Por um recomeço escrita por Grazielly Oliveira


Capítulo 15
Capítulo 15


Notas iniciais do capítulo

Olá! Eu não tenho uma notícia muito boa para compartilhar com vocês: estou sobrecarregada de atividades e não sei quando terei tempo de postar um novo capítulo, mas não fiquem tristes porque não consigo ficar sem escrever esta história, e, provavelmente não cumprirei o que acabei de dizer kkkkk. E vamos a mais um capítulo!



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Grillows – Por um recomeço

Acordei com o seu cheiro ainda impregnado em meus travesseiros e não deixei de sorrir ao relembrar da nossa loucura na garagem. Olhei o visor do meu celular e vi que estava atrasada. Me arrumei depressa e segui para o laboratório.

CW: Oi gente. – Disse sentando na cadeira ao lado de Warrick.

NS: E mais uma vez atrasada.

CW: Acho que quando chegar cedo vocês vão estranhar. – Disse rindo.

GS: Seu atraso só aumenta minhas expectativas em te ver.

SS: Aposto que passou a noite inteira gravando esse clichê ridículo.

GS: Eu li em uma placa vindo para cá.

MO: Bom dia pessoal! – Disse entrando.

NS: Temos outra atrasada.

WB: O que me lembra em perguntar se você comeu hoje Cath.

CW: Comi sim papai. – Disse rindo.

MO: O que me lembra em contar a todos da novidade! – Falou animada e radiante.

WB: Que novidade?

CW: Que você está indo trabalhar em outro lugar? Isso seria incrível! – Disse irônica.

MO: Não é nada disso Catherine. Eu estou grávida!

GS/SS/CW/WB: O que?

MO: Eu estou grávida.

GG: Bom dia. Por que estão com essas feições? – Perguntou percebendo que estávamos surpresos.

GS: A Melissa que nos contou algo.

MO: Inclusive depois tenho que conversar com você Gil.

GG: Ok. – Respondeu sem pretensões.

Distribuiu os casos e me colocou junto a Sara. Fomos para a cena do crime no meu carro.

SS: Seu carro tem o cheiro do Grissom, acho que não poderá dar carona a ninguém do laboratório.

CW: Não exagere. Em falar em exagero, o que foi aquilo da Melissa?

SS: Também não entendi.

CW: Espero que ela resolva se demitir para cuidar melhor do filho dela.

SS: Você é muito má. – Disse rindo.

CW: Estou preocupada com a saúde de uma mulher grávida, só isso. – Respondi rindo também.

SS: E o lance da garagem?

CW: Foi uma loucura!

SS: Eu imagino. E não consegui te avisar antes, mas você tem um chupão no pescoço, e sua sorte é que seu cabelo cobre.

CW: Foi uma loucura!

SS: Você já disse isso.

CW: É porque foi uma loucura!

Gargalhamos muito durante o final do percurso até chegarmos ao nosso destino. O caso foi muito difícil, e, infelizmente não conseguimos prender o culpado por falta de evidências. Sinto-me impotente quando isto acontece porque minha motivação para trabalhar é justamente tentar tirar de circulação pessoas capazes de assassinar outras. Confesso que estava bem chateada e antes de ir para a sala de descanso resolvi ir no banheiro para lavar o rosto, só não esperava encontrar a Melissa.

MO: Oi Catherine.

Nada respondi, apenas liguei a torneira.

MO: Acho que deve saber que eu e Grissom estamos começando uma relação.

CW: Eu não acredito em você.

MO: Pois devia. E eu quero te gradecer, porque se não tivesse terminado com ele, eu não me aproximaria.

CW: Deixe-me em paz, Melissa.

MO: Não terá paz depois de saber que o filho que estou esperando é do Grissom.

CW: Eu não preciso ficar aqui ouvindo besteiras.

MO: Acha que é besteira? Só porque ele nunca te engravidou! Bastou apenas uma noite para gerar o nosso bebê.

CW: Eu tenho pena de você, que precisa gritar idiotices para chamar atenção. E eu não acreditei em uma palavra do que disse.

MO: Eu não tenho culpa se você não o satisfaz da maneira que ele precisa. E eu tenho provas de que o filho é dele.

CW: Como pretende continuar com essa farsa?

MO: Não é farsa!

CW: Você não conhece o Grissom! Ele nunca faria isso.

MO: Ele nuca faria isso se você tivesse o tratado melhor. Foi uma péssima namorada Catherine.

CW: Você não me conhece, não acompanhou nossa relação e com certeza não conhece o Grissom.

MO: Quando o bebê nascer, vou ter o prazer de esfregar o teste de DNA positivo na sua cara.

CW: Foi muito engraçado nosso papo, mas o show de piadas acabou por aqui. – Disse saindo e batendo a porta violentamente.

Segui pelos corredores pior do que entrei, não conseguia enxergar um passo a minha frente. Estava furiosa e desolada, era óbvio que tudo era mentira, mas não conseguia raciocinar e precisava desabafar com alguém antes que explodisse em um ataque de fúria.

CW: Eu preciso de explicações! – Falei entrando na sala de Grissom.

GG: Que tipo de explicações? Você está bem? – Disse calmamente.

CW: Por que a Melissa está falando por aí que vocês se beijaram e que terão um filho?

GG: O que? – Perguntou levantando-se da cadeira.

CW: Eu sei que vai doer saber a verdade, mas eu preciso.

GG: Percebe o tamanho da incoerência que está dizendo?

CW: Eu sei, mas ela disse que o bebê que ela espera é seu.

GG: Eu nem sabia que ela estava grávida e pode ter certeza que nunca troquei meias palavras com ela.

CW: Eu sabia que era mentira. – Falei sorrindo vitoriosa.

GG: Agora eu que preciso saber a verdade.

CW: Que verdade?

GG: Está com ciúmes? – Perguntou aproximando-se de mim.

CW: Não. Eu acho que já vou.

Antes que pudesse sair pela porta, fui carinhosamente abraçada por ele. No início, fiquei sem reação, mas retribui o abraço. Poderia ser um gesto simples, entretanto, havia muitos sentimentos envolvidos. Nos distanciamos devagar e ficamos nos encarando por um tempo. 

GG: Está mais calma agora?

CW: Eu estava calma. – Falei rindo.

GG: E eu estava amedrontado, e por um breve instante achei que apanharia.

CW: Bem que você merecia. – Falei ainda sorrindo.

GG: Tem um belo sorriso.

CW: E você é bem galanteador. 

Nossa conversa continuou animada, e era incrível como o tempo passava depressa quando estávamos juntos. A primeira vez que conversamos sem qualquer censura e intriga, e meu cérebro relembrou logo das coisas estúpidas que disse a ele.

CW: Eu preciso ir agora.

GG: Quer jantar comigo hoje?

CW: Acho melhor não, mas obrigada pelo convite.

GG: Tudo bem. – Disse cabisbaixo encarando o chão. 

CW: É sempre bom passar um tempo com você.

GG: Pode passar quanto tempo quiser.

Em resposta lhe dei um selinho demorado.

GG: Eu preciso de você Catherine.

CW: Eu também preciso de você, mas eu preciso ir.

GG: Tem certeza que não quer jantar comigo?

CW: Te espero na minha casa. Tchau. – Falei saindo da sua sala.  


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