Reconquistando o Amor de My Lady. escrita por GMCASTRO
Notas iniciais do capítulo
Mais um capítulo e espero que gostem!
Boa Leitura!
MARINETTE
— Você é mãe, Marinette? – pergunta ele me olhando enquanto eu fico confusa.
— Por que está surpreso? – pergunto.
— Acha que não ficaria surpreso, por saber que você é mãe! – Chat começa a andar pra lá e pra cá – Como pode? – antes que eu respondesse, ouço mais uma vez as batidas na porta.
— Mamã! – era o Louis me chamando.
— Calma querido, só um minuto! – falo e olho para o Adrien – É melhor você ir embora.
— Não até você me explicar! – diz ele começando a fica irritado.
— Não tenho nada do que explicar! – digo me afastando dele.
— Ah, tem sim – ele me puxa, segurando os meus braços – Vai me explicar ou não?
— Me deixa em paz! – eu tento sair, mas sem sucesso – Já te contei uma vez e não preciso repetir de novo! – olho nos olhos dele – Agora, se me dá licença, eu tenho que dá atenção ao MEU filho! – digo dando ênfase na palavra meu.
Ficamos nos encarando por um tempo até que ele me solta e se aproximou o seu rosto, perto da minha orelha e diz.
— Continuaremos com a nossa conversa em breve – sussurrou antes de ir para janela e sumir. Fiquei com medo um pouco, mas logo vou até a porta e abro.
— Filho, aconteceu alguma coisa? – pergunto enquanto pegava ele do chão e levando para quarto dele e de sua irmã.
— Eu tinha ouvido vozes – fala Louis – A senhola tava falando com alguém? Era o papai?
— Não meu filho, era só a televisão que estava no volume alto enquanto eu procurava o controle. Me desculpe por ter te acordado – não queria mentir para ele e pra Emma, mas precisava.
— Tudo bem, mamã – ele sorrir. Chego no quarto, coloco em sua cama e dou um beijo antes de sair, mas... – Mãe?
— Sim – me aproximo perto dele.
— Quando o papai vai volta? – pergunta ele enquanto abraçava o boneco do Chat Noir.
— Eu... eu não sei, mas eu acho que em breve – falo fazendo um cafuné em sua cabeça.
— Sinto falta dele – ele começa lagrimar.
— Não fique assim, meu querido – enxugo as suas lágrimas – Quer que eu cante para você dormir? – ele assente e começo a cantar.
ADRIEN
Chego no meu quarto, desfazendo a transformação. Plagg não falou nenhuma palavra, só foi para mesa que estava o seu camembert enquanto eu vou ao banheiro, tomo banho e visto o meu pijama. Deito na cama, mas não fui dormir, pois estava pensando no que aconteceu hoje. Não quero acreditar que ela tinha ficado com alguém e deve um filho com essa pessoa, será que era isso que a mesma queria me dizer? Como sou idiota por achar que ela me amava.
Plagg se aproximou de mim.
— Adrien está tudo bem? – pergunta ele.
— Não estou nada bem – digo virando de lado com os olhos marejados – Por que Marinette?
*No dia seguinte*
Acordei com o maldito despertador, eu estava muito sonolento, pois passei quase a madrugada inteira acordado. Me levanto, vou ao banheiro, faço as minhas higiene pessoais e desço para tomar café. Meu pai e minha mãe já estavam sentados, cumprimento-os e me sento.
— Adrien, está tudo bem? – pergunta a minha mãe ao notar o meu jeito – Aconteceu alguma coisa?
— Sim, estou bem – eu sorrir – Não aconteceu nada.
— Tem certeza, filho? – pergunta o meu pai – Você parece abatido com algo.
— Tem a ver com a tal garota de cabelos azulados? – olho para os dois e pelo visto eles não vão me deixar em paz.
— Sim, mas não quero falar sobre isso – suspiro e logo termino o meu café – Já vou indo, tchau! – saio de casa, entro no carro e vou ao trabalho.
Gorila, o meu motorista e segurança, estava dirigindo o carro enquanto eu só observava a rua pela janela quando vejo a Marinette caminhando com duas crianças ao seu lado, mas não era um filho que ela tem? Continue a observando, aquelas crianças pareciam familiares. Logo fui despertado dos meus pensamentos, quando o carro voltou a rodar.
MARINETTE
Depois de deixar os meus filhos na escola, chego no meu trabalho e estava preste ir na minha sala quando a Louze, a secretaria de meu chefe, me manda um recado de que haverá uma reunião às 13:30 e nada de atrasos. Concordei e fui para minha sala, abro a porta e dou de cara com uma pessoa que não a vejo há muito tempo e nem queria vê-lo.
— O que faz aqui?! – ele me estende um buquê de margaridas.
— Me desculpe por aparecer de surpresa sem avisa-la, mas eu precisei fazer isso – pego o buquê.
— Você não respondeu a minha pergunta – digo desconfiada.
— Queria te ver.
— Pronto já me viu, agora vai embora!
— E também queria te convida-la para almoçar comigo – disse ele me encarando.
— Obrigada, mas não.
— Qual é, Marinette? Faz muito tempo que a gente não se vê desde daquele momento que brigamos e me sinto muito mal por isso – ele abaixa a cabeça e eu suspiro.
— Olha Felix, agradeço pelas flores e pelo convite, mas não poderei almoçar com você – falo – Pois estarei muito ocupada e eu preciso trabalha e então... – Felix me interrompe.
— Tá bom, eu também preciso ir – diz Felix indo até a porta – A gente por aí, tchau!
— Tchau! – ele beija a minha bochecha e vai embora – Ainda bem que já foi, não estava mais aguentando – limpo o local onde ele beijou e jogo as flores no lixo – Agora de volta ao trabalho.
*Mais tarde...*
ADRIEN
Depois do trabalho, fui para o parque me distrair um pouco. Estava sentado na grama, embaixo de uma árvore, observando as pessoas que passavam por aqui quando ouço...
— Mamã, quelo sorvete po favo? – era uma voz de uma menina, mas parecia familiar.
— Tudo bem princesa, você também vai querer Louis? – reconheço essa voz, penso. Olho na direção, onde estava ouvindo a pequena conversa e vejo a Marinette com as duas crianças, parecia que estava voltando de algum lugar.
— Sim, mãe – fala o garoto que sorria. Aquelas duas crianças pareciam familiares até que me lembro de algo.
Flash Black On.
— Moço, pode devolve a nossa bola, po favo? – pergunta uma garotinha loira de olhos verdes que estava acompanhada com um garotinho também loiro, mas os seus olhos são azuis que me faziam lembrar de My lady.
— Claro, pegue! – falo entregando a bola para eles.
— Obriga... – o menino foi interrompido por uma pessoa.
— Emma e Louis! Vamos, acabou o recreio! – diz uma mulher os chamando, parecia ser professora ou sei lá.
— Vamos, Emma! – o tal Louis pega a mão da menina.
— Tá Louis e obligado, moço! – disse Emma sorrindo antes sair correndo.
— Não há de que – falo ainda olhando para os dois e volto a seguir o meu caminho.
Flash Black Of.
— Adrien! Terra chamando, Adrien! Acorda! – fala o Plagg me dando umas tapinhas no meu rosto (que por sinal doía um pouco).
— Não acredito nisso! – digo e o Plagg ficou confuso – Eu conheço eles! Emma e Louis!
— Sabe Adrien, eles se parecem muito com alguém e acho que sei quem – olho para o kwami preto, esperando a sua resposta – Você, eles se parecem muito com você.
— O que?! Por que você acha isso?! – pergunto.
— Oras, eles são loiros, tem o seu jeito e com certeza um deles tem os seus olhos – disse ele observando cada detalhe deles. Fico pensando por um tempo até que me levanto.
— Vamos, Plagg!
— O que você vai fazer? – perguntou ele antes de entrar no meu casaco.
— Descobrir a verdade.
MARINETTE
A reunião tinha acabado e estava indo para casa de minha mãe para buscar Emma e Louis, quando me esbarro em alguém.
— Me desculpe, eu... – olho para pessoa – Alya?
— Marinette! – nos abraçamos – Que saudade de você, amiga!
— Eu também – nos separamos do abraço – E aí, como foi a lua de mel? – sorrir maliciosa e a mesma cora.
— Bem...foi incrível, lindo, maravilhoso e entre outras coisas – disse ela com as bochechas coradas – Nino foi romântico, atencioso e estou muito feliz.
— Que bom, fico muito feliz por vocês – digo sorrindo – Agora, preciso ir buscar os meus pequenos.
— Posso ir com você, pois estou com muitas saudades deles – assente e fomos conversando com alguns assuntos aleatório até chegar na casa de minha mãe.
— Boa tarde! – mal entrei, senti algo em minhas pernas. Olho para baixo e sorrir para os dois ser que estavam me abraçando – Oi, meus amores se comportaram bem com avó de vocês? – perguntei.
— Sim! – disseram eles e logo viram a Alya – TIA!!! – abraçaram ela que a mesma retribuiu – Você voltou! – era muito engraçado e fofo eles falando juntos.
— É claro que voltei, não poderia ficar longe dos meus fofinhos e principalmente da minha afilhada – ela beija na testa deles. Ouço um som de miado e logo vejo um gato preto com uma fita vermelha no pescoço.
— Esse gato é seu, mãe? – pergunto.
— Não filha, esse gato é da Emma e do Louis – diz ela e eu olho para os dois – É um presente adiantado para eles.
— Mãe, podemos ficar com ele po favo? – Emma me olha com aquele olhar de boneca, olho para Louis que também estava fazendo a mesma chantagem. MEUS DEUS, ESSE É O MEU PONTO FRACO! SOCORRO!
Olho para Alya pedindo ajuda, mas a mesma estava achando graça na minha situação. Depois olho para meus pais que tentavam segura o riso, volto a olhar para minha pequena princesa e para meu pequeno príncipe, não tinha escapatória, suspiro e digo.
— Ok, vocês podem ficar com o gato – eles gritaram animados, pularam e me abraçaram de novo.
— Obrigado mãe! – disse Louis sorrindo – A senhola é demais – eu sorrir.
Emma correu até o gato, pegou ele e o abraçou. Coitado do gato, logo depois disso, estávamos saindo da casa dos meus pais. Alya tinha que volta ao trabalho, então resolvo levar os meus filhos e o gato, que estava no meu colo, para o parque. Quando chegamos, Emma queria sorvete.
— Mamã, quelo sorvete po favo? – ela apontava para o carrinho de soverte e pra falar a verdade também queria um sorvete.
— Tudo bem princesa, você também vai querer Louis? – pergunto para o meu pequeno.
— Sim, mãe – diz ele, sorrindo. Fomos até o sorveteiro, peço um sorvete de morango e dois de chocolates. Dou para eles e quando estávamos saindo, alguém me chamar.
— Oi, Marinette – paro de andar, Emma e Louis estavam encarando a pessoa, que eu conheço, atrás de mim.
— Não pode ser, hoje não – digo bem baixo para ninguém ouvir.
— Mãe, você conhece esse moço? – Louis perguntou enquanto olhava para o Adrien.
Viro-me deparando com um par de esmeraldas, que estavam me encarando com uma expressão séria.
— Podemos conversar? – perguntou Adrien. Eu olho para os meus filhos que os mesmos estavam confusos.
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O que vai acontecer a seguir?