Bruxas e Caçadores escrita por ackleholicbr


Capítulo 34
Sonhe comigo!


Notas iniciais do capítulo

Volteiiiii huhuhu Estou de volta das minhas férias, e isso quer dizer mais capítulos novinhos pra vocês!



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Phoenix – Arizona
Um mês! Esse era o tempo que Dean tinha antes de ser levado para o inferno. Durante todo o ano, Prue e Sam fizeram de tudo, procuraram em todos os lugares imagináveis, algo que pudesse cancelar o pacto que Dean tinha feito há quase um ano.
Eles estavam em Phoenix para mais uma tentativa com um amigo de Bobby, mas foi mais uma tentativa que não deu em nada. Ele assim como todos os outros, disse que nada poderia salvar o Dean. Mas Vanessa não ia se dar por vencida, ela tentaria até o ultimo segundo salvá-lo. Já Dean resolveu que seria uma boa ideia, ir a um bar, já que estavam na cidade e de folga.
— Sério isso? – Prue o olhou.
— Sim, acabamos de chegar a Phoenix, e estamos de folga! – Dean sorriu. – Qual é?! Quero aproveitar o máximo que eu posso.
Prue não teve escolha a não ser ir ao bar com os Winchesters. Ela não conseguia parar de pensar que não tinha nenhuma solução para salvar Dean. Bella tinha roubado a Colt, depois descobriram que ela tinha entregado a arma para Liltih, o demônio que queria matar Sam e que tinha o contrato de Dean. Prue estava cada dia mais angustiada, com a proximidade da ida do Dean para o inferno.
— Seus pais são terroristas? – um cara seguiu na sua frente. – Porque você é uma bomba.
Prue desviou do cara, e outro apareceu ao seu lado. Quando ela olhou pra Dean, ele já estava com cara fechada, vindo em sua direção.
— Pergunta se doeu quando caiu? – outro cara falou.
— Desculpa?!
— Você caiu do céu. – ele disse a olhando de cima a baixo. – Eu sei reconhecer um anjo quando o vejo.
— Sinto dizer rapazes, mas o anjo aqui está comigo. – Dean a puxou pela mão, em direção a mesa.
— Ciúmes? – Prue perguntou sorrindo.
— Não. Só que você não está disponível. – Dean disse rindo.
Prue gostava de escutá-lo dizendo essas coisas, mesmo que soubesse que seria por pouco tempo.
— Entrega especial. – uma garçonete se aproximou, servindo uma bebida.
— Eu acho que houve algum engano, eu não pedi nada ainda. – Prue soltou surpresa.
— Eu sei. Você tem um admirador. – apontou para um homem em uma das mesas. – Ele te mandou isso.
— Quem é aquele? – Dean perguntou.
— Eu não faço ideia. Estou apenas cumprindo ordens. – a garçonete disse. – Aparentemente ele está de olho nela desde que chegaram.
— Então você me faz um favor?! Diga a ele que ela está saindo com outra pessoa. – Dean disse sorrido irônico.
Prue olhou para o tal homem que tinha lhe mandando a bebida, e notou que ele era um cadeirante.
— Qual é o problema daqui?
— Também queria saber. – Dean disse olhando feio para um dos homens, que passou a olhando.
Prue até tentou ficar mais tempo naquele bar, mas estava ficando impossível. Parecia que todos estavam sofrendo de cantadas ruins, e não percebiam que ela já estava com o único cara que ela gostaria de estar no mundo. Deixou os dois sozinhos e voltou para o motel.
***
Quando Dean voltou para o quarto, Prue já estava dormindo. Ele tirou sua roupa ficando, com a blusa e de cueca boxer, e se deitou ao lado dela.
— Shiii. – ele disse a abraçando pela cintura. – Pode voltar a dormir.
Ela conteve suas lágrimas e se aninhou mais nele. Prue queria senti-lo bem junto dela, o máximo que conseguisse.
— Dean, Prue! – Sam os chamou.
— Que foi? – Dean perguntou mal-humorado, ainda de olhos fechados.
— Temos um caso.
— Jura?! – Prue sentou-se na cama.
Dean revirou o olho contrariado, se levantando da cama...
— Que maravilha! Do que se trata?
— De uma mulher que foi encontrada morta em seu apartamento, hoje pela polícia. – Sam respondeu.
— Até aí tudo bem... pode ter sido causas naturais. – Prue entrou no banheiro.
— Não! Estava tudo trancado, e parece que não tinha nenhum sinal de violência. Parece estranho para vocês?
— Pode ser. – Dean disse. – Ok! Vamos dar uma olhada nisso.
***
IML de Phoenix
Quando Prue olhou para o corpo, teve a sensação de que conhecia aquela mulher.
— O nome dela é Sky Russel, vinte anos, e era empregada no Quake. – o legista disse.
— Já sabem por que ela morreu? – Dean perguntou.
— Todos os ossos do corpo estão partidos, foi como se ela caísse de um prédio de vinte andares.
— O corpo foi achado onde? – Sam perguntou.
— Dentro do apartamento. Ela morava no primeiro andar, e os policias disseram que o corpo não foi movido, mas o que o FBI quer aqui mesmo?
— Estamos investigando casos parecidos para saber se estão ligados, e se foi cometido pelo mesmo assassino. – Prue esforçou um sorriso. E ao saírem do IML, ela soltou. – Era a mesma garota do bar de ontem.
— Tem certeza? – Sam e Dean perguntaram.
— Tenho.
— Será que a coisa ou a pessoa que matou essa mulher, estava no bar ontem? – Sam perguntou.
— Não sei. Mas já é um começo! – Dean abriu a porta do carro.
De volta ao motel...
Eles leram e releram o relatório do legista, e notaram que tinha alguma coisa que não se encaixava naquelas mortes. Algo que nenhum dos três conseguiu identificar, mesmo lendo minuciosamente cada relatório.
— Sky Russel morreu de uma hemorragia massiva interna, o corpo explodiu como uma bomba. – Dean fechou a pasta de um dos relatórios.
— Já viram alguma coisa como esta? – Prue perguntou.
— Sim. Suicidas, mas os corpos são encontrados nos passeios. – Dean disse irônico.
— É. Mas não há sinais de lesões externas típicas de quedas. – ela o olhou. – Achou alguma coisa Sammy?
— Não, nada ainda. Talvez o corpo dela tenha sido movido.
— De onde? Como? – Prue perguntou olhando para os dois.
— A porta da frente estava fechada e trancada, as janelas tinham barras, nenhuma tinha marcas de terem sido forçadas de alguma forma. – Dean completou a olhando. – Só ela estava no apartamento à noite!
— Ótimo! Chegamos a lugar nenhum.
Então o celular de Prue, começou a tocar em cima da mesa.
— Quem é? Eu te conheço?
— Sim. Nos conhecemos no bar, ontem à noite. Bem nós realmente não nos conhecemos. Eu te ofereci um copo de Chardonnay, e você mandou me devolver. Sabe, eu estava pensando... poderíamos sair um dia destes?
— Olha, como disse a garçonete, eu estou saindo com alguém. – Prue sorriu fraco, e os Winchesters a olharam. – Como conseguiu meu número e meu nome? Alô... – jogou o celular em cima da mesa.
— Quem era? – Sam perguntou.
— O cara que me mandou aquela bebida ontem à noite.
— Como ele descobriu seu número?! – Dean perguntou fechando a cara.
— Não tenho a menor ideia.
— Bom... Já que não chegamos a lugar nenhum ainda, vou tomar um banho e volto para terminar a pesquisa.
***
Finalmente Prue conseguiu relaxar, ela andava estressada e tensa conforme o tempo de Dean se esgotava. Ela queria tanto salvá-lo que até mesmo um pacto tentou fazer, ela entregaria seus poderes em troca da vida do Dean. Mas ninguém quis aceitar, mesmo ela sendo uma Halliwell. E agora faltavam exatos dois meses. Dois meses e teria que ver Dean indo para o inferno.
Prue olhou para a banheira que tinha no quarto, e agradeceu ao dono do lugar por ter pensando em colocar uma banheira. Um banho de imersão iria ajudá-la a relaxar. Ela precisava estar disposta, para resolver o caso, e continuar tentando salvar o cara que amava.
— O que? – ela acordou assustada, ao sentir que tinha alguém atrás dela.
— Quem sou eu e como é que entrei?
— Eu não quero saber, apenas saia...
— Do meu quarto?
— Dean! Sam! Socorro! – gritou, e ele gritou junto.
— Pode gritar o quanto quiser, mas ninguém vai poder te ajudar!
— Como é que você...? – ela se cobriu com a toalha.
— Sei o que você está pensando? E sei o que vai dizer? – ela a olhou. – Estou no seu subconsciente, sei todos os teus pensamentos e desejos.
— Quem é você cara?
— O homem dos teus sonhos. – acariciou o rosto dela.
— Você não é real. Você não existe. – Prue repetia várias e várias vezes.
— Como a sua avó costumava dizer, quando você era pequena. Todas as noites antes de dormir?
— Você não é real. Você não existe.
— Ela te disse... Se você visse um monstro no seu sonho, deveria dizer pra você mesma que eles não eram reais. – ele pegou uma esponja e se aproximou dela.
— Você não é real. Você não existe. – ela tentou sair da banheira. – Não posso me mexer, porque que eu não consigo me mexer?
— Porque eu vou amá-la até a morte.
O homem desconhecido a empurrou para dentro da banheira. Prue estava perdendo sua respiração e suas forças. Mas ao escutar Dean lhe chamando atrás da porta, se levantou rapidamente da banheira, respirando com dificuldade.
— Já vou Dean! – gritou do banheiro. – Em cinco minutos, eu vou para o quarto.
***
A primeira coisa que Dean notou ao vê-la entrando no quarto de Sam, foi sua expressão assustada. E ele nem precisou perguntar o que tinha acontecido a ela, porque Prue já foi logo contando o que tinha acabado de acontecer.
— Como é que esse cara sabia disso? – Sam perguntou.
— Não sei. Mas ele disse as mesmas palavras que a minha avó me dizia, quando tinha pesadelos. – Prue andava de um lado para o outro. – Ela dizia que se eu visse algum monstro era pra eu mandá-lo embora, que eles não existiam. Sempre dava certo... Mas não desta vez...
— Claro! Você sabe mais que outros que tudo existe! – Dean a olhou.
— Eu sei. Mas não é isso, ele sabia que era a minha avó quem falava isso. E ele me machucou nas costas. – levantou um pouco sua blusa, e se virou para ele.
— Não tem nada ai! – Dean disse.
— Como não?! – ela foi até o banheiro olhar, e realmente as marcas tinham sumido. – Gente, eu juro que tinha marcas nas minhas costas. Como desapareceram?
— Você tem certeza que as viu? – Sam perguntou.
— Tenho. Eu não sei como ele conseguiu me machucar no sonho, mas as marcas estavam lá.
***
Algumas horas se passaram, e Dean estava com Prue relendo os relatórios da polícia, quando Sam entrou no quarto.
— Teve outros casos, e estão todos aqui nos arquivos da polícia. – os jogou em cima da mesa. – Três mulheres jovens, lindas e completamente sem ligação, com exceção do fato que todas elas morreram da mesma forma que a Sky.
— O médico legista deu todos como suicidas. – Dean disse lendo os arquivos.
— Olhe para as fotografias do crime.
— Todas estavam em quartos. – Prue disse, olhando as fotografias.
— Não. Todas foram encontradas nos próprios quartos.
— Mas não temos ideia do que, ou quem está fazendo isso! – Dean soltou impaciente.
— Temos que achar um denominador comum para isso. – Prue abriu um dos relatórios.
— Espera! – Dean disse. – Nesse aqui temos um nome de um ex-namorado que foi visto com a vítima, poucas horas antes dela aparecer morta.
— Vamos checar! – Sam falou.
— Eu vou visitar a família da Sky, para saber de algum ex-namorado maluco.
Prue conversou com os pais de Sky, mas eles só sabiam dizer o quando o namorado de sua filha, era um cara legal. Ela conseguiu o endereço de Peter com os pais de Sky, e acabou descobrindo um advogado recém-formado que estava sofrendo pela morta de sua namorada. Definitivamente ele não era o culpado. Então o que ela tinha que fazer era fazer mais pesquisa.
Da casa de Peter, Prue foi direto para uma biblioteca. Ela esperava encontrar algum registro das mortes das mulheres, que a ajudasse a resolver o caso, mas só encontrou uma grande quantidade de nada. Ela estava lendo um mais um dos jornais da época em que a primeira morte aconteceu, e acabou caindo no sono.
— Olá, Prue! Nos encontramos de novo. Todo esse trabalho, e você dorme a sua mesa. – ela pegou sua faca. – Você se esconde no trabalho! É a dor do passado ou a incerteza do seu futuro?
— Eu não me escondo de nada! – ela esbravejou tentando se levantar da cadeira.
— Você não consegue sair da cadeira, não é mesmo? – a virou pra ele. – Você não quer saber o motivo? Porque eu não quero! Você está impotente Prue!
— Vá para o inferno.
— Por outro lado, eu sou o todo-poderoso. Você não quer falar comigo? Tudo bem. – a empurrava em direção a um penhasco. – Tem sempre a Piper, Phoebe, ou qualquer outra linda jovem solteira por aí... é uma piscina infinita para o feiticeiro do Sonho.
— Não... não! Espere, eu fico.
— É muito tarde, você já vai adormecer.
— Não, eu estou bem. Eu estou acordada. – ela se debatia, tentando se levantar da cadeira.
— Quer que eu cante uma canção de ninar?
— Eu acho que não. – ela o chutou no meio das pernas, e enfiou a faca no meio da mão dele. Ele ficou maluco e a virou para frente de precipício. – NÃO!!!
— Boa noite, Prue!
O celular começou a tocar, e ela acordou assustada. Algumas pessoas que estavam na biblioteca da cidade, a olharam de cara fechada.
— Acabamos de sair do laboratório dos sonhos, achou alguma coisa?
— Dean! – Prue soltou aliviada, fechando todos os livros.
— O que aconteceu?
— Ele veio nos meus sonhos de novo, e dessa vez tentou me matar! – falou pegando seu casaco, e saiu da biblioteca.
— Como?! – Dean perguntou sem entender.
— Onde vocês estão? – ela perguntou. – Me esperem aí, eu não posso voltar a dormir.
— Por quê?
— Eu sei quem está fazendo isso, e não posso dormir... – bocejou. – Mas parece que estou sem dormir a três dias, direto. – disse sonolenta.
— Prue, não dorme. – Dean a chamou.
— Estou aqui. – continuou andando.
Dean jogou seu celular para seu irmão, e acelerou o máximo que pode o impala.
— Prue aqui é o Sam. Volte para o motel, já estamos quase chegando lá.
— Ok! Estou perto do motel, vou andando para lá. Mas Sam! Não me deixe dormir!
Se Dean pudesse, ele colocaria asas no impala para chegar o mais rápido possível no motel. Ele não podia se quer imaginar alguma coisa acontecendo a sua garota.
— Ela está apavorada e exausta. – Sam olhou preocupado para o irmão.
— Não a deixe dormir Sam!
— Prue, ainda está ai?
— Estou! Sam, eu não estou aguentando, vou acabar caindo.
— Respira fundo, estamos quase chegando.
— Venham rápido, por f.....


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Notas finais do capítulo

O que será que vai acontecer com a Prue??? O que o Dean vai fazer???
Espero que tenham gostado do capítulo.



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