A Redenção do Tordo escrita por IsabelaThorntonDarcyMellark


Capítulo 24
24. Deixe a sua porta aberta




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Por Peeta

Não consigo tirar os olhos das janelas e da porta da casa de Katniss, desde que Delly foi até lá, com a missão de ajudá-la a se arrumar para a sua pequena festa de aniversário ou de convencê-la a comparecer, caso Katniss tivesse desistido.

Os preparativos já estão quase concluídos. Tudo foi organizado no grande espaço entre a minha casa e a residência vizinha, de modo que basta Katniss sair por sua porta para que tenha um belo vislumbre de todas as coisas que fiz pensando nela, depositando meu amor em cada detalhe.

Para mim, um sorriso em seu rosto é suficiente para tudo valer a pena e não quero perder nenhuma de suas reações.

Por isso, estou aqui há um bom tempo, observando qualquer movimentação vinda de sua casa. Pelas frestas da janela de seu quarto, observo as luzes se apagarem e, pouco depois, Delly surge na porta.

Aguardo alguns instantes de suspense, pois não sei se Katniss sairá logo atrás dela. Meu coração desacelera enquanto nada acontece, porém volta a palpitar num ritmo alucinado, quando pouso os olhos na mais preciosa visão.

Katniss aparece na entrada de sua casa, respira fundo, com o rosto iluminado pela expectativa, e desce os degraus da escada da frente, linda como sempre.

Enquanto caminha ao lado de Delly, seus olhos atravessam toda a extensão da área ornamentada com simplicidade e delicadeza e um sorriso tímido vai se formando em seus lábios.

E, quando penso que eu já havia sido recompensado por todo o meu esforço, nossos olhares se encontram e seu sorriso se amplia ainda mais.

Delly comenta algo com ela. Katniss aperta os lábios, ainda olhando intensamente para mim, e sinto minha pele se aquecer antes de ela se voltar para o que Delly está lhe mostrando.

Sigo-as com o olhar e constato que quem chama a sua atenção é Blaine, que se aproxima delas e faz as duas rirem com alguns comentários, terminando por apontar em minha direção.

Quando Katniss olha para mim e eu a encaro de volta, ela desvia os olhos encabulada. Continuo acompanhando cada um de seus passos à distância e estou assim distraído, quando sinto uma pequena mão apertar meus dedos.

Olho pra baixo e me deparo com o sorriso de Daisy, que chegou com sua avó, seus pais e outros antigos moradores da Costura, como Thom e Timothy, acompanhados de alguns de seus familiares.

Como combinado, os que são músicos trouxeram seus instrumentos.

— Sintam-se em casa! A mesa com comidas e bebidas já está posta, sob aquela tenda ali — informo após cumprimentá-los, mostrando onde podem se servir.

— Temos que apressar a construção da padaria, hein, Thom? Olha só o que estamos perdendo com essa demora! — Timothy brinca, enquanto arruma o local onde a banda improvisada vai se apresentar.

— Você já tem clientela garantida, Peeta! — Thom completa animadamente, mas logo fica retraído ao ver Delly se aproximando.

Ela, por sua vez, também assume uma postura mais contida, saudando os recém-chegados de maneira acanhada, comportamento que não lhe é nada comum.

Blaine vem logo atrás e percebo que Katniss ficou sozinha no lugar em que antes estavam conversando.

— Você não vai dar os parabéns à aniversariante? — pergunto à Daisy, que assente alegremente e sai correndo em direção à Katniss para abraçá-la, sendo imitada por todos.

Haymitch aparece pouco depois, empunhando uma garrafa de licor ainda fechada em uma das mãos e uma gaita na outra:

— Demorei a encontrar! Quero ver se eu me lembro como se toca essa gaita. — Ele ri e se une aos demais nas felicitações à Katniss. — Vamos animar essa festa, lindinha!

Antes que eu pudesse me juntar a Haymitch e aos outros, o temporizador do forno apita e me apresso em ir à cozinha para retirar os últimos pães e salgados assados. Não passa muito tempo, Delly entra pela porta.

— Obrigado pela ajuda com a Katniss, Dell. Vocês duas estão lindas.

— De nada — murmura ela tristemente.

— O que foi? — pergunto, enquanto calço a luva de proteção para manusear os tabuleiros quentes. — Você está assim pelo que está acontecendo entre você e o Thom?

— É melhor dizer que estou assim pelo que não está acontecendo. Ele é muito tímido e sempre fico calada perto dele, agindo como uma boba.

— Acho que entendo vocês. — Arrumo o conteúdo dos tabuleiros nas bandejas que Delly me entrega.

— O máximo que houve entre nós foi um beijo em minha mão, na última vez que ele me trouxe em casa depois do trabalho. — Ela suspira. — Thom alcançou meus dedos, deu um beijo demorado e, quando pensei que finalmente ouviria uma bela declaração, escuto que sou muito... eficiente.

— Eficiente? — Seguro o riso. — Que romântico!

Delly revira os olhos e Blaine invade a cozinha:

— Alguém falou em romance aqui? Já deram início ao baile, Dell! Vem dançar comigo!

— Por que você não chama a Violet? — questiona ela.

— A encantadora filha mais velha do Timothy? — Blaine pergunta e Delly concorda. — Bem que eu queria, mas ela já está dançando com o Thom.

O semblante de Delly murcha rapidamente. Pego a bandeja de suas mãos:

— Ei! Cadê o seu sorriso? Vá com seu irmão, pois a festa está apenas começando.

Blaine segura Delly pela mão e os dois saem em direção à área aberta que está servindo como pista de dança e onde alguns pares arriscam alguns passos, entre eles Katniss e Haymitch. Eles conversam entre si e Katniss faz uma careta engraçada, enquanto Haymitch joga a cabeça pra trás numa risada. Balanço a cabeça, sem esconder que acho a cena, no mínimo, divertida. Em seguida, levo os pães e salgados até a mesa.

Depois, vou até Daisy, que está sentada perto de seu pai, observando-o tocar violão. Eu me curvo diante dela, convidando-a para dançar e ela se joga em meus braços. Pego-a no colo e a rodopio pelo ar, enquanto sua risada infantil se harmoniza com a canção alegre que estão tocando.

A melodia termina e todos batem palmas. O aroma dos assados que acabaram de sair do forno anima os convidados a comerem um pouco antes de a música recomeçar.

Levo Daisy até a mesa e ajudo-a a escolher algo para lanchar. Entrego-lhe um prato com pães e biscoitos e um copo de suco.

Assim que a menina se afasta, ouço Katniss falar atrás de mim:

— Obrigada pela festa de aniversário — agradece ela com voz suave e estremeço dos pés à cabeça, girando meu corpo para ficarmos de frente um para o outro.

— Eu contei com a contribuição de muitas pessoas.

— Então, o agradecimento é extensivo a todas elas, mas é, em especial, pra você.

— Não precisa agradecer. Era o mínimo que eu podia fazer. Só queria vê-la sorrir. — Investigo sua face em busca da expressão de felicidade que ela já havia deixado transparecer algumas vezes naquela noite.

— E você conseguiu — afirma Katniss e, quando encontro seus olhos cinzentos, finalmente vejo-a exprimir pra mim o que considero a melhor das retribuições, seu sorriso estonteante.

É inevitável não sorrir também, com uma alegria genuína. Nosso silêncio é quebrado apenas quando Camellia e Darrell, os filhos mais novos de Timothy, vêm nos perguntar:

— Que horas vamos poder comer o bolo?

— Quem decide é a aniversariante — respondo, fazendo um meneio de cabeça em direção à Katniss.

— Quando vocês quiserem — declara ela.

O menino e a menina se entreolham entusiasmados e saem anunciando:

— A Katniss quer cantar os parabéns agora!

— Esperem! Não foi isso... — Ela até tenta, mas não consegue impedi-los. — Não foi isso o que quis dizer.

Não há mais como evitar. Num piscar de olhos, todos estão ao redor do bolo. Delly acende a vela e Haymitch praticamente carrega Katniss até lá. Seu rosto está bastante ruborizado. Após o canto de parabéns, Blaine grita:

— Não se esqueça de fazer um pedido antes de apagar a vela!

Então, antes de assoprá-la, Katniss percorre os olhos por todos os presentes, demorando um pouco ao passá-los por Haymitch, que ergue para ela a garrafa de licor que está segurando. Por último, Katniss fixa seu olhar em mim. Só então, fecha os olhos por alguns segundos e os abre para extinguir a chama da vela.

Entrego a ela a espátula para que corte o primeiro pedaço, o que ela começa a fazer de modo desajeitado, mas, por fim, consegue.

— E o primeiro pedaço vai para...? — Haymitch indaga.

Katniss respira fundo antes de falar.

— Se Primrose estivesse aqui ao meu lado, ganharia o primeiro pedaço... Prim sempre me arrastava para admirar os bolos confeitados na vitrine da padaria. — Uma lágrima desce por seu rosto, porém Katniss volta a sorrir. — Então, vou dá-lo a quem tornou possíveis esses momentos felizes na vida dela e na minha também... Peeta, é pra você.

Meu coração não cabe no meu peito. Vou até Katniss e pego o pedaço de bolo, afagando sua mão trêmula. Limpo o rastro da lágrima solitária que ela derramou e beijo sua bochecha em sinal de agradecimento.

As crianças estão tão ansiosas para saborear o bolo que Greasy Sae e Delly decidem me ajudar a cortá-lo antes mesmo que eu termine de comer a minha fatia.

A música recomeça logo depois. Dessa vez, Haymitch se arrisca em tocar sua gaita com os demais instrumentistas. Eu e Delly ainda estamos ocupados com a distribuição do bolo.

Então, Blaine chama Katniss para dançar e Thom novamente convida Violet, para a completa desolação da minha amiga.

Quando terminamos nossa tarefa, levo Delly comigo para a pista de dança. A banda começa a tocar uma música tradicional do Distrito 12, cuja coreografia aprendemos desde os primeiros anos na escola.

Assim que se ouvem os acordes iniciais da canção, todos os casais se posicionam para repetir os movimentos já tão ensaiados. Infelizmente, minha perna mecânica atrapalha um pouco a precisão dos gestos e Delly reclama:

— Você já foi melhor nisso, Mellark!

— E você já foi mais compreensiva, Cartwright! Na última vez que dancei com você, ainda não havia perdido uma perna.

— Ah... Desculpe-me, Peeta. Só estou um pouquinho mal humorada.

— Acho que sei o motivo — resmungo e dou um beijo na sua mão que está presa à minha. — É porque você é muito eficiente.

Delly, enfim, dá uma risada e olha para os lados:

— Espero que o Thom não tenha escutado essa sua gracinha...

Sigo os olhos de Delly e acabo me deparando com Blaine e Katniss dançando.

Queria poder guiá-la com perícia e habilidade, como Blaine está fazendo. Ela o segue com muita graciosidade e desenvoltura.

Queria ter sido o primeiro a dançar com ela. Quero ser o primeiro em muitas coisas na sua vida... E também o único.

Meus pensamentos são interrompidos pela mudança repentina no ritmo da música. De acordo com a antiga coreografia, este é o momento da troca de pares.

Blaine vem com Katniss em minha direção, segurando-a pela mão. Sigo para perto deles, acompanhando o compasso da dança e levando Delly comigo, até ela estar de pé diante de Blaine e eu, de Katniss.

Fazemos uma pequena reverência e entregamos nossos respectivos pares aos novos parceiros. Meus olhos não se desgrudam dos olhos de Katniss.

Ouço Blaine dizer rapidamente para Delly:

— Na próxima troca de pares, vou fazer você dançar com o Thom.

Eu e Katniss rimos, sem desviarmos o olhar um do outro.

Seguro a mão esquerda dela e me movo pra frente por impulso, pois meu cérebro já não está mais no controle de nada.

Katniss também se aproxima de mim, em pequenos passos hesitantes, que fazem o espaço entre nós desaparecer.

Envolvo sua cintura e me posiciono para recomeçar a coreografia. No entanto, o contato com a sua pele e o perfume floral de seus cabelos me paralisam completamente.

Havia ansiado tanto bailar com ela, não naquelas festas promovidas durante a Turnê da Vitória, mas na simplicidade das tradições do nosso distrito, tal como hoje.

No fundo do coração, havia imaginado muitas vezes que seria assim, tendo-a de modo tão próximo, sendo levada por meus braços... Nós dois envolvidos por uma bela melodia e eu sucumbindo aos seus encantos.

A duras penas, eu me contenho para não beijá-la aqui mesmo, na frente de todos.

Não consigo pensar em qual é o próximo movimento da coreografia.

Quero apenas entrelaçar nossos dedos e ficar aqui abraçado a ela. Não quero que a música acabe nunca mais.

Katniss ainda tenta continuar com os passos ensaiados da dança, porém percebe o quanto estou confuso. Perdido nela. Completamente.

Só consigo conduzi-la a movimentos aleatórios para um lado e para o outro, no ritmo da canção, pois não posso prestar atenção em mais nada. Prefiro me concentrar em sua pulsação acelerada, na delicadeza de sua mão coberta pela minha e em seu rosto corado.

Seus olhos estão bem fechados, quando seu nariz raspa levemente no meu. Posso enxergar seus cílios e sentir sua respiração quente sobre meus lábios. Fecho os olhos também.

É como se somente nós dois existíssemos, embalados pelos sons dos instrumentos. Katniss é fascinante e faz com que eu me esqueça de tudo ao meu redor.

A música continua e o ritmo se acelera, aumentando a intensidade. Os pares de dançarinos rodopiam ao nosso redor. No entanto, estamos alheios a tudo isso e assim ficamos por muito e muito tempo. Até que o som de palmas nos desperta.

Abro os olhos e vibro internamente ao descobrir o motivo dos aplausos. Blaine havia conseguido fazer com que Thom e Delly dançassem juntos e os dois, enfim, estão trocando um beijo apaixonado.

A Delly mais vermelha e mais sorridente que já vi na vida esconde seu rosto no ombro de Thom, que não está menos envergonhado que ela e, para disfarçar o embaraço, deposita um beijo carinhoso no topo da cabeça dela.

— Haymitch e sua gaita mágica, desencantando casais! — Blaine exclama, enquanto dança com a pequena Camellia.

A boa ação de Blaine é posteriormente premiada, pois a última mudança de pares permite que ele dance com Violet, o que ele pretendia desde o início do baile.

A dança prossegue e ainda seguro Katniss em meus braços:

— Você quer ser aplaudida também, como Delly e Thom? — pergunto de modo brincalhão.

— Não, por favor... Já basta a vergonha que passei na hora de cantar o parabéns. — Ela abaixa os olhos e balança a cabeça em negativa.

Levanto gentilmente o seu rosto e ela volta a me fitar.

— Gostaria de ter sido o primeiro a dançar com você, Katniss.

— Se fosse assim, você não teria dançado com a Daisy, o que foi uma graça. — Ela reflete por uns instantes e complementa. — O que importa ser o primeiro? O importante é você ser o único que realmente quero que seja o meu par.

Katniss quase reproduz os pensamentos que passaram por minha cabeça quando eu a observava dançar com Blaine. Estamos mesmo em sintonia.

Eu a estreito ainda mais em meus braços e nossos rostos estão a milímetros de distância, o que pra mim é uma bênção e um tormento ao mesmo tempo.

— Você quer comer alguma coisa? — questiono. — Percebi que você não comeu ou bebeu nada até agora.

— Não consegui ingerir nada, depois do telefonema da minha mãe — confessa ela, num tom de voz vacilante.

A necessidade e a urgência em seus olhos despertam ainda mais em mim um sentimento de proteção em relação a ela.

— Então, posso cuidar de você?

Antes que ela pudesse responder, gotas de chuva começam a cair sobre nós. Todos os outros convidados correm para se refugiar dentro da minha casa. Katniss solta meu ombro e se vira em direção à casa dela.

Antecipo sua intenção de sair correndo para se proteger da chuva e, apertando a mão que ainda seguro, faço com que ela dê uma volta completa sobre si mesma, para terminar colada junto ao meu peito.

Katniss me observa com os olhos brilhantes, arregalados de surpresa, contendo a respiração. Antes que ela proteste, toco seu rosto com as pontas dos dedos e explico:

— A chuva só veio ajudar esse momento a ser mais especial ainda. Olhe à nossa volta — peço e ela esquadrinha com os olhos o que está ao nosso redor. — Ninguém está prestando atenção em nós agora.

Meus dedos deslizam até a sua boca. Eu os retiro e substituo com meus próprios lábios, tocando nos seus levemente. Katniss não recua.

Assim, tomo-a com ambos os braços novamente e é como se absorvêssemos um ao outro num beijo embriagante. Suas mãos envolvem o meu pescoço e a chuva fria não é capaz de arrefecer o calor que emana de nossos corpos unidos.

Katniss se afasta um pouco e, depois de alguns segundos, titubeando, ela pergunta:

— Peeta, você acha que nós podemos fazer isso funcionar? — Katniss encolhe os ombros e olha para o lado oposto.

— Sim, por favor... É tão simples. É como decidir dançar na chuva ou correr para se proteger dela, deixando de viver momentos únicos como esse.

— Você sabe que não é tão simples. E é para o seu próprio bem que estou perguntando. — Ela endireita o corpo e olha para mim com seus pequenos olhos cinzentos, que imploram por uma resposta.

— Vou me empenhar para que funcione. Sempre.

A chuva se intensifica e, se já estávamos molhados, agora estamos completamente encharcados.

— Senti tanta falta de ter você em meus braços. Permita que cuide de você, ao menos hoje. Deixe a sua porta aberta.

Ela ergue o rosto e me olha com um tipo familiar de carinho, que já vi Katniss direcionar muitas vezes à Prim. Depois, sacode a cabeça e aquela expressão some.

— Tenho que ir.

Eu a abraço com firmeza junto a mim, porém Katniss se solta cuidadosamente do meu aperto. Novamente seguro uma de suas mãos com as minhas.

— Vou deixar você cuidar de mim, Peeta.

— Você vai me esperar?

— A cada segundo.

Ela vai se afastando até o ponto em que nossos braços estão esticados e só consigo tocar as pontas de seus dedos. Ficamos assim por alguns instantes, olhando um para o outro sem dizer uma palavra. Nossos dedos finalmente se separam.

Eu a vejo inclinar levemente a cabeça e me lançar um último olhar que faz surgir um rubor gracioso em sua face. Katniss entra em sua casa, fechando a porta atrás de si.

Bloqueio meus demais sentidos e presto atenção unicamente no que posso ouvir e não consigo distinguir o som da chave girando na fechadura.

A porta ficou aberta.

Katniss vai permitir que eu cuide dela. Talvez apenas hoje, talvez por mais alguns dias. No entanto, isso é mais do que eu poderia esperar.

É a oportunidade de mostrar a ela que nós podemos fazer isso funcionar, enfrentando as dificuldades, respeitando nossas diferenças. Juntos.


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Notas finais do capítulo

Olá, pessoal!

Gostaram da festa?!?!?! Espero que sim!

Ainda sobre o "encontro" das fics que estou planejando fazer, inserindo a história da minha outra fanfiction aqui nesse livro, uma leitora do Social Spirit me alertou sobre o fato de serem inevitáveis os spoilers.

Nesse livro, eu daria spoiler da outra fic e vice-versa.

Mas quero tanto, tanto usar algumas ideias do capítulo bônus do "Presente de Peeta para Prim"- e que fazem muito sentido no contexto daquela história –, que eu vou arriscar…

O que me tranquiliza é que o spoiler-mor dessa fic quem deu foi a Suzanne Collins, em seu epílogo!

Eu, particularmente, não ligo pra spoiler. Na verdade, eu até gosto. Sou uma pessoa altamente impressionável, de modo que, não importa se eu já sei o final do livro/do filme, sempre irei me surpreender!

Então, se você um dia acordar com vontade de dar spoiler ou de falar sobre um livro que ninguém leu/um filme que só você assistiu, pode entrar em contato comigo!
XD

Beijos!