Segurança Contra O Horror escrita por The Horror Guy


Capítulo 3
A Cidade dos Pesadelos


Notas iniciais do capítulo

Neste capítulo, os vilões de "A Cidade Dos Amaldiçoados", "A Hora do Pesadelo", "Sexta-Feira 13", "Contos Do Dia Das Bruxas", "Halloween", "Dia Dos Namorados Macabro", "Olhos Famintos" "Hannibal" e "O Massacre Da Serra Elétrica" se juntam num banho de sangue que trará novas reviravoltas, e mais um futuro convidado do terror para a trama.



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Na cafeteria, 5 funcionários estavam adormecidos com as caras na mesa. 3 moças, e 2 homens. E uma 6 mocinha, lutando para manter os olhos abertos, tentativa em vão, bastou uns 15 segundos de luta, tontura, para que a pobre mulher deitasse o rosto nos braços apoiados na mesa. Ao lado de cada um, um copo de café, ainda quente liberando fumaça. Hannibal Lecter estava prestando favores na cafeteria naquele dia após a recreação no pátio. Claro, que sempre poderiam confiar no Doutor para fazer um bom café. Mas não naquele dia, naquele dia, confiar em Hannibal Lecter significava morte certa. Aliás, sempre foi assim. Mas seu comportamento condescendente e suas boas maneiras é que acobertam sua face, apesar de sua reputação. Brian, um jovem funcionário parte da equipe de limpeza, esticava sua caneca vazia sobre o balcão da cafeteria, esperando o Doutor serví-lo. Com um sorriso, Lecter encheu sua caneca, enquanto observava o rapaz dar seu primeiro gole e indo se sentar em uma mesa um pouco distante, mais reservado e afastado dos outros 6 que dormiam.

—Como está o café, Brian? - Perguntou Lecter esperando uma resposta contente.

O Jovem tampou a boca por um instante, lambendo os lábios, pousando a caneca na mesa:

—Está ótimo Doutor Lecter. E esses preguiçosos aí? - Questionou o rapaz jogando levemente a cabeça para o lado onde os dorminhocos estavam.
—Oh, pobres coitados. Estão exaustos. Temo que o café não foi o suficiente. Mas, me diga Brian, como vão as suas aventuras na Ala C? Já conseguiram desvendar o mistério daquela... (Antes que pudesse terminar a frase, deu-se uma pancada. Lecter direcionou rapidamente seus olhos até a mesa onde Brian estava, o rapaz estava já completamente desmaiado. Com a cara tascada na mesa) -..Fantasia... (Hannibal terminou sua frase).

Hannibal se dirigiu á porta, saindo por ela, fechando-a enquanto assobiava. Ao fechar, passou a chave pelo o lado de fora. Guardou o molho de chaves no bolso do avental, que logo depois entregaria á mocinha da recepção, e de lá seria novamente escoltado para sua cela. Mas antes, de fazer sua tragetória, Lecter pendeu o olhar para cima, proferindo:

—Me deve essa Sr. Krueger...

E Caminhou pelo corredor tranquilamente. Na mão direita, carregava um vidrinho de Sonífero que roubara de sua enfermeira discretamente dias atrás, só para o caso de quem sabe, um dia precisar usar... o escondeu nas calças e seguiu em frente.

Enquanto isso, no mundo dos sonhos. Freddy Krueger e as outras aberrações olhavam em volta. Os canos, a fumaça da antiga usina, os inúmeros "corredores", aquele labirinto infernal recebia novos visitantes. Estavam no centro do local. Um espaço enorme redondo, e nas bordas do "Círculo", várias passagens existiam, estavam bem no meio de uma encruzilhada, onde os caminhos confusos em volta eram o palco onde Krueger se divertia com suas vítimas.. perseguindo-as.. Era realmente infernal, o local, todo abatido por uma luminosidade avermelhada. Os funcionários apagadados na cafeteria, um a um, eram emergidos naquele pesadelo. Cada um deles num local diferente da usina... sozinhos... abandonados... Creeper farejava o medo no ar. Freddy Abriu as lâminas dando voz ao começo da brincadeira:

—Cavalheiros... Hora de brincar...

Sam, o pequenino pendeu a cabeça para o lado. Enquanto vozes dos pobres funcionários ecoavam pelo lugar, uma voz feminina, deu-se bem atrás deles fazendo-os se virarem quase que simultâneamente.

—Olá?.... ( -Disse a mocinha, Esticando o pescoço dentre uma fenda, se deparando com aquelas horríveis criaturas.) -Ah Merda....

No momento em que a garota se preparava para correr, Creeper foi a loucura, abrindo a boca soltando um tipo de grito faminto, a garota berrou com toda a força dos pulmões. O Monstro correu em sua direção em disparada. A Velocidade e Creeper era incrível. Seus passos davam-se como pancadas fortes e extremamente rápidas na plataforma de ferro. A Mocinha, Ashley, não teria nenhuma chance, suas pernas jamais seriam capazes de vencer tal agilidade. Numa ação que durou mais ou menos uns 3 segundos, Creeper deu um salto com bastante impulso, avançando na direção da garota que ainda começava a correr na direção em que tinha vindo, na fenda. Mas seria inútil, Ashley passava dentre os canos aos berros quando sua corrida foi interrompida. Algo a segurou por trás com tamanha força, que foi como se a garota fosse um trem freado bruscamente. Eram as garras dos "Pés" de Creeper, atolados sobre seu jaleco. Numa fração de segundos, Ashley foi puxada com tamanha força indescritível. Arrastada de volta, as asas do Monstro, agora abertas, batiam tentavam pegar impulso para levar a mocinha para os ares. Ela lutava, com toda as forças de seus braços, se agarrando a um cano, era possível ouvir as gragalhadas de Krueger ao fundo e as outras aberrações observando. Mas Jason... não aguentou ficar apenas olhando, empunhou seu facão e foi dando passos na direção dos dois, aquele ataque de Creeper teria companhia.

Ashley gritava tão alto, agarrada ao cano, enquanto estava praticamente suspensa no ar, com as pernas para cima, e com as garras da criatura que tentava levantar voo com ela. Naquele momento ela era como um cobra, quase sendo levada pelas garras de uma Águia. Creeper tentava levantar voo á todo custo, mas de alguma forma, a força interior e exterior da garota que berrava era maior. Seus gritos foram ouvidos por todos os outros perdidos funcionários que ali se encontravam, perdidos naquele labirinto. A Voz de Brian ficou bem nítida:

—Ashley!!!

As aberrações no centro daquele espaço, que observavam o ataque, se viraram. Lá estava Brian, em pânico, na borda do círculo, porém do lado oposto á Ashley, caso quisesse chegar a ela, teria que passar pelas criaturas. Ele Os encarou por um segundo ao perceber a verdadeira encarrascada que se encontrara. Parou atônito levantando as mãos para cima como um sinal de rendição, encostado numa grade que havia atrás dele.

Ashley já chorava aterrorizada. Seus dedos já avermelhados não aguentariam por mais tempo. O Bater de asas ficava mais intenso ao esforço que o monstro fazia, eram vários puxões bruscos dados pelo monstro, a garota tinha virado um verdadeiro cabo de guerra. Naquela fração de segundos de desistencia, suspensa no ar agarrada ao cano, algo a acertou pelas costas. O Facão de Jason, que a partiu ao meio violentamente, Creeper levantou voo com a metade de baixo da garota imediatamente, tamanho era força que a puxava, enquanto a metade de cima, o tronco, despencava no chão numa poça de sangue com os intestinos se espalhando pelo chão com a queda, silenciando os gritos. As pernas da garota foram arremessadas por Creeper, caindo bem á frente de Freddy, que olhou para cima rapidamente. Creeper passava sobre suas cabeças pousando rapidamente onde o tronco de Ahsley estava. Debruçado sobre o que restava dela, farejando o sangue, escolhendo o que ia comer. Brian, Por sua vez, não aguentou, com as mãos já tremendo e o pavor estampado no rosto, tomou uma decisão.... correr! Correu para a direção de onde veio, mas não durou muito, Freddy logo Deu o comando:

—Mineiro!

O Grandalhão Com roupa de Mineiro, com a respiração abafada embaixo da máscara de oxigênio, girou sua picareta. Dando 4 passos longos para frente, pegando bastante impulso, e levantando ferozmente o braço direito armado com a enorme picareta... ele a arremessou com toda força na direção de Brian, que, de costas para todos em sua tentativa de fuga não poderia ver o objeto sendo lançado em sua direção. A Picareta rodopiava no ar como um Boomerang, em linha reta, dava para ouvir o giro intenso da arma cortando o ar... em dois ou três segundos, a ponta da Picareta acertou a parte de trás da cabeça de Brian, entrando pelo crânio e saindo pelo olho direito, que praticamente estourou como um balão quando a ponta da picareta passou, lançando para frente um pequeno jato de sangue misturado com uma gosma amarela. A Corrida de Brian foi cessada quando seu corpo caiu já sem vida de cara na plataforma de metal. Uma poça de sangue já se formava em volta de sua cabeça, escorrendo dentre os pequenos buracos da plataforma. O Corpo ainda deu uns espamos até cessar completamente. O Mineiro se aproximava do defunto indo para pegar sua arma. Freddy sorria fazendo as contas:

—Um porquinho... Dois Porquinhos...

Creeper, ainda debruçado sobre o restante de Ashley, jogava os intestinos da garota para os lados, tentando abrir caminho dentre o seu tronco com as mãos, á procura de outros órgãos.. Passos foram ouvidos, bem evidentes sobre o ferro, era outra garota, Maxinne, uma Morena Alta que corria desnorteada pelo local, chegando de encontro á situação, Arregalando os olhos. Leahterface soltou um grito um pouco fino até, levantando sua Motosserra que emitia o som da Morte. Como se ele fosse um cachorrinho, Krueger exclamou:

—Vá pegar!

Leatherface não pensou duas vezes. Disparou em direção à Maxinne portando a Motosserra. A Moça correu aos berros dobrando um corredor, desaparecendo de vista. O Cara de couro não ia desistir, a perseguição estava só começando para ele, que dobrou o mesmo corredor. Os dois desapareceram dentre as sombras, e o som dos gritos e da Serra foram ficando cada vez mais Longes.... Freddy Sentiu um pequeno puxão em seu suéter, na altura da cintura. Olhou para baixo, vendo a mãozinha de Sam, que o encarava tentando chamar sua atenção.

—O Que foi? - Perguntou Freddy.

Sam apontou para o lado esquerdo, Krueger então girou á cabeça... Michael Myers e Jason, Haviam Sumido.

—Ah... saco. Melhor irmos procurar esses porquinhos, antes que não sobre mais nenhum para nós. -Disse Freddy.

O Mineiro Retornava com Sua picareta, cuja ponta pingava sangue. Mas não desacelerou o passo, passou direto por Sam e Freddy seguindo uma rota indefinida. Desaparecendo dentre o labirinto de metal. Em utro canto, a garota Maxinne corria desesperada, virando á direita, á esquerda, completamente perdida naquele pesadelo. Os jatos da Fumaça saida dos canos a davam pequenos sustos de vez em quando, até que, ao entrar á direita, percebeu que se tratava de um beco sem saída. Ela parou incrédula.... o Som da Motosserra se aproximava. Como Maxinne estava já em silêncio, trêmula, Leatherface tentava fazer o máximo de Silêncio ao caçá-la... tentando ouvir qualquer grito ou ruido que denunciasse a localização da garota. A Motosserra, emitia um som bem fraquinho, as lâminas já nao estavam mais girando, era como um motor de carro ligado, porém ainda mais leve... mesmo assim, não deixava de ser assustador. Os passos vagarosos de Leatherface e sua cabeça que virava para os lados á todo instante á procura de movimento, eram desconfortantes. O Medo estava no ar... e Maxinne, encurralada, tinha de pensar em alguma coisa. Naquele corredor, á sua volta, haviam vários armários de Metal. Bem parecidos com os que se veem nos colégios. Era sua última alternativa. Ela iria entrar.

Maxinne Se embrenhou no minúsculo e apertado armário passando de ladinho, não querendo tocar na porta de metal, com medo que ela fizesse algum ruído, que denunciasse seu esconderijo. Passou religiosamente em silêncio pelo vão, dando com as costas no fundo, sentindo o ferro gelado. Esticou a mão para ao menos tentar se acobertar um pouco, puxando com cuidado a porta, para que não houvesse vão, algo que a deixasse muito á vista de quem estivesse lá. Por pura sorte, conseguiu fechá-la. Mas bem a tempo, da figura assombrosa adentrar no corredor, o que fez Maxinne tampar a boca, ficando paralisada, fingindo que não existia. Os pequenos vãos da porta, lhe davam a visão do seu perseguidor. Alto... robusto... usava um avental de açougueiro amarelado, e uma máscara também amarelada, parecia feder muito, feita da pele de rostos humanos, costurada para se alinhar ao formato do rosto da aberração. Tudo isso, acompanhado da enorme Motosserra, segurada com firmeza pelas mãos do psicopata, que virava a cabeça para os lados, parado bem no meio do do corredor, analiasando todos os cantos. Eles estava prestes a encontrá-la... as lágrimas já escorriam pelo rosto da Morena, era seu fim. Leatherface parou quase que de frente ao armário que ela se escondera. Mas ela não conseguira distinguir se ele estava olhando para ela ou para algum armário do lado. Até que, uma pesada respiração se ouviu... estava ficando cada vez mais perto. Leatherface procurava olhando para os lados, de onde vinha essa respiração... Maxinne permanecia estática, mas ainda curiosa. Num salto de horror, Duas mãos surgiram por trás de Maxinne, que berrou. As duas mãos, atravessaram a pate de trás do armário de ferro, puxando-a para trás, arrebentando de vez a parte de trás do Armário, a moça foi puxada pelo vão. Leatherface puxou novamente a cordinha da Motosserra, que fez aquele som insuportável. Completamente confuso e irritado, o açougueiro Texano Chutou o Armário, que caiu para trás com a pancada, e pode ver a garota gritando e se debatendo:

—Me solta!!! Pelo amor de deus, me solta!!

Estava sendo segurada pelo cabelos por Michael myers, que a levantou do chão com apenas uma das mãos, na outra, preparava sua faca... sedenta por sangue. Leatherface ficaria sem sua presa, se não fosse pelo homem que veio correndo na direção oposta se lançando contra Myers. Michael e o rapaz caíram no chão, Maxinne também, batendo com o joelho, se ralando. Ela Se virou para ver quem era seu "Herói", que agora se encontrava caído ao lado do mascarado, que esticava sua mão para pegar a faca.

—Thomas!!! Corre!!! -Gritou Maxinne, Um segundo antes da Motossserra atravessar seu torço. O corpo inteiro da garota estremecia, conforme Leatherface lutava para não perder o controle da serra, atravessada mais ou menos na posição do estômago da garota. O Sangue jorrava em abundância, conforme a rotação da serra, os filetes de sangue inundavam o chão, se disperçando para todos os lados. O Açougueiro ergueu o instrumento, levantando a garota do chão, que esbanjava sangue pela boca, tremendo como se estivesse num ataque de epilepsia ao som da Motosssera que a rasgava. Era uma visão brutal e horrenda. No último instante, o Texano juntou suas forças e ainda segurando a motosserra com as duas mãos, com a garota erguida no ar, a jogou para o alto num impulso incrível. Maxinne se desprendeu da Motosserra sendo jogada acima da cabeça de Leatherface, o corpo da garota se estabacou no chão já mole e sem vida, enquanto o grandalhão recuperava o fôlego por seu esforço.

Thomas, o herói infeliz em sua missão, se levantava para correr, mas foi segurado pela argola da camisa por Myers, Que jogou o rapaz para o lado, fazendo com que ele batesse contra uma prateleira metálica. O Golpe foi forte, e Thomas deu apenas uma grito de dor pelo impacto, logo, estava no chão, mal conseguindo respirar, devido a força da pancada, que machucara suas costelas. Michael parou em sua frente por um instante, já levando sua mão ao pescoço do rapaz, o levantando do chão. Thomas estava prestes á morrer, esbugalhando os olhos, com o pescoço sendo apertado. Pousou sua mão esquerda sobre a de Michael, que o segurava, tentando tirá-la do pescoço, tentativa em vão, diga-se de passagem. Myers Levantou sua faca, mirando no peito do rapaz, que conseguiu chutá-la para longe. Michael rapidamente, ao perceber que perdera sua arma, fez um gesto extremamente rápido, sem que deixasse Thomas cair, juntou suas duas mãos, apertando a cabeça do Rapaz, o segurando apenas pela cabeça. Ele não conseguia mais gritar, nem agir, e ali segurado pelo crânio, pode ter o horror de ouvir seus ossos do pescoço se desprendendo um a um... o que o deixaria tetraplégico. Tac.... tac.... os ossos se desprendiam, mas Michael Myers não ia deixar acabar assim. Colocando ainda mais força em seu movimento, passou a apertar a cabeça do pobre funcionário. Agora, os ossos do crânio estalavam... a cabeça sofria um pressão aterradora, sangue já escorriam pelos olhos de Thomas, é como se fossem saltar para fora... Tac.... tac... mais estalos se deram, até que um definitivo lhe tirou a vida, com o esmagamento lateral do crânio. Thomas finalmente morreu, e Michael o soltou... observando seu cadáver caído... Myers pendia a cabeça para um lado.. e para o outro...

Em outro canto, Freddy encurralava uma garota. Uma das mais importantes cientistas da instalação, Clarice. Que dava passos vagarosos para trás, em silêncio, conforme as lágrimas escorriam de seu rosto.

—Por..... po.... po, po....... -Gaguejava aos prantos, tentando dizer "Por favor".
—Ah... ha ha ha.... o que foi?... O Gato comeu a sua língua? -Disse Freddy sorrindo diabolicamente.

De repente, Clarice demonstrava sintomas de que ia vomitar... mas que não conseguia... algo estava entalado em sua garganta, que começava a inchar feito um balão...

—O Que foi?? Não estou entendendo! -Gritava Krueger achando graça da condição da Moça.

E num movimento estranho, Clarice, estava prestes a vomitar pra valer, e algo saiu de sua boca. Algo grande, e duro como pedra, sangue já escorria entre seus lábios, mais um impulso, e uma cabeça saiu, era uma gato, morto. O Animal saia a cada gesto de vomitar que Clarice dava. Os pelos, cobertos com sangue e saliva da Mulher. O Animal retorcido era expulso aos poucos pela goela de Clarice. Freddy estava até ficando sem ar de tanto rir de seu sofrimento. Ficando mais forte, e mais poderoso.... E essa tortura durou mais alguns segundos, até o animal despencar por inteiro, e retorcido no chão, seguido de um jato imenso de vômito de verdade da boca da pobre moça, que se ajoelhou no chão aos prantos, naquele ato repulsivo. Freddy se agaixou na frente de Clarice, passando o braço esquerdo por de trás dela, tirando sarro, dando pequenos tapinhas em suas costas..

—Oh... não chore... xiiiiu..... calma... já estamos terminando princesa...

Clarice tremia aos prantos já desejando a morte. Freddy, com sua mão direita, e suas garras dançantes.. proferiu:

—Pronta?...

Antes que tivesse resposta, ele enfou as quatro e longas navalhas por baixo do queixo da garota. Que já estava quase morta, com sangue sendo disperçado dentre os lábios. Freddy a levantou daquele jeito mesmo, com a mão livre segurou pescoço, e com as quatro garras atoladas nas mandíbulas da garota, ele puxou seu maxilar, que com violência se desgrudou de seu rosto, voando até o outro lado do corredor, acompanhado de um jato de sangue abundante. A Garota já morta, se estabacou no chão. Freddy posicionou as navalhas cheias de sangue frente ao rosto, lambendo o líquido vermelho na lâmina, dizendo:

—Hum... lar... doce lar.... -seguido de uma gargalhada histérica.

Outros gritos se davam ali perto, uma outra mulher, desesperada, com o Pequeno Sam agarrado em seu rosto.

—Sai de mim! Sai de mim!!

As perninhas de Sam chacoalhavam e ele agarrava com força o rosto a Mulher, Brenda. Num movimento rápido, tentando puxá-lo para longe de si, ela conseguiu somente tirar o tal saco de batatas que cobria o rosto do "garotinho". O Rosto dele foi revelado, aquela caveira de abóbora com dentes afiados. Brenda exclamou num grito altíssimo dada a visão horrenda, mas Sam foi mais rápido, cravando os dentes no pescoço de Brenda, que voltava a se debater, tentando correr ou se livrar da pequena criatura que se recusava a soltá-la. Sam puxou a pele com os dentes, abrindo um rasgo no pescoço de Brenda, que caiu tentando tampar o ferimento. Completamente dolorida, com medo e sem mais forças para reagir, e a enorme quantidade de sangue sendo perdida, Brenda se arrastava de costas, lutando para parar o sangramento. Sam por sua vez, tirava de seu grande saco de doces, um pirulito enorme, redondo, desses que tem linhas circulares hipnotizantes. Ele deu uma baita mordida no doce, que de tão duro, estalou fortemente. O Pirulito partido ao meio verticalmente, agora tinha o formato de uma Lâmina. Sam mastigava aquele doce com força se aproximando de Brenda, que já mal conseguia implorar pela vida ao ouvir os fortes estalos dentro da boca da criatura. Os pézinhos da coisa se apoximavam da mulher caída.... e após hesitar, Sam começou a perfurá-la sem parar com o doce agora pontiagudo, segurando fortemente o pirulito pelo cabo. Começando pelos olhos, a criatura apunhalava Brenda numa velocidade feroz, a garota já nem gritar mais podia.... sangue espirrava em pequenas quantidades dado as apunhaladas de Sam, que como uma criança Hiperativa... não parava de golpeá-la por nada...

Em outro canto, o último "Porquinho" corria desesperado sendo perseguido por Harry Warden, o Mineiro e sua enorme Picareta. Sempre olhando para trás para ver o quanto o Assassino estava perto ou em alguns momentos mais longe. Harry Warden não tinha tanta pressa assim aparentemente. O Rapaz, Paul, um mero enfermeiro, corria sem direção, até chegar de frente á uma fornalha. De cima, ouviu Freddy gritando de cima de uma plataforma:

—Hey, filhinho da Mamãe! Ele está aqui!!!

Mas não era com Paul que Freddy Gritava, e o Rapaz percebeu isso, já vendo que estava totalmente fodido. Á Sua direita.... Jason Voorhees se aproximava... portando seu facão... e a sua frente, a mais ou menos uns 10 metros, o Mineiro estava parado, abaixando sua Picareta, como Se a colocasse para descansar.

—Não, não, não..... calma calma calma.... -Dizia Paul tentando se afastar de Jason que seguia passo á passo em sua direção. Freddy lá em cima, dava risada, e pequenos pulos admirando o Show.

—Eu não te fiz nada... por favor.. pare pare pare....!!- Paul sentia suas costas tocarem na fornalha. Incrivelmente, o ferro não estava quente. Mas essa não era a questão, a questão foi a Picareta, arremessada, que imediatamente cravou na Fornalha bem acima de Paul, que se afastou dela com o susto, Dando de costas com Jason. Paul se virou lentamente.... Voorhees empurrou seu facão para frente, que atravessou o rapaz, o levantando rapidamente, sendo empalado na fornalha, com o Facão e a Picareta, que entrou pelo ombro direito. O Rapaz, agonizando entre as duas Lâminas, preso no Metal da fornalha perfurado.... vivia, ainda que brevemente. Jason retirou o facão, mas paul continuou suspenso, pela picareta. Freddy atiçava:

—Vai!!

Jason, lançou o braço com o facão para trás, preparando para acertar o rapaz, e num golpe só, lhe arrancou a cabeça! O Jato de sangue em grande quantidade já dançava em cima do pescoço decapitado. Respingos de Sangue manchavam a Máscara de Hockey de Jason, enquanto Harry Warden, o mineiro, retirava sua picareta, fazendo com que o corpo antes suspenso, caísse.

—Isso é que é trabalho em equipe! -Freddy Se matava de rir.

Já no mundo real, Andrew, que havia ido pegar um café, temia, que o café de Hannibal já tivesse acabado. Notou que a porta estava fechada, e a destrancou:

—Por favor, tenha café, tenha café!

A porta se abriu, e Andrew se deparou com os 7 corpos Mutilados dos funcionários. Havia sangue em toda parte. Atônito, saiu correndo na hora.

—Mara!!! -Gritou ele.

Andrew saiu correndo ás pressas de volta á sala, Mara estava ao lado de Freddy, desacordado, provavelmente, novamente vigiando seus sonhos. Andrew Exclamou:

—Tem algo errado!
—Eu sei... -Respondeu Mara.
—Acorde ele agora mesmo!

Mara fitou Andrew... lhe lançando aquele olhar Vermelho vibrante. Andrew não acreditou:

—O Que está fazendo?...
—Freddy sabe trabalhar em equipe. Esses espécimes são muito bons, talentosos. Mas são caóticos. Conversei com Doutor Lecter. Precisamos de alguém que seja um pouco mais racional, para ser uma voz na consciência desses monstros.

—Mara, o que está dizendo?

Hannibal Lecter surgiu por trás de Andrew, paralisado pelo olhar de Mara, lhe aplicando um sedativo através de uma seringa. Andrew caiu desacordado após um grito de dor. Freddy Krueger e as outras aberrações acordaram de seu sonho, cada um em sua cela, quase que completamente satisfeitos. Principalmente Creeeper. Krueger ria sem parar de contentamento, ainda preso na maca. Mara então se pronunciou:

—Freddy... espere aqui. Eu já volto.

Freddy nem se importava. Apenas ria enquanto os dois saíam da sala. Hannibal e Mara já adentravam na ALA C, de objetos contaminados, amaldiçoados ou possuídos. Se aproximaram de uma porta de Metal pesada, Mara digitou a senha e a porta subiu lentamente. Hannibal Questionou:

—Por que precisamos dele mesmo?
—Porque ele é esperto. Rápido. Astuto. Pode ser uma ótima voz dentre as criaturas. Freddy é inteligente, mas é movido demais pela emoção, pode nos trair a qualquer momento.
—E essa coisa aí também, Mara - Respondeu Lecter.
—Eu sei... mas ele é mais fácil de lidar, e suas habilidades podem ser de extrema importância.
—Eu entendo. Mas quem irá vestí-lo?....

A Porta de abriu. Revelando um tecido preto. Era tão negro quanto a noite. Longo, fantasmagórico. Uma capa preta pendurada em volta de um plástico de contenção. Acima, uma máscara, acoplada ao capuz negro. A Máscara, branca, era como o rosto deformado de um fantasma. Uma boca comprida, olhos retocidos.... a imagem do rosto fantasmagórico lembrava um pouco o do quadro "O Grito"... era o traje de Ghostface.

—O Que acha? -Perguntou Mara.
—Isso cheira á Morte... -Respondeu Lecter.
—Essa é a intenção....


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado desse capítulo. Aviso que novos vilões do gênero de terror irão participar dessa história. E nesses 10 episódios, serão recheados de surpresas e reviravoltas, e claro, sangue rsrs. Agradeço á todos os comentários, faço esta saga com muito carinho á comunidade de fãs de horror.



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