Written In The Stars escrita por DarkUnicorn


Capítulo 6
Eu sou tão... babaca/ demais


Notas iniciais do capítulo

OLÁ MEUS UNICÓRNIOS MARAVILHOSOS! ♥♥♥

Desculpem pelo ENORME tempo sem postar! Na verdade eu já estava com o capitulo pronto desde terça-feira...

É que eu tive uns probleminhas para postar mesmo...

MAS ANTES DE TUDO:

Muito obrigada por esses comentários LINDOS que vocês deixaram!! ♥♥♥♥♥♥

AH!

E os votos para ter Hentai estão 1 contra x 2 a favor.

***

Acho que é isso! os vemos nas notas finais!!!



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Sete anos atrás.

 Rin foi caminhando até a direção de seu gêmeo, sorridente.

 — Nii-san - disse a loirinha - Vamos brincar?

 — Eu... — Falou ele — Foi mal, Rin-chan... Meus amigos vão vir aqui em casa, e, bom, nós queremos fazer coisas de garotos...

  — Tudo bem! — Exclamou ela — Sempre ganho no video-game mesmo! - Sorriu.

  Len passou a mão por uma mecha dourada no cabelo da garota.

  — Não, você não entendeu, queremos fazer coisas de meninos, só os meninos...

  "Só vocês, sem mim?" Pensou.

  — Me desculpe Rin... — O loiro fitava os olhos azuis da menor. A garota desviou o olhar.

  — Hum, claro. — Fala um pouco chateada.

   A loira foi se afastando do irmão e indo para a escada.

  — Rin, espera... — Ele coça a cabeça, com nervosismo.

  — Hum? — Murmura encarando Len novamente.

  O menino queria falar algo, mas nada saia.

  — N- Nada...

  Ele havia percebido como sua irmã tinha ficado. Ninguém a entendia melhor do que ele "Conexão de gêmeos", seus pais diziam. Mas Len não poderia se render. Os garotos de sua idade o zoavam muito por quase sempre estar andando com uma garota. Imagine se descobrissem que ele já brincou com sua irmã de boneca? Não o deixariam em paz!

 Enquanto isso a garota pensava deitada em cima dos vários bichinhos de pelúcia em sua cama.

 "Sério mesmo que ele vai me deixar de lado?" Bufou. Isso estava acontecendo com Mais frequência. Ela não gostava nada disso. A loira ouviu a campainha, os amigos dele, reconheceu as vozes. Era isso? Enquanto eles se divertiam, Rin iria ficar ali entediada?

Não, não mesmo.

 A garota saiu de seu quarto e avisou a mãe que iria sair. Foi até a casa da única menina que considerava sua amiga, Neru. A loira sempre havia se dado melhor com os garotos, a outra loira era um caso à parte.

"Atende, por favor," Rin cruzava os dedos.

  — Rin?! Oi! Entra! — Disse a amiga, a mesma obedeceu e entrou na casa, logo, as duas foram até o quarto de Neru.

  — O que aconteceu? — perguntou a de cabelos compridos, presos em uma única maria-chiquinha. - É que você veio sem avisar...

  — Os meninos — A menor revirou os olhos — Eles queriam fazer "coisas de garotos".

  — Que machistas! — Exclamou — Mas todos quiseram isso? Até o Len-kun?

  — Na verdade, foi ele quem disse que não me queria por perto...

  — Sério?! — Se espantou — Nunca imaginei seu irmão sendo assim...

  — Nem eu! — Respondeu Rin se deitando atravessada na cama de Neru, cobrindo parte do vestido da bela adormecida estampada na colcha.

  — Ei, Rin,  eu... Posso te contar um segredo? — Neru se senta mais pra trás da cama para poder o rosto da amiga.

  — Claro! — ela sorri.

  — Promete que não vai contar para ninguém?

  — Prometo! Agora conta! — Exclama curiosa.

  — É que... E- Eu gosto do Len — Disse corada.

  Por algum motivo Rin ficou incomodada.

  — Serio?!

  — É! E quando nós crescermos, vamos namorar!

  — O que?!

  — Isso mesmo, vou ser sua cunhada, não é um máximo?

    Não, não era. Rin só não sabia o porquê de não concordar com aquilo.

  — Sim! - Forçou um sorriso.

 Na casa dos gêmeos, o loiro conversa com seus amigos. Ainda sim, queria que sua irmã estivesse ali. Tá, os garotos eram legais, mas nenhum deles era sua gêmea, nem nunca seria. Depois que eles fossem embora, Len decidiu que não iria sair de perto de Rin, seria o irmão mais chiclete do mundo!

 Quando escureceu, não havia passado muito tempo e os pais de seus amigos vieram busca-los. O loiro foi até o quarto de sua gêmea para chama-la.

  — Rin, eles já foram embora! Vamos fazer alguma coisa?

  Foi dito ao nada, pois ela não estava ali. Len começou a procura-la pela casa, mas nada. Resolveu ir até o quarto de seus pais, onde sua mãe assistia a algum programa infantil com a pequena Yuki.

  — Mãe, — Chamou — Você sabe onde Rin está? Não a acho em lugar nenhum...

  — Ela não está em casa, querido, acabou de ligar pedindo para dormir na casa de Neru...

  — Ah, tudo bem... — Fechou a porta.

  Len ficou confuso. Se Rin queria brincar com ele, então por que havia saído de casa? Pensando bem, ele que tinha dito que não a queria por perto.

Não era justo que ela ficasse lhe esperando.

O garoto foi para seu quarto e começou a ler um gibi qualquer em sua coleção. Foi quando a mãe o chamou.

  — Len, telefone para você! — O menino assentiu e caminhou até o lugar onde ficava o telefone fixo.

  — Len! — Era um de seus amigos.

  — E aí, Kiyoteru? — perguntou o loiro.

  — Não esqueça que amanhã vamos jogar contra os garotos do colégio UTAU.

  — Ah é, claro... Espera? Amanhã?! — Indignou-se.

  — É. Você vem, não é?

  Len não queria perder o jogo de futebol mais esperado do ano: Vocaloid vs. UTAU, de jeito nenhum, ele e seus colegas haviam treinado desde o início do ano para esse campeonato. Mas, por outro lado, ele queria passar à tarde com sua gêmea, e essa vontade estava ganhando.

  — Não dá para ser outro dia? É que amanhã eu queria fazer alguma coisa com a Rin...

  — Ah cara, fala sério! Não me diga que vai trocar um jogão para ficar fazendo coisas de menininhas com a fresca da sua irmã?

  — A Rin não é fresca!! - disse impulsivo.

  — Todas as garotas são! Por que ela seria diferente?

"Porque ela é a Rin. Ela é diferente, um diferente bom..." Sorriu ao pensar na loira. Len estava pronto para recusar o convite, mas aí pensou melhor, Kiyoteru e o resto de seus amigos iriam zoa-lo até a eternidade.

Seria uma bosta.

— Quer saber, eu vou ir!

— É assim que se fala! - desligou.

Após esse dia, Rin e Len foram se afastando cada vez mais, o que, obviamente, não fazia bem para nenhum dos dois...

////

Atualmente.

Pov. Len

Nunca gostei daquele cara.

Não que eu já tivesse concordado cem por cento com algum namorado de Rin, mas com Yuuma é diferente. Acho que é porque eu sei demais. Há uns três anos atrás que o conheci, não como "O namorado da minha irmã gêmea" e sim como um amigo.

Na época eu fazia futebol com ele, em um dia que Kaito faltou, fizemos uma dupla para um jogo. E por incrível que pareça nós nos demos bem, Yuuma era bem legal, até me deu dicas de como chegar na menina que eu estava afim. Alguns dias mais tarde, eu descobri que minha irmã era namorada dele, tudo bem, confesso que fiquei com um pouco de ciúmes, mas fingi ter ficado feliz por tê-lo como cunhado por dois motivos: um é que o clima entre eu e Rin estava tenso demais para eu falar qualquer coisa, nem parecíamos irmãos, e o outro é que Yuuma é um cara legal, que mal poderia acontecer?

 Um tempo depois, um dia eu fui à casa de Oliver, outro amigo meu, e vi aquele filho de uma puta ficando com outra garota. Senti muito ódio naquele dia e fui tirar satisfações. Por mais que não demonstrasse muito, Rin é minha irmãzinha e eu sempre a amei muito.

É claro que um garotinho de treze anos não iria ter chance com um cara de quinze. Acabei só sendo ameaçado, eu poderia viver com ele fazendo minha vida um inferno, mas e Rin? O que ele poderia fazer com ela? Um arrepio passou pelo meu corpo, só de lembrar o que ele havia falado naquele dia. Resolvi ficar quieto. Yuuma diria que foi uma boa escolha. Já eu não sei se escolhi o certo.

Também é muito tarde para voltar atrás. Ainda mais agora, que ela deve me odiar de vez. Passei quase quatro anos de minha vida parecendo ser indiferente a ela, e justo agora que estávamos nos falando, eu dou um jeito de estragar tudo.

Parabéns, Len! Ganhou o premio de idiota do ano.

Idiota... Foi disso que ela me chamou, não foi?

 — Rin, espera! - Ela não ouviu, só continuou subindo as escadas. Subi para meu quarto logo depois.

Abri a porta e vi que havia deixado meu computador ligado o dia todo. Aproximei-me para desligar, daí eu vi que tinha recebido uma mensagem dela...

Um simples "Oi" já me fez sorrir.

Já faz uma semana que estou falando com ela, Ayumi. No que eu entrei só para conseguir uma aliança besta, acabei ganhando uma amiga.

E, talvez, no futuro seja mais do que isso...

~FuckTheKawaii: Oiê :3

~LKSoul: Oi! Tudo bem?

~FuckTheKawaii: Sim ^^ E você?

~LKSoul: Mais ou menos "/

~FuckTheKawaii: Pq?

~LKSoul: Digamos que eu tenha brigado com uma amiga...

Não sei se posso considerar Rin assim, E... Eu não briguei com ela, exatamente.

~FuckTheKawaii: Calma, briga entre amigos dura pouco

~LKSoul: É que ela é como uma irmã pra mim....

Tá, na verdade ela É minha irmã.

~FuckTheKawaii: Então, mais fácil ainda dela te perdoar!

~LKSoul: Tomara que você esteja certa :3

~FuckTheKawaii: Sempre estou ^^

~LKSoul: Convencida ¬¬

Nós ficamos conversando por um bom tempo, até que resolvemos sair do computador.

~LKShinigami: Tchau! Até amanhã!

~FuckTheKawaii: Espera! Amanhã não vai dar para eu falar com você...

~LKSoul: Pq?

~FuckTheKawaii: É que eu vou sair com meu namorado.

~LKSoul: Você tem namorado?

~FuckTheKawaii: Não me diga... Está com ciúmes, Hiro-kun?

~LKSoul: Claro, já disse que gostei de você!

Acertei! Pelo menos isso!

Me despedi dela e fui dormir.

~~*~~

Acordei com o despertador, uma música que eu gostava antes, mas com o passar do tempo foi ficando irritante. Mais uma coisa que preciso mudar. Fiz minha higiene matinal e vesti meu uniforme, camisa branca, calça preta e gravata azul. Bem simples.

Desci as escadas.

Fui o primeiro a chegar, como sempre. Fiz o café para nós três, já que Otoo-san já tinha ido trabalhar. Quer dizer... Nem mesmo o ouvi voltando para casa ontem à noite. Não que isso fosse estranho.

Poucos minutos depois Rin apareceu.

— Ohayo — Digo. Ela não responde.

Eu sou muito idiota.

Depois do café, fui direto para a escola, e sentei em uma das carteiras no centro da classe 1-3. Oliver dizia algo quando cheguei.

— É sério, meus pais falaram que no meu aniversário de 16 anos vão me dar uma BMW!

— Mas eles não vão esperar até você conseguir alcançar os pedais? — Ironizei.

— Hahaha, Len, estou morrendo de rir. — Ele emburrou.

Oliver se implica muito por ter uma aparência muito infantil, ele não tem nem um e cinquenta e cinco de altura e sua voz nem mesmo mudou. Se eu não o conhecesse diria que ele tem uns quatorzes anos. Mais o mais legal é que ele fica irritado com isso!

— Oliver, aceite que até a “rainha dos anões” é mais alta que você! — Kaito diz rindo.

— E quem é essa? — pergunto.

— A Rin, claro.

— O que eu tenho? — Fala a mesma ao ouvir seu nome na conversa.

— O Kaito te chamou de rainha dos anões! — Exclamo Oliver, é, não é só a aparência que é infantil.

Minha irmã sorriu.

— Kaito, do fundo do meu coração, vai tomar no cu. — Ela infla as bochechas.

Meu amigo faz um coração com as mãos em resposta.

— Quer saber, — Rin diz — foda-se, pelo menos assim eu mando na Yukari e no Oliver. Obedeçam-me meus súditos. — Ela força uma voz autoritária — É claro que eu também vou precisar de um servo fiel para me ajudar a dominar o mundo! Kaito-kun, aceita esse cargo?

Kaito começa a rir da expressão da minha gêmea. Fingi não prestar atenção, mas não dava para negar, ela estava fofa e engraçada ao mesmo tempo.

— Claro, minha princesa. Só saiba que não sou de confiança, posso acabar te matando para conseguir o poder sob seus súditos.

— Mas você é um “girafo”. Não poderia mandar no MEU reino! Preciso de outro servo. Vou procura-lo depois o informo, ó sir. Girafo, meu fiel... — pensou um pouco — bobo da corte!

— Virei bobo da corte agora?

Ela sorriu desafiadora.

— Claro.

Minha irmã saiu de perto da gente e voltou com suas amigas.

Ficamos conversando o resto da aula, enquanto uma professora que nem me preocupei em perceber quem era, explicava a matéria.

Um tempo depois o sinal para o intervalo tocou. Nós fomos até o pátio, não demorou muito até que certa loira viesse até mim, Neru.

— Len-kun!! — Fez aquela voz enjoada que só ela tem.

— Oi, Neru — Reviro meus olhos.

Ela senta ao meu lado, quase em meu colo, e se agarra em meu braço esquerdo. Oliver me olhou com inveja.

— Len, — Sussurrou em meu ouvido — Não está afim de passar na biblioteca mais tarde, “estudar”, se é que você me entende... — Ao terminar de falar mordeu o lóbulo de minha orelha.

— Neru, quando você vai entender que eu não quero nada com você?

A loira deu um sorriso malicioso.

— E quando você vai entender foi feito pra mim?

Dessa vez, ela realmente se sentou em meu colo, de frente para mim. Apoiando sua mão direita em meu peito, sentado em cima de meu membro, de propósito. Por mais que não suporte ela, sou homem, então já sabe...

— Até mais, Lenzinho! — Dá uma risadinha inocente e enjoada.

Lenzinho? Sério, produção?

— Meu Deus, Len! Você é trouxa ou o que? — Oliver se espantou — A Neru tá praticamente está praticamente te estuprando e você não faz nada? Já reparou no tamanho dos peitos dela?

— Já. — Digo — Nem são lá grande coisa, Luka e Meiko são mais gostosas.

 — Mesmo assim, ela não sai do seu pé! Por que ainda não ficou com ela? — Ele pergunta.

Pensei um pouco.

— Por que eu não gosto dela, ué... —Digo.

— E daí? Não estou falando para você namorar ela! Você entendeu o que estou dizendo! — Ele diz em tom pervertido.

Reviro meus olhos.

— Um cara que nunca beijou, fica querendo me dar conselhos de com quem eu devo ficar ou não... Isso mesmo?

— Q-quem disse que eu nunca beijei? — Gaguejou.

Eu e Kaito rimos.

— Oliver, — Disse ele — Não precisa ficar com vergonha, somos amigos, não somos?

— E quem é que está com vergonha? Eu não! — Falou.

Nós nos entreolhamos, rindo novamente.

— Do que vocês estão rindo? — Disse estressado.

— Nada, nada, — Falou Kaito — Mas, voltando ao Len, eu acho que ele está super certo, se ele não gosta da Neru, não tem porque ficar iludindo ela. Só que com o jeito dela fica difícil...

— Pois é — falo — Ela não se toca.

—Quer saber! — Exclama Oliver — Se você não quer ficar com ela, eu fico.  Não venha me chamar de fura olho depois!

— Vai lá cara, boa sorte. — Digo.

Ele arregala os olhos.

— Ah, claro. Eu vou...

O loiro saiu de perto da gente e caminhou até onde Neru, Miku e Teto estavam.

 Essa eu quero ver.

— Oi, Neru! Tudo bem? S-sabe, eu estava pensando, você não está afim de ficar comigo um dia desses?

Ela franziu a testa.

— Se toca garoto — Respondeu — Você tem o que? Doze anos? Passe para o ensino secundário, depois você vem falar comigo.

Oliver voltou para perto da gente com a cabeça abaixada, ok deu pena dele...

~~*~~~

O sinal para a saída tinha acabado de tocar. Fiquei procurando minha irmã para irmos pra casa juntos, mas não a achava de jeito nenhum. Ate que vi uma amiga dela, a Gumi.

— Ei, Gumi! — A mesma olhou pra mim — Você viu a Rin por aí?

— Numa hora dessas? Deve estar em Hogwarts, ou se não no Acampamento meio-sangue!

O que?

A garota de cabelos loiros, Lily, que estava ao seu lado deu uma leve cotovelada em Gumi.

— Não liga pra ela, — Disse — Gumi quis dizer que a sua irmã já foi pra casa...

— Ah tá bom... — Digo meio desapontado — Valeu... — Saio em seguida.

De qualquer jeito, não era justo que Rin ficasse me esperando...

— Tadaima — Digo ao chegar em casa.

— Okaerinasai — ouvi a voz fina de Rin responder, estava na cara que ela fez aquilo apenas por educação, não havia vontade nenhuma em sua voz. Ela termina de tomar o copo de água que estava em sua mão e voltou para o andar de cima.

 Suspiro.

Fui até a sala e liguei a TV, não estava passando nada legal, então pensei em chamar meus amigos para virem aqui, e o fiz. Minutos mais tarde a campainha tocou, fui atender. Não era Kaito, muito menos Oliver. E sim aquele filho da puta.

— Yuuma. — Digo frio.

— Len — Ele respondeu em mesmo tom.

— Por que você voltou? Estava muito melhor longe daqui.

— Por que eu quis — Ele sorriu — Você cresceu Len, sua irmã também...

Yuuma fez um movimento suspeito, apertando as mãos, como se estivesse pegando em seios. Esse cara não sabe o que é respeito?

Cerrei meus punhos, e ele riu da minha reação. Como eu queria socar a cara dele...

— Calma aí, não pretendo fazer nada com a Rin-chan, se ela não quiser — Disse — Por mais que ela seja igual a qualquer outra vadia com quem já sai, tenho pena dela.

Eu ouvi isso? Ele chamou MINHA IRMÃ de vadia?

Por que ele não morre?

— A não ser que — Yuuma continuou — se você contar algo, já sabe, não é? O trato continua em pé.

Suspiro fitando o chão. Tenho ódio dele, muito, mas também tenho ódio de mim por não poder fazer nada. E o porquê desses três anos em que ele estava fora eu não ter contado nada? Bom, dois motivos: um é que achei que nunca mais iria precisar vê-lo, o outro é que achei que Rin não ia acreditar em mim, o irmão gêmeo que foi se afastando cada vez mais dela (por ser um retardado, que tinha medo de ser zoado pelos amigos.) ou em um garoto que ela realmente gostou, ou talvez até tenha o amado...

— Agora, por favor, seja uma pessoa legal e avise Rin que eu cheguei, cunhadinho. — Provocou.

— Cale a boca — o fuzilo com meus olhos, e em seguida os reviro. — Ô Rin, o babaca do seu nam... — A palavra “namorado” não saia da minha boca — O babaca do Yuuma chegou...

Ele sorriu satisfeito.

— Eu ouvi a campainha, Len, não sou surda... — Fala Rin, sendo grossa, enquanto descia as escadas.

Era impressão minha ou ela estava mais bonita que o normal? Ela usava um vestido rodado vermelho até o joelho, seu cabelo estava preso em um coque frouxo, e uma flor artificial em seu cabelo, se ela estivesse usando um kimono por cima, eu diria que ela estava fazendo cosplay da protagonista do anime Karakuri Burst*, pois estava muito parecida. E tudo para sair com esse viado do Yuuma, um cara que nunca vai merecê-la. A loira se aproximou do mesmo e o cumprimentou com um selinho.

— Tchau, — diz fria — Volto antes da meia-noite, não que você se importe...

Virou-se para sair, não quis nem mesmo ouvir minha resposta.

— Até outro dia, cunhadinho... — ele diz.

Vá para puta que pariu...

Alguns minutos mais tarde, meus amigos chegaram. A maior parte da noite, ficamos conversando sobre a operação "fazer o Oliver perder o BV", é claro que ele ficou negando, dizendo que já tinha perdido e o plano seria inútil.

~~*~~

Eu estava preocupado, minha irmã ainda não tinha chego. Já era quase meia noite. Cadê ela?

Foi no meio desse pensamento que a porta abriu.

— Tadaima! — Diz.

—Okaeri — falamos em uníssono.

— Kaito! — Ela o abraça.

— Loirinha! — Ele corresponde.

— Isso foi uma referência a minha altura? — Ela inflou suas bochechas, um pouco irritada.

Sorrio. Rin fica fofa assim.

— Interprete da forma que quiser — Provocou.

— Fica quieto, seu girafo!! — Ele ri e bagunça seu cabelo. — OK, eu vou subir trocar de roupa...

— Ei, fica aqui! — pediu.

— Hum... Tá bem, daqui a pouco eu vou...

Ela apoia sua cabeça no ombro de Kaito.

— Ah é, Oi Oliver, Len...

—Oi... — Oliver diz.

Não respondo.

Nós comíamos a pizza que havia chagado a pouco,

— E você, Rin, vai querer do que? — Pergunto cortando a pizza em fatias.

— Len, não acho que a Rin-chan vai te responder... — Fala Kaito.

Ela tinha adormecido.

— Kaito, — Diz Oliver — não se mexe, porque você vai acorda-la...

— Deixe que eu a levo pro quarto... — Digo pegando minha irmã no colo, segurei a parte traseira de seus joelhos, e um pedaço de sua costa.

Nem adiantava ir para o quarto dela. Estava uma bagunça, roupas jogadas para todo lado, é, ela tinha se arrumado de verdade para aquele filho da puta. Fui até o meu quarto. Deixei-a em minha cama e puxei um cobertor para cima dela.

Sorri. O mesmo sorriso que, até então, só Ayumi tinha conseguido tirar de mim.

 Rin ficava muito fofa dormindo. Fato. Isso me lembra da nossa infância, quando ela vinha até meu quarto para dormir comigo e eu fazia questão de ficar acordado até mais tarde, só para vê-la dormir. Dei um beijinho em sua testa e logo em seguida voltei para a sala.

Onde fiquei um pouco mais acordado com Oliver e Kaito, vendo TV e logo dormi, no sofá mesmo.


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Notas finais do capítulo

Gostaram???? Odiaram?? Please comentem!! O próximo não irá demorar muito, porque já comecei a escrever!!
Beijosss *3*