Make Your Choice escrita por Elvish Song, SraFantasma


Capítulo 8
Vingança


Notas iniciais do capítulo

E agora o circo pega fogoooooo! Taca-le Erik sendo Erik! Aviso: contém cenas fortes de tortura. Para quem não gosta, favor pular este capítulo.



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Uma semana depois

                O Visconde vagou pelas ruas, tão embriagado que mal se mantinha em pé. Uma garrafa de rum em sua mão, quase totalmente vazia – e aquela não fora a primeira que tomara – mostrava que estava longe de possuir bom estado mental. Caminhava pela rua, até parar diante de seu alvo: a Ópera Garnier, em processo de restauração, e totalmente vazia àquela hora da noite. Com ódio, ele vociferou para a escuridão:

                - Devolva minha noiva, monstro! – e ante o silêncio que foi sua única resposta – eu sei que está aí, e vou encontrar vocês! – ele riu, embriagado, e falou para si mesmo – eu sempre vou encontrar Christine. – e bebeu mais um gole, antes de voltar a berrar – vai se esconder como a besta que é, ou vai me encarar como homem?! – ele cuspiu, num desafio ao nada – covarde! Covarde! Você não é homem para me enfrentar! – E mais um gole, que esvaziou a garrafa – não é homem...

                Com raiva, ele arremessou a garrafa contra a fachada do teatro, e gritou:

                - Christine, sua puta! Eu vou te achar, e você vai pedir pra morrer antes de eu terminar com você! Diga a esse seu monstro que me enfrente como homem! Diga a ele para parar de se esconder como um rato, e vir me encarar, se ele acha que consegue! Eu o mato, e arrasto você de volta!

                Por horas, Raoul de Chagny gritou imprecações contra o teatro vazio, seus gritos chamando a atenção dos pouco que transitavam pela rua, àquela hora. Estava extremamente bêbado, o bastante para não conseguir voltar para casa e, quando sentiu-se exausto, encontrou um lugar nas estrebarias da ópera, em meio ao feno, fazendo planos para matar o Fantasma e retomar Christine. A vadia era sua: sua por direito, e não seria uma besta deformada a tirá-la tão facilmente de seu poder!

                *

                Após uma semana de cuidados, Christine melhorara significativamente: seus machucados, ou pelo menos a maioria, estavam quase curados; os vergões haviam desaparecido, ela estava bem hidratada e alimentada, e os hematomas haviam clareado muito, bem como os inchaços haviam sumido. Apenas a perna quebrada ainda levaria umas três semanas a cicatrizar, mas isso era irrelevante.

                Neste tempo, Erik dedicara cada segundo seu a cuidar de seu amor, banhando-a, alimentando-a, massageando seu corpo, vestindo-a; numa esperança remota de que ela pudesse ouvi-lo de algum modo, cantava para ela e conversava como se a dama pudesse ouvi-lo, lendo-lhe histórias, chamando-a de Anjo, de amada, de musa. Quando seus ferimentos o permitiram, tirou-a da cama e a levou para a sala, sentando-a numa poltrona banhada de sol, e dizendo à moça:

                - Você sempre gostou da luz. – e mesmo sabendo que ela não responderia – está confortável?

                Mas, por mais que temesse ser apenas fruto de sua imaginação, ele podia apostar que a jovem se recuperava. Ela se agitava e movia quando ele cantava, e muitas vezes reagia quando seu nome era pronunciado, mesmo que fosse apenas movendo a cabeça na direção do som. E a cada vez isso o enchia de alegria! Mas fora na noite anterior que seu coração, de fato, quase saltara fora do peito: ele embalava Christine, cantando para ela como de costume, quando, de repente, percebeu que ela movia os lábios! E não apenas um movimento qualquer, mas sussurrava a melodia que ele cantava!

                Esfuziante, ele a deitou e tomou seu rosto nas mãos, chamando:

                - Christine! Christine, meu anjo, você está desperta? – ela gemera, como se lutando para despertar, mas seus olhos não se abriram. Ainda assim, agitou-se e, de seus lábios rosados, escapou um suspiro fraco:

                - Anjo...

                Uma lágrima de pura alegria escapou dos olhos de Erik, que a abraçou, sorrindo como nunca fizera na vida, e sussurrando para ela:

                - Sim, meu amor, sim. Seu Anjo está aqui. Eu estou aqui. E você vai ficar bem! – ele beijou o rosto da moça – nós dois ficaremos bem!

                Naquela manhã, o Fantasma deixara sua querida dormir tranquilamente, enquanto ele próprio ia se sentar um pouco na sala. Louise lhe trouxera o jornal, e ele se sentou junto à janela, para ler. Ia folheando uma página e outra, desinteressado, até que uma notícia chamou sua atenção: “Visconde de Chagny envergonha-se publicamente”. Subitamente interessado leu a matéria, que falava sobre o vergonhoso papel a que o Visconde se prestara, embebedando-se e gritando contra Ópera no meio da madrugada. O texto finalizava com algo que irritou ainda mais o Fantasma: “Em meio a isso tudo, podemos perguntar: se a noiva do Visconde desapareceu, teria ela ido em busca de seu amante? Teria a até poucos meses adorada senhorita Daae ido em busca do monstro que matou dezenas com o incêndio?”

                O final da notícia desceu como fogo a queimar a garganta do Fantasma, que amassou o jornal e o arremessou na lareira acesa, não sem antes guardar bem o nome do colunista que escrevera a matéria: Pierre Delacrois. Não fosse o ódio mortal pelo que Raoul fizera com Christine, e o Fantasma poderia dizer odiar a ambos igualmente. Mas, considerando o que fora feito com sua amada, Raoul tinha a preferência na lista de assassinatos do Fantasma.

                Com ódio mortal, ele se levantou e caminhou para o quarto; passando diante dos muitos espelhos, olhou de relance para a própria imagem, e esta era seu reflexo, mas mudado... Os cabelos eram mais longos, até as costas, e os olhos não tinham tom azul, mas vermelho. Droga! Respirando fundo, ele sussurrou para si mesmo:

                - Agora não é hora para isso...

                - Mas vai ser, em breve— sussurrou a voz que só ele podia ouvir, em sua mente.

                - Sim... – concordou o músico – Vai ser. – ele deixou o corredor e continuou até o quarto. Para sua completa surpresa, Christine estava sentada na cama, de olhos abertos, o olhar muito confuso fitando o nada.

                - Christine! – ele exclamou de alegria, momentaneamente esquecido de Raoul, do colunista e de todo o resto; sua amada despertara, e isso era só o que lhe importava! Ao ouvir seu nome, porém, ela se encolheu toda, claramente atemorizada, e baixou a cabeça até colar o queixo ao peito. O que era aquilo?

                Erik se aproximou da cama, e acariciou os cabelos de Christine, cuja respiração ficou rápida e entrecortada, como se estivesse com medo. Ele a fez erguer o rosto, delicadamente, e fita-lo, sentindo-se arrasado ao ver os olhos vazios dela. Vazios de tudo, menos de medo. Aquele terror guardado no fundo de sua alma jovem, que bloqueava os sentidos e fazia com que ela sequer o reconhecesse! Isso encheu o Fantasma de ódio, outra vez, e ele se abaixou junto à moça, segurando-lhe a mão e dizendo, firme:

                - Foi a última vez que fomos afrontados por aquele Raoul, meu amor – a menção ao nome de Raoul, porém, causou uma reação inesperada: ela começou a tremer desesperadamente, escondeu o rosto nos braços e se encolheu ainda mais, implorando em gritos abafados:

                - Não! Não, por favor! Não chame Raoul! Eu não fiz nada! Por favor! – e repetia aquelas palavras freneticamente, apavorada!

                Desesperado com o pânico dela, Erik a segurou contra o peito; ela se debateu, ainda mais em pânico, mas ele a manteve junto a si, firme e delicado a um só tempo, e começou a cantar baixinho, embalando-a como uma criança, confortando-a, tranquilizando-a. A música foi acalmando a moça, que caiu num choro silencioso. Ele a soltou devagar, vendo aquele olhar perdido retornar ao rosto dela, e alcançou o vidro com o sedativo. Mediu uma dose e a faz beber, aguardando junto a ela, sempre cantando para mantê-la calma, até que a moça, enfim adormecesse outra vez. MALDITO DE CHAGNY! ELE TINHA UMA COVA RESERVADA PARA SI, MAS NÃO ANTES DE SOFRER MUITO!

                *

                Erik já tinha tudo preparado, mas precisava aguardar o anoitecer. Indo para o quarto, viu que Christine ainda dormia. Isso era bom. Despiu-a devagar e passou o óleo em seu corpo, agora já sem o constrangimento das primeiras vezes. Estava tão concentrado no que ia fazer, que não havia tempo de corar ou se sentir excitado em hora imprópria. Vestiu-a novamente e a alimentou com cuidado, como fazia diariamente. Estava quase de noite, então, foi até Louise; a moça estava se aprontando para ir embora, quando seu patrão a chamou.

                - Senhor? – perguntou ela, intrigada.

                - Tenho um trabalho a fazer, na cidade. Posso lhe pedir que durma aqui, hoje, e cuide de Christine? Se ela acordar e não houver ninguém, temo que possa se machucar.

                - Sim, patrão, é claro. Apenas vou até em casa, avisar minha mãe, e depois retornarei. Levo uns poucos minutos.

                - Vá.

                De fato, por morar bem próximo dali, a garota levou menos de dez minutos para ir e voltar. Ao retornar, dirigiu-se a seu amo:

                - Cuidarei dela para o senhor, fique tranquilo.

                - Obrigado. – O Fantasma saiu para a noite, foi até os estábulos onde deixava seu cavalo, encilhou-o e o montou. Tinha trabalho a fazer, e Raoul de Chagny não veria outro nascer do sol.

                Cerca de uma hora após sair de casa, o Fantasma chegou a seu objetivo: a mansão dos De Chagny. Dessa vez, contudo, sabia muito bem onde estava, e onde se encontraria quem procurava. Passou pelos guardas – Raoul parecia mais cuidadoso, agora, então – sem qualquer dificuldade, e entrou na mansão. Subiu as escadas em silêncio, chegou ao segundo andar, procurando pelo quarto principal onde, logicamente, estaria o cretino filho-da-mãe.

                Num palpite certeiro, Erik abriu a porta que julgou ser a do quarto principal, e o ódio quase o cegou quando viu a cena: o bastardo que violentara e torturara sua amada dormia placidamente, nu, tendo deitada em seu peito a jovem criada a quem Erik ameaçara para descobrir onde Christine estava! Mas como podia ser tão frio, assim? Com ódio, o Fantasma fechou a porta e puxou os lençóis de uma vez para acordar a ambos. A moça despertou com um grito, cobrindo-se com as mãos e se escondendo atrás da cama, enquanto Raoul tentava entender o que se passava. Não teve, porém, tempo para tanto, pois Erik o nocauteou com um murro certeiro no rosto.

                Virando-se para a moça, o Fantasma estreitou os olhos e declarou:

                - Se contar a alguém que eu vim aqui, virei atrás de você, menina. É melhor esquecer-se do que viu.

                Ela engoliu em seco, aterrorizada, e anuiu, em pânico.

                Frio, Erik embrulhou Raoul num dos lençóis e o jogou sobre o ombro. Seria difícil descer os muros carregando um homem desacordado, mas ele já fizera isso, antes... Claro que com cadáveres, mas Raoul era um futuro cadáver, então...

                Desceu pelo lado de fora, indo parar direto sobre o muro externo, e de lá, desceu para a rua. Jogou seu inimigo sobre o lombo de César, subiu às costas do cavalo e o incitou a seguir para seu lugar especial: perto da Ópera, havia uma entrada para as catacumbas de Paris, que ele passara os últimos dois dias preparando especialmente para receber seu “convidado”. Um sorriso maligno se espalhava no rosto do Fantasma.

*

—Acorde... - Sussurrou Erik sorrindo com sarcasmo prevendo que seu convidado não acordaria despejou um tapa na cara do mesmo gritando - ACORDE! - O Visconde acordou gritando sentindo frio pelo fato de estar nu. Isso era humilhante para ele... –Olá, Monsieur. Dormiu bem?

—Seu bastardo miserável... - Raoul tentou se levantar tropeçando nas próprias pernas, e desde quando o Fantasma tinha duas cabeças?

—Sente-se tonto? - Em resposta o Visconde gemeu voltando a cair no chão socando o ar levando o Fantasma a um riso maligno. – Patético. Você é simplesmente um completo... Inútil. - Ao dizer chutou a barriga do Visconde, que gemeu, sentindo os olhos lacrimejar.

—Não consigo imaginar um homem tão desprezível como você estuprando uma jovem indefesa, monstro. - Ele teve o prazer de chamar Raoul de monstro, como o nobre fizera tantas vezes, em relação ao músico. Continuou torturando o jovem rapaz nu, chamando-o das piores coisas, bateu ate ele quase perder a consciência, mas o Fantasma não ia permitir que o rapaz dormisse em nenhum momento.  – Sabe, Raoul, se eu te matar bem lentamente, será que você poderá ver seu coração batendo, quando eu o arrancar do peito? – Neste momento o rosto de Erik tornou-se pétreo, ele fechou os olhos e segurou a própria cabeça, como se sentisse muita dor. Fico paralisado por alguns segundos, e Raoul achou que era sua chance de fugir: começou a rastejar pelo chão do lugar onde estava (céus, eram as catacumbas!), mas foi em vão... Uma bota pesada prendeu sua perna e, com uma pisada forte, quebrou seu joelho, fazendo Raoul urrar de dor.

Mãos fortes ergueram o jovem que, quando ergueu os olhos, quase desfaleceu de medo e confusão: ainda era seu algoz, mas havia arrancado a máscara, e seus olhos... Seus olhos não eram azuis, mas de um vermelho cor de sangue, como se a raiva o houvesse dominado!

— Acha que me intimida, sua besta? Eu não tenho medo de você – disse Raoul, e ironizou – “Anjo da Música”.

Em resposta, o outro lhe deu um murro no estômago que derrubou Raoul de novo, e falou:

— Anjo da música? Quando sou Erik, talvez... Mas eu sou muito mais complexo do que um ser como você poderia compreender. Pois você, Visconde, despertou o verdadeiro monstro em mim. Eu não sou Erik. Não agora. Eu não sou o Anjo da Música; aquilo que você vê saiu do nono círculo do Inferno... Eu sou Lúcifer. – aqueles olhos demoníacos se fixaram em Raoul – e você é minha presa.

Raoul tentou rastejar de costas, mas Lúcifer se adiantou e o impediu; pisou em sua outra perna, e a quebrou com facilidade. Então chutou o rosto do Visconde, que tentava pateticamente se defender, inutilmente, derrubando-o de costas. Pisou em um braço, e então no outro, partindo ambos; com os gritos de dor da vítima, levantou-o e o colocou sentado numa cadeira de braços que já deixara ali, e perguntou com um sorriso diabólico:

— Está se divertindo agora, Visconde? Divertiu-se enquanto torturava MINHA Christine. Como é a sensação, quando você é a vítima, hã? – Raoul arfou e abriu a boca para falar, mas levou um murro – Você fala demais.

Pegando um rolo de corda, ele amarrou as mãos de Raoul aos braços da cadeira, e seus pés às pernas desta; tentando escapar, Raoul o chutou, mas Lúcifer somente sorriu, mesmo com o rosto sangrando, e terminou seu trabalho antes de se erguer, dizendo:

— Você torturou Christine. Você a machucou, a violentou. Ela sofreu muito em suas mãos, De Chagny – ele vestiu as luvas, como se aquela fosse uma conversa corriqueira – e agora você vai sofrer nas minhas. Sinta-se à vontade para gritar: apenas os mortos ouvirão você, aqui em baixo.

O homem tomou uma faca dentro da sacola de objetos que trouxera, e virou-se para Raoul:

— Você vai saber porque o estou castigando. Faço questão de mencionar item por item. – ele socou os nós dos dedos do nobre, quebrando-os, fazendo-o uivar de agonia – isso é por ter tocado em Christine. – Em seguida, usou o calcanhar para quebrar os dedos dos pés – e isso por ter quebrado sua perna. – com a ponta da faca, começou a destacar uma unha do homem amarrado, que se debatia como um louco e berrava, indefeso. Ao arrancar a primeira unha, Lúcifer explicou – isto é pelos arranhões na pele dela. – uma a uma, ele arrancou as unhas do nobre, deliciando-se com os gritos dele, ao mesmo tempo em que se torturava imaginando que Christine gritara de modo parecido, e ele não estivera lá para protegê-la... Mas podia, pelo menos, vinga-la, como fazia agora.

Quando terminou de arrancar as unhas de Raoul, parou um pouco, pensativo; então deu um sorriso macabro, e falou:

— Não tenho um chicote aqui, mas isto há de servir – e com frieza, começou a cortar a pele do prisioneiro, imitando a geometria das chicotadas que o Visconde deixara na soprano.

Aquilo pareceu durar uma eternidade, antes que O Fantasma se desse por satisfeito. Ou quase... Raoul não sofrera o bastante. Nada seria o bastante, para o que ele fizera com Christine, mas Lúcifer se esforçaria para alcançar o mais próximo da perfeição...

— E finalmente, claro, você a violentou. – Ele segurou a orelha de Raoul, e a cortou fora com movimentos lentos, sentindo cada segundo, ouvindo cada urro de dor – Isto é por ter ouvido a voz dela. Por ter ouvido seus gritos, enquanto você a feria. – ele olhou para as mãos – quebraria seus dedos de novo, mas não há mais lugar. Mas você... Você sentiu o cheiro do corpo dela – com um golpe seco, ele decepou a ponta do nariz de Raoul, desfigurando o rosto um dia bonito, deixando duas fendas sanguinolentas no lugar do nariz reto e afilado. Os uivos e gritos do prisioneiro estavam mais fracos, agora, devido à garganta seca e à fraqueza que o acometia.

Quando Raoul parecia mais morto do que vivo, o homem de rosto marcado riu e zombou:

— já está cansado? Quer que eu pare? Então peça!

— Por favor, chega – implorou o nobre, soluçando de dor, sem forças sequer para erguer a cabeça. Em poucas horas sob o poder do Fantasma, ele se tornara apenas os farrapos de quem já fora. Lúcifer riu de modo diabólico, e falou:

— Christine também pediu para que você parasse. – ele aqueceu a faca no fogo da lanterna a óleo que iluminava a cripta, até que a lâmina ficasse vermelha – E, assim como você, eu não vou parar. Estou só na metade. – e com ar mesmo enlouquecido, começou a baixar a faca na direção da virilha de Raoul. Este gritou, pediu perdão, implorou até as lágrimas, mas isso só lhe rendeu um murro no rosto, e um rosnado de seu algoz – Cale. A. Boca. – e com frieza, usou a lâmina fervente para castrar seu inimigo. Com um urro agudo, o Visconde desmaiou.

— Tão cedo... Tsc, tsc... – lamentou Lúcifer – pensei que ia aguentar mais. – Ele pegou outro balde com água, e o jogou em Raoul, que despertou um pouco – acorde, Aurora, aqui não há príncipe para lhe dar um beijo. – ele se abaixou para olhar bem nos olhos exaustos de Raoul – Francamente... Você é patético. Christine aguentou bem mais, enquanto você a maltratava, não foi? Mas até que sua fraqueza é algo bom... Estou cansado, mesmo. Tenho poucos recursos, aqui, e você já está quase sem voz para gritar, então... Vamos ao Grand Final.

Raoul não conseguiu falar, apenas gemer. Lúcifer o soltou da cadeira e o jogou no chão; com o mesmo olhar do ódio que parecia soltar labaredas, pegou uma grande estaca de madeira, e caminhou em direção ao homem prostrado no chão.


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Notas finais do capítulo

Eita, eu AMO ese Phantom.
Hey, gurias... Será que vocês podiam divulgar a fic? Está meio parada, e gostaríamos que mais pessoas a conhecessem. Por favor!
Beijoooos!



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