Entre vãos escrita por Miss Birth


Capítulo 5
Devaneios - Parte I


Notas iniciais do capítulo

Vamos voltar ao passado com o Tony? É importante voltar no tempo e imaginar como ele lidou com a perda dos pais e com a responsabilidade de comandar o império Stark. Espero que curtam esse capítulo. Boa leitura e obrigada por acompanharem a fanfiction!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/696490/chapter/5

Há tempos, Tony não pensava em seu passado; tudo o que viveu desde que seus pais morreram e como progrediu à frente da empresa. Diante do desafio de reformular seu legado, ele começou a lembrar de como tudo começou.

Manhattan, 17 de dezembro de 1991.

“A América e o mundo se despedem do lendário fundador e presidente das Indústrias Stark, Howard Stark e de sua esposa, Maria Stark. Eles foram vítimas de um acidente de carro quando estavam a caminho da capital, Washington D.C. Milhares de pessoas vieram prestar solidariedade ao único herdeiro do casal, Anthony Edward Stark, e dizer adeus a um dos grandes heróis de guerra que os Estados Unidos já conheceu. ”

Sem dúvidas, o clima era de tristeza e comoção. A poucos dias do natal, enquanto a empresa se preparava para a anual festa de confraternização entre colaboradores, ocorrera a perda de Howard e Maria Stark. Uma tragédia que poderia ter significado o fim de uma era para o poderio militar americano, exceto se não pudessem contar com o único filho de Howard, Tony Stark, para dar prosseguimento ao trabalho de seu pai.

Tony sempre chamou a atenção de todos por sua genialidade. Desde a tenra idade, preferia divertir-se no laboratório do pai montando placas de circuitos a fazer coisas comuns para crianças de sua idade. Aos 17 anos, formou-se honrosamente no Instituto de Tecnologia de Massachusetts. E agora, aos 21, tomou para si a responsabilidade de gerir o legado de seu pai, sendo auxiliado por um amigo de longa data de Howard, Obadiah Stane.

—“Como se sente, Tony?”, disse Obadiah, demonstrando ternura ao tocar em seu ombro levemente.

—“Estou bem.”, respondeu firmemente, escondendo a dor que sentia. Embora não tivesse um bom relacionamento com o pai, Tony o amava e certamente sentiria falta do jeito durão e meticuloso que ele mesmo herdara.

—“Quer que eu passe a noite aqui, com você? Não é bom ficar sozinho assim.”, sugeriu Obadiah.

—“Eu agradeço, mas posso cuidar de mim mesmo. O dia foi longo, então vou dormir um pouco”, disse ele, levantando-se da poltrona onde estava sentado desde que voltara do funeral.

—“Tony, eu sinto muito. Todos sentiremos falta deles... Howard era meu melhor amigo e com certeza fez o que pode por você. E Maria... Ela te amava muito. Eles te amavam.”, disse Obadiah, despedindo-se, com o rosto contristado. “Descanse, garoto. Boa noite!”

Tony apenas meneou a cabeça.

—“Boa noite, Obie.”

Uma longa noite se seguiu. Tony estava abatido; tanto que, embora sua mente estivesse a todo gás por causa do acontecido, ele dormiu profundamente.

No dia seguinte, pela tarde, recebeu um telefonema. Era Obadiah.

—“Tony, meu garoto. Está tudo bem por aí?”, perguntou.

—“Caiu da cama, Obie?”, respondeu.

—“Que isso, rapaz? Já são quase três da tarde.”, disse Obadiah, para espanto de Tony, que rapidamente procurou um relógio para confirmar as horas.

—“Ainda é cedo para mim. Até porque é sábado...”, disse ele.

—“Eu entendo. Que acha de jantarmos juntos?”, convidou Obadiah, que estava se esforçando para ajudá-lo.

—“Pode ser... Algum lugar específico?”

—“Bom... Podemos ir ao River Café. Aquele em que podemos apreciar o rio Hudson e um bom vinho. O que acha?”, perguntou ele.

—“Está certo. Nos encontraremos lá. Agora vou fazer um lanchinho, okay? Até mais, Obie.”, despediu-se Tony, desligando o telefone.

Estava em casa havia poucos dias – esteve o ano inteiro na Europa, aperfeiçoando seus estudos. Sempre tivera a sensação de solidão, visto que não tinha irmãos e seus pais estavam sempre ocupados, tratando assuntos da empresa. Daquela vez, porém, a solidão era ligeiramente mais pesada. Nunca mais os veria; eles tinham partido para uma viagem sem volta. Enxugando uma lágrima em seu rosto, seguiu até a cozinha. Adorava aquele apartamento, em Long Island. Abriu um dos armários e retirou um saco de pão e um pote de molho carbonara, feito por sua própria mãe. Na geladeira, pegou uma pequena peça de queijo velveeta e algumas fatias de presunto cru. Espremeu algumas laranjas e preparou um sanduíche. Ao sentir o gosto do molho, lembrou-se de quando sua mãe lhe preparava um lanche e o levava até a sala de estar, ficando ali apenas para vê-lo saboreá-lo enquanto ela tocava o piano e cantava suas músicas favoritas. As melhores lembranças lhe eram um consolo.

Já estava na hora de encontrar Obadiah, então Tony tomou uma ducha e após barbear-se, vestiu-se com um simples smoking preto. Chamou o seu motorista e dirigiu-se ao River Café.

Pelas ruas de Long Island, podia ver o cair da noite e várias bandeiras norte-americanas a meio mastro, como homenagem a seu pai. Era difícil acreditar. A pouco menos de um dia, estavam todos juntos, em casa. E, de repente, eles se foram.

Pouco mais de meia hora, chegara no local marcado.

Ao sair do carro, encontrou-se diretamente com Obadiah, que lhe esperava no hall de entrada do restaurante.

—“Anthony! Sempre bem vestido.”, disse Obadiah, dando-lhe um abraço amigável.

—“Pois é...”, respondeu ele. “Podemos entrar? Está um pouco frio aqui fora.”

—“É verdade. Este ano, o inverno resolveu atrasar. Mas já dá as caras!”, comentou Obadiah.

Ambos se dirigiram a uma mesa que ficava próxima a uma pequena lareira. O ambiente era agradável em qualquer época do ano, pois o restaurante localizava-se às margens do Rio Hudson, sob a Brooklin Bridge, o que lhe conferia uma visão espetacular da cidade e suas luzes.

—“Podemos pedir algo para beber? Estou morrendo de sede.”, pediu Tony.

—“Claro. Vejamos... Que tal um vinho tinto?”, propôs Obadiah.

—“Gosto do Romanée-conti. E você?”, sugeriu ele.

—“Ah, ótima sugestão!”, respondeu Obadiah. “Por favor, nos traga uma garrafa do Romanée-conti.”

Prontamente, o garçom seguiu até a adega do restaurante. Em seguida, trouxe a garrafa e duas taças até a mesa.

—“Está aqui, cavalheiros.”, disse o garçom. “Desejam pedir o jantar?”

—“Sim. Traga-me alguns camarões ao molho, salada crua e uma porção de lentilhas. E você, Tony?”, disse Obadiah.

—“Bom, eu quero espaguete ao molho pesto, acompanhado por algumas almôndegas. E traga também um gelato italiano, o melhor sabor que tiver.”, respondeu Tony.

—“Só isso, meu jovem?”, perguntou Obadiah, preocupado.

—“É o suficiente para mim.”, disse ele.

—“Precisa se alimentar bem, Tony.”

—“É, eu sei. Estou fazendo o máximo.”

—“Sabe, sei que é muito cedo para falar disso, mas precisamos saber qual será o futuro das empresas.”, disse Obadiah, despretensiosamente.

—“O futuro das empresas? Meu pai era fabricante de armas. Então eu creio que o lógico é seguir por esse rumo.”, respondeu.

—“Vai levar a diante o legado de Howard?”

—“E tem outro jeito?”, perguntou Tony.

—“Meu rapaz, seu pai ajudou a nação nos tempos difíceis. Ele trabalhou para proteger esse país. Agora que as coisas estão relativamente calmas, chegou a vez de provar seu valor. Não estamos em nenhuma guerra, como em 1945, mas isso não exclui os perigos que nos ameaçam... Mal saímos da guerra fria! Eu vou te ajudar. Vamos tornar esse império ainda mais forte. O que me diz?”, disse Obadiah, estendendo a taça em direção a ele.

—“Viva a América!”, respondeu, retribuindo ao brinde.

A noite se seguiu, tornando-se mais fria a cada hora. Após o jantar, Tony e Obadiah se despediram e voltaram para suas casas. Tony decidira passar o domingo sozinho; talvez construindo alguma coisa, para distrair-se por um momento.

Já na segunda-feira de manhã, dirigiu-se para a sede das Indústrias Stark em Nova Iorque. Para alguns, ainda era muito cedo para tocar os negócios após tamanha tragédia. Mas Tony planejava ir a Califórnia para resolver alguns assuntos, então logo marcou uma reunião com os acionistas e executivos. Obadiah estava preocupado com ele, mesmo sabendo que era natural que Tony agisse daquele modo. Após duas horas de reunião, decidiu-se que Tony assumiria o lugar do pai como presidente. A posse ocorreria em três semanas, um período suficiente para que a papelada jurídica fosse preparada.

Naquele mesmo dia, Tony e Obadiah viajaram para Los Angeles. Lá, cuidariam dos pertences de Howard que estavam no escritório. Haviam caixas e mais caixas contendo variados itens: desde blocos de anotações a filmes fotográficos que pertenceram à Reserva Científica Estratégica, onde Howard atuou durante a guerra. Sem dar muita importância, Tony apenas pediu que as carregassem para outra sala. Os únicos itens que lhe chamaram a atenção foram alguns dos projetos que seu pai trabalhara por décadas. Tomou-os para si e voltou para a casa de Howard, em Malibu.

Tony gostava muito de estar ali, pois parte de sua infância foi a sombras das famosas palmeiras californianas, sentindo a brisa do mar. Claro que o lugar lhe trazia lembranças, como quando correu em direção aos pais para mostrar a primeira placa de circuito que construíra com apenas quatro anos de idade. Também os tombos que levava ao brincar no jardim da mansão. As melhores lembranças que possuía vinham dali, bem como as mais desagradáveis: quando seus pais lhe mandaram para um colégio interno em Andover, Massachusetts, aos 7 anos. Era muito pequeno e sentiu-se abandonado. Desde então, o relacionamento com o pai ficou abalado.

A mansão possuía vários cômodos, inclusive um laboratório equipado com o que havia de mais moderno na época. Sentando-se perto de uma bancada, Tony abriu um dos projetos que trouxera da empresa.

—“Reator arc.”, disse ele, lendo a folha em suas mãos. “Hum... O famoso protótipo de fusão à frio... Núcleo de paládio, geração de energia limpa, autossuficiência... Gostei!”

—“Senhor Stark, o dr. Obadiah Stane acabou de chegar a mansão. Quer que eu o traga até aqui?”, disse o mordomo, interrompendo os pensamentos de Tony.

—“Ah, não é necessário. Estou indo lá.”, respondeu ele, calmamente.

—“Irei pedir que o aguarde. Com licença, senhor.”

Tony assentiu com a cabeça e guardou o projeto para verificar em outro momento. Ao chegar até a sala de visitas, encontrou-se com Obadiah sentado à frente do piano.

—“O que te traz aqui, Obie?”, perguntou Tony.

—“Estava sozinho, então decidi vir lhe fazer companhia.”, respondeu ele.

—“Certo... Vai tocar alguma coisa ou só vai ficar esquentado o banco?”, perguntou, indo em direção ao barzinho da sala. “Quer um uísque?”

—“Claro, aceito. Se você não quiser, não toco nada. Aliás, atrapalhei alguma coisa? Você estava ocupado no laboratório?”

—“Nem tanto... Estava apenas dando uma olhada em uns projetos do meu pai...”, respondeu Tony, tentando mostrar desinteresse.

—“Tem certeza?”, indagou Obadiah. “Howard sempre tinha boas ideias... Achei que você pudesse dar continuidade em algumas.”

—“Bem, na verdade, eu separei alguns. Mas ainda não analisei nada... Vou deixar pra depois. Aqui está.”, disse ele, entregando o copo para Obadiah.

—“Em três semanas você estará efetivamente a frente dos negócios. Vamos brindar por sua nova empreitada. Bem-vindo as indústrias, Tony!”, disse Obadiah, estendendo o copo em direção a ele.

—“Obrigado, Obie!”, respondeu Tony, sorrindo de leve.

—“Como pretende passar o natal, Tony?”

—“Ainda não pensei nisso.”

—“Se quiser, pode ir comigo a São Francisco. Reunirei alguns amigos e seria bom para você conhecê-los. São sócios da empresa e foram grandes parceiros de Howard.”, sugeriu Obadiah.

—“Vou pensar...”, respondeu ele.

Após um jantar, Obadiah voltou para sua casa, deixando Tony a sós. Imediatamente após sua partida, Tony decidira voltar ao laboratório para apanhar o projeto do reator arc e então levá-lo para seu quarto, onde o analisaria com mais destreza.

Uma hora de observações, anotações e alguns cálculos foram suficientes para que ele compreendesse a importância de levar aquele projeto a diante.

—“Talvez a tecnologia atual não favoreça o uso dessa fonte de energia... Mas creio que em alguns anos, poderei testá-lo perfeitamente.”, pensou ele. “Por ora, buscarei mais informações...”

Tony guardou o projeto em suas coisas e foi dormir. Estar em Los Angeles por outras ocasiões certamente o deixava animado, mas no momento não tinha vontade de sair. Queria apenas descansar e aproveitar o tempo em casa, pois logo voltaria a Nova Iorque.

Os dias foram passando e quando se deu conta, era véspera de natal. Tony esquecera de confirmar sua presença na ceia de Obadiah, então ligou para ele imediatamente.

—“Alô, Obie!”, disse ele. “Te acordei?”

—“Bom dia, rapaz! Acordou cedo?”, respondeu Obadiah.

—“Na verdade, eu nem dormi.”, disse Tony, com um tom de voz sonolento.

—“O que foi? Está se sentindo bem?”, perguntou ele, preocupado.

—“Estou bem. Só liguei pra saber se ainda vai para São Francisco.”

—“Claro. O jatinho sai às duas horas. Vai comigo?”

—“É, vou sim. O que quer de presente? Um par de meias, charutos baratos?”, perguntou Tony, sem perder a oportunidade de fazer piadinhas.

—“Ah, que isso, Tony!”, respondeu Obadiah. “Não se preocupe com presentes. Vou ficar feliz com sua presença!”

—“Não esquenta, vou comprar uma lembrancinha pra você. Agora vou dar uma voltinha pela costa e te encontro no hangar das indústrias, ok?”

—“Não se atrase!”

—“Pode deixar! Até mais!”, disse ele, desligando o telefone.

Tony arrumou uma pequena mala, pegou as chaves de seu Mercedes-Benz e seguiu contornando o litoral, apreciando a paisagem. Após algumas horas, seguiu a caminho da sede de Los Angeles, onde pegaria o voo para São Francisco. Pediu um almoço e esperou por Obadiah, que logo chegaria.

Já no jatinho, decidira falar sobre o que havia achado do reator arc.

—“Obie, eu li o projeto do reator arc e me interessei.”, disse ele, sem rodeios.

—“Reator arc?”, perguntou.

—“Sim. A fonte de energia renovável sobre a qual meu pai pesquisava.”

—“Claro, eu me lembro. Howard não falava sobre isso desde 1980...”, respondeu ele, um pouco surpreso. “Na verdade, ele parou de pesquisar porque não dispunha de tecnologia suficiente para construí-lo.”

—“É, esse é um dos impasses. Mas acho que daqui a um tempo vai ser possível realizá-lo. Pretendo continuar essa pesquisa e veremos onde vai dar.”, explicou Tony.

—“E onde entram as armas nessa história? Ontem recebi uma ligação do secretário de defesa e ele gostaria de nos encontrar para falar sobre a situação dos contratos sob sua gestão.”, disse Obadiah.

—“Um passo de cada vez, Obie!”, respondeu ele. “Relaxa e deixa comigo. Também vou verificar os projetos que as indústrias estão executando e começarei a trabalhar em novos.”

—“As chaves do reino estão com você, meu rapaz. Não nos decepcione!”, concluiu Obadiah.

—“Estou por perto, então tudo vai dar certo!”, disse Tony.

Em São Francisco, Tony foi apresentado a alguns dos acionistas da empresa, que o parabenizaram pelo cargo e também o aconselharam sobre os negócios, bem como lamentaram a perda de seus pais. Logo viram com os próprios olhos a genialidade do herdeiro do trono Stark e se tranquilizaram com isso, visto que Tony ainda era bem jovem para se tornar o presidente das indústrias.

Até a chegada do novo ano e sua posse como executivo chefe, Tony se empenhou em conhecer bem de perto o dia a dia da empresa e a produção. Tivera ideias revolucionárias e as registrara com atenção. Não demorou muito para que ele comprasse seu próprio terreno em Malibu. A construção de sua mansão duraria um período meio extenso e seguiria todas as suas exigências pessoais – ou seja, refletiria sua personalidade egocêntrica e narcisista de modo perfeito.

Em alguns anos, já famoso por suas realizações à frente da empresa, Tony desfrutava de seu empenho em preservar o legado da família. Infelizmente, o seguimento das indústrias, embora lucrativo, gerava diversas críticas, principalmente por parte de ambientalistas e adeptos aos movimentos sustentáveis e sociais. Como forma de silenciá-los, Obadiah viu a oportunidade de construir o reator arc, a fim de mostrar que as indústrias também levavam em conta o bem estar das pessoas. Então, o indagou sobre o progresso da pesquisa sobre o reator arc.

—“Algum progresso com o reator?”, perguntou ele, impaciente. “Vi os cálculos. Não gostei da relação custo-benefício.”

—“Tá nervoso, Obie?”, disse Tony, com um leve tom de sarcasmo. “Já terminei minhas análises e logo começaremos a construí-lo. A energia que vamos gerar vai superar essa questão de custo-benefício. E vai nos poupar um bom dinheiro, já que a sede de Los Angeles será alimentada exclusivamente por ele.”

—“Eu espero que isso realmente funcione. Já cansei de ficar refutando aqueles hippies que ficam na frente da sede fazendo protestos.”

—“Está tudo sob controle. Relaxe e beba um pouquinho. O que achou da mansão?”, perguntou Tony, que havia se mudado recentemente para lá.

—“Está bem a sua cara.”, disse ele. “Onde está a senhorita Potts?”

—“Virginia está cuidando do transporte da minha coleção de arte moderna.”, disse Tony.

—“É uma jovem eficiente. Cuidado para não perdê-la em meio a mulherada que segue você.”, advertiu Obadiah.

Tony riu.

—“A senhorita Potts é estritamente profissional”, disse ele. “Também não creio que eu seja o tipo dela.”

Dando de ombros, Obadiah foi embora.

Tony trabalhava intensamente na produção de armamentos, levando em conta a tecnologia a sua disposição. O sistema de defesa nunca esteve tão bem servido! Os Estados Unidos podiam se orgulhar por sua potência militar inatingível, graças ao filho de um de seus maiores colaboradores, Howard Stark. Ao mesmo tempo, Tony se esforçava para pôr em prática o projeto do pai, agora com seus próprios aperfeiçoamentos.

—“Vamos ver o no que vai dar. Nem preciso me preocupar tanto. Eu nunca erro. ”, gabava-se.

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Me digam: o que acharam? Em breve postarei a parte II. Espero que acompanhem.