Incondicional escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 16
Conclusões


Notas iniciais do capítulo

https://youtu.be/M-7eWBPwaeY-Jean.



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P.O.V. Jace.

Eu a levei ao Hunter's Moon.

—Cortou o cabelo?

—Não se preocupe, amanhã ele tá comprido de novo.

—Mesmo?

—Mesmo. Sinto que já estive aqui antes. É esquisito.

—Que tal uma cerveja?

—Tudo bem. Mas, você vai pagar.

—O que?!

—Nem vem, da última vez eu paguei.

—Clary?

—Não. Jean. E quem é você?

—Eu sou o Simon.

—Simon? O Simon do pesadelo?

—Do pesadelo?

—Luz azul, tudo explodindo.

—É. Sou eu.

—Ahm, eu vou ao banheiro.

Ela levantou e saiu.

P.O.V. Simon.

Meu queixo caiu.

—Como isso é remotamente possível?!

—É complicado. Ela é a Clary, mas não... é a Clary.

—Como assim?

—Mesma alma, personalidades diferentes.

O bar começou a chacoalhar. Os parafusos se desrosqueando sozinhos, até a cerveja começou a flutuar.

—O que é que tá acontecendo?

—Jean. Ela é com certeza muito mais poderosa do que qualquer um poderia imaginar.

P.O.V. Jean.

Estou ficando maluca, se a minha vida já era complicada antes de ser uma tri-híbrida reencarnada. Agora é pior. Malditos flashes na cabeça.

Sinto minha telepatia meio desgovernada. Acontece comigo em momentos de estresse. Telepatia e os flashes. Foi uma super-estimulação.

—Respira fundo. Respira fundo.

De repente, parou.

—Finalmente.

Então, ouvi tudo despencar.

—Merda.

P.O.V. Simon.

O Hunter's Moon começou a ser virado do avesso. As coisas flutuando, a água nos canos se revolvendo, a cerveja se revolvendo nos barris, então tudo caiu.

Vi a Jean sair do banheiro.

—Isso vai custar uma fortuna.

Disse a Maia.

—Não vai custar um centavo.

A ruiva respirou fundo e as coisas quebradas começaram a se concertar, foi como um filme colocado na reversão.

—Pronto.

—Caramba! Você fez isso?

Perguntou a Maia. E a Jean respondeu:

—É só um truque.

—Jean, você é um milagre.

—Então, você é o Simon?

—Simon Lewis.

—Jean Mikaelson.

—Mikaelson? Como os vampiros da lenda?

—Não é lenda, não amigo.

Disse ela dando um gole na cerveja.

—Você conhece os primeiros vampiros do mundo?

—Conheço. Já ouviu falar do Elijah Mikaelson?

—Já. Você o conhece?

—Sim.

—As pessoas chamam ele de nobre.

—E eu chamo ele de... papai.

—Papai?

—Ele é o meu pai. Biológico.

Maia protestou.

—Vampiros estão mortos. Não podem ter filhos.

—A magia sempre tem uma brecha.

—Uma brecha?

—É. Meu pai não é só um vampiro, ele é um Original.

—O pai da Jean anda de dia. Como você.

—Seu pai é um diurno?!

—Porque está tão chocada? 

—O único vampiro diurno que já conheci é... o Simon.

—E quantos vampiros você conhece?

—Muitos.

—Quem fez o seu talismã?

—O que?

—Tava perguntando pra ele. Quem fez?

—Talismã?

—É. 

Então... Jean fez cara de choque.

—Você não tem um talismã. Não precisa de um. Meu Deus! Um diurno natural?! Caraca!

—Como assim diurno natural?

—O seu namorado é um vampiro que desenvolveu naturalmente a habilidade de caminhar ao sol, sem virar torrada. Parece que a natureza deu pra cozinhar coisas novas ultimamente.

—O que quer dizer?

—Duas tri-híbridas primogênitas e um diurno natural.

—Tri-híbrida?

—Isso. Híbridas de três criaturas diferentes.

—Que criaturas?

—Oi Jean.

—Oi Hope.

—De onde se conhecem?

—Ela é minha prima.

—Então você é...

—Meu nome é Hope Mikaelson, sou filha de uma lobisomem e um vampiro, neta de uma bruxa malvada. Pode crer a gente vem de uma longa linhagem de vilões das suas histórias.

—Verdade.

—O que foi Landon?

—Eu devia estar com o Raf.

—Landon, é perigoso. Ele acabou de ativar a maldição.

—Ele é meu irmão.

—Você não tem força ou velocidade sobrenatural, habilidade de cura...

—Eu fui feito na banheira do Satã! Eu nem sei o que eu sou direito.

—Não coloque o meu padrinho no meio. Ele não tem nada a ver com o Malivore.

—Landon, como acha que o Raf se sentiria se te matasse?

—Mal.

—Porque vocês não transformam ele num híbrido?

As duas falaram ao mesmo tempo:

—Não.

—E porque não?

—Porque todos os híbridos estão... ligados a aquela que os transformou. Somos responsáveis por tudo o que criamos. E para se transformar, o Raf tem que morrer.

—Como é?

—Pois é. Morrer.

—Que negócio é esse de híbrido?

—É que como a Hope é parte lobisomem e a mãe da Jean é...

—Você fica quieto que ele tá escutando.

—Não confia em mim?

—Olha, aquele povinho da Clave e do Ciclo já me querem morta. Agora, se eles souberem sobre os híbridos, ai eles vão me querer morta, enterrada, queimada. Vão querer que a gente suma pra sempre.

—E o que eu tenho com isso?

—Você é um fiel devoto da Clave. Sua vó tem um alto cargo dentro dessa organização. Vamos falar dos híbridos e ai você vai correndo fofocar para o seu amiguinho que vai correndo fofocar para a Clave. Ai eles vão jogar a gente naquela fogueira.

—Fogueira? Isso não é... ilegal?

—É uma barbárie é isso o que é. Mas, o meu padrinho falou que os Shadowhunters adoram jogar gente na fogueira. Vou ao banheiro.

—Não vai destruir o bar de novo, vai?

—Não. Vou fazer xixi.


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