*Horas antes...*

— Tchau, Emma! Tchau, Louis – fala o Arthur acenando para Emma e Louis.

— Tchau! – disseram os loirinhos.

O garotinho segurava na mão de sua babá enquanto ambos iam para casa. Durante o caminho, Arthur contava para Sara sobre o seu dia na escola e a mesma prestava atenção. Falta pouca distância para eles chegarem no hotel quando o menino viu uma caixa perto de uma livraria, ele soltou a mão de Sara e correu em direção a caixa.

— Hugo? – a babá sentiu a sua mão leve e viu o garoto correndo – Hugo!

O menino se aproximou da caixa e sorriu ao ver o que era.

— Hugo, nunca mais sai de perto de mim desse jeito! – fala a babá – Se tua mãe souber disso, sabe-se o que lá o que a mesma faria comigo.

— Desculpe, Sara! Mas, olhe isso. Ele não é fofinho, quero levar ele para o hotel – ele pediu desculpas e mostrou o cãozinho para babá.

— Tá desculpado – acariciou cuidadosamente o cabelo dele e depois olhou para o filhote de cachorro – Sim, ele é fofo e você não pode leva-lo para o hotel pois soube que o namorado de sua mãe está voltando da viagem, e que vai morar com vocês.

O pequeno cruzou os braços e fez bico.

— Odeio o moranguinho! – de repente o mesmo teve uma ideia – Sara, eu quero um gibi! Por favor! – ele aponta para um gibi e fica implorando.

Sara suspirou.

ARTHUR

— Tudo bem. Fique aqui, volto já – ela entrou na livraria, fico esperando alguns segundos e tiro a mochila da minha costa, abrindo a mesma.

— Vem aqui! – chamo o cãozinho e pego, coloco na mochila – Shh... fique quietinho.

Faço um carinho nele e logo fecho um pouco a minha mochila. Sara sai da livraria com o gibi e me entrega, em seguida, fomos para o hotel. Assim que chegamos, cumprimento a jovem loira antes de entrar no elevador e em seguida, entramos na suíte do hotel. Percebo que minha mãe não estava e perguntei para Sara.

— Sara, cadê a mamãe?

— Bem, ela saiu – falou ela.

Vou para o meu quarto, fecho a porta e abro a minha mochila para o filhote sair. Olho para o filhote e faço carinho nele.

— Bem-vindo ao seu novo lar... er... – e agora que nome eu dou? – Hum...que tal Wolf?

O filhote deu um latido enquanto balançava o rabo, alegremente. Sorri e logo ouço batidas na porta, e rapidamente escondo o filhotinho embaixo da cama. Destranco a porta e abro.

— O que foi, Sara? – pergunto enquanto a mesma entra.

— Eu ouvi um latido de cachorro – disse ela olhando para o meu quarto e depois olhou para mim.

— Fui eu! – olho para algum canto e vejo um brinquedo que transmitia sons de animais – Estava brincando com esse brinquedo.

— Hum... e por que a porta estava trancada? – perguntou desconfiada. Coloco a minha mão na cabeça e uma ideia surge.

— É que... queria tirar isso enquanto a mamãe não está, mas acabei me distraindo – falo.

— Ok, agora vamos! Eu pedi macarrão com almôndegas, do jeitinho que você gosta.

— Legal, só espera um pouco – ela assentiu e saiu do quarto – Wolf, venha aqui! Vem... – ele sai de embaixo da cama e o pego no colo – Bom, você vai ficar quietinho aqui no meu quarto enquanto eu vou almoçar e prometo que trago algo para você, ok?

Wolf me lambeu e eu rir.

— Vou entender isso como sim.

MARINETTE

*Hora atual*

— Bem-vinda de volta a Paris, senhorita Cheng! – disse a recepcionista após de verificar o meu passaporte.

— Obrigada – vou até a porta com as malas. Tikki dormia calmamente em minha bolsinha enquanto eu chamava um táxi, que não demorou e logo coloco as minhas malas no porta-malas com a ajuda do motorista, em seguida parto em direção à mansão do Agreste.

Pouco tempo depois, chego na mansão. Aperto no botão e aparece a câmera, em seguida o portão é aberto. Pego a minha mala e vou em direção para porta, que é aberta por Nathalie.

— Olá Nathalie – cumprimento.

— Olá Marinette. Como foi a sua viagem? – perguntou enquanto entrava.

— Foi ótima, muitas coisas aconteceram na viagem – digo sorrindo – E onde estão as crianças e o Adrien?

— Por aqui, senhorita. O Adrien e as crianças estão lá em cima – acompanho a mesma em direção as escadas, mas uma voz nos impede.

— Marinette? – olho para trás.

— Senhora Agreste, como vai? – ela se aproximou de mim e me abraçou.

— Que bom que voltou, querida. Nós sentíamos muito a sua falta – fala Amélie sorrindo.

— Eu também – retribuo o sorriso.

— Então, vamos? – indicou com a cabeça e assenti.

...

NARRADORA

 Enquanto a mestiça subia as escadas junto com a mãe de Adrien e Nathalie, conversando. Os três louros estavam brincando no quarto de Emma e Louis, obviamente. A brincadeira era sobre piratas, Emma e Louis tinham que derrotar o grande pirata comedor de queijo.

— Vamos capitão Louis! Temos que potege o nosso tesoulo do gande pilata comedor de queijo! – fala Emma segurando a sua espada de plástico e usando uma coroa de princesa na cabeça.

— É, tem razão princesa dos piratas. Ele pode querer para compar os queijos fedidos para comer! – disse o irmão dela, usando o tapa-olho e a espada.

— HAHAHA VOCÊS NÃO VÃO ME IMPEDE DE EU, O PODEROSO... – Adrien foi interrompido.

— Papai! O seu nome é o gande pilata comedor de queijo! – Emma colocou as mãos na cintura, fazendo o mesmo se lembrar do gesto de sua Lady.

— E o senhor quer o nosso tesouro para compar mais queijos, pois você adola queijo.

— Ok, entendi... caham – pigarrou – HAHAHA VOCÊS NÃO VÃO ME IMPEDE DE EU, O GRANDE PIRATA COMEDOR DE QUEIJO, A PEGAR O SEU TESOURO PARA COMPRAR OS MEUS DELICIOSOS QUEIJOS!

Os pequenos riram.

— É o que veremos, seu fedorento. Ataca! – ambos correram em direção ao seu pai enquanto o mesmo se preparou para o ataque.

Os pequenos estavam gostando de brincar com o pai e o mesmo também. Adrien estava adorando brinca com as crianças, eles riram e gritavam animados. O Agreste deu um passo para trás, pisando em uma bola e cai na piscina de bolinha. Emma e Louis se entreolharam, depois olharam para o pai e riram. Adrien também riu, mas o trio parou ao ouvir uma voz muito conhecida pelos mesmos.

— Mas, o que está acontecendo aqui? – o trio olhou em direção a porta.

— MAMÃE!!! – gritaram os dois loirinhos, largando os seus brinquedos e correram até a azulada, que a mesma deu um abraço apertado nos dois.

Adrien se levantou e saiu da piscina de bolinha, andou na direção de sua amada que enchia os filhos de beijos.

— Como vocês estão? – perguntou ainda os abraçando.

— Estamos bem! – diz Emma enquanto se mantinha no abraço da mãe.

— Estávamos com saudade da senhola – Louis apertava um pouco o abraço.

— A mamãe também estava com muita saudade de vocês, meus amores – fala Marinette dando mais um beijo neles.

A mestiça se separou do abraço e olhou para seu amado que os observava. A mesma se aproximou dele, sorrindo. Ficaram se encarando até que Amélie decide deixá-los a sós.

— Crianças, vamos lanchar?

— Sim!!! – disseram saindo correndo do quarto e Amélie fecha a porta.

Adrien e Marinette voltam a se olhar um para outro.

— Oi.

— Oi.

Ambos riram. Adrien tocou no seu rosto, especificamente em sua bochecha e a cariciou. Marinette fechou os olhos sentindo o carinho do mesmo e logo sentiu os seus lábios serem tocados pelo dele. Suas mãos foram para os ombros dele e em seguida para os fios de louros, puxando levemente enquanto pedia passagem. O mesmo rapidamente cedeu e segurou a sua nuca para aprofundar ainda mais o beijo. Azulada puxou os seus fios louros com pouca força, fazendo gemer enquanto o mesmo apertou a sua cintura.

Aos poucos, foram se separando do beijo com selinhos e mordidas de leve nos lábios inferiores. Com as testas encostadas uma na outra, de olhos fechados e com as respirações irreguladas.

— Como... é bom sentir... o seu beijo na minha boca – sussurrou Marinette enquanto tentava recuperar o folego.

— Eu digo o mesmo – Adrien também sussurrou e a beijou de novo, desta vez de língua.

— Adrien? – chamou.

— Sim.

— Preciso te mostrar uma coisa – falou a Mari afastando-se do louro.

— O que? – perguntou confuso.

Marinette foi até a sua bolsa e tirou uma caixinha branca com fitas prateada. Tikki e Plagg observavam a cena enquanto o louro continua confuso.

— Abre! – disse ao entregar a pequena caixa nas mãos de Adrien.

O Agreste olhou para pequena caixa e depois olhou para sua amada, que incentivou. Ele tirou as fitas uma por uma, depois abriu a caixa, afastou os papeis e em seguida encarou o conteúdo de dentro da caixa.

Continua.......