Royal Diary escrita por Gabs


Capítulo 16
Roubo?


Notas iniciais do capítulo

:3 aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii, capitulo tá mega fervendo.



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— Como uma coisa dessas pode ser possível? – foi o que eu perguntei.

Clarisse me encarou seriamente.

— As palavras ditas pela senhorita Cassandra Headley são verídicas, as alegações apontam que Eleven não só roubou o colar, mas desfilou com ele bem em cima do nariz de todos.

— Para mim não existem dúvidas que Cassandra mentia.  Eleven não é capaz de cometer tal atrocidade. - a interrompi.

— Meu Deus amado, ainda bem que chegou príncipe Nataniel. – era a própria Cassandra, com a voz alterada, correndo em nossa direção feito uma desesperada. – Eu sempre soube que aquela ruivinha desonesta era ladra desde o momento em que pisei nesse castelo. Eu a vi. Juro que esses meus olhinhos contemplaram o colar de rubis no pescoço daquela favelada. Mas é claro que achei uma atitude suspeita. Pessoas da sua laia raramente conseguem comprar coisas do tipo. Fiquei abismada quando descobri que na verdade  pertencia a rainha.

— Eu não acredito nisso! – exclamei incrédula. – Eleven não é uma ladra, arrisco colocar a mão no fogo se isso for verdade.

Cassandra me encarou, indignada, e não parecia nem um pouco conseguir conter o seu desprezo por mim. – Sua mão infelizmente viraria churrasco, desculpe informa-la. É claro que você não está pensando direito... Não a culpo, pis além de linda sou compreensível. Existiam sim laços que te ligavam com aquela garota. Você e Eleven eram amiguinhas. Mas agora eu lamento dizer... Você precisa começar a enxergar a realidade mas claramente. Pessoas roubam, matam...

— Mentira. - interrompi Cassandra com um grito.

— Então como você pode explicar esse colar de rubis nas coisas dela? - rebateu. 

— Isso ainda não prova nada. – questionei.

— Seus miolos encolheram? Isso prova tudo! – Replicou, áspera.

— Alguém pode ter colocado lá para incrimina-la. – retruquei. - por exemplo; você.

— Duvido muito. Está agindo com falta de equilíbrio – me respondeu a loira. – Observei claramente. Agora vai querer argumentar que estou ficando biruta ou algo do tipo?

— Não, acho que biruta não combina muito para alguém do seu porte. – respondi. – mas mentirosa se aplica direitinho.

— Daisy, ela está certa. – a voz fraca de Nataniel falou para mim, me virei para encara-lo. – se há provas o suficiente e todas elas apontam para a garota...

— Natan. – o interrompi. – você não pode simplesmente jogar Eleven para fora desse castelo sem antes ouvi-la. Por favor, eu juro que trarei provas, todas concretas, preciso inocenta-la! Ela é minha amiga.

O loiro me encarou, assentindo relutantemente. – Na hora do jantar... Você pode me apresentar essas provas, tudo bem? Agora, preciso falar com os meus pais. – e saiu.

Cassandra se virou para me olhar, parecia bastante irritada. – Pare de tentar ajudar a sua amiguinha ladra!

+++

Eleven chorava assentada muito no chão de seu quarto, ao seu lado haviam várias malas. Eu corri para abraçá-la.

— Ei. – murmurei, batendo em suas costas levemente. – Não chore, eu sei que a culpa não é sua e vou provar isso. Eleven Swift, você definitivamente não é ladra!

— Como? – ela me perguntou, chorosa.

— Não se preocupe. - disse por fim. - já sei como.

++++

— Comece com os seus argumentos. – Anunciou Natan, depois da hora do jantar, na cozinha e completou; - alma gêmea.

Fiquei vermelha. Cassandra, Clarisse, Eleven, ( que chorava) e a rainha Valerie também estavam lá.

— Muito bem - sorri um pouco envergonhada. - vou provar a verdade e que Eleven Swift é inocente e nunca roubou a joia da rainha usando apenas alguns fatores; primeiro que nunca teve tempo ou chances para roubar isso do quarto da rainha sendo que a  segurança desse castelo é quase impenetrável.

— Isso é verdade. - Valerie assentiu, seriamente. - mas ainda há brechas, nunca se sabe.

— No entanto, ela nunca teve decerto tempo para conseguir roubar esse colar pois passou a noite inteira no hospital porque na noite anterior tinha ficado doente e só votou para jantar, tomar café ou fazer refeições à mesa. - argumentei. - por acaso verificou o seu cofre para se certificar que o colar estava lá, rainha?

— Não, admito que não mexi. - Valerie negou.

— Por que se verificasse iria compreender que não foi roubada. Seus rubis ainda estão a salvo. - abri um sorriso. - a joia achada nas coisas de Eleven é falsa! Estudei o suficiente para saber como identifica-las na época que estudava no nono ano.

Cassandra ficou boquiaberta. 

— Continuando - disse-lhes - Se enxergar bem as bolhas do rubi, você vai  percebe se está lidando com um rubi falso. Para qualquer outro tipo de falha, deve se ver algumas pequenas imperfeições em um rubi verdadeiro. Rubis falsos e criados em laboratório quase sempre são impecáveis, porque as falhas são tão, tão pequenas, que são extremamente difíceis de serem reproduzidas em um rubi falso. Era uma replica do seu colar, uma dessas que se vende em camelô.

Nataniel ficou sem fala.

— Então, o que dizem? - perguntei firmemente. - alguém se atreva a culpa-lá, eu porque  rebato todas as minimas chances.

— Eleven, não precisa ir embora. - disse Natan depois de alguns minutos.

A ruiva pulou para me abraçar, eu a apertei fortemente contra o meu peito. Cassandra ficou com cara de raiva.

— Realmente você está precisando se tratar ou começou ver coisas, Cassandra? - me virei para a loira com um sorriso triunfante. 

— Acho que me enganei... Deve ter sido a luz! - ela vacilou.

— Sério? Parecia tão convicta. - tentei provoca-la. - afirmava com tanta certeza, como pode ter se enganado? 

— Estou me sentindo... - e a loira tossiu falsamente. - vou imediatamente a ala hospitalar. - e saiu o mais rápido dali.

— Sempre achei que houvessem no mundo pessoas com problemas mentais - escutei Valerie comentar. - mas essa garota passa dos limites - e saiu sem cumprimentar ninguém.

Nataniel se desculpou por ter acusado injustamente Eleven e me convidou para um passeio noturno no jardim.

— Estar com você é sempre assim? - ele me perguntou. - mistérios, situações engraçadas e um sinal de drama no ar.

— Nem sempre. - respondi. 

— Quero te dar algo - ele me disse. - feche os olhos, por favor.

Obedeci e depois os abri de novo.  Natan segurava uma caixinha do tipo que se coloca joias. Eu a abri e quase cai para trás com o que vi.

—  é um colar de rubis verdadeiro. - ele riu. - Tinha razão, na próxima eliminação Cassandra sai. 

Abri um sorriso também. - Viu só? -eu o abracei. - muito obrigada mas não precisava gastar dinheiro por minha causa!

— Não é atoa, você é a minhas alma gêmea, pessoas com essa proximidade costumam se presentear. - Natan sorriu sarcasticamente. 

— Engraçadinho! - fiz bico. - Juro que vou pensar em algo tão bom quanto esse colar pra dar pra você. 

— Eu já sei a coisa perfeita!

— O que?

— Isso... - e colou rapidamente os nossos lábios. 

 


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