Do you remember us? escrita por Agatha DS


Capítulo 21
Capítulo 21 - Stupid girl.


Notas iniciais do capítulo

Gente desculpa só estar postando agora, fiquei sem energia com 3h ¬¬ mas ai está, boa leitura.



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 Finalmente é sexta-feira, Dani vai comigo para o apartamento após o trabalho para me ajudar a arrumar o closet e a decoração. Damon ficou ontem o dia todo no apartamento para colocar a cortina da sala e esperar os moveis que estavam chegando.

— Pronta para ir? – Dani perguntou parando ao meu lado.

— Pronta, só precisamos passar na casa do Damon, minhas coisas estão lá.

— Tudo bem.

  Cinco minutos depois estávamos no carro indo até a casa do Damon, pegamos um pouco de transito, e após longos minutos chegamos, entrei com a minha chave, Damon estava falando no celular sentado na banqueta da cozinha,  estava sem camisa e apenas com um short esportivo, Dani ficou parada atrás de mim enquanto entravamos, ri da expressão dela, cocei a garganta e Damon se virou para mim, seus olhos se arregalaram quando ele notou Dani atrás de mim, o rosto dela estava vermelho.

— Oi – ele disse sorrindo – eu já volto – ele disse enrugando o nariz e foi até o quarto.

— Relaxa Dani.

— Desculpa Elena – ela voltou a si – é que ele...

— Eu sei – ri.

 Damon voltou cinco minutos depois, agora com uma calça jeans, uma camisa cinza clara e uma jaqueta de couro por cima, seu cabelo estava arrumado.

— Eu vou ter que ficar no bar hoje, um dos barmans pediu demissão e esta muito em cima da hora para arranjar um substituto. – ele disse passando os braços pela minha cintura, e me deu um beijo. – Oi – sussurrou.

— Oi – sorri para ele – Tudo bem, eu vou para o apartamento, a Dani vai me ajudar com o restante das coisas.

— Ok, dependendo da hora que vocês acabarem porque não vão para o bar? – ele perguntou e olhou para Dani.

— Por mim pode ser, mas vai depender do horário, tenho um namorado muito possessivo em casa – ela revirou os olhos.

— Tudo bem, vou ajudar vocês a colocar as coisas no carro – disse ele me soltando e indo até o quarto, o segui.

  Pegamos duas malas cada um e levamos até o carro da Dani, colocamos no porta malas, e peguei o restante das minhas compras, coloquei no banco de trás do carro, Dani já estava lá me esperando.

— Não quero que você vá – ele disse choramingando e me puxando para um abraço.

— Você sabe que eu preciso disso – segurei seu rosto e o beijei. – Eu te ligo mais tarde para falar se vamos ou não para o bar.

— Tudo bem – ele suspirou – se cuida ok? Eu te amo.

— Também te amo – parecia um doce escorregando em minha língua – E olha lá em, não fica dando atenção para essas vadias de bar.

— Nunca – ele riu, e abriu a porta do carro para mim.

— Até mais tarde – disse o beijando, entrei no carro e ele fechou a porta, e se afastou.

  Dani ligou o carro e foi dirigindo, eu estava feliz por finalmente ter a minha liberdade, meu espaço, mas triste por ter que ficar sem o Damon. Vinte minutos depois nós chegamos, Dani estacionou o carro na minha vaga, pegamos as malas, e então com muita dificuldade peguei uma das sacolas que estavam no banco traseiro.

— Vamos ter que pegar o resto depois – disse Dani.

 Fomos em direção ao elevador, o porteiro notou a nossa dificuldade e apertou o botão para nós.

— Eu adoraria ajudar, mas não posso sair daqui.

— Sem problemas – sorri.

 Ele abriu a porta para nós e apertou o numero quatro, fechou a porta e nós subimos. Abri a porta e acendi as luzes da sala, deixei as malas, e a sacola no chão. Desci e peguei os tapetes que eram mais pesados do que eu imaginava.

— Por onde começamos? – perguntou Dani colocando as mãos na cintura.

— Vou colocar os utensílios de cozinha lá, você pode ir colocando os tapetes, cinza na sala, rosa no quarto.

— Certo – e lá foi ela.

 Coloquei o jogo de pratos brancos quadrados que eu havia comprado no armário, os talheres de metal com a ponta rosa escuro, as panelas no armário, o jogo de copos, e guardei o restante das coisas nas gavetas, tudo em seu devido lugar. Voltei para sala, Dani estava com dificuldades para arrumar o tapete, ele era maior do que o espaço que tinha para ele, tivemos que colocar uma parte do sofá em cima dele, ele era muito bonito. Fomos para o quarto, colocamos o tapete ao lado direito da cama, Damon já havia colocado a cabeceira e o criado mudo na parede rosa, apenas ajeitei no lugar certo. Coloquei um jogo de cama novo, o lençol era todo branco, e as fronhas rosa pink, um edredom também branco, eu queria que o quarto ficasse aconchegante e bem claro.

  Colocamos os espelhos de cores vibrantes em uma das paredes da sala, eles serviriam apenas como decoração, um adesivo de parede que eram vários pássaros como se estivessem saindo de trás da cama, em direção a janela que era na outra parede. Nós já estávamos cansadas, então começamos á arrumar as roupas.

 Por sorte as roupas novas minha mãe tinha deixado em apenas uma mala, o closet era todo branco, não muito grande, nem muito pequeno, era razoável, tinha um espelho grande na parede ao lado da porta, de um lado ele era uma arara grande, ocupando a parede toda, na parede que ficava de frente para a porta era um sapateiro que ocupava a parede estreita do chão ao teto, na outra parede havia algumas gavetas e espaços com prateleiras.

 Dani e eu fomos pendurando as roupas que estavam ainda nos cabides, depois com as outras malas eu fui separando o que eu iria querer guardar e o que iria dar embora, haviam roupas extremamente exageradas com lantejoulas e paetês, que foram diretamente para dar embora. Depois de longas horas arrumando as roupas na arara ou nas gavetas elas acabaram.

— Não imaginei que uma pessoa poderia ter tanta roupa – Dani se jogou no chão.

— Eu pedi para minha mãe guardar tudo, as roupas que tinham ficado lá quando me mudei para a casa do Damon, e eu tinha muita roupa – dei de ombros.

 Começamos a colocar os sapatos na sapateira, Dani ia tirando da mala e me entregando, haviam vários pares, e a maioria eu guardava, descartando pouquíssimos.

— Você era Drag queen? – ela perguntou com um par de Louboutin de cristal prateado, de 17cm.

— Esse era o sapato dos sonhos aos dezoito – eu ri – ganhei do meu pai no meu aniversário.

— Você chegou a usar alguma vez?

— Uma ou duas – peguei o admirando, eu ainda o achava maravilhoso, suspirei e o guardei na prateleira.

— Garota quantos Louboutins você tem? – disse ela me entregando outro par.

— Não sei, quantas vezes você acha que meu pai me fez chorar?

— Como assim?

— O meu pai achava que me comprando presentes ele reparava seus erros, toda vez que nós brigávamos ele me dava alguma coisa cara, na época eu ficava super feliz, qual é quem não gosta de ganhar roupas e sapatos de estilistas famosos? E eu fútil e mimada aceitava como pedidos de desculpas. Hoje me arrependo tanto.

— Então da embora.

— Não vamos exagerar né – disse pegando outro par de suas mãos e ela riu.

  Nos jogamos no sofá exaustas, olhei no relógio que marcava 22h40m.

— Acho que eu já vou – disse Dani se levantando.

— Não, vamos lá no bar do Damon, vamos beber alguma coisa, eu pago – ela riu.

— Você sabe que eu preciso avisar o Stevie, ele odeia que eu chegue muito tarde.

— Você faz tudo o que ele quer? – ela afirmou com a cabeça dando de ombros. – Dani você não vai fazer nada demais, só vai beber um drink com sua amiga, não vamos demorar. – ela ficou me olhando pensativa.

— Tudo bem, vamos.

 Dani dirigia até o bar, estávamos conversando alegres, ela havia mandado apenas uma mensagem para o namorado, fiquei imaginando o tipo de cara que ele era, pois ela raramente falava dele. Assim que chegamos caminhamos até o bar, a garota morena estava lá, e eu não me lembrava seu nome, Damon apareceu assim que nos sentamos na banqueta.

— Que bom que vieram – ele se debruçou no balcão e me deu um beijo – o que vão querer?

— Eu quero uma caipirinha, Dani? – olhei para ela sorrindo.

— O mesmo – ela disse sorrindo, senti que ela estava distante, mas resolvi não questionar.

 Nós bebemos alguns drinks, e era bom ver Damon trabalhando, era difícil ver que algumas garotas assanhadas ficavam dando em cima dele, ele apenas sorria e na maioria das vezes nem respondia.

— Elena eu preciso ir – disse Dani gritando no meu ouvido – já está muito tarde – olhei no relógio que marcava 1h, assenti para ela. – você quer que eu te deixe em casa?

— Pode deixar, o Damon me leva – dei um abraço nela – Obrigada por me ajudar hoje, eu ainda não estaria nem na metade sozinha.

— Não tem problema, e foi ótimo saber que você tem aqueles sapatos maravilhosos – ela riu e piscou para mim – Até segunda, juízo.

— Cuidado em, me manda uma mensagem quando chegar.

— Pode deixar – ela deu um beijo no meu rosto e saiu.

  Damon estava ocupado, o lugar estava lotado, fiquei apenas tomando o meu drink e observando as pessoas ao redor. Alguns minutos mais tarde uma garota bêbada esbarrou em mim, e se debruçou no balcão olhando para Damon com um sorriso malicioso, ela estava com um vestido tomara que caia, que deixava praticamente todo seus seios á mostra, revirei os olhos. Ela disse alguma coisa para ele, que eu não pude ouvir, ele apenas fez que não com a cabeça, com seu sorriso simpático que direcionada ás clientes, a garota disse mais alguma coisa e ele negou novamente, tentei me aproximar mais um pouco para ouvir o que ela dizia.

— Por favor, elas duvidaram de mim – ela dizia se enroscando com as palavras.

— Eu sou comprometido, sinto muito – ele disse com paciência, ela pegou as mãos dele e as encarou.

— Não estou vendo aliança – ela fez um biquinho, eu já estava irritada com essa garota, me segurei o máximo que pude, mas quando vi ela alisando as mãos dele foi a gota final.

— Posso saber o que está acontecendo aqui? – me debrucei ao lado dela no balcão, ela me olhou com desprezo.

— Está é minha namorada – disse Damon soltando suas mãos das dela e se aproximando de mim.

— Ela? – ela me olhou dos pés acima, e fez uma cara de repulsa, arquei as sobrancelhas.

— Algum problema querida? – disse.

— Não, nenhum, só achei que um cara maravilhoso como este teria alguém á sua altura – ela disse ainda com tom de repulsa, e fazia bicos nojentos, apenas ri fazendo não com a cabeça.

— E essa seria quem? Você – perguntei irônica.

— Exatamente – disse cheia de si.

 Damon viu como eu fiquei irritada, ele fez um sinal para um dos rapazes , que ficou em seu lugar, ele pegou minha mão e me puxou lá para fora.

— Você está bem? – ele disse passando a mão em meu rosto.

— Estou com raiva, que garota oferecida, ridícula.

— Amor, infelizmente á essas horas é o que mais tem, não são elas e sim o álcool falando, eu já me acostumei, não quero que se irrite por causa disso.

— Tudo bem, já passou – não passou nada, ainda estou fula da vida.

 Ele me puxou para seu corpo, deixando minha cabeça em seu peito, ele me abraçava, e eu aproveitei o momento.

— Eu vou ver se o pessoal consegue dar conta agora, se sim nós já vamos embora ok? – ele segurou meu rosto, e eu apenas assenti.

 Fiquei lá por cerca de cinco minutos, então ele voltou com sua jaqueta nas mãos, e a colocou em cima das minhas costas.

— Está frio, vem vamos embora – ele pegou minha mão e me guiou até o carro.


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Notas finais do capítulo

Já quero deixar declarado todo o meu amor pelos sapatos do Louboutin e esse nome aparecerá com muita frequencia ok? kkkk o que acharam? aguardo os comentários :*



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