Reconquistando o Amor de My Lady. escrita por GMCASTRO


Capítulo 36
36. Desconfiada.


Notas iniciais do capítulo

CAPITULO NOVO!!!!!!!!!!!!
Aproveite!



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*No hotel Le Grand Paris*

— Wolf... Wolf... – chamou o menino após voltar do almoço – Cadê você, garoto? Trouxe algo para você!

O cãozinho saiu debaixo da cama e aproximou-se do pequeno dono, alegremente. O menino tira de seu bolso um guardanapo, que cobria duas almôndegas e deu para o filhote comer.

— Pega! – o filhote pegou e comeu. Arthur fez carinho no mesmo até que ouviu vozes no apartamento.

O pequeno ficou curioso, mas não queria sair do quarto. Pena que a sorte não estava muito ao seu favor.

— Arthur? – Sara bateu na porta e rapidamente o mesmo teve que esconder o Wolf.

O garoto abriu a porta e olhou para sua babá, como estivesse perguntando.

— Vamos, sua mãe e o namorado dela chegaram – disse e o mesmo bufou.

O maldito morango chegou! ”, pensou Arthur fazendo careta enquanto caminhava para sala.

(...)

Lila Rossi conversava com seu “namorado”, sentada no colo dele e acariciava levemente os cabelos ruivos. Arthur aparece na sala, chamando atenção de ambos.

— Arthur, meu filho! – disse Lila sorrindo – Olha quem está aqui?! Venha cumprimenta-lo! Agora!

A criança revirou os olhos, ignorando o pedido da mãe.

— Arthur, venha cumprimentar o Nathanaël! – a morena o olhava irritada.

Sara olhou para criança, preocupada. A jovem não queria relembrar aquela cena, o que tinha acontecido com o menino ao desobedecer.

— Arthur! Eu não estou pedido. Estou mandando! Cumprimenta o Nathanaël, moleque!

O menino bufou e cruzou os braços, dando um sorriso irônico.

— Oi, como vai?

O ruivo também deu sorriso irônico e levantou-se do lugar, fazendo a morena sair do seu colo e aproximou-se da criança.

— Oi, Arthur! Vou bem... – agachou-se ainda fitando pequeno – Mas, parece que você não estar feliz em me ver, não? – ele ainda sorria, mas a sua face muda e começa a espirrar sem parar.

— Nath, meu amor! Está tudo bem? – perguntou Lila.

— Es-Estou...atchim... be-bem...atchim! – continuou espirrando.

Arthur volta para o quarto, ainda ouvindo o namorado de sua mãe espirrar. Ele sabia que o morango... digo Nathanaël é alérgico a cachorro. Assim que chega ao quarto, tranca a porta e dá um suspiro aliviado. Um sorriso surgiu em seu rosto ao ver seu amigo.

— Vamos brincar Wolf? – o filhote latiu em resposta – Shhh... silencio, ninguém pode saber que você está aqui, senão podem tirar você de mim – fala abraçando o cãozinho.

*Na mansão Agreste*

Todos estavam na sala de estar. As crianças brincavam com seus brinquedos, ignorando completamente os adultos que conversavam sobre os acontecimentos, durante o mês que a mestiça esteve fora.

— Não acredito, sério mesmo? – perguntou azulada, rindo. Adrien cora.

— Tenho até foto! – fala Amélie, em seguida, rir.

— Mais tarde, quero ver! – a loura concordou e assim continuou a conversa das duas, ignorando os homens.

Gabriel Agreste sorria, vendo a sua amada rir e conversar com a futura nora. Sim. O senhor Agreste sabia que seu filho, Adrien, pediu a jovem Cheng em casamento. Ele lembra como rapaz ficou: o brilho nos olhos, a felicidade estampada em seu rosto e a maneira que queria sair gritando pelo quatro cantos do mundo; se não fosse por ele a repreendê-lo. O mesmo deu uma risadinha, o que chamou atenção das duas.

— O que foi, querido?

— Nada, meu bem. Só lembrei a reação que o nosso filho fez, quando nos contou sobre o pedido de casamento – Amélie riu.

— Ah, sim! Também me lembro! – continuou rindo – Ah, Marinette! Você tinha que ver, como Adrien chegou e começou a falar... como é que você disse, filho? Adrien! Adrien! Adriiieeeennn!!!!!

Todos assustaram com o grito de Amélie, principalmente aquele que estava sendo chamado. O louro olhou para sua mãe, totalmente, confuso e assustado.

— Ahn?! O que?!

Sua mãe suspirou.

— Adrien, você está bem? – o rapaz olhou para mestiça – Aconteceu algo?

Ele continuou a olhando, ainda confuso, mas balançou a cabeça.

— Não, nada. É que fiquei... pensando em algo, mas, não precisa se preocupa – disse com o sorriso nervoso.

Marinette sorriu fraco.

— Tudo bem. Amélie se importaria de eu ir à cozinha? Eu estou a fim de tomar café.

— Sem problemas. Vamos juntas, também quero café. Ainda mais, feito por você – as duas levantaram do sofá – Quase esquecendo, me conta, como foi o pedido de casamento? Quero os detalhes.

A mestiça riu e olhou rapidinho, para o Adrien.

— Claro, pode deixar.

Assim que elas saíram da sala. Gabriel, discretamente, olhou ao redor e perguntou para filho.

— O que está acontecendo?

— Que?

— Não se faça de sonso, Adrien. Sei que tem alguma coisa acontecendo.

Adrien engoliu seco.

— Não está acontecendo nada, pai – o jovem olhou para o mesmo – Sério, está tudo bem.

Gabriel olhou friamente e sem expressão para o filho, que automaticamente, sentiu o calafrio na espinha.

— Conheço muito bem você. Só porque fui um pai ausente, não significa que eu não saiba nada sobre você – disse enquanto ajeita os ósculos – Então, começa falar.

O jovem Agreste respirou fundo.

— Bem... é a Lila – o pai de Adrien ergueu uma das sobrancelhas.

— O que tem essa garota? – perguntou, friamente.

— Ela veio aqui em casa e queria falar comigo.

— E o que seria? – Adrien não respondeu – Adrien, o que a Lila queria falar?

O louro dos olhos verdes não respondeu. Gabriel suspirou e olhou para os netos, que brincavam distraídos, e, em seguida, olhou para o filho que estava cabisbaixo.

— Vamos para o meu escritório, deixarem a Nathalie vigiando as crianças.

Adrien assentiu e seguiu o pai.

*Enquanto isso...*

— Senta Wolf! Senta! – o filhote corre atrás do rabo – Não! Wolf é senta!

O cachorrinho continua correndo e o Arthur bufa, se jogando na cama. Wolf para de correr e olha para o dono, em seguida, tenta pula para cama.

— Caim! AU! AU! – o menino se levanta.

— Shiiuuu... quieto Wolf! Eles vão te ouvir!

— AU! AU!

— Wolf! – passos se aproximaram – Wolf se esconde! Rápido!

O filhote obedeceu e foi para baixo da cama. Batidas na porta e o menino corre, rapidamente, para abri-la.

— Mãe? O que... – Lila interrompe a criança e entra no quarto, de lingerie.

— Ouvir barulhos! O que você estava fazendo? Não te disse, que não queria barulhos!

— É que... eu estava brincando e...

— Não quero saber! Quero silencio! Entendeu? – o menino assentiu – Agora vou para o quarto, Nath está me esperando!

Ela vai até a porta, mas antes...

— Se você fizer mais uma vez barulho, pode ter certeza que na próxima terá consequências. Entendido?

— Sim...mamãe – ela fecha a porta e o mesmo começa a chora – Por que? Por quê?

Arthur se ajoelha no chão, ainda chorando.

— Por quê? O que fiz? – Wolf se aproximou do mesmo e lambeu-o – Por que a mamãe é assim comigo?

Arthur abraçou o cachorro enquanto recebia lambidas do mesmo.

— Eu queria que a mamãe não fosse assim – fungou enquanto tentava secar as lágrimas.

*Algumas horas depois*

— Boa Noite, mamã!!!! – a azulada beijou suas bochechas.

— Boa Noite, meus amores! Durmam bem! – ela apaga luz e vai para o quarto do noivo.

Entra e olha ao redor, a procura do loiro de olhos verdes até ouvir o som do chuveiro. Marinette vai para cama e se ajeita, pouco depois, a porta do banheiro abre e sai seu noivo, com calça moletom e sem camisa, secando o cabelo pela toalha.

A Cheng percebeu que o mesmo não a notou, pois está distraído e sem querer se assustou ao ser chamado.

— Desculpe, está tudo bem? – perguntou.

O jovem termina de secar o cabelo e joga a toalha na cadeira, aproximou-se da noiva e sorriu.

— Não se preocupe, está tudo bem.

— Tem certeza? Você parece estranho e estou muito preocupada – falou sincera.

Adrien deu um selinho.

— Está tudo bem, hoje teve muita coisa.

— Fale verdade Adrien! Você está assim, porque achou que estava gravida não é?

Ele arregalou os olhos.

— Que?! Não... quer dizer é, no começo eu achei que fosse. Ainda mais, no modo que você falou acabei deduzindo a isso – o Agreste ficou nervoso – Mas, não é isso!

— Então, o que é?

Adrien, discretamente, mordeu o lábio inferior.

— Nada de mais, meu amor – ele beijou a sua bochecha – São só coisas de trabalho, não fique preocupada.

— Mas... – ela foi impedida de continuar.

— Shiiiuu... está tudo bem, tá bom? – ele continuar a beija-la e vai para o pescoço – Agora, vamos dormir.

Marinette assentiu, lentamente, enquanto o observa. O jovem vira para lado e fecha os olhos.

— Boa noite, Mari.

— Boa noite, Adrien – sussurrou com os olhos marejados.


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Notas finais do capítulo

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