Reconquistando o Amor de My Lady. escrita por GMCASTRO


Capítulo 11
Podemos conversar?


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo e espero que gostem!
Boa Leitura!



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MARINETTE

— Você é mãe, Marinette? – pergunta ele me olhando enquanto eu fico confusa.

— Por que está surpreso? – pergunto.

— Acha que não ficaria surpreso, por saber que você é mãe! – Chat começa a andar pra lá e pra cá – Como pode? – antes que eu respondesse, ouço mais uma vez as batidas na porta.

— Mamã! – era o Louis me chamando.

— Calma querido, só um minuto! – falo e olho para o Adrien – É melhor você ir embora.

— Não até você me explicar! – diz ele começando a fica irritado.

— Não tenho nada do que explicar! – digo me afastando dele.

— Ah, tem sim – ele me puxa, segurando os meus braços – Vai me explicar ou não?

— Me deixa em paz! – eu tento sair, mas sem sucesso – Já te contei uma vez e não preciso repetir de novo! – olho nos olhos dele – Agora, se me dá licença, eu tenho que dá atenção ao MEU filho! – digo dando ênfase na palavra meu.

Ficamos nos encarando por um tempo até que ele me solta e se aproximou o seu rosto, perto da minha orelha e diz.

— Continuaremos com a nossa conversa em breve – sussurrou antes de ir para janela e sumir. Fiquei com medo um pouco, mas logo vou até a porta e abro.

— Filho, aconteceu alguma coisa? – pergunto enquanto pegava ele do chão e levando para quarto dele e de sua irmã.

— Eu tinha ouvido vozes – fala Louis – A senhola tava falando com alguém? Era o papai?

— Não meu filho, era só a televisão que estava no volume alto enquanto eu procurava o controle. Me desculpe por ter te acordado – não queria mentir para ele e pra Emma, mas precisava.

— Tudo bem, mamã – ele sorrir. Chego no quarto, coloco em sua cama e dou um beijo antes de sair, mas... – Mãe?

— Sim – me aproximo perto dele.

— Quando o papai vai volta? – pergunta ele enquanto abraçava o boneco do Chat Noir.

— Eu... eu não sei, mas eu acho que em breve – falo fazendo um cafuné em sua cabeça.

— Sinto falta dele – ele começa lagrimar.

— Não fique assim, meu querido – enxugo as suas lágrimas – Quer que eu cante para você dormir? – ele assente e começo a cantar.

ADRIEN

Chego no meu quarto, desfazendo a transformação. Plagg não falou nenhuma palavra, só foi para mesa que estava o seu camembert enquanto eu vou ao banheiro, tomo banho e visto o meu pijama. Deito na cama, mas não fui dormir, pois estava pensando no que aconteceu hoje. Não quero acreditar que ela tinha ficado com alguém e deve um filho com essa pessoa, será que era isso que a mesma queria me dizer? Como sou idiota por achar que ela me amava.

Plagg se aproximou de mim.

— Adrien está tudo bem? – pergunta ele.

— Não estou nada bem – digo virando de lado com os olhos marejados – Por que Marinette?

*No dia seguinte*

Acordei com o maldito despertador, eu estava muito sonolento, pois passei quase a madrugada inteira acordado. Me levanto, vou ao banheiro, faço as minhas higiene pessoais e desço para tomar café. Meu pai e minha mãe já estavam sentados, cumprimento-os e me sento.

— Adrien, está tudo bem? – pergunta a minha mãe ao notar o meu jeito – Aconteceu alguma coisa?

— Sim, estou bem – eu sorrir – Não aconteceu nada.

— Tem certeza, filho? – pergunta o meu pai – Você parece abatido com algo.

— Tem a ver com a tal garota de cabelos azulados? – olho para os dois e pelo visto eles não vão me deixar em paz.

— Sim, mas não quero falar sobre isso – suspiro e logo termino o meu café – Já vou indo, tchau! – saio de casa, entro no carro e vou ao trabalho.

Gorila, o meu motorista e segurança, estava dirigindo o carro enquanto eu só observava a rua pela janela quando vejo a Marinette caminhando com duas crianças ao seu lado, mas não era um filho que ela tem? Continue a observando, aquelas crianças pareciam familiares. Logo fui despertado dos meus pensamentos, quando o carro voltou a rodar.

MARINETTE

Depois de deixar os meus filhos na escola, chego no meu trabalho e estava preste ir na minha sala quando a Louze, a secretaria de meu chefe, me manda um recado de que haverá uma reunião às 13:30 e nada de atrasos. Concordei e fui para minha sala, abro a porta e dou de cara com uma pessoa que não a vejo há muito tempo e nem queria vê-lo.

— O que faz aqui?! – ele me estende um buquê de margaridas.

— Me desculpe por aparecer de surpresa sem avisa-la, mas eu precisei fazer isso – pego o buquê.

— Você não respondeu a minha pergunta – digo desconfiada.

— Queria te ver.

— Pronto já me viu, agora vai embora!

— E também queria te convida-la para almoçar comigo – disse ele me encarando.

— Obrigada, mas não.

— Qual é, Marinette? Faz muito tempo que a gente não se vê desde daquele momento que brigamos e me sinto muito mal por isso – ele abaixa a cabeça e eu suspiro.

— Olha Felix, agradeço pelas flores e pelo convite, mas não poderei almoçar com você – falo – Pois estarei muito ocupada e eu preciso trabalha e então... – Felix me interrompe.

— Tá bom, eu também preciso ir – diz Felix indo até a porta – A gente por aí, tchau!

— Tchau! – ele beija a minha bochecha e vai embora – Ainda bem que já foi, não estava mais aguentando – limpo o local onde ele beijou e jogo as flores no lixo – Agora de volta ao trabalho.

*Mais tarde...*

ADRIEN

Depois do trabalho, fui para o parque me distrair um pouco. Estava sentado na grama, embaixo de uma árvore, observando as pessoas que passavam por aqui quando ouço...

— Mamã, quelo sorvete po favo? – era uma voz de uma menina, mas parecia familiar.

— Tudo bem princesa, você também vai querer Louis? – reconheço essa voz, penso. Olho na direção, onde estava ouvindo a pequena conversa e vejo a Marinette com as duas crianças, parecia que estava voltando de algum lugar.

— Sim, mãe – fala o garoto que sorria. Aquelas duas crianças pareciam familiares até que me lembro de algo.

Flash Black On.

— Moço, pode devolve a nossa bola, po favo? – pergunta uma garotinha loira de olhos verdes que estava acompanhada com um garotinho também loiro, mas os seus olhos são azuis que me faziam lembrar de My lady.

— Claro, pegue! – falo entregando a bola para eles.

— Obriga... – o menino foi interrompido por uma pessoa.

— Emma e Louis! Vamos, acabou o recreio! – diz uma mulher os chamando, parecia ser professora ou sei lá.

— Vamos, Emma! – o tal Louis pega a mão da menina.

— Tá Louis e obligado, moço! – disse Emma sorrindo antes sair correndo.

— Não há de que – falo ainda olhando para os dois e volto a seguir o meu caminho.

Flash Black Of.

— Adrien! Terra chamando, Adrien! Acorda! – fala o Plagg me dando umas tapinhas no meu rosto (que por sinal doía um pouco).

— Não acredito nisso! – digo e o Plagg ficou confuso – Eu conheço eles! Emma e Louis!

— Sabe Adrien, eles se parecem muito com alguém e acho que sei quem – olho para o kwami preto, esperando a sua resposta – Você, eles se parecem muito com você.

— O que?! Por que você acha isso?! – pergunto.

— Oras, eles são loiros, tem o seu jeito e com certeza um deles tem os seus olhos – disse ele observando cada detalhe deles. Fico pensando por um tempo até que me levanto.

— Vamos, Plagg!

— O que você vai fazer? – perguntou ele antes de entrar no meu casaco.

— Descobrir a verdade.

MARINETTE

A reunião tinha acabado e estava indo para casa de minha mãe para buscar Emma e Louis, quando me esbarro em alguém.

— Me desculpe, eu... – olho para pessoa – Alya?

— Marinette! – nos abraçamos – Que saudade de você, amiga!

— Eu também – nos separamos do abraço – E aí, como foi a lua de mel? – sorrir maliciosa e a mesma cora.

— Bem...foi incrível, lindo, maravilhoso e entre outras coisas – disse ela com as bochechas coradas – Nino foi romântico, atencioso e estou muito feliz.

— Que bom, fico muito feliz por vocês – digo sorrindo – Agora, preciso ir buscar os meus pequenos.

— Posso ir com você, pois estou com muitas saudades deles – assente e fomos conversando com alguns assuntos aleatório até chegar na casa de minha mãe.

— Boa tarde! – mal entrei, senti algo em minhas pernas. Olho para baixo e sorrir para os dois ser que estavam me abraçando – Oi, meus amores se comportaram bem com avó de vocês? – perguntei.

— Sim! – disseram eles e logo viram a Alya – TIA!!! – abraçaram ela que a mesma retribuiu – Você voltou! – era muito engraçado e fofo eles falando juntos.

— É claro que voltei, não poderia ficar longe dos meus fofinhos e principalmente da minha afilhada – ela beija na testa deles. Ouço um som de miado e logo vejo um gato preto com uma fita vermelha no pescoço.

— Esse gato é seu, mãe? – pergunto.

— Não filha, esse gato é da Emma e do Louis – diz ela e eu olho para os dois – É um presente adiantado para eles.

— Mãe, podemos ficar com ele po favo? – Emma me olha com aquele olhar de boneca, olho para Louis que também estava fazendo a mesma chantagem. MEUS DEUS, ESSE É O MEU PONTO FRACO! SOCORRO!

Olho para Alya pedindo ajuda, mas a mesma estava achando graça na minha situação. Depois olho para meus pais que tentavam segura o riso, volto a olhar para minha pequena princesa e para meu pequeno príncipe, não tinha escapatória, suspiro e digo.

— Ok, vocês podem ficar com o gato – eles gritaram animados, pularam e me abraçaram de novo.

— Obrigado mãe! – disse Louis sorrindo – A senhola é demais – eu sorrir.

Emma correu até o gato, pegou ele e o abraçou. Coitado do gato, logo depois disso, estávamos saindo da casa dos meus pais. Alya tinha que volta ao trabalho, então resolvo levar os meus filhos e o gato, que estava no meu colo, para o parque. Quando chegamos, Emma queria sorvete.

— Mamã, quelo sorvete po favo? – ela apontava para o carrinho de soverte e pra falar a verdade também queria um sorvete.

— Tudo bem princesa, você também vai querer Louis? – pergunto para o meu pequeno.

— Sim, mãe – diz ele, sorrindo. Fomos até o sorveteiro, peço um sorvete de morango e dois de chocolates. Dou para eles e quando estávamos saindo, alguém me chamar.

— Oi, Marinette – paro de andar, Emma e Louis estavam encarando a pessoa, que eu conheço, atrás de mim.

— Não pode ser, hoje não – digo bem baixo para ninguém ouvir.

— Mãe, você conhece esse moço? – Louis perguntou enquanto olhava para o Adrien.

Viro-me deparando com um par de esmeraldas, que estavam me encarando com uma expressão séria.

— Podemos conversar? – perguntou Adrien. Eu olho para os meus filhos que os mesmos estavam confusos.


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Notas finais do capítulo

O que vai acontecer a seguir?