para que a levasse embora. Ela abriu os olhos e ainda estava lá, suspirou pesadamente se virou pegou um punhado de terra o jogou em seguida se levantou e passou os olhos pelas pessoas que estavam ali, mas seus olhos se prenderam em uma pessoa, era Anthony Stark o tão conhecido Homem de Ferro, ele certamente chegara há pouco tempo, pois não o tinha visto antes, mas o que ele estava fazendo ali no enterro de seus pais ela não saberia dizer, nem se importava na verdade, ela voltou ao lugar onde estava esse se lembrou das palavras dos policiais que vieram a sua casa lhe disseram.

’’-Sentimos o incômodo senhorita, mas seus pais são Katherine Colman e Harry Colman?  –O da direita foi o primeiro a se pronunciar e ao ver a garota balançar a cabeça afirmando a informação suspirou, ele começou a pensar em quais palavras usar enquanto estudava a garota, ela era jovem, uma criança. Ele suspirou pesadamente, odiava essa parte do seu trabalho – Seus pais estavam perto do aeroporto principal quando outro carro colidiu com eles, o outro motorista fugiu provavelmente estava bêbada, a equipe medica chegou tarde, sinto muito.

Ele nem teve tempo de pronunciar outra coisa, pois a garota caiu desacordada no chão da sala’’.

Ela acordou no Hospital no dia seguinte e não demorou muito para descobrir a traição da amiga, mas não era aquilo que a incomodava. Enquanto todos iam embora ela ficou lá, parada olhando para o tumulo dos pais repassando a frase na sua cabeça ‘’ o outro motorista fugiu’’ sentindo o sentimento de ódio correndo por suas veias, ela chegou perto do túmulo já coberto e se ajoelhou e junto ao vento deixou as palavras saírem da sua boca em forma de sussurro:

—Irei vingar vocês, eu prometo a vocês que ele irá pagar.


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Notas finais do capítulo

Nos vemos nos comentários!!!



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