Sweet Canada escrita por Anne P


Capítulo 2
Capítulo 2 ➳ Lebre em território de lobo




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 Olhava para o teto de cor creme freneticamente como se algo chamasse minha atenção, mais naquele teto sem graça nada chamava minha atenção. Já deveria ser por volta das cinco e meia da manha e deveria estar acordada desde as quatro, não tinha sono, contudo minha vontade era de estar dormindo.

 Levara dois dias para eu e mamãe conseguirmos deixar a casa em ordem, era móvel para todos os lados e tenho que admitir que minha vontade muitas vezes fosse deixar isso para lá e jogar-me na cama dizendo foda-se.

Meu quarto estava agradavelmente bom, era o quarto que eu nunca sonharia em ter em Londres, estava preocupada demais em tentar-me afastar – inutilmente – de meu padrasto, e acabara deixando toda minha adolescência de lado. Não saia com meus amigos, e não sabia dizer se realmente tinha algum, todos pareciam somente colegas, não comia pizzas, chocolate e outros com frequência, não tinha um quarto digno de uma adolescente, cheio de poster, fotos e algo do tipo.

 Acho que as únicas coisas que fiz ao longo desses nove anos que pareciam atitudes dignas de uma adolescente, fora fazer minhas tatuagens, começar o péssimo hábito de fumar e a automutilação que felizmente estava perdendo esse costume. Não me considerava uma adolescente problemática, justamente por que nunca dei dor de cabeça a minha mãe, ambas tinham problemas maiores para nos preocuparmos. Eram apenas hábitos que adquiri com o tempo.

 Meu primeiro e único namorado tinha tatuagens e eu as achava lindas, ele me incentivara a fazer-me a primeira, que era uma pequena âncora nas costelas, eu tinha somente quatorze anos e ao perceber que nem minha mãe muito menos meu padrasto sabiam do meu feito senti-me corajosa a fazer outras duas, duas patas caninas atrás da orelha direita que conseguia tampar muito bem com o cabelo, e um planeta em cada um dos meus dedos da mão esquerda. Gostei tanto dos resultados que infelizmente esqueci-me de escondê-las antes do jantar, meu padrasto viu e não preciso dizer que o mesmo me batera e muito, por me achar uma vagabunda e minha mãe me aconselhara a terminar com meu namorado, para meu próprio bem.

  Meu corpo se arrepiara ao lembrar-me da surra, e me encolhi mais em baixo da grossa manta de cor azul-escuro. Olhei pela janela parcialmente fechada pelas cortinas ao meu lado e vi que estava a começar amanhecer, estiquei o braço até a cabeceira, onde em cima da mesma estava meu celular enquanto carregava, o desconectei do carregador e desbloqueei a tela com a luz do aparelho quase a me cegar.

 Eram exatamente quinze para as seis, e hoje eu teria meu primeiro dia de aula. Ontem eu e Samantha ficamos quase a manha toda fazendo a matricula no colégio, comprando os materiais e cuidando do transporte que viria-me pegar, fora a secretaria do colégio que ficara vinte minutos tentando-me explicar como funcionava o ensino por aqui, que era diferente do de Londres.

 Teria que estar no ponto de ônibus daqui duas horas e quarenta e cinco minutos e meu ânimo era de dar pena. Estávamos no final de Outubro e o ano letivo já havia começado há quase dois meses, e alunos transferidos após o começo das aulas chamavam muita atenção, uma atenção que eu não queria.

 Passara a maior parte de minha vida após os quinze anos tentando não chamar atenção e fazendo com que as pessoas ficassem a uma distancia segura, não gostava de explicar para todos a cada cinco minutos o motivo de em sempre ser a única a continuar usando blazer mesmo quando estivesse calor, não queria que as pessoas se aproximassem matinha os poucos amigos/colegas que sempre tive mantendo-os em uma distancia segura que eu não me sentisse tão solitária, mas que também de modo que não precisaria dar-lhes satisfação sobre minha vida.

  Agora sem Misha – meu padrasto – para me preocupar, tudo ficara tão confuso. Acostumara-me a esse modo de viver, e não me acostumaria a outro tão fácil era como tirar um animal de seu habitat natural e levasse para outro lugar, poderia levar anos e anos para se acostumar – alguns chegavam a morrer por não conseguir.

 Procurei meu fone de ouvido entre as cobertas e o coloquei, procurava algo em minha playlist que me fizesse dormir por pelo menos uma hora, caso contrário os alunos da nova escola não teriam uma boa impressão minha. Contentei-me com uma música qualquer de Lana Del Rey, e fechei os olhos ao som de Once Upon A Dream.

 Adoraria falar que acordei após exatamente uma hora e vinte minutos e passei minutos em frente ao guarda-roupa escolhendo uma roupa que passasse uma boa impressão aos meus novos colegas de sala, contudo não foi isso que aconteceu. Acordei vinte minutos atrasada, e não podia-me dar o luxo de ficar escolhendo uma roupa boa para meu primeiro dia de aula ou ficaria sem café da manha.

 Peguei uma calça jeans qualquer em meu guarda-roupa, juntamente com uma blusa branca de alças e uma blusa de mangas compridas bege com a cara de um lobo na frente – era minha blusa de frio preferida. Fazendo rapidamente minha higiene matinal e trocando de roupa, voltei para o quarto à procura de meu All Star e um par de meias, e xinguei-me muito ao ver que ainda precisava por os cadarços em ambos os pés, e após dez minutos perdidos pondo o cadarço e colocando o tênis penteei rapidamente as madeixas de meu cabelo loiro escuro que batia alguns dedos abaixo do ombro.

 Andei pelo corredor com minha mochila simples de cor bege nos ombros, ao chegar à cozinha a pus em um canto em cima da mesa retangular de tampão de vidro e sentei-me na cadeira, onde minha mãe estava de frente para o fogão cantarolando alguma música popular de sua época.

— Bom dia minha Harper. — Falou virando-se para mim com um sorriso nos lábios. — Como hoje é seu primeiro dia de aula fiz um café da manha ao estilo Canadense, Ivana disse que eles adoram Waffle e Panquecas com Xarope de Bordo, então peguei a receita em um site da Internet e fui naquele mercado que fica aberto vinte quatro horas por dia. — Falava animadamente pondo dois Waffle em meu prato, tive que me segurar para não pedir que parasse um pouco e respirasse antes de prosseguir.

 Peguei o xarope de Bordo e o coloquei em cima dos Waffles antes de levar um pedaço à boca, minha mãe olhava-me esperançosa na esperança que eu os aprovasse, e realmente estavam muito bons. — Estão ótimos. — Acalme-a de boca cheia, antes de levar uma xicara de café aos lábios.

— Que ótimo. — Suspirou aliviada. — Sabia que não tinha comprado aquele fazedor de Waffles atoa. — Sentou-se na cadeira ao meu lado se servindo de uma fruta antes de comer o Waffle. — Como se sente indo para uma escola nova?

— Até que não é tão ruim, não vou sentir falta nenhum pouco de fazer a gravata todo dia de manha. — Samantha riu com meu comentário e começa a afagar meus cabelos, olhei para os olhos verdes da mesma que herdara, e pude ver a alegria em seu olhar.

— Passamos por tanta coisa, e agora estamos livres. Eu sei que você não gosta nenhum pouco de ter-se mudado ainda mais para um lugar tão distante. A única coisa que eu quero é-te ver feliz.

 Segurei sua mão com delicadeza e sorri para a minha mãe. — Eu também quero-te ver feliz, mãe.

 A morena a minha frente sempre fora chorona, chorava por praticamente tudo que mexesse seu pobre coraçãozinho. Nesse momento seus olhos estavam prestes a se encher de água novamente, a puxei para um abraço desajeitado para não sujar seu cardigã rosa do xarope de bordo que melecava minhas mãos.

 Depois de alguns minutos tive que me afastar encarando o relógio vermelho da cozinha, estava na hora de pegar minha mochila e ir para o ponto de ônibus. Samantha se virou para trás também olhando para o relógio e deu um leve sorriso enquanto acenava a cabeça, indicando que eu podia ir, levantei-me e fui atá a pia onde lavei as mãos e bebi um copo de água, andei até a mesa e peguei de cima da mesma minha mochila, e antes de sair porta a fora pude escutar minha mãe dizer um, Boa Aula.

 Segui as instruções que minha mãe fizera-me decorar no dia anterior, vire à direita e ande reto ate a esquina com o grande carvalho logo ao lado você vera a placa do ponto de ônibus e é lá que você deve espera-lo. Fiz exatamente o caminho olhando para as nuvens no céu que deixavam o dia nubloso, e mais frio do que já se encontrava.

 Ao chegar ao ponto de ônibus, acabei encontrando outros alunos por lá também duas garotas e um garoto que conversavam entre si de maneira animada demais para meu ponto de vista, o garoto fora a o primeiro a me notar fazendo logo as garotas desviarem sua atenção para mim, uma delas me olhara de cima a baixo e ver que eu a olhava não a intimidara nada.

 Encostei-me no carvalho e esperei pacientemente o ônibus enquanto os estudantes ao meu lado voltaram a conversar animadamente enquanto eu escutava Adele em meus fones de ouvido. Não demorara muito para eu ver o grande ônibus amarelo aparecer ao horizonte, era exatamente como os filmes adolescentes que já assistira mostravam. Nunca me imaginara pegando um ônibus desse, principalmente por que não eram assim os de Londres e as escolas tinham regras claras, somente alunos que morasse a mais de cinco quilômetros da escola o usariam e eu sempre morei perto do colégio e quando a escola primária era muito longe sempre teve meu pai – ou Misha – para me levarem.

 O ônibus parara bem em frente ao carvalho que me encontrava, tivera que dar somente alguns passos até a porta, onde dos três outros adolescentes, eu fui a primeira a entrar por estar mais perto. Era uma multidão de jovens que faziam um barulho imenso impossível de se escutar do lado de fora do ônibus.

 Minha vontade fora de sair correndo e correr até a escola, e ficar bem longes daquelas pessoas que pareciam animais desconhecidos para mim, me sentia uma lebre em território de lobos e por mais que corresse, seria pega e morta no final.

 Suspirei alto o suficiente para o motorista olhar-me, como se estivesse se perguntando internamente o motivo da aluna nova ainda não ter-se colocado em seu lugar e procurado um acento para se sentar. Não demorou muito para fazer isso, sentei-me no banco logo atrás do mesmo onde os dois acentos estavam vazios, diferente do restante do ônibus onde de todos os acentos duplos que havia de ambos os lados do ônibus pelo menos um deles estavam ocupados.

 Quando o automóvel começou a se mover olhei para trás, dos quase quarenta alunos que estavam ali, não era como se todos ali presentes se incomodassem com a chegada da aluna nova, eu era insignificante em suas vidinhas então foram poucos que notaram minha presença no ônibus, e a maioria pareciam ser os amigos dos três estudantes que estavam no ponto de ônibus comigo.

 Olhei a janela a paisagem passando eram árvores e casas de diferentes tipos até que as casas começaram a mudar e ficarem mais modernas e luxuosas e depois começou a aparecer alguns prédios, e não estava mais em meu bairro e isso intensificou o frio na barriga que sentia desde que fechara a porta da nova casa.

 Não demorou muito para o ônibus parar no estacionamento feito especificamente para ônibus que ficava ao lado do colégio, os alunos que se encontravam no automóvel saíram rapidamente alguns empurrando outros, e acabei sendo a última a sair. Fiz questão de anotar o número do ônibus mentalmente para não confundi-lo com os outros três ali presentes, o meu era o número 005— meu número da sorte.

 Andei em direção do colégio, seguindo o fluxo dos estudantes que haviam saído do ônibus. Ao entrar no colégio me senti uma intrusa no formigueiro com tantas pessoas indo e vindo, no dia de minha matrícula ganhara duas cópias da chave de meu armário e o papel com meus horários com nome das salas e dos professores. Andei pelo extenso corredor do segundo andar a procura do armário 329, e eu já teria desistido de encontra-lo se infelizmente dentro do mesmo não tivesse todos os livros que usaria durante toda minha estadia nesse colégio.

 Quando estava quase a desistir, finalmente encontro o maldito e ponha maldito nisso, além do armário ser minúsculo ele ficava no chão com três outros em cima do mesmo, para abrir ele precisaria no mínimo sentar no chão. Suspirando audivelmente sentei-me no chão – contra minha vontade – e o abri, encontrei uma pilha de livros dentro do mesmo e coloquei em minha mochila somente os livros correspondentes ás aulas que teria antes do intervalo.

 Após fechar o zíper da mochila o som do sinal se fez audível e tive que me levantar rapidamente para não ser pisoteada por quatro alunos do que parecia ser o time de basquete, pus a mochila em meu ombro e fui para minha primeira aula, procurei pela sala que tinha visto durante minha procura pelo armário, e após alguns esbarrões aqui e outros ali, e quase ter batido de cara com a porta do banheiro masculino a encontrei, onde uma mulher de pele bronzeada e cabelos cacheados presos em um coque mal feito, estava em pé ao batente da porta esperando os alunos entrarem.

 Movi-me com dificuldade até a porta e entrei pela mesma onde a morena me lançou um olhar curioso, a sala estava quase cheia e minhas únicas opções de acento seria a terceira carteira da fileira do meio ou qualquer lugar da fileira da porta que estava totalmente vazia tirando um rapaz magrelo que se encontrava na ultima carteira, optei-me pela fileira do mesmo onde uma garota de um loiro bem mais claro que o meu sentava a frente da fileira, parei ao seu lado onde a mesma notou minha presença.

 Ela escrevia algo em seu caderno e parou para olhar em minha direção com seus olhos azuis. — O lugar atrás de você esta vago? — Perguntei e ela lançou-me um sorriso, que julguei ser devido ao sotaque britânico.

— Esta sim, pode se sentar. — Falou educadamente antes de voltar toda sua atenção a seu caderno, ignorando minha presença ao seu lado.

 Sentei-me na carteira, pondo minha mochila sobre a mesma. Não demorara muito para que os quatro jovens que faltavam na fileira da porta chegassem, um deles usava toca e uma blusa preta com mangas que marcava seu corpo magro e musculoso fora a tatuagem em seu antebraço que era uma explosão de cores laranja, rosa e amarelo. A garota que sentou a sua frente tinha os cabelos laranja pintado onde já era possível ver o castanho da raiz e seu cabelo era uma mistura de cacheado com ondulado, não tinha uma definição própria mais ainda era bonito.Já os outros dois rapazes que chegaram junto a eles pareciam-me tão normais que não se encaixavam com o cara tatuado e a garota de cabelos únicos.

 A morena que antes estava na porta, passou pela mesma a fechando. Era a Sra. Trubel a professora de religião da grade 12, ela me mandou um olhar que transparecia curiosidade e foi até sua mesa onde tirou uma pasta de dentro da bolsa preta e a abriu procurou algo na mesma e voltou-se para mim. — Você deve ser a aluna transferida de Londres, Harper May Anderson. — Acenei positivamente com a cabeça. — Boas Vindas sou Chloe Trubel.

 Não preciso dizer que após as palavras dela a sala toda olhou em minha direção. Não devia ser todos os dias que alguém transferido do outro lado do oceano Atlântico vinha para o colégio.  — Como você já deve saber eu dou aula sobre religião, na esperança não só de passa conhecimento a você sobre determinada religião, mas também mostrar-lhes que cada religião tem sua cultura, e como eu sei que na Inglaterra a outras culturas. Adoraria que você nos contasse um pouco sobre as diferenças entre aqui e a escola em que estudava.

 Neste momento meu sangue – literalmente – gelou, comecei a bater o indicador da mão esquerda na mesa em sinal de nervosismo e olhei para a educadora a minha frente com um olhar incrédulo. Ela iria mesmo fazer-me falar para a sala toda com era minha antiga escola?

— Bem... — Mordi o lábio inferior olhando de meu dedo que batucava sobre a carteira para a mulher a minha frente. — Era obrigatório o uso de uniforme, e é estranho não precisar mais fazer a gravata todo dia, e também tínhamos um ano amais no colégio que era o Sixth Form. Aprendemos a falar tanto francês como alemão desde a escola primária onde também eram obrigadas as aulas de música.

— Tive alguns amigos que já passaram certo período na Inglaterra, e realmente as pessoas dessa região são bastante bilíngues. — Compartilhou Sra. Trubel para o resto dos alunos, gesticulando com a mão de modo exagerado. — Novamente seja Bem-Vinda, espero que goste de Toronto. Agora continuando da aula anterior, vamos continuar a discutir sobre os Monges...

 A aula de Sra. Trubel era interessante, ela debatia com os alunos sobre a religião compartilhando com os mesmos suas experiências enquanto os mesmos tiravam dúvidas sobre os textos que tinham nos livros. As outras três aulas que tive antes do intervalo, foram iguais à aula de Chloe. Todos os professores perguntavam para mim algo de diferente entre aqui e Londres, vi ate que um trio de jovens que tinham duas outras aulas comigo reviraram os olhos já cansados dessa falação, minha sorte foi que nenhum exigiu que eu ficasse em pé perante toda a turma e me apresentasse formalmente.

 Quando o sinal para o intervalo tocara, novamente me vi naquela multidão de alunos que me levava em direção ao refeitório junto a eles – querendo ou não. Estavam servindo frutas e torradas com suco para o intervalo e pelo que escutei duas garotas atrás de mim comentando, a comida boa mesmo viria no intervalo de almoço.

 Peguei minha maçã e o prato de torradas e fui até a última mesa da cantina que se encontrava fazia e comecei a lanchar. Não tinha nada de muito assustador no refeitório, não havia aquelas divisões de mesa bizarras que entramos nos filmes, mas sempre que você olhava bem encontrava alguma garota esnobe ou um cara se achando o melhor de todos.

 Foi quando vi a garota de cabelos únicos da aula de religião olhando na minha direção e sorrindo, logo após pegara o cara tatuado pelo braço e o puxara em minha direção forçadamente. Ela se sentou a minha frente juntamente com o cara tatuado ao seu lado que ainda parecia descontente pelo ato da ruiva falsificada, contudo quando percebeu meus olhos sobre si me lançara um sorriso simpático.

 — Cara, deve ser tão legal morar em Londres. — Falou animadamente a ruiva. — Você já foi alguma vez na London Eye? Sempre foi meu sonho ir lá.

— Sim, meu pai me levara alguns meses após a inauguração. — Falei, lembrando-me vagamente sobre a tarde divertida que tivera com meus pais. — E até que não é tão incrível morar em Londres, é tão normal quanto viver aqui em Toronto. — Falei bebericando meu suco.

— Depois de passar minha vida toda aqui em Toronto, está começando a ficar chato por aqui. Menos quando o Justin Bieber resolve fazer aqueles shows maravilhosos dele, ai à cidade fica uma loucura, gente de muitas regiões diferentes vem ver ele. — Falou rindo, sozinha como se estivesse lembrado de algo muito engraçado e o garoto tatuado revirou os olhos. — Aproposito eu sei o seu nome e você não sabe o meu, como pude esquecer-me de me apresentar. — Deu um leve tapa em sua testa. — Sou Krista Louise Martins e esse é o Derek Arley.


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Notas finais do capítulo

➳ No Canadá os anos são chamados de grade, [...] grade 8 (8° ano), grade 9 (9° ano), grade 10 (1° colegial) e por ai vai.
➳ Em Londres eles tem um ano amais que é o 13° pré-universitário, e lá são divididos em Key Stage 3 (7º, 8º e 9º) Key Stage 4 (10º e 11º) Sixth Form (12º e 13º)
➳ Caso queira saber mais tanto do ensino em Londres, quanto ao do Canadá é só acessar estes links:
https://viveremlondresuk.wordpress.com/2012/10/30/sistema-de-ensino-em-inglaterra/
http://oitoronto.com.br/13741/elementary-e-secondary-schools-no-canada/
Sweet Canada também é cultura u.u
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