A Nightmare on Elm Street escrita por MissDreamy


Capítulo 3
Hospice




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/697015/chapter/3

“Mais duas mortes de adolescentes, ambos suicídio, as autoridades ainda não tem explicação para isso.”

Uma reportagem acaba de circular pelos corredores do hospital.

—Nada como uma boa notícia para começar o dia. Falou irônico um homem, para o enfermeiro que carregava um carrinho com remédios.

—Tenho uma teoria sobre os suicídios, doutor. Falou o enfermeiro.

—Pois diga, precisamos de toda ajuda. Falou o doutor.

—Cromossomos ferrados. Pense nisso. Todos os pais tomavam ácido quando jovens. Falou o enfermeiro.

—Pois é. Sexo, drogas e Rock in Roll! Falou o doutor enquanto o enfermeiro seguia em outra direção.

—Oi Spencer. Não parece bem, tem dormido? Perguntou a uma mulher parada em frente ao telefone.

Ela respondeu com um aceno negativo de cabeça.

—Já imaginava. Reclamou ele, seguindo a caminhada.

—Bom dia, Dr. Fitz. Falou uma morena se aproximando e caminhando com ele.

—Bom dia Mona. Como estão as queimaduras? Perguntou o Dr.

—Estão melhorando. Falou a mulher, o mostrando sua mão direita.

—Está quase curado. Falou ele com um sorriso.

—Tenho me comportado. Quando poderei voltar a fumar? Perguntou ansiosa pela resposta do homem.

—Sugiro que espere sentada. Falou ele com uma risada sem graça, deixando-a parada no meio do corredor.

—Toby! Cumprimentou um rapaz bonito de cabelos castanhos, quando passou por ele.

—Oi, doutor. Respondeu o rapaz, já um pouco distante.

Dr. Ezra Fitz parou em frente a uma porta, e encarou pela pequena janela um homem moreno, de cabelos castanhos sentado no canto da sala. E começou a anotar algo em um prontuário. Até que sentiu a presença de alguém

—Como ele está? Perguntou uma senhora.

—Se acalmando, Dra. Respondeu Ezra.

—Se continuar com acessos, terá que ficar isolado. Falou a senhora de forma autoritária.

—Não vai chegar a isso. Respondeu o doutor.

—Li o relatório sobre a nova funcionária. Falou o homem andando e sendo acompanhado pela doutora.

—O que achou? Perguntou curiosa.

—Francamente, não sei por que uma recém-formada é tratada como profissional experiente. Ele perguntou franzindo a testa em confusão.

—Ela tem feito pesquisas sobre pesadelos. Respondeu a mulher.

—Não precisamos de ajuda de fora. Eu os conheço. Falou o doutor.

Quando a mais velha ia responder, foram chamados atenção pela voz nos autos falantes. “Dr. Fitz e Dra. Drake para a sala de exames...” O que os fez correr para a sala requisitada.

..........

 -Bobagem! Conheço a minha filha. Ela não está tentando chamar atenção. Falava uma irritada Ashley Marin com uma enfermeira na porta de um quarto, onde se ouvia gritos.

Os doutores chegaram e na porta foram recebidos com informações.

—Tentativa de suicídio. Chegou há pouco tempo. Falou outra enfermeira.

—Como se chama? Perguntou Ezra.

 -Hanna Marin. Respondeu a enfermeira. –Ela estava bem, até tentarmos sedá-la.

—Ahhhhhh. Hanna gritava em um canto da sala, enquanto Jason, o enfermeiro, tentava acalmá-la.

Ela jogava tudo o que estava ao seu alcance em Jason. Que apenas se defendia.

—Hanna, queremos ajuda-la. Tentou o doutor, chamando a atenção dela. E enfim ele conseguiu segurá-la pelos ombros.

—Segure-a. Ordenou a Dra. Cece Drake, enquanto enchia uma seringa de medicação e a entregava ao doutor.

—Sou o Doutor Fitz, quero ajuda-la. Falou o homem se aproximando com a seringa e levando um chute na barriga.

Hanna se soltou dos braços de Jason e alcançou um bisturi em cima do balcão. Ficou no canto da sala, ameaçando todos com a lâmina.

—Hanna, largue o bisturi. Tentou a Dra, mas nada adiantou.

—Ninguém vai te machucar. Falou o Dr Ezra.

—Cinco, seis, tenha um crucifixo... Sete, oito, é melhor ficar acordado... Cantava Hanna, deixando todos com expressões confusas no rosto. –Nove, dez... Antes que continuasse, foi interrompida por alguém na porta do quarto.

—Nunca volte a dormir. Completou a música uma mulher bronzeada, de cabelos pretos e olhos castanhos.

Ela se aproximou se medo, ainda encarando Hanna.

—Onde aprendeu essa rima? Perguntou aproximando-se e tirando o bisturi de suas mãos.

Hanna que ainda continuava a encará-la abraçou forte a mulher desconhecida, que retribuiu o abraço. Fazendo todos as olharem curiosos e aliviados ao mesmo tempo.

.........

—Bem vinda Dra. Fields. Falou Ezra enquanto eles caminhavam juntos pelo lado externo do hospital.

—Me fale sobre a garotada. Pediu a mulher.

—Todos têm problemas de sono. Respondeu o homem.  -Insônia, incontinência noturna. Continuou.

—Os pesadelos são fator comum? Perguntou a mulher.

—Parece que compartilham a mesma ilusão. O Bicho papão, por assim dizer. São traumatizados, e fazem de tudo para não dormir. Falou frustrado, se acomodando em um banco afastado de todo barulho, sendo seguido por ela.

—Tudo? Perguntou também se sentando.

—Perdemos um garoto há cerca de um mês. Não sei como conseguiu uma navalha, mas ele cortou as próprias pálpebras para ficar acordado.

—Oh Deus. Ela pensou alto, deixando-o continuar.

—Todos ficaram muito abalados. A propósito, bom trabalho com a nova paciente. A elogiou

—Obrigada, tenho experiência com pesadelos. Respondeu um pouco corada. Observou o relógio e se levantou assustada, deixando sua bolsa cair. –Tenho que ir. Disse se abaixando para pegar suas coisas.

Ele a ajudou com a bolsa, mas seus olhos focaram em um remédio que ela carregava. ”Hypnocil.” Um remédio experimental que inibia sonhos.

—Obrigada. Ela falou pegando o remédio em sua mão e o colocando de volta na bolsa.

 -Por nada. Respondeu e a ajudou a se levantar.

—Até mais. Ela falou se virando para ir embora.

—Espere, Srta. Fields... Ele a chamou.

—Pode me chamar de Emily. Respondeu com um sorriso simpático

—Pode me chamar de Ezra. Falou retribuindo o sorriso. – O que era aquela cantiga? Perguntou mudando de assunto, deixando-a tensa.

—Algo que se canta para afugentar o bicho papão. Mentiu, dando um pequeno sorriso e saindo.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Estou sentindo falta de comentários pessoal... Espero que tenham gostado ♥



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Nightmare on Elm Street" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.