É com ele que eu estou escrita por Bia
PDV Bella
Havia se passado uma semana desde que fui visitar meu pai no hospital, e eu estava na casa do Edward.
Procurei por ele, que estava em seu escritório revendo uns prontuários médicos. Assim que entrei, ele olhou para cima e sorriu ao me ver.
Fui até ele e me sentei em seu colo.
— Tenho uma coisa para te contar. – digo cheirando o pescoço dele.
– O que? – Edward fala acariciando minhas costas.
– Tranquei a faculdade de direito e me inscrevir na de fotografia.
Ele se afasta para me olhar surpreso e eu dou risada.
– Sério Bella?
– Sim, e você é o culpado.
– Você está certa disso? Não quero que você tome essa decisão só porque eu falei.
– Não é só porque você falou. Analisei a situação e vi que esse era o melhor a ser feito. Eu estou reorganizando minha vida e percebi que nessa área também preciso mudar.
Ele sorri e me abraça.
–--*---*---
Era sexta á noite, e o Edward me levou para uma exposição de um amigo dele.
– Então, finalmente vou conhecer um de seus amigos. – Falo para Edward enquanto ele me guia com a mão em minhas costas para a entrada da galeria.
– Hum, é. O Eleazar é o mais velho de nós. Você vai gostar dele.
Um homem alto, de cabelos castanho claro está na porta recebendo os clientes e convidados e logo percebo que se trata do amigo do Edward.
– Masen! – ele exclama ao nos ver e Edward me solta para abraça-lo. – Só assim para eu conseguir te ver.
– Não exagere, Eleazar. – Edward o solta e me puxa pela cintura. – Essa é a Bella.
– A famosa, Bella.
– Bella, sim. Quanto ao famosa não sei. – Sorrio e ele pega minha mão beijando-a.
– Ah, o Edward só falava de você quando me ligou e creio que seja o motivo de eu ter conseguido rever meu amigo depois de anos.
– Não lembro de você tão dramático assim. – Edward comente e a fila atrás de nós aumenta. – Vou deixa-lo recepcionar os outros.
– Não vá embora sem falar comigo, e Bella espero que a exposição atinja suas expectativas. Aproveite a noite, querida.
Franzo o cenho e não tenho tempo para questiona-lo, pois Edward me puxa delicadamente para dentro.
– Porque ele falou aquilo, Edward? – pergunto deixando-o me guiar.
– Paciência amor! – ele beija minha testa e passamos a observar a exposição.
– Olha esse amor, parece com a foto que eu tirei da janela do avião quando fomos visitar seus pais. – Caminho mais um pouco e franzo o cenho. – Essa aqui parece com a que eu tirei de você lá no píer. Espera... – olho mais atentamente a foto e meu coração acelera. – Edward, esse aqui é você.
Começo a olhar superficialmente as outras fotos e vejo também as pessoas admiradas com a exposição. Eu travo no lugar e sinto o braço de Edward envolver minha cintura.
– Surpresa! – ele sussurra em meu ouvido.
– Eu não acredito. – Coloco as mãos na boca realmente surpresa sem conseguir desviar os olhos das fotos que eu havia tirado naquela viagem.
– Gostou? – ele prende um cabelo meu atrás da orelha e me viro para encara-lo.
Pego seu rosto entre minhas mãos e lhe dou um selinho.
– Eu amei. Quer dizer, isso é perfeito. Não sei como conseguiu convencê-lo a expor, mas eu amei Edward.
– Não precisei fazer muito. Só lhe dei umas três fotos e ele enlouqueceu querendo mais, dizendo que eram fotos muito boas e que mereciam uma exposição. Você é boa nisso, eu te falei.
– Obrigada amor, obrigada. – Agarro seu pescoço num abraço apertado.
–--*---*---
Era uma terça-feira em que eu estava na casa do Edward, pois era folga dele. Estavamos jogados no sofá e ele assistia a um jogo de futebol.
O que foi? – Edward me pergunta e levanto os olhos do notbook para encara-lo. – Você está mordendo os lábios e com a teste franzida. Você está surpresa. Descobriu o quê?
Baixo a tela, tiro as pernas de cima das dele e coloco o notebook na mesa de centro.
– Amor? - ele pergunta me observando.
– Eu passei. – sento de frente para ele. – Passei na Columbia, Edward.
O sorriso surge em seu rosto e eu acompanho, sorrindo também.
– Eu sabia, eu sabia que você passaria. – Ele me puxa para sentar em seu colo e o abraço apertado. – Espera... – ele me empurra pra trás para olhar meu rosto. – Você está feliz, não é? E vai aceitar, certo?
– Eu fiz a inscrição por sua causa, mas depois da exposição do Eleazar com as minhas fotos... Edward, foi indescritível o que senti quando vi minhas fotos e ver o quanto as pessoas gostaram. Vou fazer a matrícula por mim. Eu quero isso e te devo muito por ter me incentivado a tentar.
– Não fiz nada, o mérito é seu. – ele acaricia meu rosto e suspiro.
– Vai ser difícil pagar as mensalidades, porque gastei boa parte com a faculdade de direito. Mas dou um jeitinho.
– E o mais importante, estou aqui por você e para você. - ele diz e me beija. - Vamos ligar para o Emmet e a Rose para nós sairmos e comemorar.
–--*---*---
— Eu estou muito feliz por você ter conseguido isso, Bella. - Rosalie diz emocionada.
Fomos ao Boteco do Camarão e eu havia acabado de contar a ela e ao Emmett sobre a faculdade.
— Rose...
— Ai droga, me da um abraço vai. — ela me puxa para abraça-la enquanto uma lágrima escorre de seus olhos.
Emmett e Edward sorri olhando para nós duas.
— Desde quando você ficou tão chorosa assim? — pergunto enquanto ela me solta.
— Desde que eu engravidei! — ela diz me olhando com os olhos brilhando. — Nós conseguimos Bells, eu tô grávida.
— Ai meu Deus Rosalie. — falo e abraço de novo. — Isso é maravilhoso.
— Caramba, agora são duas chorando. — Emmett diz nos fazendo rir.
E assim passamos a noite, comemorando a minha faculdade e a gravidez da Rosalie.
–--*---*---
Alguns meses depois...
O Eleazar havia conseguido um ensaio de uma gestante, no Central Park.
Era sábado de tarde, e eu estava fotografando a Ana que era a gestante e o Eleazar estava me ajudando.
Ajeito a Ana em uma nova pose, quando uma mulher chega falando com Eleazar.
– Meu querido, quanto tempo.
– Como vai Heide? – Eleazar pergunta enquanto a abraça.
– Estou ótima. Mas me diz, onde ele está? – o tom da voz dela demonstra que está ansiosa.
Me concentro em meu trabalho, tirando as fotos.
– Você não tem jeito. Ele está vindo ali. – Escuto Eleazar responder.
Me viro para ver de quem estão falando e franzo o cenho ao perceber que é o Edward. Ele quase para de andar ao olhar em nossa direção, mas continua vindo.
– Meu amor, eu não caibo em mim de tantas saudades suas. – ela diz e se agarra em Edward num abraço completamente íntimo e indecente para se dar no meio de um parque.
O ciúme arde dentro de mim, mas engulo a seco olhando serio para ele que me encara de volta sem jeito, enquanto retribui o abraço dela.
– Heide. Quanto tempo. – ele a afasta, segurando-a pelo ombro.
– Pois é, me diga como você tem passado. – a tal de Heide apoia as mãos na barriga dele e então me viro para Ana.
– Que tal irmos até o lago? Tenho umas ideias legais. – digo querendo sair daquele lugar.
– Claro, Bella.
– Han, vou bem. Bella, deixa eu te apresentar... — Edward diz para a tal Heidi.
– Agora não. Estou muito ocupada. – Não o deixo terminar de falar de tanta raiva que estou.
Começo a pegar meus equipamentos e Eleazar me ajuda, percebo que ele está sem jeito.
– Hum, a gente pode sair hoje para beber? E fazer outras coisas se estiver disposto.
Minha câmera cai da minha mão ao ouvir o que ela diz e fico parada olhando para câmera caída.
– Bella, você está bem? – Eleazar me pergunta, colocando a mão em meu ombro.
– Preciso de um minuto. Me desculpe, Ana. Te encontro no lago, não vou demorar.
Digo e saio dali indo em direção a Starbuck. Preciso de café.
– Bella, espera... – Escuto a voz de Edward quando já estou um pouco afastada.
Continuo andando deixando a raiva se apossar de mim.
– Amor... – ele me puxa pelo braço e me solto virando para olha-lo.
– Não quero olhar para sua cara. Some da minha frente e leva aquele projeto de puta junto.
Lhe dou as costas e volto a andar de novo.
– Bella ...
Lhe dou o dedo do meio ainda de costas...
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Próximo capítulo só libero se tiver mais comentários.
É só esse retorno que tenho para saber o que estão achando. Mais de 100 acompanham a história, e só 3 comentam.
Comentem, recomendem... :)
Cenas do próximo capítulo....
" - Você sabe, né? Que isso com ele não vai dar certo. – Ele diz acidamente me olhando com raiva. – Sabe porquê? Porque o problema está em você. Todo mundo se afasta de você, ou morre. Primeiro a sua mãe, depois a madrasta. Seu pai. Até o Gabbe que não tinha nada haver, morreu por sua causa. Você é tóxica, Isabella.
Minha fúria irrompe e sem pensar duas vezes lhe dou um tapa na cara com tanta força que o lábio dele se parte e sinto minha mão arder. Mas não ligo, eu estava entorpecida pela forma como suas palavras me atingiram. "