POV Summer

           Era sexta-feira e faltavam 29 dias para o Halloween. Estávamos na escola, Teresa e eu ouvindo Barbie falar e se programar sobre a festa que faria. Ela sempre adorava fazer festas e sabia organizá-las como ninguém. Sempre conseguia tudo o que queria, então não existia festas melhores que as da Barbie. A festa de Halloween da escola ano iria acontecer na noite de sexta-feira do dia 30. E a festa de Barbie no sábado.

— Ta legal, vamos hoje atrás de nossas fantasias! – Barbie decretou. A festa dela estava já com muitas coisas adiantadas, e eu sempre soube que nunca precisava me importar, sempre seria perfeita. Teresa e eu só dávamos algumas opiniões caso Barbie quisesse. Quanto á fantasia, iríamos precisar de duas. Uma para escola e outra para a festa de Barbie. A loira não deixava nenhuma de nós repetirmos fantasias, e muito menos alugar/comprar em algum lugar da cidade (para não correr o risco de ter mais alguém com uma fantasia igual). Iríamos a uma cidade vizinha para escolhermos as nossas.

— Ai que ótimo! Estou ansiosa! – Terry disse saltitante. – O bom de terem obrigado á só entrarmos com fantasias de terror na festa da escola, é que poderemos ter duas fantasias bem diferente!

 - Verdade. As mais originais vão ser as da minha festa! – Barbie disse se achando.

— E os convites? – Perguntei.

— Entregaremos segunda. – Bie me respondeu.

— Certo, nenhuma mudança não é?

— Vamos convidar toda a escola, pessoas conhecidas e/ou populares das escolas vizinhas, mais uns amigos distantes meus.

— Quantas pessoas ao total? – Perguntei para confirmar.

— Cem pessoas. Não quero mais gente do que isso. Enviarei cento e trinta convites, para a margem de erros. – Nosso colégio era um colégio modelo. As turmas tinham somente uns vinte alunos, todos ricos, bonitos e inteligentes. Parecia horrível falando assim, mas era a verdade. Todos sabiam que na entrevista para entrar na escola eles mediam até a beleza das pessoas. No fim todos os formados acabavam sendo grandes profissionais, figuras importantes, pessoas bonitas. Mas é claro que a escola não tinha tanto papel nisso, era o berço de ouro na qual a maioria nasceu que os mantinham em alto nível.

— Quase todo do colégio não é? Sem Viviane na festa! – Teresa disse bicuda.

— Que ridículo não convidar só sua tia! – Falei sem pensar. As duas me olharam.

— Não quero ela perto do Vini!

— Cara, os dois nem se falam.

— É, isso é verdade amiga. Meu irmão está sendo super ignorado por ela desde o que aconteceu entre vocês. – Barbie concordou.

— E não por menos não é? Então para de ser boba e confia em ti. Você é maravilhosa, e a Vivi está magoada com ele. Vinicius não tem chance com ela.

— É... – Terry pensou no que eu disse.

— E além do mais. Se sua tia não for convidada, sua irmã também não vai. Capaz de contar para sua mãe ainda.

— Depois da última, não existe mais nada que faça minha mãe ficar mais chateada comigo. – Teresa suspirou. – E tudo culpa da fofoqueira da Juliana. Então se ela não for também, não ligo. Ela prefere ficar do lado da Vivi do que do meu.

— Mas se a gente for ver, você armou para a Vivi né.

— Só que ninguém além de nós três sabemos! – Teresa gritou. Olhamos ao redor para ver se ninguém ouviu. Revirei os olhos.

— Ta amiga, o que você decidiu? – Barbie perguntou á Teresa. Esta suspirou de novo.

— Podemos convidar a Viviane. Ficarei de olho neles.

— Todas nós! – Bie disse segurando sua mão. Tive que sorrir. Se Teresa não conseguia deixar de ser louca por ele, o que poderia fazer?

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— Ai, estou com um pouco de dúvida! – Barbie falou. Estávamos a algumas horas na estilista decidindo nossas fantasias.

— Eu já escolhi. – Falei decidida. Eu estava cansada de passar frio no Halloween com as fantasias que escolhia, então dessa vez tentei escolher uma sexy, mas ao mesmo tempo mais coberta. – Para a escola vou de vampira, e na sua festa de Mulher Gato.

— Ótima escolha, você ficará linda! – Bettanny, a nossa estilista preferida de fantasias, disse. Havia provado algumas fantasias que ela tinha, e resolvido colocar ou tirar alguns detalhes. Ela vai fabricar minha roupa de mulher gato com minhas medidas Já a de vampira vai só ajustar.

— Eu decidi parcialmente. – Terry disse roendo as unhas. Barbie lhe deu um tapa na mão. Eu ri. – Ai!

— Para com isso!

— Ta! Enfim, a da escola eu escolhi. Vou de bruxa, com esse vestido maravilhoso aqui. – Falou pegando o vestido e sorrindo para a estilista. Ele realmente tinha ficado magnífico no corpo de Teresa. – Só que estou em dúvida com a festa de sábado, se uso um vestido clássico de Bela, ou o curtinho sexy.

— Depende do que você deseja dessa festa. – Falei sugestiva.

— Depende de que forma você quer chamar atenção. Pelo grande vestido maravilhoso, ou por suas belas pernas. – Barbie completou.

— Os dois ficaram lindos, mas o curtinho é mais moderno. – Bettanny terminou.

— Vou com o curto. – Teresa disse sorridente. Dei uma risadinha. Ela com certeza imaginou Vinicius a olhando.

— Barbie? – A estilista perguntou.

— Quero que você confeccione uma fantasia de cheerleader fantasma para o colégio. E para a minha festa vou ficar com a fantasia da chapeuzinho vermelho sexy. Vamos só adicionar mais coisas. – Barbie falou triunfante.

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Hoje fazia uma semana que Guilherme e eu estávamos conversando pelo celular. Conversas que me deixavam viciada, para falar a verdade. Mas aquilo era uma merda! No colégio nos olhávamos, porém quando estávamos perto só brigávamos. E mesmo brigando eu ainda sentia a necessidade de falar com ele, e a necessidade de ficar longe no colégio para não agarra-lo. Eu não queria ficar com ele, eu não queria aceitar o que estava sentindo. Eu não podia!

— Sum, como estou? – Terry perguntou parando na minha frente. Iríamos á uma festa, nós e toda nossa galera. Guilherme ia estar conosco. Agora seria a hora. Talvez bêbada eu decidisse. Se o beijaria de vez ou desistia dele pegando vários. Não podia continuar com essa idiotice infantil.

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POV Guilherme

            Eu estava ficando maluco! Já fazia umas semanas que estava achando isso, mas agora tinha certeza. Summer dançava com uma garrafinha de bebida na mão. Uma roupa que colava em seu corpo, seu cabelo balançando ao seu redor. Suor em seu rosto pelo calor dos movimentos. Tudo que eu pensava era que queria beijar ela ali mesmo, na frente de todos. Mas algo em mim gritava dizendo que era a idiota da Summer.

— When the lights turned down…– Bianca cantava perto de mim. A puxei pela cintura. Tinha que descontar o que estava sentindo em alguém. Dancei colando meu corpo ao dela, suas mãos em minhas costas e nuca.

— And we gonna let it burn, burn, burn, burn. – Cantei de volta. Ela me deu uma mordidinha na orelha e virou as costas. Continuou dançando com Luciana. Voltei o meu olhar para Summer que me encarava mortalmente. Ela sorriu de um jeito estranho. Contentei-me a sorrir de volta. Sum virou as costas, começou a rebolar sua bunda até o chão. Virei e comecei a gritar a próxima música com meus amigos. Era minha música preferida, e a de Vinicius. Só percebi Summer puxando Jefferson e os dois subindo em uma mesa. Ela dançava com a perna dentro da dele, rindo e cantando. Tudo bem, eles eram primos. Tudo bem, se odiavam. Mas aquilo me fez ficar irritado. Todos estavam olhando pra ela. Jefferson desceu e começou a beijar Barbie. Mal ela sabia que ele já tinha pegado outra garota.

— Ela não vai descer daí? – Perguntei pro Vinicius.

— Não tão cedo. – Ele respondeu rindo.

Yellow diamonds in the light

And we're standing side by side

As your shadow crosses mine

What it takes to come alive

            Bianca subiu com Summer. Sum derramou o resto de bebida em si mesma, fazendo um rastro pelo seu corpo. Vadia! As duas dançavam se tocando, e balançando. Dava pra ver a calcinha de Summer. Tinham vários caras ao redor da mesa gritando.

We found love in a hopeless place

We found love in a hopeless place

We found love in a hopeless place

We found love in a hopeless place

— Isso já é demais! – Resmunguei. Pedi mais bebida. Ia beber até não pensar em mais nada. Comecei a dançar com todas que passavam por perto de mim.

— Acho que alguém ta bebendo demais. – Vinicius disse pra mim. – Não ta na hora de parar? – Era verdade que eu já enxergava mais de um Vinicius na minha frente, mas não me importei.

— Ainda não! – Falei bebendo mais. Sarah e Camilly, duas outras garotas de nosso colégio se juntaram a nós. Começamos a dançar um por vez no meio. Jefferson foi o primeiro, fazendo as garotas soltar gritinhos. Jake no meio de sua dança passou a mão em seu abdômen. Summer arranhou-o quando ele chegou perto dela. Bufei. Camilly dançou de um jeito Cami de ser. Com seu cabelo bordo curto, magra e pequena. Dançava rindo contagiando. Luci no fim dançou de um jeito provocante, mas virada só para o Carlos. Aplaudimos. Barbie adorava ser o centro das atenções de uma forma glamourosa, sempre uma estrela. Jeff a puxou e nem a deixou terminar seu número. Bianca com certeza sabia ganhar corações, passava a mão por seu corpo sugestivamente, balançava o cabelo, sorria e mordia os lábios.

— Urrul! – Gritávamos incentivando. Dei um tapa em sua bunda quando ela a apontou pra mim. Ela sorriu e voltou ao seu lugar. Teresa foi à próxima, muito mais parecida com Camilly e Luciana. Dançou menos provocante que as outras, e nos ápices fez virada pro Vinicius. Vini aproveitou o embalo e dançou divertidamente. Ele era engraçado. Foi à vez de Sarah que fazia seus seios bem a mostra balançarem ao som da música. Ela tinha um cabelo castanho claro com as pontas loiras, um corpo lindo e um sorriso maravilhoso. Chegou perto de mim em um momento, a puxei e desci com ela até o chão. Summer assumiu o lugar dela logo depois. Todas tinham sido maravilhosas, mas aquela ruiva sabia muito bem o que fazia. Deu uma atenção especial a cada um da roda. Rebolando na cara de alguns, dançando colado, descendo em sua frente. Quando chegou a mim, ela me olhou com olhos serrados e um sorriso provocante, depois passou um dedo pela minha boca, desceu devagar pelo meu abdômen, parou com a bunda empinada bem em minhas partes baixas, depois subiu rindo. Voltou ao meio dançando animadamente. Todos gritaram. Consegui voltar a respirar. Ela me chamou com o dedo e eu fui para o centro sendo o último. Dancei chamando atenção. Também sabia como dançar. Olhei para Summer e vi que ela estava dançando com sua bunda colada em Jake. Aquilo era o suficiente! Puxei Camilly e Sarah para dançar comigo. Abri minha camisa, e elas gritaram. Deixei Cami dançando com os outros, e Sarah e eu fomos dançando para o lado. Comecei a beijar seu pescoço e colo.

— Ridículo seria a palavra que mais te definiria! – Escutei Summer falando atrás de mim. Me virei para olhá-la. Ela estava de braços cruzados.

— Qual o seu problema? – Perguntei estúpido. Fica se esfregando em outro e depois não me deixam em paz?!

— Que? – Sarah perguntou confusa.

— Ele não sabe como faz. – Sum disse fazendo de conta que estava se referindo á aquilo. Puxou Sarah para mais perto dos outros, pegou em sua bunda com uma mão e com outra puxou seu cabelo. Fiquei estático olhando Summer beijá-la com força. – É assim Guilherme! – Disse parando abruptamente. – Se quiser umas aulas me procura. – Falou piscando para mim. Saiu rebolando firme pra longe. Xinguei alto. Deixei todos pra trás sem entender nada.

— O que você pensa que está fazendo? – Falei empurrando Summer para um canto.

— Ei, seu idiota! Podia me machucar! – Ela gritou.

— Me diz qual o teu problema Summer?!

— Me diz o teu você porra!

— Cara você é uma babaca!

— Se enxerga! – Falou na minha cara. Senti vontade de beijá-la calorosamente, e foder com ela ali mesmo.

— Eu quero te beijar porra! Te morder, te chupar, deixar marcas em ti! Te comer! – Falei tudo não me importando com mais nada. Deixei a última parte para falar em seu ouvido. Senti ela arrepiar.

— Mas vai continuar querendo. – Ela conseguiu falar depois de um tempo. – Eu não vou ficar contigo!

— E por quê?

— Porque você é um babaca! Eu te odeio! – Sum falou correndo para um banheiro. Dancei o resto da noite com uma puta raiva. Eu sabia que ela me queria, e eu a queria. Queria de um jeito tão forte.

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POV Summer

            A balada tinha fechado, porém todos nós não estávamos a fim de ir para casa. Luci que não havia bebido dirigia o carro com as meninas: Bianca, Teresa, Barbie e eu. Vini da mesma forma dirigia o carro com os homens: Carlos, Jefferson, Jake e Guilherme. Suspirei dentro do carro. Guilherme. Eu queria tanto aquele merda. Passava a semana toda sonhando com ele, me masturbando para poder me controlar. Eu não tinha ficado com ninguém desde aquela sexta-feira que ele dormiu comigo. Eu morria de ciúmes dele. Só não queria acreditar no que aquilo significava. Continuei cantando alto. Nosso som era alto e o dos garotos também. Começamos a correr, um ultrapassando o outro quando tínhamos chances. Ainda bem que Luci era uma ótima motorista, a melhor de nós. Coloquei a bunda grudada no vidro de trás e Bi no banco da frente, quando os ultrapassamos. Carlos por sua vez, que estava no banco de carona deles, tentou beijar Luciana, quando eles nos ultrapassaram. Mostramos o dedo do meio. Ríamos como uns idiotas. Quase todos bêbados.

— Cara para aqui! – Gritei quando passamos por um lago de uma empresa.

— Por quê? – Luciana perguntou.

— PARA! – Gritei rindo. Ela foi estacionar, e as meninas gritaram pros caras nos seguir. Quando paramos e saímos do carro falei saltitante.

— Vamos nadar ali!

— O que? – Jake perguntou.

— Nadaaar! – Falei. Bianca riu.

— Nadar? – Luci perguntou assustada.

— Ta frio! – Teresa disse com os olhos arregalados.

— Você ta louca? – Barbie e Vinicius perguntaram. Dava pra ver que eram irmãos.

— Ah seus molengas! – Falei subindo a cerca que tinha. - Quem vem? – Perguntei

— Mas vai molhar a roupas! – Bi disse.

— Não seja por isso! – Tirei minha blusa. Muitos riram. Bianca começou a tirou o vestido dela.

— Eu vou! – Jake gritou rápido. Tirou a roupa também e ajudou Bianca a Subir. Joguei a saia e junto do salto e da blusa que ficaram pro outro lado. Pulei e corri pra perto do lago.

— Você é louca! – Guilherme disse ao meu lado. Ele não tinha se manifestado até então. Olhei pra ele. Só de cueca boxe preta. Senti meu corpo esquentar, esqueci até do frio. Ele olhava pro meu corpo também. Sorri.

— Sou louca mesmo. – Louca por ti. Completei no meu pensamento. Mordi meu lábio inferior.

— Estamos prontos! – Jake disse aparecendo com Bianca em suas costas. Carlos e Luci estavam logo atrás.

— Vamos logo antes que eu perca a coragem! – Luciane gritou. Rimos.

— E os outros? – Perguntei.

— Não querem! – Gui respondeu. Mostrei o dedo do meio pros quatro abraçados no capo da carro.

— Vai sum! – Teresa gritou.

— Vais contar? – Carlos perguntou. Luci tinha subido em suas costas.

— Quer subir também? – Gui me perguntou. Concordei. Subi em suas costas. Ele segurou firme em minhas coxas. Respirei fundo.

— No três! – Gritei.

— Três! – Bianca gritou atrás. Saímos correndo. Gritamos todos quando sentimos aquela água fria. Guilherme me jogou no chão e senti mais frio ainda. Jogamos água uns nos outros por um tempo e depois corremos rindo.

— Você é louca Summer! – Luci disse tremendo. Ela e Carlos se abraçavam.

— Super divertido! – Bi disse tocando na minha mão.

— Temos que fazer mais vezes! – Fale rindo. Me olharam assustados.

— Faz sozinha na próxima! – Jake disse.

— Seu fraco!

— Vou te mostrar minha fraqueza! – Respondeu. Eu ri. – Mas depois que tiver tomado um banho quente. – Rimos.

— Ei! – Um guarda noturno gritou ao longe.

— Vamos! – Guilherme disse puxando minha mão. Corremos em disparada. Os que já estavam lá fora cataram nossas roupas e entraram no carro. Vinicius ligou um carro e Barbie outro. Entramos todos mal fechando a porta. Só vimos o guarda gritando na cerca.

— Que loucura! – Gritei rindo. Bianca pulava feliz ao meu lado.

— Bota loucura! – Teresa disse no banco da frente ao lado de Vinicius. Guilherme riu. Colocamos nossas roupas no carro. Depois de um tempo todos se acalmaram. Bianca dormiu no meu ombro. Percebi que Gui e eu estávamos ainda de mãos dadas. Soltamos para nos vestir depois pegamos de novo. Ele estava quase dormindo.

— Ei, deita aqui. – Sussurrei o puxando para deitar sua cabeça em meu colo.

— Valeu. – Falou sorrindo. Sorri de voltar. Mexi em seu cabelo por todo caminho de volta. Minha cabeça ainda girava por causa do álcool, seu efeito ainda estava em mim. Mas eu sabia que tinha algo dentro de mim que ultrapassava esses efeitos. Eu estava apaixonada por Guilherme. Porém não tinha coragem para fazer com que isso mudasse alguma coisa em nós. Suspirei. Passei a mão por seu rosto. Não. Eu não iria confessar isso. Jamais.

You're the light, you're the night

Você é a luz, você é à noite

You're the color of my blood

Você é a cor do meu sangue

You're the cure, you're the pain

Você é a cura, você é a dor

You're the only thing I wanna touch

Você é a única coisa que quero tocar

Never knew that it could mean so much, so much

Não sabia que podia ser tão importante