História 10 - ANJO escrita por Tsuruga Akira chan


Capítulo 14
Capítulo 14 - INTRUSO


Notas iniciais do capítulo

Continuando...

Enjoy, Minna-san! o/



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Byakuya e Abarai novamente iniciaram seus ataques, sendo estes à distância, enquanto Zaraki já corria em direção ao globo de ventos congelantes.

As pétalas congelaram e foram destruídas, Zambimaru novamente havia sido desmembrada e parcialmente congelada. Zaraki seguia com toda velocidade acumulando poder em sua espada, logo atingiria o globo e provavelmente abriria a enorme proteção criada pelos ventos e acertaria o jovem capitão. Quase lá. Quase lá. Quase lá…

Zaraki levantou sua espada para com o impulso corta o ar, mas parou repentinamente antes de descer totalmente a espada. Um grunhido baixo e agudo ecoou repentinamente.

— Ken-chan, o que acha que está fazendo, idiota? - Perguntou uma voz feminina autoritária e um pouco ofegante.

— Zaraki-taichou?! - Exclamaram os capitães sem entender sua parada e a voz baixa que ouviram.

— O que faz aqui, garota? É perigoso para você. - Perguntou ele guardando a zampakutou na bainha e pegando algo em seu colo, voltou para o lado dos capitães.

— Ka-chan?! - Gritou a tenente antes do capitão aparecer à sua frente com uma garota um pouco ensanguentada em seu colo.

Kyouraku se aproximou as pressas tentando entender do que se tratava, logo avistando uma garota no colo do temido capitão, com a mão no ombro tentava amenizar o sangramento de um corte superficial, mas ainda assim, um tanto grande.

— Seu idiota! O que pensa que está fazendo atacando o Toushirou?! - Reclamou a garota irritada.

— Essa voz… - Murmurou Isshin. - Abarai-kun, cuide do meu filho idiota. - Jogou o rapaz dopado no capitão tatuado.

— Quem é esta mocinha? - Perguntou o comandante.

— Karin-chan! Filhinha! - Uma voz dramática apareceu repentinamente ao lado do homem de tapa-olho. - O que você fez com ela, Zaraki? - Encarou o pai nervoso.

— Filha? - Repetiram Kyouraku e Nanao.

— Cala a boca, velho idiota! - A garota chutou a cara do pai e desceu do colo do outro homem, pondo-se de pé e encarando raivosa o progenitor. - Estava tentando matar o Toushirou também, não estava?!

— Isane-taichou! - Chamou o comandante. - Ajude a garota.

— Hai! - Obedeceu embora confusa. - Retire suas mãos para que eu possa te ajudar. - Pediu gentilmente.

Karin olhou para a mulher com certa desconfiança.

— Karin-san! - Exclamou o tenente da 4° divisão surpreso. - O que faz aqui?! Está machucada. Deixe-nos ajudar. - Pedia Hanatarou preocupado. A garota recusou-se.

— Hana-chan, por que estão tentando matar o Toushirou? Ele trabalha com vocês e arrisca a vida dele por vocês! Como puderam tentar atacá-lo?! - Questionou a morena e ao fim, grunhiu de dor ao elevar um pouco a voz.

— O garoto está descontrolado, filha. Não podemos deixar que destrua esse mundo. - Disse o pai pesaroso.

— Isso não é motivo suficiente para matar um amigo! - Retrucou. - Não é motivo suficiente para matar o Toushirou! Deve ter alguma forma de salvar ele!

— Karin-chan? - Perguntou a ruiva se aproximando. - Karin-chan! - Abraçou chorosa a morena sem reparar direito nos ferimentos, além de sufocar momentaneamente a garota.

— Rangiku-san… - Reconheceu-a em meio ao abraço apertado e sufocante da tenente.

— Que isso? - Murmurou assustada ao sentir algo viscoso e quente encostar em sua pele. - Sangue? Está machucada? - Percebeu assustada por ter fechado seus olhos na hora do ataque ao seu capitão e não ter visto quando Zaraki parou seu ataque.

— Rangiku-san, calma, eu estou bem! Não é grande coisa. - Tentou acalmar a mulher que fica mais histérica a cada momento.

— Não é grande coisa? Está sangrando! Sangrando muito! O taichou vai enlouquecer se te ver assim! A Isane-taichou precisa te curar agora! Tem que ser tratada! - Dizia a mulher sem pausas para respirar.

— Rangiku-san, acalme-se! - Karin agarrou-a pelos ombros e sacudiu-a energicamente para que despertasse de sua histeria. A mulher olhou atordoada e mais calma para ela. - Estou bem, relaxa. Obrigada, estou bem, foi só superficial. - Explicou. - Ken-chan parou quando me vi, ele não encostou em mim.

A ruiva ainda estava preocupada, contudo, ficou um pouco mais aliviada.

— Então, a Ka-chan está bem? - Perguntou Yachiru manhosa.

— Estou sim, Yachi-chan. - Concordou Karin.

— Filhinha! - Choramingou Isshin novamente tentando abraçar a garota e recebendo um chute enérgico em sua cara logo em seguida.

— Filhinha porra nenhuma, velho irresponsável! - Esbravejou a filha. - Fique longe, não estou com paciência para as suas maluquices!

— Rangiku-fukutaichou, qual a relação dessa mocinha com o seu capitão? - Questionou Kyouraku.

— Bem… - Tentou encontrar uma maneira de explicar. - É uma amiga… - Começou pensativa. - Bem, mais do que uma amiga… - Ponderou novamente, colocando como os fatores a proximidades entre os dois e a falta de qualquer outra pessoa no mesmo nível, principalmente depois da morte de Hinamori. A mulher sorriu satisfeita com sua conclusão. - Eu poderia dizer até que é a namorada dele. - “Ou, pelo menos, eu queria que fosse...”, pensou. Os outros capitães olharam imediatamente para Karin que beliscou a bochecha da ruiva.

— Não invente coisas, Rangiku-san! - Repreendeu-a e em seguida olhou para o homem de chapéu de palha. - E você, Os-san, pode perguntar as coisas diretamente para mim. Falo o seu idioma, se ainda não reparou. - Argumentou enquanto soltava a bochecha da tenente. Se erguendo de forma imponente e orgulhosa de sempre, se apresentou. - Kurosaki Karin. Toushirou é meu amigo de infância.

— Os-san? - Murmurou um tanto chocado.

— Garota, apesar da aparência, este homem é o supremo comandante da Gotei 13. Mostre mais respeito. - Exigiu Nanao.

— Nanao-chan, não precisa. - Pediu o comandante.

— Nee-san, sei muito bem quem ele é. - Respondeu a morena. - Toushirou já me falou do comandante. Um os-san vestindo um kimono feminino e usando um chapéu de palha; e que até aonde ele me contou, um homem de postura muito relaxada. É fácil reconhecê-lo. No entanto, se está tentando matar um amigo meu, não tenho interesse em respeitá-lo. - Afirmou de forma bem direta.

— Karin… Entenda, filha… - Tentou dizer o pai.

— Não vou entender merda nenhuma, velhote. Toushirou é meu amigo e já foi seu subordinado. É tudo que precisava saber para não atacá-lo na primeira oportunidade. Volte para cuidar do Ichi-nii, ele está acordando. - Apontou para Abarai que tentava manter o rapaz atordoado quieto.

Isshin não teve outra escolha senão ir até o rapaz, pois de todos ali presentes, o filho impulsivo era o alvo mais propenso à cair na armadilha do inimigo.

— Karin-chan… Eu também sou contra, mas se ouvir sobre a situação... - Tentou argumentar Matsumoto.

— Eu já sei tudo. Eu estava por perto. - Declarou. - Eu vim para cá logo que senti vocês chegarem. Estava esperando que alguém pudesse fazer algo e não queria atrapalhar, mas decidiram por abandoná-lo. Tentei chegar antes do primeiro ataque, mas essa porcaria de roupa estava me atrapalhando. - O vestido lhe irritava. O sapato lhe limitava. O dia estava se mostrando cada vez pior. Bufou cansada e, em seguida, rasgou o vestido na altura da coxa e amarrou na lateral. Arrancou também os saltos que Yuzu insistira para que usasse. Expirou um pouco aliviada. Agora faltava apenas o último fator. Todos olharam confusos e surpresos. Kyouraku, em especial, estreitou mais seu olhar para analisar o olhar determinado da curiosa garota que aparecera em seu campo de batalha. - Você estava me incomodando já faz um tempo, monstro idiota. Até quando pretende apenas observar?

A risada voltou.

— Pretendendo me enfrentar, garota? - Questionou a voz em deboche.

— Se for necessário para salvar aquele idiota de cabelo branco, sim. - Respondeu confiante.

— Karin! - Chamou o pai, mas ela simplesmente ignorou.

A risada tornou-se mais alta e debochada.

— Ouvi coisas interessantes… Óh, claro. Já te vi antes… A humana das memórias do capitão descontrolado. - Comentou aparecendo atrás da garota e a puxando para dentro da fenda dimensional.

Todos os capitães e tenentes se surpreenderam, e os mais próximos da garota se desesperaram. Logo a garota novamente apareceu, porém, suspensa pelo pescoço pelo hollow bem em frente ao globo de ar. O monstro ria enquanto a morena se debatia tentando soltar-se.

— Não se movam ou coloco todos para sonhar como o garoto do gelo! - Ameaçou o meio-passaro ao reparar na movimentação dos oficiais.

— Comandante Kyouraku?! - Chamou Nanao esperando por alguma posição.

— Kurotsuchi-taichou, mantenha a família dela contida! Não podemos arriscar mais dois descontrolados. Pegaremos a garota de volta na primeira chance. - Ordenou.

— Que incomodo! - Resmungou o cientista, mesmo que obedecendo as ordens do superior juntamente com sua tenente, fazendo surgir um tipo de cela portátil à partir de um dispositivo eletrônico.

O têngu riu da declaração do homem.

— Pegá-la de volta? - riu novamente. - Essa garotinha tem certo valor e não irei devolvê-la. - Declarou debochado. - Sabia, menina, você aparece bastante na mente do capitão. Parece que ele queria te proteger… Entretanto, ele também sente culpa por ter estado com você enquanto a outra garota planejava um ataque na Soul Society. O que será que aconteceria se você também morresse na frente dele? - Sugeriu.

— Não! Não ouse tocar nela, maldito! - Ordenou Matsumoto irada.

O monstro riu mais.

— Vai se danar, têngu de merda! Não vou morrer aqui. - Declarou Karin. - Ainda tenho que chutar a cara daquele albino desgraçado logo depois que acabar com sua raça.

— Karin-chan… - Murmurou Matsumoto.

— Não se ache garota, posso matá-la quando eu quiser! Não pode escapar de mim, - Arranhou o rosto da morena com uma de suas penas. - Agora já posso te colocar no seu maior pesadelo e fazê-la destruir tudo o que mais ama. Basta um pequeno corte para colocar um pouco da minha reiatsu em você. Agora posso te controlar como quiser, como uma bomba-relógio como fiz com o garoto. - Declarou confiante tentando intimidá-lo. - Agora vai destruir tudo! Sonhe e destrua! - Ordenou.

— Karin-chan! - Gritou a tenente entrando em desespero ao ver a garota pender a cabeça para frente e parar de se mover.


O hollow riu vitorioso, mas ouviu-se ser acompanhado e parou tentando identificar de onde vinha o segundo riso. A garota.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado! =D

Até o próximo capítulo!

Sayounara, Minna-san! o/



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