É com ele que eu estou escrita por Bia


Capítulo 6
006




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CAP 006

PDV Bella

Eu estava no apartamento do Edward. Ele passou a noite comigo e saiu hoje cedo para trabalhar enquanto eu ainda dormia, prometendo que chegaria no horário do almoço.

Eu estava muito abalada com a morte do Gabbe. Ele era meu serzinho, meu amorzinho e a forma como ele se foi ...

Balancei a cabeça para espantar os pensamentos e levantei da cama.

Estava tomando café quando a Rose me ligou.

— Como você está amiga? — ela perguntou e eu suspirei.

— Não estou muito bem, Rose. Mas vai passar. É que eu estava muito apegada a ele.

— Eu entendo. Mas vai passar sim. E eu tô aqui. Sempre estive e sempre estarei. Você quer vir passar a tarde aqui?

— Hum, Edward disse que chega na hora do almoço. Mas já que fiquei com ele esses dias, vou tirar a tarde pra você.

— Ótimo, vem pra cá. Emmet ta falando pra trazer o Edward também.

— Certo. Vou falar com ele e te aviso.

— Venham pra almoçar. Me confirma depois ta?

— Ta bem. Beijos.

Eu desligo e mando um whatsapp para o Edward, não quero atrapalhar ele no trabalho. Apesar de que ele falou que parava tudo para me atender.

Rose chamou a gente para ir almoçar lá.—
O que vc acha? —

Depois de enviar, fui lavar os pratos e quando acabei o celular vibrou avisando que tinha uma nova mensagem.

— Claro. Pra mim tá perfeito
— Vc está bem?

Sorrio e respondo a ele.

Estou bem sim. Agr volta a trabalhar, não quero q vc cometa um erro por minha causa. —

Ele me envia um emoticon sorrindo e outro enviando um beijo.

–--*---*---

Tínhamos acabado de almoçar, os meninos estavam jogando vídeo game e eu estava limpando a cozinha com a Rose.

— Como vocês estão, Rose? Como está o tratamento? — Eles faziam contagem de hormônios, pois queriam ter um bebê, mas a Rose tem problemas hormonais e era preciso fazer tratamento para conseguir.

— Na verdade, vamos retomar a partir da segunda feira. — ela diz corando. Rosalie Hale corando? Essa é nova.

— Como assim retomando? Vocês tinham parado? — eu segurei seu braço e a fiz me encarar. — Rose, o que você não está contando?

— Era pra ser uma surpresa pra você Bella. Nós contatamos nosso advogado e eu ... nós iniciamos um processo de adoção. Queríamos o Gabbe por sua causa. Pra dar uma vida melhor a ele. E também gostávamos dele. Mas aí aconteceu o acidente e ficamos sem reação. Por isso paramos com o tratamento.

— Por isso você ficou tão abalada no enterro? — eu sussurrei.

— Sim. Me desculpe amiga. Eu não ...

— Obrigada Rose. — eu a interrompo e a abraço. — Só de imaginar como seria a vida dele com vocês eu já me sinto melhor. Obrigada de verdade.

— Oh amiga — ela me abraça de volta e se afasta perguntando — E como você está?

— To tentando lidar com isso, deixar esse sentimento de culpa pra lá. O Edward tem me ajudado bastante.

— Eu percebo. Amiga, lembra sempre que momentos bons e ruins fazem parte da vida.. A diferença é que um marca e o outro ensina.

— Ah Rose. — ela me abraça de volta e nos separamos quando os meninos gritam chamando por nós.

–--*---*---

Eles nos fizeram jogar. Casal contra casal. No final, eu e a Rose perdemos. Não nos pergunte como.

Emmett ainda não tinha desistido de tentar ensinar a Rose. Eu e Edward riamos observando os dois. Edward estava sentado no sofá, e eu sentada no meio de suas pernas com seus braços ao meu redor.

— Não Rose, não. Esse botão é de chutar a bola, você não pode chutar pro time adversário. — Emmet falou visivelmente perdendo a paciência.

— Mas você disse pra chutar, Emmet.

— Mas era pra chutar pro gol. Você tem que virar.

— Você não me ensinou...

Eu dou uma gargalhada alta e Edward beija minha nuca que estava descoberta. Me arrepio toda e ele sussurra em meu ouvido.

— Quero te pedir uma coisa. — ele acaricia meu braço com as pontas dos dedos.

— O que você quiser.

Ele rir e fala:

— Cuidado que eu posso te pedir algo que infrinja a lei.

Eu sorrio e ele beija minha cabeça.

— O que você quer?

— To de folga no sábado e no domingo, eu quero ir hoje a noite passar o fim de semana com meus pais.

— Ah. — eu digo franzindo a testa. — Vou te ver só na segunda? — pergunto arqueando a sobrancelha.

— Não. — ele diz e sinto que ele está sorrindo. — Quero que você venha comigo.

Eu me viro para ele e pergunto:

— É sério? Quer dizer, você tem certeza? Absoluta?

— Absoluta. — ele coloca uma mecha de meu cabelo atrás da minha orelha — E acho que vai ser bom pra você respirar outros ares.

E eu apenas o abraço bem apertado.

–--*---*---

— Me avisa assim que chegar lá. — a Rose falou enquanto me abraçava. Ela e o Emmett veio para meu kitnet me ajudar a fazer minha mala. Na verdade ela veio me ajudar, enquanto o Emmett caçava o que comer em minha cozinha. Já o Edward foi para seu apartamento pegar suas coisas.

E agora estávamos no aeroporto nos despedindo.

— Rose, é só um final de semana. Não estou indo para a guerra. — eu falei enquanto tentava me soltar de seu abraço.

— Eu sei, mas você nunca passou tantos dias longe em sentido de quilômetros assim de mim não. — ela fungou e me afastou. — Vai logo antes que eu te prenda aqui.

Acenei para ela e o Emmett e caminhei ao lado de Edward que empurrava o carrinho com nossas malas, até o portão de embarque.

–--*---*---

Assim que nos sentamos no avião, eu na janela e Edward ao meu lado, ele começou a futucar sua bolsa.

— O que está procurando? — perguntei curiosa.

— Calma, você já vai ver. — ele falou sem tirar a cabeça de dentro da bolsa de mão.

Ele tirou um pacote de dentro, com os olhos brilhando e se virou para mim.

— Quero te pedir uma coisa.

— O que você está aprontando, Edward? — perguntei desconfiada.

— Tome. Abra. Depois te digo o que eu quero de você. — ele falou sorrindo e me entregou o pacote.

Eu o peguei de sua mão ainda desconfiada e abrir.

— Ai meu Deus, Edward. — falei assim que abrir e vi o que era. — É uma Phase One P65+. Essa câmera é uma das mais fodas que existe.

— Fico feliz que tenha gostado. Ela é sua.

— O que? Não, não. Essa câmera custa uma fortuna. Eu não posso aceitar. — falei tentando lhe devolver.

— Bom, a loja não aceita devolução. E eu não sei mecher nela. Fique Bella. Por favor. É um presente. — ele falou suplicante e eu voltei a olhar a câmera em minha mão. — Quero que fotografe cada pedaço da nossa viagem. Esse é o meu pedido.

— Eu não acredito que estou segurando uma Phase One P65+. — levantei meu olhar para Edward e falei. — Muito obrigada. Vou fazer o que você me pediu.

Eu ajeito a câmera e viro para nós dois.

— Vamos tirar a primeira foto.

Ele beija minha bochecha e eu tiro a foto.

–--*---*---

Assim que o piloto avisa que vai aterrissar eu fico nervosa. Começo a roer as unhas e a balançar a perna.

— Ei linda. — Edward diz tirando minha mão da boca e pondo uma mão sobre minha perna fazendo ela parar de balançar. — Porque está nervosa assim?

— Eu vou conhecer seus pais. Você tem noção do que é isso?

— Absoluta. — ele diz rindo. — Mas fica tranquila ta? Minha mãe sabe de você, ela sabe que você está indo e está muito ansiosa pra te conhecer.

— Ela sabe de mim? Ai meu Deus, e o que você disse? Que eu sou o que sua? Porque eu não sei o que somos. Ai meu Deus Edward, eu não devia ter vindo.

— Ei, Bella. — ele acaricia um lado das minhas bochechas — Calma. Confia em mim tá? Por favor. E tenta não se desesperar.

Eu o encaro e acabo por acenar com a cabeça e respiro fundo tentando me acalmar.

Assim que o avião pousa, nós saímos indo em direção a esteira para pegar nossas malas. Ele as coloca num carrinho e eu o sigo.

Ao chegar no saguão principal pergunto a ele:

— Onde eles estão? — olho ao redor tentando reconhecer alguém das fotos que Edward me mostrou outro dia.

— Eles não estão aqui. Pedi pra não virem e nos esperar em casa. Achei que você ficaria a vontade.

— Edward — eu digo suspirando e paro de andar enquanto ele acena para um táxi — Não precisava fazer isso.

— Shii, fica tranquila. Minha mãe também achou melhor — ele diz e me dá um beijo na testa e vai colocar as malas no fundo do táxi.

–--*---*---

O caminho do aeroporto até a casa de Edward é feito em silêncio, ele apenas me abraça no banco de trás do táxi e me deixa com meus pensamentos.

Eu não sei como a família dele vai reagir e tenho medo que não gostem de mim.

O carro pára e eu suspiro, Edward aperta minha mão e sai do carro. O taxista desce e ajuda Edward a tirar nossa pouca bagagem do carro.

Olho pela janela do carro e a luz da varanda se acende. Meu coração martela em meu peito e respirando fundo eu saio do carro.

Edward paga ao taxista ao mesmo tempo em que um casal sai pela porta da frente.

— Edward meu filho. Quantas saudades! — a mulher abraça Edward que retribui sorrindo. O senhor sorrir e me olha me estendendo a mão.

— Oi, você é a Bella não é? — ele pergunta sorrindo enquanto aperta minha mão.

— Sim, sou eu. E o senhor é o pai de Edward. Prazer Senhor Cullen.

— Por favor, me chame só de Carlisle. — ele diz sorrindo.

— Mãe, também estava com muitas saudades.

Eu sorrio sem graça e baixo a cabeça.

— Ah, e você deve ser a Bella. — a mãe de Edward diz se virando para me abraçar. — Prazer em te conhecer querida, sou a Esme.

Ela me pega de surpresa ao me dar um abraço tão sincero e acolhedor.

— O prazer é meu Senhora Cullen.

Pelo canto do olho vejo Edward abraçar ao pai.

— Vamos entrar que está tarde. — Carlisle, pai de Edward diz e o ajuda a entrar com as malas.

Esme gruda em meu braço e me leva pra dentro de casa.

— Sei que vocês estão cansados da viagem, então deixei a mesa pronta para vocês comerem algo e depois vão descansar. Teremos amanhã e o domingo para conversarmos melhor. — Esme diz assim que entramos em sua casa tão aconchegante.

— Fique a vontade Bella, a casa é sua. — Carlisle fala com um sorriso de orelha.

— Vocês podem ficar no antigo quarto de Edward. — Esme diz sorrindo — Ai querido, nem acredito que você está aqui. — ela abraça Edward mais uma vez e ele retribui sorrindo.

— Venha querida, deixe-os a vontade. — Carlisle puxa Esme delicadamente e depois de darem boa noite sobem as escadas.

— Eles são uns amores. — eu digo para Edward enquanto andamos em direção a cozinha.

— Eles são minha vida. — Edward diz sorrindo e se senta na mesa.

–--*---*---

Acordo no dia seguinte e não encontro Edward no quarto.

Eu me levanto, faço minha limpeza matinal, tomo um banho e visto um short, uma blusa de alcinha, calço minhas havaianas e deço.

A casa está silenciosa e encontro Esme na cozinha coando café.

Ela sorrir quando me vê.

— Bom dia senhora Cullen.

— Bom dia querida. E por favor, me chame de Esme.

— Certo. A senhora quer ajuda? — digo sem jeito.

—Ah, tudo bem. Já acabei. — ela diz e termina de arrumar o que sujou.

— Hum, onde está o Edward? E que horas são? Eu dormi demais? — eu falo morrendo de vergonha.

— Ah Bella, está cedo. — ela rir — Ainda vai dar 07:00 horas, o Carlisle ainda está dormindo. Edward acordou mais cedo porque foi buscar a irmã na casa da amiga.

— Ah sim. A Alice.

— Isso, não precisa ficar envergonhada. Porque não me ajuda a colocar a mesa?

Enquanto estamos colocando a mesa para o café da manhã, Carlisle chega nos deseja bom dia e se senta.

— Edward foi buscar a Alice? — ele pergunta a Esme que suspira dizendo que sim.

— Olá famíliaaaa — uma jovem entra pela cozinha sorridente, ela abraça os pais e quando me vê sorrir ainda mais. — Ah, então você é a minha cunhada linda de quem Edward falou o caminho todo?

Ela vem em minha direção e me abraça apertado.

— Seja bem vinda a família cunhada. Eu sou a Alice. — ainda abraçada a ela eu sorrio e vejo Edward entrando na cozinha.

— Obrigada Alice. — eu digo ficando vermelha, afinal eu não sou a namorada oficial de Edward.

— Pare de envergonhar a Bella, Alie. — ele diz vindo em minha direção e me abraça assim que Alice me larga. — Oi. — ele fala e beija minha cabeça

— Ah, deixem de melação e vamos tomar logo café porque eu estou morreeeeendo de fome. — Alice diz e todos rimos indo tomar o café da manhã.

–--*---*---

Era tarde de sábado e a família de Edward estava reunida no quintal depois de ter almoçado. O tio de Edward chamado Arnold e um casal de primos dele, a Jane e o Alec junto com o filhinho deles de 3 anos, o Demetri.

Carlisle, Esme, Alice e Jane estavam jogando baralho. Edward estava dentro de casa fazendo alguma coisa com Alec, o tio Arnold estava sentado perto de mim, e eu estava sentada também com o Demetri no colo.

— Eu tenho 2 pares de copas. — Carlisle diz e coloca uma carta na mesa.

— Mentira, pai. — Alice diz e põe na mesa 3 cartas de copas.

Eles riem e se juntam para embaralhar as cartas. Eu sorrio para Demetri que começa a puxar meus cabelos.

Quando olho paro o lado, vejo Edward parado na porta do fundo me olhando com os olhos brilhando. Ele sorri para mim e eu também sorrio e baixo a cabeça envergonhada.

Ele é assim, meche com os meus sentimentos mais profundos.

— Ah Bella, venha jogar. Você e o Edward. Andem. — Esme diz e se levanta pegando Demetri do meu colo.

— Ah, eu não sei jogar direito isso. — eu digo me sentando e Edward se senta ao meu lado.

— É fácil, você só tem que se livrar de todas as cartas em sua mão. — Edward diz pegando as cartas que Alice separou para nós.

— Boa sorte Bella. Ninguém ganha do Edward nesse jogo. — Alec diz rindo.

Todos vão colocando uma carta na mesa e falando o que tem na mão. Edward diz:

— Eu tenho um par de às.

Eu olho para minha mão e tenho 3 cartas de ases.

— Mentira. — eu digo olhando fixamente para Edward.

Ele me olha estreita os olhos sorrindo.

— Uuuh — o coro se segue pela família dele.

— Você tem certeza disso? — Edward diz olhando para mim.

Me inclino para ele e coloco as três cartas de às na mesa e digo:

— Mentira!

— Uuuuh Bella, mandou ver. — Alice diz empolgada.

Edward rir coloca todas as suas cartas sobre mesa.

— Estamos só começando. — ele pisca para mim.

---*---

Depois de várias rodadas, Esme traz um jarra de suco para nós.

— Como está o placar? — Esme pergunta colocando o suco na mesa.

— A Bella ta dando uma surra no Edward. — Alice diz se acabando de rir.

— Eu tenho 1 par de copas. — Edward fala olhando para suas cartas.

Eu olho para Carlisle que acena com a cabeça, depois olho para Jane que pisca e Alec que olha para as cartas de Edward e nega com a cabeça.

— Mentira — eu exclamo com vigor.

— O quê? — Edward diz olhando para mim horrorizado e eu gargalho.

— Você ouviu. É mentira.

— Aaah, não é possível. — ele diz jogando as cartas na mesa.

Todos se acabam de rir. E vamos para uma nova rodada.

É uma partida tensa.

Olho para as cartas que tenho e Edward fala de novo:

— Tenho uma mão fechada de reis. — ele diz sorrindo ironicamente.

Carlisle franze o cenho e nega com a cabeça e Jane faz o mesmo. Olha pra Alec que está coçando a orelha e negando também.

Nessa hora Edward levanta a cabeça e olha para Carlisle, depois Jane e Alec e começa a rir jogando as cartas na mesa.

— MENTIRA — e rindo, ele grita apontando para os seus parentes. — MENTIRA — todos nós rimos da reação dele. — Todos vocês são uns trapaceiros. Eu vou ficar com o Dimi que não engana a ninguém.

Ele pega Demetri e vai pra dentro de casa com ele.

— Obrigada querida. Ninguém aguentava mais o Edward se achando porque ninguém conseguia ganhar dele. — Esme falou ainda rindo.

— Ninguém? E as outras namoradas dele? — perguntei a ela.

— Outras? Você é a primeira quem ele traz aqui. — ela vem e me abraça apertado. — Não o magoe, Bella. — eu paraliso com tamanha sinceridade que ela mostrou com um simples abraço.

–--*---*---

No finalzinho da tarde Edward me leva para passear no píer e pega a moto de Alec e inventa de me ensinar a pilotar.

Eu estou montada na moto e Edward em pé do meu lado.

— Largue devagar a embreagem. — ele diz e eu solto.

A moto sai andando bambeando e eu grito rindo. Pelo retrovisor vejo Edward correndo atrás da moto e se apoiando no banco, ele pula pra moto e segura minha cintura.

Passeamos pelo bairro até que paramos para tomar sorvete. O que acaba virando uma lambança porque ele suja meu rosto de sorvete e eu sujo o dele todo.

Na volta pra casa, a chuva acaba pegando a gente e chegamos encharcados.

Nós rimos demais e quando entramos no hall da casa, Esme aparece rindo de nós dois molhados.

— Vão tomar um banho e se secar antes que fiquem resfriados.

— Quer um abraço mãe? — Edward diz indo em direção a ela que dá um passo para trás.

— Nem pense nisso, Edward Cullen. Vão logo se secar que o jantar daqui pouco está saindo.

Ela sai em direção a cozinha e Edward se vira para mim rindo.

— Vem, vou pegar uma toalha pra você tomar banho.

Vamos até o banheiro e enquanto eu espremia a minha blusa que ainda estava encharcada, ele mechia no chuveiro.

— Olha, esse chuveiro é maluco. O quente é frio e frio é quente. — enquanto ele fala eu suspiro e me sento na tampa do vaso sanitário. — Você tem que abrir tudo.

Ele se vira e me encara.

Eu olho para ele e digo:

— Eu adoro tudo nessa casa. Barulhos, cheiro. — e olho ao redor.

— Ah, os cheiros é do tio Arnold.

Eu sorrio para ele, mas ele percebe que o meu sorriso não chega aos meus olhos.

Ele se ajoelha a minha frente e coloca uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha.

— O que foi, Bella?

Eu seguro as lágrimas e sussurro:

— Quando a sua mãe me abraçou, ela me abraçou de verdade, Edward. — as minhas lágrimas começam a descer e minha voz embarga. — Ela me abraçou de verdade só porque ganhei um jogo de cartas.

Eu começo a chorar e ponho a mão no rosto.

— Ei, Bella. — ele acaricia meus braços. — Olha pra mim vai. — ele suavemente tenta tirar minhas mãos do meu rosto e quando consegue ele enxuga minhas lágrimas com a ponta dos dedos. — Meu bem, isso é bom.

Ele olha em meus olhos e diz:

— Sorria. — eu o encaro séria. — Vai me dá um sorriso.

E eu abro os dentes, não é bem um sorriso.

— Ta bom, ta legal. Pode parar agora tá me assustando. — ele diz e eu sorrio de verdade, e abaixo a cabeça encostando minha testa na dele.

Ele me puxa pela nuca e me beija suavemente. Eu olho em seus olhos e suspendo os braços. Ele engole a seco, sorrir e tira a minha blusa se levantando no processo. Já em pé ele suspende os braços e eu sorrio, pegando na barra da camisa dele e me levanto também tirando sua roupa.

Ele me beija novamente e terminamos de nos despir. Ele me abraça pela cintura e me puxa para debaixo do chuveiro.


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