A Vida Por Tras Da Vida Real escrita por Amanda Katherine


Capítulo 5
Não, não foi um sonho!


Notas iniciais do capítulo

ESPERO QUE GOSTEM MORANGURTS.



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Acordei com as meninas em cima de mim. Não é um jeito muito bom de ser acordada, ainda mais com a noite de ontem, estava com uma tremenda dor de cabeça.

— Sai suas filhas da puta. – disse jogando elas no chão.

— Vish, tem alguém aqui de ressaca? – disse Tenten.

— Você não é a única Sakura. – disse Hinata, rimos.

     Me levantei, tomei um banho demoradíssimo, coloquei uma roupa qualquer, hoje era domingo, ontem nós poderíamos ir ver nosso pais, mas, garanto que qualquer um de nós fomos rs’’. Hoje também pode, mas acho que vou ficar por aqui mesmo.

   Sai do quarto e as meninas não estavam lá, devem de estar me esperando lá em baixo. Vi elas sentadas na nossa mesa, os meninos não estavam lá. Antes de ir me sentar, fui a cantina e peguei pouca coisa, apenas uns petiscos, depois de ontem, nem comida descia. Tomei agua, muita agua. Sentei, comi meus petiscos, os meninos descem rindo, quando nos veem, passa reto, fingem que nem nos conhece. Só podem estar zoando, se eles querem jogar, encontraram uma profissional.

— O que deu neles? – perguntou Temari.

— Não sei, mas se querem jogar, vamos jogar. – disse sorrindo sínica. As meninas me acompanharam rindo também.

— Sakura, precisamos conversar. – disse Karin sentando na nossa mesa com Konan.

— Pode dizer Karin. – disse.

— A sós. – disse ela.

— Ahn... tudo bem, vamos. – disse me levantando. Ela me seguiu, fui até meu quarto e abri a porta dando espaço para ela entrar e fechei a mesma atrás de mim.

— Pode falar. – insisti.

— Então, é que... bom, no começo, eu fiquei com o Sasuke para te provocar, eu achei que você gostava dele, me desculpa. – disse ela me olhando. Se tem uma coisa que gosto em Karin, é que ela é bem direta.  

— Tudo bem. – sorri.

— E agora, eu acabei gostando dele de verdade, mas sinto que não é aquela coisa de menino para menina, mais carinho por convivência sabe? – franzi o cenho.

— Não estou entendendo Karin, onde quer chegar? – perguntei.

— É que, eu me interessei pelo Sai, eu não sabia como fazer, pois você esta bem próxima dele, então eu pensei que...

— Nos não temos nada Karin. – disse a cortando.

— Mas... nossa, bom, resolvi ter essa conversa com você porque não iria te talaricar de novo, somos amigas agora, e não sei se você sente algo por ele ou não. Mas quero que se você gosta do Sasuke, pode ficar com ele, eu juro que não vou atrapalhar em nada, e se você gostar do Sai, também não vou atrapalhar. – ela estava sendo sincera, ela esta mesmo interessada  no Sai.

— Ahn, posso te ajudar nisso se quiser. – sorri.

— Como? – perguntou empolgada.

— Vou falar com o Sai, vou dar um jeito. – sorri.

— Mas então você não gosta dele? – perguntou.

— Não digo gostar, mas sim ter uma quedinha, ele é um pedaço de mau caminho. – rimos.

   Eu e Karin descemos a escadas e entramos no pátio.

— Demoraram.- disse Ino.

— Nem... – disse eu me sentando.

— Sobre o que conversaram? – perguntou Temari.

— Coisas. – respondi.

    Fomos para a piscina, os meninos estavam lá. Decidi ir falar com Sai.

— Hey Sai, posso falar com você? – perguntei sorrindo. Sasuke me fuzilou com os olhos.

— Sim. – disse ele sorrindo malicioso.

   Arrastei Sai até o pátio, nos sentamos.

— Sai você gosta de mim? – fui direta.

   Sai gargalhou.

— Não, desculpe Sakura, mas você é linda pra caralho, mas eu só sinto atração por você. Não se iluda. – foi minha vez de gargalhar.

— Mais fácil você se iludir do que eu. Mas eu perguntei, porque a Karin está interessada em você.

— Aquela ruiva delicia namorada do Sasuke?

— Sim. – sorri.

— Se ela não estivesse namorando eu até reconsiderava, mas não vai rolar. Se tem uma coisa que não sou é talarico.

— Vou dar um jeito nisso. – sorri.

  Sai de lá antes mesmo de ele perguntar qualquer coisa. Voltei a piscina.

— Karin? – a chamei, ela me olhou. – Vem cá. – chamei.

  Ela saiu da piscina e veio em minha direção.

— O que você fez? – perguntou ela vermelha.

— Ele disse que não ficaria com você, pois você esta namorando. – fui direta.

— Não será problema. – ela saiu em direção a Sasuke.

   Deixei ela se resolver agora, entrei na piscina com as meninas e começamos a jogar vôlei. Eu estava em um lado com a Hinata, Konan e Ino, do outro estava Temari, Tenten e faltava Karin que acabará de chegar ao lado de Sasuke. Ganhamos de 7 a 5. Saímos e nos deitamos nas espreguiçadeiras para tomar um sol. Notava uma vez ou outra Karin e Sai trocando olhares. Eles até que combinam.

— Oi. – disse Sasuke se deitando na espreguiçadeira ao meu lado.

— Resolveram voltar ao normal? Só porque íamos entrar na brincadeira também. – respondi sorrindo. Sasuke gargalhou.

— Então, eu...

— Fala logo Sasuke. – disse rindo.

— É que tipo, bom, eu... sabe o que é, nós vamos assistir filme no nosso quarto hoje, então... se quiser ir... – disse ele todo embolado.

—Eu sempre vou Sasuke,  você esta bem? – perguntei franzindo o cenho.  

— Sim, estou sim. – disse sorrindo falso.

    Sasuke se levantou e entrou na piscina, continuei deitada, peguei  no sono.

    Quando acordo, ainda estou lá, só que não havia mais ninguém na piscina, apenas eu, o céu que estava ensolarado, agora estava totalmente nublado e escuro, denunciando que logo iria cair uma tempestade.

   Me levantei e olhei em volta, o vento estava forte, levando e trazendo folhas de todos os lugares. Caminhei até a entrada do pátio, onde também não havia ninguém. Não acredito que eles me deixaram sozinha no clube dormindo com uma tempestade chegando. Subi as escadas correndo, eles iriam ouvir. Abro a porta do quarto com brutalidade, quando pensei em falar algo, notei que o mesmo estava vazio. Com certeza devem estar no quarto dos meninos vendo filme e nem me chamaram. Caminhei até lá com raiva, bati na porta, ninguém me atendeu, bati novamente e novamente, decidi entrar se não estivesse trancada. Quando estava chegando com a mão na maçaneta da porta, ela se abre sozinha, fica entre aberta, espio lá dentro, mas não consigo ver muita coisa, abro totalmente a porta, não havia ninguém, entro no quarto e começo a procura-los, só podem estar escondidos, zoando com minha cara, só pode.

   Procurei até onde sabia que eles não estariam e nada. Resolvi voltar para meu quarto e tomar um banho, estava com um pouco de frio, quando eles cansarem de ficar escondidos, eles voltam, não vou procurar ninguém. Entrei em meu quarto, peguei uma calça moletom e uma camiseta de seda, fui para o banheiro, me despi e entrei na agua, estava bem quentinha, do nada, a luz do banheiro começam a piscar consecutivamente. Deve ser a tempestade que está chegando, me apressei no banho e sai, me troquei, pensei em me deitar e dormir, mas ouvi barulhos estranhos lá fora. Como não sou nada curiosa, saí e fui ver o que era. Estava no corredor, do nada, as paredes brancas começam a descascar e sair toda a tinta em casquinhas. Onde havia uma parede branca e limpa, agora havia uma parede suja e fedida, o chão não estava diferente. Continuei andando lentamente prestando atenção em cada detalhe, desci as escadas, quando estava lá em baixo, olho para trás e a escada não estava lá, havia uma parede enorme, suja e fedida no lugar, olho para frente e não estou no pátio, estou em um lugar totalmente diferente, onde nunca estive. Caminhei até uma porta vermelha que estava presente não sei desde quando, entrei nela e agora estava numa sala onde havia homens altos e fortes com mascaras de gás no rosto, eles parecia não me enxergar ali, me aproximei deles e notei que eles estavam mexendo em algo que estava numa maca, cheguei mais perto e havia uma pessoa na maca, não conseguia identificar quem era, a pessoa abriu os olhos e olhou em minha direção, estendeu a mão e pediu “socorro”, minha respiração acelerou e eu suspirei logo colocando a mão na boca, os homens me olharam, todos no mesmo momento. Eles pareciam tentar me enxergar, eles davam passos para frente e eu para trás, viro de costas na esperança de encontrar a porta ali, mas havia apenas uma parede, me viro de volta para eles, que continuavam avançando, eles não andavam normal, pareciam que estavam quebrados, seus corpos iam dando trancos, pareciam zumbis, dei mais um passo para trás e sinto a parede gelada em minhas costas, eles já estavam tão perto que eu achei que era meu fim, eles esticaram suas mãos em minha direção e eu abaixei, abracei meus joelhos e escondi meu rosto entre eles, não conseguia gritar, muito menos chorar, estava apenas esperando o momento deles me tocarem e acabarem comigo, mas ao invés disso, senti um vento gelado e forte, ergo minha cabeça e me levanto devagar, eu não estava mais na sala, estava num lugar onde havia casas horríveis, todas sujas, com cinzas, estava ficando cada vez mais escuro, não sabia o que estava acontecendo, não sabia onde estava meus amigos, eu estava sonhando? Onde eu estava? Havia tantas perguntas em minha cabeça, mas resposta que é bom nada! O tempo começou a ficar mais escuro e uma senhora passou correndo do meu lado com os cabelos presos e um longo vestido preto.

— Senhora? – chamei. A mesma me olhou e parou.

— Corra menina, eles estão chegando, corra. – disse ela voltando a correr.

— Senhora, espere por favor, onde eu estou? – ela nem se quer olhou para trás.

     O vento começou a ficar mais forte e cinzas começaram a aparecer do nada, e cada vez ia congelando tudo, a medida que a escuridão vinha, ela passou por uma fonte onde a agua da mesma congelou, eu estava estática, o gelo estava chegando aos meus pés, e a escuridão também, me virei o mais rápido que pude e corri, entrei numa porta enorme e preta, estava tudo escuro lá dentro, comecei a tatear a parede em busca de onde ascendia a luz, achei e acendi a luz, nesse quarto não havia nada de mais, era um quarto normal, corri até a janela e olhei para fora, havia algumas pessoas correndo, mas o gelo as pegou e congelou as mesmas, logo a escuridão os pegou e os explodiu em cinzas. Comecei a andar de um lado para o outro naquele quarto, eu tinha que sair dali e procurar meus amigos. Me aproximei da porta e a abri, havia um longo corredor há minha frente, sai do quarto e comecei a andar por ele, quando estava na metade, ouvi um barulho ensurdecedor  de algo raspando ao chão e de correntes, parei e continuei olhando para frente, onde apareceu um cara enorme e forte, com uma corrente amarrada em sua mão direita e um enorme machado na sua mão direita, ele estava arrastando o machado no chão e as correntes eram grandes, sobravam para trás onde estavam presas varias laminas totalmente afiadas na ponta, ele estava apenas com uma calça, seu peitoral estava literalmente cortados, havia cortes por toda parte, mas não sangrava, estavam costurados, em seu rosto havia um pano costurado com apenas dois buracos nos olhos e

vários pinos espalhados por sua cabeça e rosto. Comecei a dar passos para trás, logo me virei e comecei a correr, não havia mais a porta do quarto, apenas um corredor enorme, quando mais eu corria, mais o fim parecia estar mais longe, eu corria como uma condenada e o cara apenas andava e não estava tão longe de mim, se ele arremessasse sua corrente, me acertaria em cheio.

— SAKURA, ACORDA. – gritava Ino, eu estava completamente confusa, do nada olho para meu corpo e cortes aparecem, começam a sangrar.

— O que... o que... está acontecendo? – pergunto.

— Você, como... o que aconteceu Sakura? – perguntou Hinata.

— Eu não sei. – disse lenta olhando em volta, eu estava no clube ainda, e todos estavam lá, me olhando como uma aberração, comecei a sentir uma ardência, olhei e vi os cortes, eles eram reais. Eu não estava sonhando, havia muito mais coisas no meio disso tudo, muito mais do que eu pensava, muito mais que apenas zumbis, eu não sei o que houve, mas não, não foi sonho! 


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Notas finais do capítulo

ATÉ O PRÓXIMO, BEIJOS.



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