Acampamento Imortal escrita por Vallabh


Capítulo 4
Capítulo 3




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Acordei com o meu celular tocando, estava super cansada. Sentia-me como se não tivesse dormido nada. Obriguei-me a levantar ou então iria me atrasar para o primeiro dia de aula. Levantei e fui ao banheiro, tirei as roupas do Kai e comecei a desenfaixar minha mão.

— Mas que droga é essa!?

Não tinha nada na minha mão, simplesmente nada. Nenhuma marquinha vermelha que provasse que ela foi queimada. Tenho que lembrar de pedir um pouco daquela pomada ao Thoth.

Tomei um banho um pouco demorado para despertar e fui procurar uma roupa. Escolhi uma calça jeans preta surrada, uma regata branca com uma jaqueta de couro marrom por cima e meu bom e velho all star. Fiz uma make básica, peguei minha bolsa e coloquei o celular, o caderno, a carteira, minha adaga e outras coisas necessárias. Olhei meu relógio e ainda era 6:11 da manhã. Ótimo, estava no horário. Abri a porta para sair do quarto e bati de frente com uma parede de músculos.

— Merda! Construíram o muro de Berlim na porta do meu quarto.

— Deixa de marmota, Luna. Vem, vamos comer alguma coisa. — disse, me puxando pelo braço.

— Bom dia para você também, Kaique. Dormi muito bem, obrigada por perguntar.

Ele apenas riu e foi me puxando até o refeitório que por acaso estava lotado. Peguei meu precioso café e alguns pães de queijo. Já o monstro do meu amigo pegou um hambúrguer monstro como ele e uma xícara de café, combinação nojenta.

Comemos em silêncio, ainda não estava com ânimo para conversar. Quando terminamos fomos caminhando para o estacionamento, como sempre ele destravou o Ranger e abriu a porta para mim. Entrei e esperei-o entrar e ligar o carro. Pegamos a estrada e eu fui ligar o som. A voz do meu querido Jason Mraz preencheu o silêncio do carro.

— Que horas termina sua aula? — Foi a primeira coisa que ele falou desde que saímos do acampamento e já estávamos na estrada há meia hora.

— Ainda não sei, te aviso quando acabar.

— Certo, dormiu bem?

— Nem sei, apaguei. — falei rindo e ele me acompanhou.

— Que horas foi para o teu quarto?

— Era pouco mais de uma hora eu acho. — respondi tentando lembrar.

— E como está a mão? Percebi que não tem mais nenhuma marca.

— Está perfeitamente bem, Thoth passou uma pomada estranha e hoje amanheceu assim. — expliquei, mostrando a mão, ele desviou o olhar da estrada para ver rapidamente e depois voltou a prestar atenção no caminho.

— Que bom, estava pensado em sair para comemorar hoje. Depois que tu sair do café, o que acha?

— Comemorar o quê? — perguntei passando a música que está tocando.

— Tudo, a faculdade, o emprego. Vamos, deixa de ser antissocial.

— Pode ser, quem vai? — falei ignorando a parte do antissocial.

— Uma galera lá da turma e alguns amigos do posto.

— Você não acha perigoso ficar saindo com mundanos dessa forma, Kai?

— Claro que não, Luna, não é como se eu estivesse levando eles para o acampamento e apresentando a nossa realidade para eles.

— Eu sei, foi um pensamento tolo, ainda não estou muito acostumada com a ideia de conviver no meio de tantas pessoas com uma vida completamente diferente da minha. — Viro o rosto para a janela e fico observando a mudança da paisagem. — Eu passei a minha vida toda dentro daquela floresta, convivendo apenas com semideuses e pessoas do submundo e de repente eu sou jogada em uma rotina onde eu passo dois terços do meu dia com pessoas que não irão entender se eu fizer uma piada sobre crianças da noite.

— Eu entendo, pequena, mas esse é o melhor momento para você se adaptar, nós não vamos viver pra sempre debaixo da proteção do acampamento e dos nossos tutores. A universidade é o ambiente ideal para você conhecer outras pessoas, de preferência mundanos e começar a se preparar para a vida fora do nosso atual lar.

— Entendi e para onde vamos comemorar essas mudanças então?

— Tem um pub com música ao vivo perto do centro que dizem que é muito bom.

— Pode ser, me pega no café para a gente ir. — falei sem muito ânimo, não gosto de sair na semana.

— Sim, senhora. — respondeu sorrindo e batendo continência.

Chegamos ao campus 07:25 AM, o Kai veio voando. Geralmente levamos cerca de uma hora e meia para chegar, e ele tirou 45 minutos dessa vez. Ele estacionou o carro e nós descemos. Fui andando devagar enquanto Kai pegava as suas coisas no carro quando uma moto passou muito próxima a mim, me dando um puto susto.

— Hoje só pode ser o dia de assustar a Luna! — falei alto fazendo algumas pessoas que estavam próximas a mim rirem.

Olhei para onde a moto parou e percebi que era uma Harley Davidson preta. Sou apaixonada por motos e ainda mais se for uma tão linda e maravilhosa como uma Harley. Saio do meu pequeno transe quando vejo quem é o dono da moto. O moreno da briga de ontem, é Telles o sobrenome dele se não me engano, desce da moto, tira o capacete e me encara com um sorriso presunçoso no rosto.

— Luna! Está tudo bem? — Kai questionou, me avaliando de cima a baixo.

— Tô sim, Kai. Foi só um susto mesmo.

— Ela é forte, vai sobreviver, Kaique. Para de ser exagerado. — comenta o moreno com um desdém quase palpável na voz.

— Não ouse se aproximar dela novamente. — Kaique falou, empurrando o moreno que não demostrou nenhuma reação.

— Tente me impedir, mas nós sabemos que você não vai fazer isso, não é mesmo, Kai. — Ele falou o apelido de Kaique com ironia e um olhar desafiador.

— Não pague para ver, Tobias! — Kai respondeu com ira na voz.

— Dê o seu melhor e nós veremos quem vai cair no final. — Ele falou e saiu rindo.

Eu estava anestesiada com toda aquela cena na minha frente. Foi tudo muito rápido. Acordei com o Kaique me balançando.

— Luna! Volta para a terra!

— Para de me balança que eu não sou balanço. Que porra toda foi essa Kaique!?

— Eu perdi a cabeça, não suporto aquele cara. — falou mais calmo.

— E como você conhece ele? — Eu já estava muito puta com tudo aquilo.

— É uma longa história. — Não digo nada, mas tenho a impressão de

— Sei.... Vou entrar que eu já tô atrasada. — falei e saí apressada.

Marquei com a Júlia às 7:30AM e já era 7:38AM. É sempre assim, mesmo quando eu saio de casa no horário sempre acontece alguma coisa que me faz chegar atrasada. Começo a caminhar para o restaurante. Kai caminha do meu lado em silêncio, a gente chegou ao restaurante e logo avistei a Jú sentada em uma mesa concentrada em alguma coisa no celular. Fomos caminhando até ela e quando chegamos ela não percebeu a nossa presença.

— Oi, moça! — falo, fazendo-a perceber a nossa presença.

— Oii! Aí meu Deus! Faz tempo que vocês tão aqui? — Ela perguntou assustada.

— Quase 10 minutos, Jujuba. — Kaique responde fazendo-a arregalar os olhos e eu revirar os meus por conta do apelido tosco e sem nenhum fundamento.

— Ohh! — Ela meio que grita, colocando as mãos na boca. — Me perdoem! Eu sou muito desatenta. Você sabe, Kai, deveria ter me chamado logo! — falou com um olhar acusador.

— Ele está brincando, Jú, nós acabamos de chegar. — falei rindo da cara dela.

— Seu chato. — Ela falou batendo no braço dele, que estava rindo. — Vamos? — perguntou, me olhando.

— Claro, vou só pegar alguma coisa para comer porque esse brutamontes mal me deixou comer em casa.

— Eu também não comi nada, garota atrevida. — disse, me empurrando.

— Nada?! Monstro.... — falei, fingindo indignação.

Peguei uma vitamina de morango e sai com a Júlia. O Kai ficou no restaurante merendando.

— Então, animada para começar oficialmente a sua vida de escravidão?

— Além de animada, vai ser a melhor forma de escravidão que existe.

— É sempre assim no começo, quero ver daqui há dois anos. — Ela falou, rindo.

Fomos caminhando pelo campus e a Júlia ia me explicando o que era cada local. Rodamos o campus todo e terminamos em frente à sala da minha primeira aula.

— Bom, está entregue, moça. Boa aula.

— Valeu, Jú! Eh, o Kai me chamou para ir em um barzinho depois do meu expediente na cafeteria. Está a fim de ir com a gente?

— Claro, vai ser legal. Me manda o endereço e o horário por mensagem. Anota meu número. — Ela me disse o número e pegou o meu.

Depois de pegar o meu número ela foi para o bloco de saúde que era do outro lado do campus. Entrei na sala e, como sempre, estava atrasada, mas por uma graça divina o professor, ou professora — não sabia ainda — não chegou ainda. Procurei um lugar no meio da sala e me sentei para esperar o professor(a) chegar. A sala está cheia, deve ter em média umas 45 pessoas. Cerca de cinco minutos depois que eu cheguei uma mulher baixinha entrou na sala, ela usava um vestido tubinho preto um pouco abaixo dos joelhos com um blazer branco por cima e completava o look com um salto também preto. Ela aparenta ter uns 35 anos, branca, cabelo castanho ondulado e longo, ela exalava elegância por onde passava.

— Bom dia, jovens. Meu nome é Melissa Turing e vou ficar com vocês esse semestre ministrando a disciplina de Fundamentos de Sistemas de Informação. Espero que nós possamos ter uma boa convivência.

A aula da professora Melissa passou rápido, ela é uma pessoa muito legal, mas também muito rigorosa. Estava esperando a minha próxima aula começar quando o professor Anthony entrou na sala e pediu que todos nós fôssemos para o auditório. Quando chegamos ao local já tinha uma galera lá, fomos entrando e procurando um lugar para sentar, depois de todos estarem acomodados ele começou a falar.

— Bom dia a todos. Como vocês já sabem, meu nome é Anthony e sou coordenador do curso. Ficarei com vocês ministrando a disciplina de Conhecimentos Básicos de Programação. Serei sincero com vocês, daqui a quatro anos somente menos da metade de vocês estará se formando então eu irei facilitar para vocês. – Ele falou e observou para ver as diversas reações dos rostos espalhados pelo local. — Bom, já que todos vocês têm certeza de que é isso que querem agora iremos ver quem é qualificado para ficar aqui. Vocês terão até o final do semestre para pensar e desenvolver um software que seja útil para a Universidade. O software será testado e o melhor será implantado no sistema educacional da universidade.

Todos nós ficamos sem reação, ele acabou de pedir para criamos um programa ÚTIL, no PRIMEIRO dia de aula.

— Vejo que vocês estão um pouco desesperados e como sou uma boa pessoa e quero ver vocês pelo menos no próximo semestre irei ajudá-los. Creio que perceberam a presença de outras pessoas no auditório, todos esses são alunos do último semestre do nosso curso. — Nesse momento todos ficam olhando ao redor do ambiente analisando os citados. — Vocês serão sorteados e cada um terá a ajuda de um deles para fazer o projeto e como não temos o mesmo número de alunos do primeiro e do último semestre alguns de vocês ficaram comigo. Agora que já nos entendemos vamos ao sorteio.

Um por um ele foi chamando os nomes e anunciando os pares, metade da turma já havia sido chamada e eu ainda estava na minha pequena agonia para saber quem iria me ajudar. E então parecia que, ouvindo as minhas preces, ele me chamou.

— Luna Hagne. — Eu levantei o braço, me identificando, ele me olhou e procurou pelo auditório meu futuro par. — Hum... Olha só que coincidência, a jovem que passou na prova de admissão com as melhores notas e o jovem que tem as melhores notas do curso, prevejo algo bem interessante, não é mesmo, Tobias? – Ele falou olhando para alguém atrás de mim.

Um arrepio percorreu meu corpo todo — Ah, qual é, Luna? Com certeza não existe só um Tobias na universidade toda! — Virei para olhar para quem o professor olhava e eu tive certeza que Zeus não deve gostar de mim. Ele me olhava e tinha uma expressão misteriosa no rosto.

— Com certeza, professor, seremos um ótimo par. — Ele respondeu e era possível notar o duplo sentido na frase, fazendo o Sr. Anthony rir.

— Tenho certeza que sim, Tobias. Aproveite o máximo que puder, Luna, será uma ótima experiência para você. — Ele falou com um sorriso que ele achou que era amigável no rosto, eu apenas balancei a cabeça.

Antony terminou de separar os pares e explicar os últimos detalhes do que ele queria no projeto, eu anotei tudo o que ele pediu, tenho um pequeno defeito de ser muito esquecida então acabo tendo que anotar tudo.

— Bom, ainda temos 20 minutos de aula, darei esse tempo para vocês conversarem com seus mais novos tutores. — falou, ajeitando suas coisas e começou a conversar com os alunos que seriam assistidos por ele.

Todo mundo começou a ir para perto dos seus pares e eu fiquei sentada como se nada tivesse acontecendo, não estava nem um pouquinho a fim de ir falar com aquele cara. Creio que ele deve ter percebido que eu não iria atrás dele porque, quando olhei para o lado, ele vinha caminhando na minha direção.

— Desculpa por hoje mais cedo, estava um pouco distraído. Não tinha a intenção de te assustar e muito menos machucar. — falou, se sentando ao meu lado. — Então, vamos começar de novo. Tobias Telles, é um prazer conhecê-la, senhorita... — terminou, deixando a frase no ar para que eu me apresentasse, o que era uma idiotice já que ele já sabia meu nome, mas se ele quer jogar então eu vou jogar com ele.

— Tudo bem, tenho certeza que isso nunca passou pela sua mente. — disse sorrindo cinicamente. — Luna Hagne e o prazer é todo meu.

— Tenho certeza que sim. Então, já tem alguma ideia do que vai fazer? — perguntou, ficando sério.

— Na verdade ainda não, mas tenho certeza que o meu maravilhoso tutor irá me ajudar. Não é mesmo?

— Em tudo o que a minha pupila quiser. — Senti meu rosto esquentar e tenho certeza que fiquei vermelha.

— Você fica linda corada, lhe deixa com as feições ainda mais angelicais. — Ele falou, passando os dedos na minha bochecha, fazendo-me despertar. Empurrei a mão dele.

— Não acha que essa cantada barata vai me fazer cair de amores por ti, não é? — falei rindo, meio irônica e meio nervosa.

— Para ser sincero, esperava, sim. Pelo visto vou ter que me esforçar mais. — falou com uma cara de frustrado.

— Me traga a versão original manuscrita de Orgulho e Preconceito e eu posso pensar na possibilidade de talvez dividir meus pensamentos mais vagos com você. — Ele deu uma risada profunda chamando a atenção de algumas pessoas ao nosso redor, sua risada é rouca, grave e causou uma sensação estranha e muito agradável em mim. Para com isso, Luna! Você não deve ficar prestando atenção nisso! Me repreendi mentalmente por isso.

— Você não é tão mimada quanto eu esperava, guria.

— E você não é tão retardado mental quanto eu esperava, guri... Mentira, você é sim. — falei sorrindo.

— Que pena, esperava lhe impressionar. Me passa teu número para a gente combinar os horários para eu te ajudar com o projeto.

Trocamos nossos contatos e o professor anunciou o fim da aula bem na hora que eu terminei de anotar o dele.

— Te mando uma mensagem e a gente combina. Até depois. — Ele pegou a bolsa e saiu da sala sem esperar eu responder.

— Babaca!

Comecei a caminhar para o estacionamento, aproveitei o tempo livre e mandei mensagem para a Júlia informando o endereço e o horário para a gente se encontrar lá. Quando cheguei no carro o Kai já estava me esperando, conversando com uns rapazes, assim que me viu ele se despediu deles e destravou o carro.

— Então? Como foi o primeiro dia oficial como universitária? — perguntou, abrindo a porta para mim. Esperei ele dar a volta no carro e entrar para responder.

— Foi até que bem calmo, tirando o fato que eu tenho que criar um programa útil para entregar no fim do semestre. Foi bom. — Ele começou a rir e deu partida no carro.

— Para de rir, abestado. — falei, batendo no braço dele. Liguei o som e comecei a procurar uma música boa, parei quando escutei os primeiros acordes da melodia de Imagine Dragons cantando Demons. Ficamos ouvindo e cantando junto com a música enquanto o carro seguia para o acampamento. Levamos 57 minutos para chegar, Kai me deixou na entrada do acampamento e voltou para o posto.

Fui para o alojamento, me troquei e passei no refeitório para pegar alguma coisa para comer. Peguei um suco de laranja e fui caminhando para a área de treinamento, já estava atrasada mesmo então não adiantava correr. Quando entrei no salão Thoth já estava tentando destruir um saco de areia.

— Tenho certeza que o que quer que ele tenha feito a você ele já está bastante arrependido. — falei, tentando descontrair.

— Não tente me enrolar, Luna! Você está 15 minutos atrasada!

— Desculpa, papi. A gente pegou um baita transito.

Ele não falou nada, apenas me mandou começar a correr. Treinamos até 17:30 e ele me liberou. Fui me arrumar e passei no refeitório para comer alguma coisa. Estava terminando de comer meu bolo de chocolate com limão quando meu celular apitou uma nova mensagem do Kai avisando que já estava me esperando na entrada do acampamento. Terminei meu lanche e passei no meu quarto para pegar minha bolsa e depois no escritório do Thoth para avisar que estava saindo.

Quando cheguei no portão o carro já me estava me esperando, entrei e me acomodei no banco do passageiro.

— Boa noite, pequena. Como foi a tarde?

— Boa, grandão. O papi não perdoou. Ele resolveu compensar o que ele pegou leve ontem.

Fomos o caminho todo conversando sobre a nossa tarde, quando questionei se ele não iria se prejudicar por sair mais sedo do posto de atendimento para me dar carona e o mesmo me explicou que ele estava fazendo turnos menores no posto para que pudesse dar tempo de me dar as caronas. Acabamos levando menos tempo do que na ida.

— Te pego às 23:50? — perguntou parando em frente ao café.

— Sim, a gente vai direto para o tal pub?

— É sim. Bom trabalho, pequena. — falou, me dando um beijo na testa.

— Valeu.

Desci do carro e fui caminhando para a cafeteria, entrei, dei boa noite para as meninas e fui para o vestiário guardar as minhas coisas. Peguei meu avental e fui para o café. Conversei um pouco com a Maia sobre como está o movimento e depois disse que ela podia ir que eu ia assumir. A noite estava muito movimentada, não tive tempo nem de respirar aliviada. Estava terminando de concluir um pedido quando eu escutei a voz que eu menos esperava.

— Um expresso duplo, por favor.

Levantei a cabeça e vi aqueles olhos esmeraldas que me abduziam.


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