Incondicional escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 17
As Tri-híbridas vs a Clave


Notas iniciais do capítulo

https://youtu.be/j8MUhyiC0K8-Hope ajuda Jean a mandar uma mensagem.



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P.O.V. Jean.

Eles nos atacaram novamente. Então, percebi que nunca iria parar, que eles se consideram intocáveis e que alguém algum dia teria que dar um basta. Pode muito bem ser eu.

—Jean Mikaelson, pela autoridade da Clave considere-se presa.

—Eu não to nem ai para a sua Clave. Ou para as suas leis estúpidas que não beneficiam ninguém além de vocês mesmos. Não reconheço a autoridade da Clave. Tá claro?

—Você será executada por isso.

—Mas, e o julgamento? Não tenho direito a um advogado?

—Prendam-na.

Rapidamente dominei e drenei os amiguinhos da mulher de terno.

—Imagino que acima de você, fique a Juíza Herondale, certo?

—Será ela que a julgará sim.

—Ótimo.

Agarrei o pescoço dela.

—Adeus Jia Penhallow.

Cortei sua garganta, arranquei seu coração e cortei a cabeça fora.

—O que aconteceu?

—Eles queriam me prender, mas vamos derrotar esse povinho metido no território deles. Vamos acabar com esses filhos da puta. Se eu consegui fazer a Cônsul Jia Penhallow tremer na base. Vou acabar com os outros facilmente.

—Nós vamos.

—Agora que eles tem a fúria das Tri-híbridas Mikaelson, agora estão no jogo de vez. Agora não vai ter anjo pra salvar as peles deles. Porque estou com sangue nos olhos pra pegar esses filhos da puta.

—Sempre e para sempre.

—Sempre e para sempre. Pronta?

—Vamos acabar com eles!

P.O.V. Hope.

Minha prima abriu um portal e nós saímos na porta daquele lugar. Os shadowhunters vieram e morreram em peso.

Nós massacramos eles, com unhas, garras, presas e espadas. Ai passamos pra dentro.

—Boa noite, todo mundo! Já faz um tempo.

—Se rendam agora e acabaremos com isso rápido.

—Eu tenho uma ideia melhor.

Chamamos os híbridos e eles desceram o sarrafo nos Shadowhunters.

—Pelo Anjo!

—E ai, Dona Juíza? Beleza?

P.O.V. Imogen.

Cadáveres. Foi só o que eu encontrei. Cadáveres drenados, despedaçados, descabeçados. Idris ficou tingida de vermelho.

—Olha só, eu trouxe dois presentes. Esse é como bem sabe o Cálice Mortal. E esse o Cálice onde Silas e Qetsyiah deveriam ter bebido o elixir da imortalidade como parte de sua cerimônia de casamento.

—O Cálice Mortal pertence á Clave.

—Pertence é? Tem seu nome escrito nele?

—Eu sei que deve estar... com muita raiva de mim.

—Eu estava. Mas, então percebi que estava em meu poder perdoar você. Sabe, encontrei com a sua amiguinha. A sua queridissima Cônsul.

—Jia. O que você fez?

Ela sorriu.

—O que você fez?!

—Ela não conseguia mais falar, depois que eu cortei a garganta dela.

Disse a criatura jogando o sangue que estava dentro do Cálice Mortal no chão.

—Mas, posso dizer com toda certeza. Pelo jeito que o coração dela batia...

Disse tirando um coração do outro Cálice.

—Que ela sabia que iria morrer.

—Pode ser o coração de qualquer um.

—Imaginei que diria isso. Vai lá prima, mostra pra ela.

A garota de cabelos acobreados e olhos azuis, tirou de detrás de si... a cabeça da Cônsul Jia Penhallow.

Fiquei chocada.

—A única razão... para você ainda estar respirando... é o seu neto Jace. Você está sozinha agora Imogen. Bom, isso sem contar o pai da Izzi. Você, Jace, Alec, Isabelle e Robert são os últimos Shadowhunters do mundo. Os outros nós matamos. Eu queimei o seu império. Nós queimamos o seu império. Literalmente queimamos. Invadimos seus institutos, matamos os babacas e queimamos o que sobrou.

—Está blefando.

—Vejo o medo nos seus olhos. O mesmo medo que a Cônsul demonstrou pouco antes dela perceber que eu ia matá-la. 

—Está blefando.

—Passa a espada.

Ela pegou a espada da verdade e apertou o cabo. A espada brilhou.

—Eu e Hope chacinamos todos os outros Shadowhunters. De Berlim á Pequim. Colocamos fogo nos Institutos, invadimos a Cidade dos Ossos e transformamos seus Irmãos do Silêncio em poeira. Cifamos toda a magia que havia naquela cidade. Você, seu neto e os Lightwoods são tudo o que sobrou da Clave.

Então, ela colocou a espada na bainha.

—Acredita agora?

—Agora o Ciclo vai tomar conta!

—Não. Não vai não. Demos cabo deles. Eu não sou como vocês. Não trago ordens, trago escolhas e dou aos meus inimigos o que eles merecem. Se atravessar o meu caminho de novo, nem seu parentesco com o Jace vai te salvar. Eu te mato. Vamos embora.

Ela abriu um portal sozinha. Uma runa de portal e as duas foram embora.

P.O.V. Alec.

Todos os sensores começaram a apitar.

—Um alerta de portal.

Elas entraram. Já estavam dentro do Instituto. Cobertas de sangue carregando malas e mais malas.

—O que foi que...

—Vocês queriam uma guerra. Meus parabéns, conseguiram e perderam. 

—O que?

—Parabéns Robin Hood. Você, seu pai, seu irmãozinho, Izzi, o Jace e a vó do Jace. São os últimos Shadowhunters que sobraram. O resto nós matamos. Massacramos. Isso. Essa é a palavra. Massacramos. Deixamos um belo rastro. De Berlim á Pequim tem cadáveres de Shadowhunters, bom cinzas. Já que incendiamos os Institutos com os corpos dentro. 

Elas jogaram as sacolas no chão e saíram.

Quando abri as sacolas haviam corações humanos, cabeças e lâminas serafins.

—Pelo Anjo!

—Alec o que... Pelo Anjo!

—Izzi para de... Pelo Anjo! O que aconteceu?

—Elas mataram todos. Os Herondale e os Lightwoods são os últimos Shadowhunters da face da terra. Os outros elas mataram.

—Quem?

—As Mikaelson. Sua namoradinha e a prima dela.

—Jean não faria isso.

—Ela fez.

Jace saiu correndo.

—Jace! Jace!

P.O.V. Jace.

Sei onde ela mora. Consegui passar sem ser detectado, pulei a janela do quarto dela e ouvi o chuveiro.

Havia uma lareira acesa e roupas queimavam entre a lenha. Rastro de sangue vindo da porta.

Mas, isso não prova nada.

Ouvi o chuveiro ser desligado.

P.O.V. Jean.

Estava tomando banho para lavar o sangue do corpo, do cabelo. Escovei os dentes ainda no chuveiro. Quando estava quase acabando, ouvi-o pular a minha janela, senti o cheiro do seu sangue.

Desliguei o chuveiro, me sequei com calma. Abri as janelas para o ar frio da noite entrar, fiz as runas aparecerem.

Passei meu creme corporal neutro, meu body splash de morango, penteei meu cabelo que por algum milagre não tinha crescido ainda. Me enrolei na toalha cor de rosa e sai.

—A que devo o prazer da sua visita?

—Me diz que não é verdade.

—O que?

—Que matou todos os Shadowhunters do mundo.

—Não é verdade.

—Ai Graças ao Anjo. Alec me assustou de verdade.

—Porque?

—Ele disse que você e sua prima mataram e queimaram todos os Institutos do mundo fora o nosso.

—Isso é verdade.

—O que?! Porque?

—Eles me perseguiram. Não iam parar nunca e eu não serei caçada pela eternidade por um bando de fanáticos loucos. Mas, eles não podem dizer que não dei a eles uma segunda chance.

—É isso o que chama de segunda chance?

—Chamo de segunda chance ter impedido que os seus colegas morressem aquele dia na batalha.

—De novo, é isso o que chama de segunda chance?

—Eu sou uma pessoa complicada. Sou uma Mikaelson você queria o que? Flores e coelhinhos? E quem é você pra me julgar? É tão assassino quanto eu. A única diferença é que... eu mato pra me defender e defender a minha família. Ás vezes mato até só porque o indivíduo é um idiota. Acha que é melhor que eu porque não é... como é que chamam mesmo? Submundano. Sou vampira mesmo! Chupei o sangue de Shadowhunters daqui até o inferno! Cortei a garganta da Cônsul, assisti ela se afogar no seu precioso sangue de anjo por vinte minutos contados! E depois arranquei o coração vazio dela fora! Com as mãos!

—E admite isso assim?

—O que queria que eu fizesse? Mentisse? Não se preocupe, Jace. Vou fazer mais Shadowhunters e esses serão diferentes. Serão melhores. Eles estarão vivos.


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